segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vinho e mulheres. Não vivo sem eles.Parte II

Meninas e meninos,

Antes de falar dos vinhos propriamente, quero falar um pouco de cores.
Quem nunca ouviu falar que as cores mais vivas para as roupas, sempre caem bem para as mulheres, mas nem sempre para os homens?
Que a cor rosa é feminina, e o azul masculino?
Que o amarelo é bem aceito nas mulheres, mas o dourado em especial, que representa brilho e luxo é só delas?
Poderíamos partir destas premissas e ficar horas lembrando de outros exemplos, muitos deles já não tão marcantes em nossa sociedade hoje, machista, pero no mucho.Quero estabelecer um roteiro onde possamos co-relacionar cores e aromas, aos vinhos, e estes aos homens e mulheres, nada científico, mas empírico mesmo.
O vinho, para mim, é essencialmente feminino em seus aspectos visual, olfativo e gustativo, quando o analiso fazendo comparação com o melhor dos sexos.
Na mesma direção, admito que alguns vinhos podem ser mais próximos da rudeza, corpulência e aspereza do homem, sem que isto represente defeito, pois alguns vinhos, de determinadas uvas, terão que descansar antes de serem provados, comparando com a vida, só acontece assim após um período de amadurecimento, atitude bem masculina.
Não dispenso olhar uma bela mulher, assim como não dispenso um belo vinho.
Há vinhos que têm mais corpo, as mulheres também. Outros são suaves, aveludados como a pele delas, certo?
Numa pesquisa realizada nos EUA, 57% das mulheres consultadas preferiram o vinho tinto, somente 30% o branco, e 6% elegeram o espumante do tipo champanhe. Pode-se supor, que o clima tenha favorecido os tintos, entretanto, que entre os grandes tintos Bordeaux, a preferência das mulheres recaia sobre aqueles menos encorpados, ou pela Borgonha, cujos vinhos, por sinal, são chamados de femininos é um fato. Sempre que se vai falar de realeza entre as variedades de uvas, fala-se da Cabernet Sauvignon como rainha da uvas tintas, e da Chardonnay como a rainha das brancas. Tende-se sempre a associar o vinho branco às mulheres, e o tinto aos homens, apesar de nesta pesquisa citada, termos o dobro delas preferindo o tinto. Pergunto: será que não é sinal dos tempos, onde a competição pela vida as leva à se igualarem ao mundo masculino? Embutem-se aí dois preconceitos: o de que quem gosta de branco não entende de vinho, o que não é verdade, e o de que os homens entendem mais, porque sempre são associados aos tintos, pura balela.
Como temos ocasiões para usufruirmos um vinho tinto, temos outras para o vinho branco, independentemente de estarmos comparando um com o masculino e outro com o feminino.Como ficam então os roses e claretes? E os espumantes?
O charme dos champagnes rosados embeleza mesas e agrada paladares desde 1804.
Em nossa cultura, o rosa é a cor da feminilidade, da ingenuidade infantil e do amor fraternal. Tem um efeito ao mesmo tempo tranqüilizador e tonificador. Nos vinhos tranqüilos, esta cor se traduz em bebidas alegres e sem compromisso. Paradoxalmente, nos espumantes a cor rosa evoca classe, nobreza e até certa seriedade.Esta dualidade não é bem uma característica das mulheres?
Em seu surgimento no século XVII, o champagne não era exatamente branco, mas às vezes castanho, sem brilho, sujo, as vezes acinzentado, às vezes rosa pálido. A limpidez, o brilho e a cor amarelo dourada que vemos hoje só foram alcançados ao longo de mais de um século de evolução em sua elaboração. As primeiras borbulhas intencionalmente rosadas datam de 1804 e são creditadas a Nicole-Barbe Clicquot-Ponsardin (1778-1867), mais conhecida como "viúva Clicquot".
Essa grande dama do champagne foi muito feliz em sua inovação, pois é inegável o grande charme conferido à bebida de viva coloração, que vai de um delicado tom de casca de cebola até o cereja intenso, quase tinto. Os vinhos roses são encantadores, e para mim lembram as meninas em seu estágio pós-adolescente, quando ainda não atingiram a maturidade, mas já mostram sua personalidade.
Os espumantes são para mim, as mulheres completas, envolventes, inebriantes, misteriosas e complexas.
Quanto aos vinhos tintos, que sugerem serem mais encorpados, me lembram a determinação das mulheres. Algumas “domam” seu temperamento, outras nem tanto, mas creio que façam muito mais esforço para isso do que os homens, onde até certo ponto, esta força de temperamento é exigida socialmente, o que os permite conviver com esta personalidade sem muito chamar a atenção.Entre os especialistas mais lidos e respeitados no mundo do vinho, três são mulheres: Serena Sutcliffe, Fiona Becquett e Jancis Robinson. Elas estão no mesmo nível de Robert Parker e Hugh Johnson.
Na história do vinho, houve mulheres fortes que deixaram sua marca num meio tradicionalmente dominado por homens. Um exemplo clássico: Nicole-Barbe Clicquot-Ponsardin, a veuve Clicquot, que, viúva aos 27 anos e mãe de uma filha de 3 anos, revolucionou a casa de champanhe da família no início do século 19 e ficou conhecida como a inventora do remuage, procedimento destinado a retirar as borras de levedura das garrafas de champanhe. Mas a veuve Clicquot e outras mulheres de fibra do passado sempre foram exceções que confirmavam a regra: fazer vinho era um ofício eminentemente masculino. Até hoje é assim. No entanto, nas últimas duas ou três décadas, como em quase todas as profissões, mais e mais mulheres passaram a elaborar tintos, brancos, espumantes.

Em qualquer lugar do mundo em que o suco da uva fermente e vire vinho, elas ainda são minoria, é verdade. Mas não é mais possível ignorá-las. Elas chegaram às vinícolas – e chegaram para ficar.Vamos sensorialmente fazer provas de vinhos, sempre pensando em compará-los ao masculino e feminino?
Só então estaremos preparados para a certeza final........
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Vinho e mulheres. Não vivo sem eles.Parte I

Meninas e meninos,
Começo este texto citando Virginia Wolf:
"O que é uma mulher? Eu não sei. Não acredito que alguém possa saber até que ela tenha se expressado em todas as artes e profissões abertas à habilidade humana" Virginia Wolf.
Hoje eu diria:
"O que é uma mulher? Eu não sei. Não acredito que muitos o saibam, nem mesmo algumas delas, pois são seres mágicos, que têm um sexto sentido apurado, e que estão à frente dos homens léguas de distância".
Álvaro Cézar Galvão.

Falar de vinhos e de mulheres é sempre um enorme prazer, e muito já se escreveu sobre o tema, mas para mim, ele é sempre uma fonte inesgotável e apaixonada.
Caso já tenham ouvido, ou lido texto com este assunto, levem em consideração, que o meu motivo maior, é de exaltar as mulheres e os vinhos.
Será mesmo que temos vinhos para homens, ou seja, mais masculinos, e outros para as mulheres, ou mais femininos?
O vinho é um alimento que foi concebido pelos deuses para enaltecer a saúde, a beleza e o espírito da mulher. Nenhum alimento é mais apropriado ao ideal feminina que o vinho. Mas via de regra, sempre foi feito por homens, e principalmente para os homens.
Guardando a devida distância na comparação, o homem tem ao lado da mulher o seu melhor, assim como o vinho acompanhado da gastronomia adequada também. É o casamento perfeito. Um não deveria viver sem o outro.
Está cientificamente provado que as mulheres têm mais sensibilidade, são mais olfativas. Estão habituadas, desde cedo, a identificar aromas, em perfumes, em cremes, em flores.
Os homens não passam dos cinco sentidos, enquanto as mulheres até por treino de muitas gerações, possuem apuradíssimos o olfato, já que usam lavandas e colônias desde há muito, o paladar, que protegia e protege a família quando é feita e servida a refeição, e o sexto sentido, que na falta de algo complementar mais científico, foi desenvolvido tendo por base o amor, a preocupação, o senso de responsabilidade para com a prole, e o despreparo acadêmico de antanho.
Isto em muito facilita as consumidoras de vinho, em relação aos consumidores homens, pois quase que intuitivamente, elas escolhem e acertam no vinho que mais gostam, muitas vezes sem os terem experimentado anteriormente.
As mulheres, não se deixam apanhar pelas armadilhas de convenções, estabelecidas pela sociedade patriarcal, onde, por exemplo, podem se deter a observar as diversas tonalidades de uma cor, ou a melhor interação de cores e suas tonalidades, atentas para a harmonia das combinações.
Quando uma mulher está aborrecida, principalmente em sua vida afetiva, ela pensa correndo em chocolates, o que as remete ao leite materno, com certo dulçor, macio e quente, aquele carinho maternal, a segurança, talvez esteja ai explicado por que em sua boa parte, as mulheres busquem vinhos mais adocicados.
Não que os homens não possam sentir-se ligados às suas lembranças ternas, mas de novo vemos a sociedade “educando” seus filhos homens para não serem sentimentais.
Estando atentos à grande mãe Natureza, podemos observar que em quase todas as espécies animais que vivem sobre a terra, os machos são os mais belos, vistosos e fortes, caracterizando-os como os provedores da continuidade da sua espécie.Graças ao bom Deus, na espécie humana, acontece o contrário; a Mulher é a mais bela, mais forte e vistosa e, creiam-me, a grande responsável pela continuidade da espécie.
É com estas e outras comparações que vamos descobrir o mundo das mulheres e homens no vinho.

Até próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

sábado, 27 de setembro de 2008

Sushi Hall abre as portas e oferece alta gastronomia japonesa

Meninas e meninos,

Recebi de meus amigos da Index Assessoria um alerta para esta novidade.
No dia 30 de setembro será inaugurado em Pinheiros o Sushi Hall, restaurante que oferece culinária japonesa clássica e contemporânea em um ambiente sofisticado e descontraído. A casa contará com a expertise do sushiman Wilson Kojak e do chef Paulo Oliveira para criar uma cozinha inovadora com ingredientes inusitados, como filhote de enguia, barbatana de tubarão, águas vivas e centolla.
As iguarias poderão ser apreciadas no sistema de rodízio na hora do almoço ou à la carte. “Nossa proposta será oferecer um ambiente onde as pessoas fiquem à vontade para fazer uma confraternização ao fim do dia e ao mesmo tempo saborear pratos da alta gastronomia japonesa”, afirma o sócio Rogério Azevedo, que comanda o restaurante juntamente com o publicitário Aldo Blankenburg, da agência Multisolution.
O Sushi Hall contará com uma variada carta de saquês e sochus (destilado oriental) importados e nacionais, além de um menu completo de vinhos, espumantes e cervejas, que inclui marcas japonesas. O cardápio de cafés será uma atração à parte. A parceria com o Octavio Café trará ao Sushi Hall especialidades como drinks à base de café, além dos clássicos cafés e capuccinos.
Para quem não aprecia o tempero oriental, o restaurante disponibilizará pratos inspirados na culinária francesa e italiana, como Risoto de açafrão e salmão com molho de maracujá e Raviólis de robalo com molho de agrião.
Pensada nos mínimos detalhes, a decoração do ambiente reúne sofás confortáveis, mesinhas com bancos altos e iluminação intimista, além de uma ampla sala VIP onde poderão ser feitas reuniões e comemorações particulares. Os freqüentadores ainda terão a opção de ocupar as charmosas mesas na calçada e desfrutar a agenda musical de ótima qualidade, diferente a cada dia da semana.

Serviço
Sushi Hall
Rua Fradique Coutinho, 53 – Pinheiros
Telefone: 11 3064-1000
Horário de funcionamento: segunda à sábado das 11h às 2h
Capacidade: 150 pessoas
Cartões de crédito: todos
Cartões de débito: todos
Acesso a deficientes
E-mail: contato@sushihall.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

XVI AVALIAÇÃO NACIONAL DE VINHOS – SAFRA 2008

Meninas e meninos,

A XVI Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2008, maior evento do gênero no mundo será realizado no dia 27 de setembro de 2008, Centro de Convenções do Parque de Eventos de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, sendo transmitida através de vídeo-conferência, simultaneamente, no Hotel Deville Rayon em Curitiba (PR).
Uma comissão de seleção, composta por enólogos de todo o País, selecionará os vinhos mais representativos da Safra 2008. No dia do evento, serão degustados a 16 vinhos classificado, das seguintes categorias:
BRANCOS FINOS SECOS AROMÁTICOS
BRANCOS FINOS SECOS NÃO AROMÁTICOS
ROSÉ
TINTOS FINOS SECOS
TINTO FINO SECO JOVEM
BASE PARA ESPUMANTE
OBJETIVO
Desde 1993, a Associação Brasileira de Enologia realiza, em Bento Gonçalves (RS), a Avaliação Nacional de Vinhos. Embora siga um regulamento formal, a Avaliação Nacional de Vinhos não é um concurso. De caráter educativo, o evento tem a finalidade de promover o vinho brasileiro e divulgar práticas da degustação e apreciação dos vinhos, sendo o único do gênero em todo o mundo. O estímulo ao resultado do trabalho dos enólogos está presente a cada ano, oportunizando aos participantes a comparação entre safras, além do desenvolvimento de técnicas de degustação e vocabulário praticados por experts internacionais. A cada amostra de vinhos apresentada, todos os participantes registram em uma ficha individual suas sensações visuais, olfativas e gustativas, podendo, em seguida, compará-las com a média dos 16 degustadores convidados.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENOLOGIA
Criada em 1976, a Associação Brasileira de Enologia sempre trabalhou para a promoção do vinho brasileiro e valorização dos profissionais do vinho – os enólogos.
Reconhecida internacionalmente pela sua credibilidade e seriedade na realização de eventos técnicos para a promoção do aperfeiçoamento do enólogo, a ABE sempre buscou oportunizar seus associados o intercâmbio profissional e tecnológico. Sua forte representatividade coloca o Brasil no cenário internacional. Diante disso, a entidade tem sido constantemente convidada a enviar representantes aos mais diversos concursos internacionais de vinho promovidos sob a chancela da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV). Desde 1998, a ABE é membro da União Internacional de Enólogos (UIOE).
Fonte ABE
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Cluvinho comemora 100 reuniões sobre o amado tema VINHO

Meninas e meninos,

Conheço a turma do "Credidio" faz alguns anos. Não estamos nos encontrando tanto como antes, mas creio ser por causa de nossos compromissos atuais, mais requisitantes que outrora, mas é uma louvável iniciativa e bem sucedida também esta de reunir em torno de um tema, uma confraria animada e amiga.
Além de reunirem-se em torno da boa mesa e bem beber, têm um clube de compras que ajuda em muito no preços, pois as quantidades são sempre muito maiores do que as compras isoladas.
Parabéns aos confrades extensivo às meninas companheiras sempre presentes, e um alô para os que mais conheço, como o Credidio; Cacha; Waldir; Taba; Gomide; Gentil; Daniel e todos os demais.
"Ao completar a centésima reunião, fizemos algo diferente dasdegustações normais.
Comemoramos com um jantar no restaurante Sallvattore sito à Rua Salvador Cardoso 131 - Itaim.
Por sugestão, apreciamos durante as entradas e o jantar 1 espumante e 3 vinhos da Vinicola Angheben, situada em Bento Gonçalves -RS, com uvas produzidas em Encruzilhada do Sul.
1) O espumante foi um Brut - método champenoise com 12,5%, elaborado com Chardonnay e Pinot Noir.
2) Em seguida um Touriga Nacional 2004 - com 12,5%, elaborado com 100% de Touriga Nacional.
3) O seguinte foi um Barbera 2007 - com 13%, com 100% de Barbera.
4) e, por último. um Teroldego 2005 , com 13,2%, com 100% de Teroldego.
Todos os quatro vinhos estavam muito bons, considerando que são produzidos no Brasil. São distribuidos pela Vinci Importadora e Exportadora de Bebidas Ltda.
O Menu oferecido pelo restaurante foi:Entrada
Brandade de Bacalhau c/ pupunha e tapenade

Primeiro Prato
Fuzilli c/ berinjelas, tomate e ricota defumada

Prato Principal
Mignon de cordeiro c/ redução de teroldego e batatas ao alecrim

Sobremesa
Figos recheados c/ zabaione ao chardonnay
Enfim, foi uma reunião muito agradável, num local muito receptivo"
Extraido do site do cluvinho..
Para conhecerem melhor o Cluvinho: http://www.cluvinho.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vínea Store e os vinhos da Casa Marin


Meninas e meninos,
Todas as vezes que estive a convite, nos encontros promovidos pela Loja Importadora Espaço Gourmet VÍNEA STORE, posso dizer sem medo de errar, que foram momentos de puro êxtase.
Walter Souza, Adriana Souza e equipe descobriram uma maneira além de muito simpática, também didática de aproximar o produtor dos vinhos que eles trazem ao país, com os jornalistas, sommeliers e colegas que vivem do vinho e para o vinho.
Fórmula secreta? Inusitada?
Que nada, mas da maneira como eles o fazem, parece que estamos no quintal de casa, conversando com um parente que veio de mais longe e que nos visita de quando em vez.
Aliando ao prazer de termos as perguntas respondidas por quem faz aquele determinado vinho, temos o convívio com os amigos do meio, regado aos bons caldos “peneirados” pelos Záckia, Walter e equipe, além da gastronomia executada lá mesmo, pelas Chefs Fabíola Gouveia e Lílian Barros, esta última convalescendo de uma cirurgia e que em breve estará em nossos encontros novamente.
No nosso último encontro, tivemos a visita da eleita “Business Woman of the Year” em 1998, a enóloga chilena Maria Luz Marin, fundadora e proprietária da bodega butique Casa Marin, cujos vinhos estão entre os mais aclamados do Chile, e são importados com exclusividade pela VÍNEA STORE.
Maria Marin foi a primeira mulher a trabalhar na produção de vinhos no Chile, não sem razão, em 2004 entrou para a seleta lista inglesa “The Business Woman of the Drinks Industry”
Maria Marin disse-me que uma das coisas que mais a agrada nas visitas ao Brasil, é que cada vez mais ela percebe, o que a deixa muita satisfeita, nosso interesse pelo aprendizado da enogastronomia e do vinho.
Ela faz com os vinhos, é realçar o que as uvas daquela safra estão à dizer.
Utiliza todas as insolações em suas terras, e com diversas altitudes, para fazer dos seus vinhos, exemplares únicos de um terroir que ela ajudou a desbravar, o Valle de San Antônio, na cidade de Lo Abarca, na parte mais próxima do Oceano Pacífico.
Fomos recebidos com um coquetel:
Sopa de Açafrão ao Cartagena Chardonnay e Tartar de Salmão, que acompanhou o vinho da safra de 2002, ainda com reflexos verdeais e muito frutado ao nariz,vinho do Valle de Casablanca.
Entrada- Mini Abobrinhas com Camarões e Salada Verde ao Molho de Queijo de Cabra, e o vinho foi o para mim extasiante Laurel Sauvignon Blanc 2005 do Valle de San Antonio- Lo Abarca, frutado lembrando a pêras e lichias nos aromas, e na boca um finalzinho de abacaxis em calda, com ótima acidez, bastante fresco para se tomar desacompanhado ou com gastronomia.
Prato principal- Perdiz Confitada no Azeite de Tomilho com Batatas Gratin, e o vinho o estupendo Litoral Pinot Noir 2003, que para completar a festa, comparados com a safra de 2004. Para mim, o 2003 é mais encantador no nariz, mas o 2004, faz a imaginação alçar vôos mais altos, e quem esperar verá.
Sobremesa- Mix de Frutas com Calda Cítrica de Laranja e Pimenta Dedo de Moça ao Duo de Sorvetes.
Não preciso nem dizer que ficou o desejo de “quero mais” destes encontros.
Obrigado aos amáveis anfitriões, à generosidade das explicações de Maria Marin, à equipe.
Na VINEA STORE encontramos a linha completa dos vinhos da Casa Marin.
VINEA STORE: Rua Manuel da Nóbrega, 1014 – tel 11 3059-5205.
http://www.vineastore.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Estatística recente sobre a lei sêca

Meninas e meninos,

Não demorou para acontecer o que eu e vários outros que militam no mundo do vinho prevíramos: Não se acaba com acidentes por decretos, leis e medidas provisórias.
Estou falando da lei sêca, que está no seu terceiro mês, e em declíneo de efeito no que respeita aos acidentes, segundo as mais recentes pesquisas divulgadas
Claro sempre esteve para muitos de nós, que o que faz cair o número de acidentes e mortes por aqueles que se envolvem nos mesmos e que estão realmente embriagados, não é a a lei em si, e sim a fiscalização decorrente.
A Polícia Rodoviária Federal divulgou alerta para uma menor queda dos índices nos acidentes fatais, quando comparado com os dois primeiros meses da vigência da lei.
A PRF afirma que "a eficácia da lei está diretamente relacionada ao rigor da fiscalização". "A responsabilidade pela segurança do trânsito se divide entre União, Estados, municípios e, sobretudo, a sociedade. Se um destes elos se partir, o esforço de todos fica comprometido", afirma o diretor-geral da PRF, Hélio Cardoso Derenne.
Sobre os três meses de lei seca, a PRF registrou aumento no número de acidentes em comparação aos mesmos três meses do ano passado: foram 33.497 acidentes entre 20 de junho e 20 de setembro deste ano contra 30.835 acidentes em 2007.
Entretanto, o número de mortos diminuiu no mesmo período: 1.697 mortos em 2008 e 1.808 mortes em 2007 (queda de 6,1%).
Em relação ao número de prisões por embriaguez neste primeiro trimestre da lei, foram 2.797 motoristas autuados e 1.756 presos em flagrante.
Não queremos que o alcoolizado dirija, e queremos penas duras para os que assim o fizerem e causarem acidentes, mas temos que usar do bom senso.
Fonte Uol notícias
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Este vinho pede sobremesas-Afincado Tardio Petit Manseng

Meninas e meninos,
Quando falamos em vinhos para a sobremesa sempre temos que lembrar dos chamados doces naturais, ou seja, os que não têm adição de álcool vínico para interromper a fermentação e deixar uma dose maior de açúcar residual.
Dentre eles, os late harvest, como o próprio nome diz, colhidos tardiamente, são uma bela pedida.
Estes devido à sua boa acidez são ótimos com peças mais gordurosas, com queijos mais salgados, como os de massa azul, e com sobremesas à base de frutas frescas e secas.
Agora chega ao mercado um late harvest de uma bodega que tem vários vinhos Premium no seu portefólio. A bodega Terrazas de los Andes traz o vinho
AFINCADO TARDIO PETIT MANSENG.
O aguardado Terrazas Afincado Tardio Petit Manseng, elaborado por Terrazas de los Andes, bodega do grupo francês de luxo LVMH, finalmente chega ao Brasil. Afincado Tardio é o único vinho late harvest produzido com a elegante variedade de uva Petit Manseng na Argentina.Foi a Bodega Terrazas que levou a variedade Petit Manseng a Mendoza, Argentina, no ano 2000, e encontrou, a 1000 metros acima do nível do mar, a melhor altitude para preservar suas principais características. A Petit Manseng, originária do sudoeste da França, na zona dos Pirineus, data da época de Henrique IV e é a variedade perfeita para a elaboração de vinhos doces, com um alto conteúdo de açúcar, mas, ao mesmo tempo, com muito bom nível de acidez - equilíbrio extremamente importante para dar frescor a um vinho deste tipo.Uva: 100% Petit Menseng Cor: amarelo dourado intenso com reflexos verdes bem marcados. Aroma: muito intenso e complexo, com notas de frutas maduras e tropicais unidas a frutas secas, como avelãs, e flores brancas, como o jasmim. Sabor: de grande volume e longo na boca, suave e aveludado. Equilíbrio perfeito entre doçura e acidez, resultando em um vinho ao mesmo tempo intenso e fresco. Propriedade dos vinhedos: 100% da Terrazas de los Andes. Data da colheita: 21 de abril. Fermentação em barris de carvalho: quatro semanas em barris novos. Envelhecimento em garrafa: 6 meses Envelhecimento em barris: 12 meses, 100% carvalho francês Idade dos barris: 100% novos Açúcar: 87.5 gr/l Graduação alcoólica: 12,9 %

Tudo começou quando o especialista em vinhos Renaud Poirier, enviado pela empresa Moët & Chandon, do grupo LVMH, veio para a América Latina, no final dos anos 50, em busca de novas regiões adequadas para a produção de vinhos e encontrou Luján de Cuyo, em Mendoza, Argentina. Ali, a Moët & Chandon abriu sua primeira subsidiária fora da França e, após três décadas de sucesso na Argentina o grupo de luxo inaugurou a vinícola Terrazas de los Andes. Sediada aos pés da Cordilheira dos Andes, em Luján de Cuyo, Mendoza, a vinícola Terrazas de los Andes, que preserva as raízes argentinas e simboliza a enogastronomia do país em grande estilo, se tornou especialista em vinhos super Premium elaborados em altitudes elevadas, ideais para o cultivo de cada variedade - entre 600 e 1600 metros acima do nível do mar - e é conhecida por oferecer consistência e qualidade em seus produtos, sempre com a mesma excelência, independente da safra.
O Afincado Tardio Petit Manseng estará a venda a partir de setembro de 2008.

Atendimento ao consumidor: 11- 3062 8388
Informações adicionais Karina Guarita kguarita@lvmh.com.br
Paola Mastrocolla
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão





terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sanguinhal Touriga Nacional- Vinho Regional Estremadura


Meninas e meninos,
Para dar continuidade ao que degustei na prova de vinhos Portugueses, gostei muito de uma família de rótulos da região da Estremadura Portuguesa que compreende as seguintes denominações: Alcobaça DOC; Alenquer DOC; Arruda DOC; Bucelas DOC; Carcavelos DOC; Colares DOC; Encostas de Aire DOC; Lourinhã DOC; Óbidos DOC; Torres Vedras DOC.
Os vinhos são os Sanguinhal todos Regionais Estremadura com os seguintes rótulos:
Sanguinhal Syrah/Touriga Nacional 2004
Sanguinhal Touriga Nacional 2003
Sanguinhal Aragonez 2005.
Provei todos, mas o que mais me agradou foi o Touriga Nacional 2003, já mais domado e redondo, com bom potencial de guarda, seis meses de carvalho francês aparecendo só o que precisa e 14,5º de álcool. Uma explosão de frutas e aromas florais, confirmados também na boca. Aveludado e com ótimo corpo é ideal para harmonizar com carnes vermelhas.
Quem traz estes e outros belos vinhos é a Galeria dos Vinhos (11) 4587-9996/4526-1047
http://www.galeriadosvinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Dom Pérignon Vintage 2000 est Arrivé.

Meninas e meninos,

Falar em ícones sejam eles de qualquer assunto, não é fácil. Porém não posso evitar um certo gestual majestoso, e porque não, um certo frissom de puro prazer, lembrando das borbulhas deste emblemático Champagne.

Dom Pérignon revela sua nova criação: a safra 2000
Após uma espera de sete anos, Dom Pérignon decidiu revelar sua interpretação do Milênio com a safra 2000.
É uma homenagem a Pierre Pérignon – o monge que foi nomeado chef-de-cave da Abadia de Hautvillers em 1668 e cuja ambição foi “fazer o melhor vinho do mundo” – e à criação original de Champagne.
Nascido de uvas colhidas no final do século passado e amadurecidas em segredo absoluto, ele marca este ponto de transição com sua profunda ambivalência, qualidades misteriosas e presença incrível. Esta safra excepcional é um símbolo das raízes de Dom Pérignon assim como de seu futuro. Como todas as safras Dom Pérignon, ele é feito de uvas produzidas nos oito grandes vinhedos de Dom Pérignon, junto com o primeiro vinhedo de Hautvilliers. Cada safra é uma nova criação que é também uma renovação do estilo atemporal e único de Dom Pérignon.
O vinho se encontra entre dois pontos distintos de forma surpreendente: entre o que já foi e o que ele virá a ser, entre o frescor de uma fruta quase verde e sua já presente maturação.
Notas de degustação de Richard Geoffroy, chef-de-cave:
Fresco, cristalino, o primeiro nariz revela um mundo vegetal com sugestões de pimenta branca e gardênia. A maturidade do vinho se apresenta através de toques de turfa.
Na boca, o ataque é direto, as notas de aniz e gengibre seco aparecem sobre cascas de frutas (pêra e manga).
A mais nova safra de Dom Pérignon, 2000, chega ao Brasil a partir de outubro e será vendida nas melhores lojas especializadas.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Barrinhas apresenta o Alentejano Porta da Ravessa Rose.

Meninas e meninos,

Dando sequência às matérias sobre a prova de vinhos de Portugal, falando em boa relação preço versus qualidade, não posso deixar de mencionar ao menos um rosado, que todos sabem, sou apreciador declarado, e que me foi servido pelo meu amigo Gregório da Barrinhas Importadora.

Estou falando do Porta da Ravessa Rose, um vinho DOC Alentejo, das uvas Castelão e Aragonêz, que está super equilibrado em sua acidez, álcool, e leve toque de taninos macios deixados pela presença fugaz das cascas das uvas no mosto, vinho que pode ser degustado sozinho em dias de calor, que para nós não são novidade.
Pode também acompanhar petiscos e entradas, principalmente no meu entender, à base de salmão, creio até que o defumado, se estiver em patê, vai harmonizar maravilhosamente. Alguns queijos de massa mais mole, os de cabra tipo bouchon ficarão exaltados em sua combinação ácida.
Como de costume, só menciono o preço quando realmente ele está muito adequado ao equlíbrio que observo, e este é vendido ao consumidor na média por R$ 20,00.
Quem o traz é a Barrinhas Com. Import: fones 11 3231-0887/3151-4602-fale com o Gregório e sua equipe.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 13 de setembro de 2008

Viña Tarapacá Ex Zavala-Vinhos de boa qualidade e bom custo

Meninas e meninos,
Os que me conhecem sabem que não costumo indicar vinhos, somente por indicar, eles têm que ter propriedades que justifiquem a indicação, por mais que eu goste deles. Da mesma maneira, não costumo falar dos produtos dos quais não gosto.
Hoje quero mostrar uma bodega que venho desde algum tempo comprando, degustando, analisando relação de qualidade versus preços sua família de rótulos e agora compartilho com vocês.
Viña Tarapacá, do Chile que foi fundada em 1874 por Don Francisco de Rojas Y Salamanca, que trouxe cepas de vitis da França e as plantou aos pés da Cordilheira dos Andes.
Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot uvas tintas, e Chardonnay, Sauvignon Blanc e Semillón brancas. Mais tarde a vinha foi adquirida por Don Antônio Zavala, que ao separar-se de sua mulher, cedeu-a na partilha. O advogado que fez a partilha foi o Don Arturo Alessandri, mais conhecido como o "Leão de Tarapacá", que após a formalização da partilha, propiciou a origem ao nome da bodega "Viña Tarapacá Ex Zavala".
Após esta pequena estória para explicar também porque alguns rótulos são os "Leon de Tarapacá" procurem degustar os rótulos de Tarapacá, e apreciem os Reserva com madeira na medida certa, coisa cada vez mais rara nos vinhos do Novo Mundo, os Gran Reserva, muito bem equilibrados, seus brancos jovens e frescos, os preços são bastante interessantes.
Épice Importação fone 11 6910-4662
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Vícola Cantaluna na degustação de vinhos e azeites do ProChile

Meninas e meninos,

Um dos vinhos que mais me chamou a atenção na bela mostra e degustação de vinhos e azeites organizada pelo ProChile, escritório que tem como comandante meu amigo Ricardo Moyano, e os amigos Álvaro, Vera, Sandra, que o ajudam, foi um da Vinícola Cantaluna, bodega de idade relativamente nova, mas que trouxe até nós bons vinhos, e o que é melhor, conseguem uma boa relação preço x qualidade.
Estou falando do Shiraz 2005.
Provei também o Merlot e o Cabernet Sauvgnon, todos muito agradáveis, e na faixa de R$ 30,00 ao consumidor.
“Nosso compromisso na linha Cantaluna é ressaltar a tipicidade de cada variedade de uva, junto com o terroir de cada vinhedo, sendo estes do Vale de Colchagua ou de Casablanca. Buscamos uma complexidade aromática através de uma boa integração da fruta madura e uma leve contribuição de carvalho. São vinhos de boa estrutura, com taninos maduros, de bom volume e final prolongado” comentário do enólogo da vinícola.
CANTALUNA simboliza o espírito dos Andes e seu emblema foi inspirado em imagens da deusa lua, divindade central da mitologia chilena, dizem, que ela supervisiona e protege os povos indígenas da região.
Quem traz os vinhos da Cantaluna, é a Mexim Comercial Import e Export: 3892-9542
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Regione Molise- Parte ll

COSTAZZURRA TRAZ PARA O BRASIL LANÇAMENTOS EXCLUSIVOS DA REGIÃO DE MOLISE

Meninas e meninos,
Ao tomar conhecimento com esta bela região italiana, seus vinhos e produtos, de imediato fiz uma matéria já publicada no site ano passado.
Como agora já temos uma importadora, a Costazzurra, trazendo alguns do vinhos de lá, retomo o tema.
Molise é uma região localizada entre as províncias de Campania e Puglia, no Sul da Itália, conhecida como a capital das trufas, iguaria bastante utilizada na alta gastronomia. A região possui excelente posição geográfica com vista para as montanhas e para o mar Adriático. A economia é baseada na agricultura, destacando-se os tartufos (trufas), cereais, azeites e vinhos.
Uma concentração de belezas naturais e tradições que conservam o fascínio de uma terra a descobrir e conhecer. Apesar do desenvolvimento industrial, o Molise mantém-se ligado à magia das tradições e sabores genuínos.
O vinho que me agradou muito, é o da uva Falanghina, produzido pela Vínicola Colle Sereno.
Vinho estruturado e bom de álcool, sem ser agressivo, ideal para bebericar em dias de calor acompanhado de antepastos.
Outro dos vinhos que mais me agradou, por ser diferente de todos que já tomei, foi o feito com a uva Tintilia, o Macchiarossa, da Vinícola Cipressi, localidada em Petrella Tifernina - Molise.Vinho Molise Doc, com produção de 6 ton/há, com passagem de 12 meses em barris e com 13,5% de álcool.Tem pequenas e fina “agulhas” próprias, segundo o produtor.
A Costazzurra acaba de fechar contrato com um consórcio de empresas da região de Molise para comercializar com exclusividade seus produtos no Brasil. A linha conta com 33 itens que vão desde azeites, vinhos até massas. Todos desenvolvidos com a mais alta qualidade visando às exigências do consumidor final e a alta gastronomia.
Os Azeites Marina Colonna são o que há de mais sofisticado no mercado. O cuidado é estabelecido desde o seu cultivo, passando pela fase de seleção da matéria-prima, designer da embalagem até chegar na mesa do consumidor. E colhendo resultados de toda esta preocupação, os azeites Marina Colonna estão entre os três melhores do mundo.
Outro diferencial é a linha de Massas Pantanella, produzidas a base de farro, um tipo de cereal semelhante ao trigo que contém substâncias nutritivas que auxiliam na digestão e é recomendado para pessoas diabéticas, pois ajuda a diminuir o nível de açúcar no sangue. O farro além de saboroso, é ideal para aqueles que desejam desenvolver força e forma física, ajuda a normalizar o colesterol e estimula o sistema imunológico.
O prazer em degustar um bom vinho pode ser comprovado em garrafas de renome como as da Vinícolas Cipressi, Masserie Flocco e Colle Sereno.
A Cipressi iniciou o cultivo de uvas nos anos trinta e tornou-se uma das principais produtoras de vinho da região, nomes como Voira, Rúmen e Macchiarossa são destaques da linha importados com exclusividade pela Costazzurra.
A união da família Flocco ao longo de gerações permitiu o nascimento da empresa Masserie Flocco, que atualmente conta com instalações modernas e alta tecnologia no preparo de seus produtos para que o público sinta pelo aroma o sabor de vinhos como Shiraz Sirifará, Podere Dei Castelli e Trebbiano.
Os produtos importados com exclusividade pela Costazzurra podem ser encontrados nas melhores delicatessen do Brasil.
SAC Costazzurra (11) 3864-1533.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vinhos de Portugal-Grande Prova Anual em São Paulo

Meninas e meninos,
A Vini Portugal, associação inter-profissional ligada à produção e comércio do vinho Português, e o AICEP Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, organizaram mais um Vinhos de Portugal em São Paulo.

Tivemos a presença de mais de 50 produtores de todas as regiões produtoras num festival de vinhos, sabores e alegria.
Os profissionais que estiveram no salão do Jockey Club de São Paulo, puderam vislumbrar um pouco do que é a pujança deste país, que tem a honra de possuir a primeira região demarcada de vinhos que se tem notícia documentada o Douro, em 10 de Setembro de 1756, portanto no mesmo dia em que completava duzentos e cinquenta e dois anos, nós profissionais da área, brindávamos esta conquista com os belos vinhos, e não só do Douro, e com uma palestra do mestre Carlos Cabral.
Em breve farei uma resenha de algumas preciosidades que degustei.
Parabéns Ana Sofia Reis da Vini Portugal
Maria Carolina Lousinha da AICEP
Fernanda Fonseca da Propop Comunic.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Boutique Veuve Clicquot-Experiências exclusivas têm data para começar e terminar.


Meninas e meninos,
Fui convidado pelos representantes da Veuve Clicquot no Brasil, para brindar a nova empreitada do grupo que traz além dos vinhos e destilados, o brilho das grifes e objetos de desejo.
É um novo conceito de loja que funcionará para a venda de Champagnes e objetos de design e luxo, compondo uma verdadeira vitrine de sonhos.
Divididos em duas coleções para utensílios de serviço às famosas champagnes, a Coleção Trendy-criada pelo designer Denis Boudard e a Prestige-criada pelo designer Pablo Reinoso trazem coolers, baldes de gelo, champanheiras, taças, além das maletas que guardam de uma garrafa pequena a uma grande e duas taças, rolhas herméticas, canetas e outros gifts, tudo em edições limitadíssimas e com design exclusivo.
A Boutique Veuve Clicquot ficará no Shopping Iguatemi até 31/12/2008, e claro venderá também as borbulhantes champagnes nas seguintes versões:
Veuve Clicquot Brut 750 ml
Veuve Clicquot Brut 750 ml Ice Jacket
Veuve Clicquot Brut 750 ml Traveller
Veuve Clicquot Brut 375ml City Traveller
Magnum Veuve Clicquot Brut 1500 ml
Magnum Veuve Clicquot Brut 1500 ml Com Ice Jacket
Jeroboam Veuve Clicquot Brut 3000 ml
Veuve Clicquot Rosé 750 ml
Magnum Veuve Clicquot Rosé 1500 ml
Veuve Clicquot Vintage 2002 Blanc 750 ml
Veuve Clicquot Vintage 2002 Rosé 750 ml
La Grande Dame 750 ml
La Grande Dame 750 ml Andrée Putman
La Grande Dame Rosé 750 ml
Eu adorei os momentos lá passados, e o Sebastian Puglia e eu, guardamos as rolhas das Veuve Clicquot que tomamos em agradável companhia de amigos e jornalistas.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

World Wine leva sofisticação dos vinhos para o CASA BOA MESA

Meninas e meninos,

Foi aberta ontem com pompa e estilo, a nova edição do Casa Boa Mesa, que este ano está sob ordenação do Grupo Doria Associados.

A World Wine, importante empresa na importação de vinhos, estará em dois ambientes da mostra no Casa Boa Mesa, no Jockey Club, que será aberta para o público hoje, dia 10, e ficará até 30 de setembro.

O evento é considerado um dos principais eventos brasileiros de gastronomia e decoração e levará ao público 54 espaços assinados por renomados arquitetos, decoradores e paisagistas, entre salas de jantar, cozinhas, varandas, adega de vinho, de queijo, home theater, home office, boteco e wine bar.

Este ano, com o conceito “O prazer de receber bem”, o CASA BOA MESA mostrará tendências contemporâneas em gastronomia e decoração presentes no País, com programação para toda a família. A World Wine terá dois espaços exclusivos no evento, a Adega do Colecionador, projetada pela arquiteta Renata Florenzano em um espaço de 56m², com adega climatizada para 700 garrafas, e a Varanda Wine Bar, um espaço de 53 m² desenvolvido pelo escritório GK Arquitetura, que comercializará vinhos da World Wine em taças e garrafas, acompanhados pelas tradicionais tapas do renomado restaurante Bananeira.
O CASA BOA MESA terá ainda uma extensa programação de eventos gratuitos, cursos, workshops e degustações. A edição de 2008 será focada na riqueza da gastronomia nacional contemporânea, sob o tema Temperos do Brasil.

CASA BOA MESA- de 10 a 30 de setembro, Jockey Club de São Paulo, Av. Lineu de Paula Machado, 775 – Cidade Jardim.
Mais informações no site http://www.casaboamesa.com.br
A World Wine atende clientes de todo o Brasil pelo Televendas (11 3383-7477) e pelo site http://www.worldwine.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Restaurante Arturito de Paola Carosellha

Meninas e meninos,

Minha amiga Sofia Carvalhosa, assessora sempre plugada, que em conjunto com a Viva Kauffmann e Renata Martins formam a Sofia Carvalhosa Assessoria de Imprensa, me avisa que a Chef Paola Carosellha está de volta em uma casa recém inaugurada.
Após dois anos longe das panelas e do fogão, a chef Argentina se divide entre a cozinha e o salão, “feliz como nunca e cheia de vontade de cozinhar cada vez melhor”, revela.
Em sua nova casa, ela pratica uma cozinha “mais madura, talvez um tanto séria, uma cozinha genuína”, define. O cardápio é composto por 12 entradas e 12 pratos principais, todos feitos com produtos frescos, com o melhor de cada estação, seguindo o estilo característico da chef. O Arturito só abre à noite, todos os dias, de segunda a domingo, a partir das 19h.
Paola tem como sócios os restauraters argentinos Luis Morandi e Patrícia Scheuer, proprietários de três famosos estabelecimentos em Buenos Aires: o Sucre, o Grand Bar Danzon e o Uriarte.
Arturito
Endereço: Rua Artur de Azevedo, 542, Pinheiros (entre as ruas Cristiano Viana e João Moura)
Telefone: (11) 3063-4951/ E-mail: reservas.arturito@uol.com.br
Horários: domingo a quarta, das 19h à 0h, quinta a sábado, das 19h à 1h (não abre para o almoço) – Reservas: até às 21h
Valet parking: R$ 15,00 – Cartões: Visa e Master
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 6 de setembro de 2008

Cozinhando no Friccó

Meninas e meninos,

Meu amigo Sauro Scarabotta do Friccó, pede para avisar que o concurso Cozinhando no Friccó, para cozinheiros amadores já está aceitando as receitas.
O Sauro realizará um jantar exclusivo com as melhores receitas elaboradas pelos clientes, e
se você é uma daquelas pessoas que trabalha em outra área mas adora cozinhar para a família e amigos não deixe de participar.
Serão 4 categorias:
Entrada quente ou fria
Primeiro prato
Segundo prato com acompanhamento
Sobremesa
As receitas deverão ser preenchidas no formulário disponível no site http://www.fricco.com.br/ (ícone: eventos), enviada por e-mail fricco@uol.com.br ou entregue pessoalmente no Friccó depositada em uma urna. As receitas serão selecionadas e os ganhadores serão convidados a comparecer ao Friccó para reunião, elaboração dos pratos e foto oficial em um sábado. Cada ganhador poderá trazer 3 acompanhantes, no jantar de gala que acontecerá no dia 19 de novembro, (quarta-feira). Receberão também um avental comemorativo com o nome escrito. Os pratos ficarão em destaque no cardápio do Friccó por 3 semanas depois do evento e poderá ter o nome do criador (opcional).
As receitas ganhadoras serão publicadas no site do Friccó, também com fotografias.

Regulamento
Pode participar qualquer cliente do Friccó que não seja profissional da área
Cada cliente poderá enviar mais de 1 receita por categoria, mas só uma será escolhida.
As receitas deverão ser escritas em um formulário com todos os campos preenchidos e deverão conter ingredientes de fácil acesso e para um número de 4 ou 6 pessoas.
As receitas incompletas serão eliminadas.
Os autores das receitas campeãs serão convidados antecipadamente para uma reunião.
O uso das receitas como a divulgação servirá apenas para este evento, nenhum direito terá o criador da receita.
Será formado uma comissão técnica para julgar e escolher as receitas, onde serão levados em conta os seguintes critérios: sabor, aparência, modo de preparo e afinidade com estilo do Friccó.
prazo limite para entrega das receitas até 19 de outubro.
Desejo boa sorte aos participantes, e espero poder provar as delícias que sei, o Sauro receberá de nossos chefs amadores. Este Sauro e equipe do Friccó sabem o que fazem não acham?
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mais um Mapa do Tesouro

Meninas e meninos,
Meus amigos Carlos e Karin Arruda, do site Academia do Vinho, e do Site do Vinho Brasileiro, pedem para avisar que é chegada a hora para aqueles que quiserem desvendar os segredos do Mapa do Tesouro.
Lançada a 2ª edição do livro O Mapa do Tesouro - um Guia Divertido para Iniciantes no Mundo do Vinho, editado pela Academia do Vinho
Um livro escrito com o propósito de descomplicar a imagem do vinho na cabeça dos iniciantes e mostrar que é um tema que pode ser diversão para todos: este é o Mapa do Tesouro, Um Guia Divertido para Iniciantes no Mundo do Vinho.
O livro aborda todos os aspectos que o iniciante deve saber para começar sua caminhada em busca dos tesouros do universo do vinho: história, as uvas, vinificação, os tipos de vinhos, harmonização com alimentos, armazenamento e serviço, os “personagens” do vinho e as principais regiões produtoras no mundo.
A primeira edição esgotou-se rapidamente e esta nova safra chega ao mercado revista e ampliada, mas sem perder de vista a proposta de ser um livro fácil, divertido e acessível.
As vendas serão feitas exclusivamente pelo site da Academia do Vinho www.academiadovinho.com.br.
Para os que decidirem antecipar as compras de Natal a Academia oferece preços com descontos especiais para compra de três ou mais unidades.

Sobre a Academia, que aliás, está entre os links deste blog por seu comteúdo.
Nascida há mais de 10 anos como um site na Internet dedicado à informação e troca de experiências sobre vinhos, a Academia do Vinho tornou-se um ponto de encontro virtual de enófilos, brasileiros e do exterior.
O site da Academia do Vinho é o mais completo sobre o assunto em língua portuguesa, abrangendo desde os temas básicos até os assuntos mais complexos. Diariamente são publicadas notícias com o que há de mais atual no mundo do vinho.
Todas as semanas os assinantes do site recebem a newsletter Notícias do Vinho, com novidades, agenda da semana, dicas de compra, harmonizações e receitas.
Entre os destaques do site está a seção Agenda, que tem conteúdo flutuante com centenas de eventos ligados ao vinho em todo o Brasil. É a agenda enológica mais completa da Internet brasileira.
Lançado pela Academia do Vinho em fevereiro de 2007 o Site do Vinho Brasileiro www.sitedovinhobrasileiro.com.br é a maior fonte de material já reunido sobre a produção de vinhos no Brasil, com dados sobre as regiões produtoras, entidades, premiações em concursos nacionais e internacionais, legislação, produtores e vinhos.
O Mapa do Tesouro, um Guia Divertido para Iniciantes no Mundo do Vinho
À venda somente no site da Academia do Vinho - www.academiadovinho.com.br
Importante: R$ 25,00 com frete incluso para qualquer parte do país

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

O vinho branco no pais do carnaval.

Por que será que num país como o Brasil , de clima tropical, onde na maior parte desta extensão continental, com temperaturas médias acima dos 25º o ano todo, não se bebem vinhos brancos e rosados?
Será tão grave assim a lembrança ainda recente de vinhos de inferior qualidade que proliferaram por cá anos atrás?
Será porque passamos anos não fazendo propaganda de vinhos tão próprios para nosso clima, e ainda não a fazemos, que o uso e costume os tiraram do alvo? Tenho cá uma dúvida.
Como no Brasil, não temos as estações bem definidas, a não ser em uma pequena parte desta imensa geografia, e mesmo assim não muito diferenciada a não ser pelas chuvas ou secas, quando se fala de temperaturas, sempre se faz lembrar o calor, e calor por calor, ora bolas, estamos acostumados à ele, e além disto, falam mais alto nossas tradições colonizadoras, que nos ensinaram que vinho é tinto.
Tinto e forte como o sangue deste povo que veio desbravar terras novas e inóspitas, desde o começo da nossa história até os mais recentes episódios do século passado, principalmente no sul do país.

Pois é, vindo do sul justamente, temos uma boa aliança para saudar: A Vinícola Fabian, que faz seus vinhos na região de Nova Pádua, e o Rancho do Vinho.
Chega para nosso deleite, aproveitando a estação das flores, o bom Chardonnay desta vinícola, com o rótulo do Rancho do Vinho, o Nono Frizon que alíás, tive oportunidade de degustar e fazer palestra harmonizada, dois anos atrás.
Será que não é ser forte se deliciar com um belo branco, frutado e fresco, em um dia de calor, normal aliás em nossa terra?
Será que a próxima estação, a Primavera não nos remete aos bons momentos regados à um vinho branco?
Será que não temos um bom rosado, que não seja aquela versão mal acabada da mistura de um tinto medíocre com um branco pior ainda?
Quando falo em termos exemplares, não excluo nenhum país produtor, muito menos nosso torrão.
É preciso esclarecer estas dúvidas que talvez pairem nas mentes dos recém chegados ao mundo vínico, bem como é claro que temos que ter opções de boa relação preço x qualidade , venham de onde vierem.
Está mais do que na hora de nossos competentes enólogos, engenheiros agrônomos e responsáveis pelas vinícolas, só para falar das tupiniquins, desejarem e buscarem nesta seara, nossa vocação vinífera.
Deixem de lado a mania nacional de procurar tipicidade em vinhos que ainda não se fizeram, em terroirs que ainda são muito novos para comparações, muito exagero, pouco esmero.
Assim como temos belos exemplares de espumantes, creio que poderemos ter também ótimos brancos e rosados, aproveitando a acidez natural de algumas uvas próprias para estas vinificações, e a coincidência de chuvas na época da colheita, principalmente nos terroirs do sul de nossa terra.
Parabéns à iniciativa dos parceiros citados, e tenho a certeza de que é mais uma tacada de mestre para festejar nossos dias ensolarados.
Que tal bebermos um branco ou rosado, para cada dois tintos?
Breve teríamos aumentado o consumo, conseqüentemente, diminuído os preços e criado um novo paradigma.
Até o próximo brinde

Álvaro Cézar Galvão