segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brigadeiro Piva fala sobre a CAVE- A 2ª confraria mais antiga do Brasil

Meninas e meninos,
Conheci o Brigadeiro Hugo Piva na inauguração da nova loja da Expand anexa ao Bar des Arts Shopping Higienópolis.Uma ilustra pessoa que me causou um grande impacto, tanto pela inteligência e por sua postura, quanto pelo seu interesse em vinhos, gastronomia e cultura, que evidentemente estão ligados, sem falar da sua importância nos projetos aeroespaciais Brasileiros.
Fundador de uma confraria a CAVE, que é a segunda em idade de fundação no Brasil, só perde para a SBAV-Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho.
Queria fazer uma matéria sobre a CAVE, mas resolvi postar o que recebi do brigadeiro, pois fala por si só.
Segue na íntegra a carta e o histórico que o Brigadeiro Piva me enviou via e-mail:

“Prezado Cézar,
Gostei muito do nosso papo na inauguração da nova loja da EXPAND em Higienópolis.
A nossa CAVE continua muito bem, e vamos fazer a nossa 28ª Ceia Natalina no dia 04 de dezembro.Já estamos no nosso 28º ano e continuamos cada vez mais pujantes. O número de sócios continua por volta de 100, embora haja sempre uma rotatividade. Nós nos preocupamos com a qualidade e não a quantidade, e este tem sido o motivo do nosso sucesso.
A CAVE foi fundada em 1982 e é a segunda mais antiga do Brasil. Os nossos eventos têm sido sempre muito animados, com bastante conteúdo técnico e cultural, boas comidas e, é claro, bons vinhos.
Damos muita ênfase à enologia, mas sempre demos também bastante atenção à gastronomia e à cultura, as quais estiveram estreitamente ligadas ao vinho nestes últimos dez mil anos.
Além desse equilíbrio enológico, gastronômico e cultural, os nossos confrades têm valorizado muito o convívio social. E esses fatores têm sido vividos com grande intensidade, fazendo das nossas reuniões alegres e memoráveis festas que têm se renovado todos os meses nestes 27 anos de atividade.
Segue anexo um pequeno histórico da nossa Confraria.
Um forte abraço
Brigadeiro Piva
CAVE – PEQUENO HISTÓRICO
Em 1982 o gerente do Hotel Urupema, em São José dos Campos, era um francês, Dominique Contant. Ele e a sua esposa Alcione eram apreciadores e conhecedores de vinho e de gastronomia e organizaram um seminário de enologia que foi bastante concorrido e muito animado. Esse seminário teve um grande apoio da então recém formada SBAV - Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho que reunia muitos dos principais enófilos e sommeliers de São Paulo.
Animados pelo sucesso do seminário e ajudados pelo grande apoio do pessoal da SBAV, um grupo de entusiastas resolveu formar também em São José dos Campos uma confraria de apreciadores do abençoado néctar. Nascia então a nossa CAVE em outubro de 1982 com trinta e um sócios fundadores.
A nossa primeira reunião foi nesse mesmo mês de Outubro, e a palestra foi proferida pelo grande conhecedor de vinhos, respeitado internacionalmente, Carlos Cabral de Melo, um dos fundadores da SBAV.
Houve grande interesse pela Confraria e o quadro social aumentou rapidamente, estabilizando-se em torno de uma centena. Não quisemos aumentar mais, pois o atendimento que precisa ser dado aos participantes, e os recursos logísticos disponíveis, não permitem um número maior de associados.
Dos 31 fundadores, três deles continuam até hoje participando ativamente da nossa CAVE. São eles: Clélio Marcondes, que tem ocupado vários cargos na Diretoria; Lucila Junqueira Piva, que tem assegurado sempre a qualidade e apresentação dos nossos jantares; e Hugo de Oliveira Piva, o eterno Presidente.
O formato das reuniões variou ao longo dos anos, principalmente nos primeiros meses, mas o foco sempre foi o vinho e a gastronomia, com bastante ênfase também na parte cultural. O convívio social agradável, descontraído e com muita alegria foi uma conseqüência feliz de todos esses fatores.
O vinho, a gastronomia, a cultura e o alegre convívio social têm sido as nossas prioridades por todos esses anos.
O vinho é o objetivo principal, mas ele precisa da comida, com a qual tem uma relação muito estreita, de modo que a gastronomia também tornou-se obrigatória.
A cultura é muito ligada ao vinho, pois este sempre esteve presente nos círculos mais adiantados e evoluídos em todas as civilizações desde a sua descoberta, provavelmente no Cáucaso ou na Pérsia, de onde emigrou para as elites mais desenvolvidas da Mesopotâmia, e dali para o Egito, a Grécia, Roma, Europa e o mundo.
O convívio social não poderia deixar de ser intenso e muito agradável, dadas as demais condições catalisadas pelo vinho.
E assim tem sido a nossa CAVE.
Fazemos onze reuniões por ano, pois damos folga para a Lucila em janeiro, Só deixamos de realizar uma única reunião nestes primeiros anos da nossa história que ainda será longa, alegre e muito fecunda. Realizamos também oito seminários para difundir a cultura do vinho, cada um com duas seções de quatro horas e um jantar de encerramento.
As reuniões mensais constam de uma palestra, degustação e jantar, todos sobre o mesmo tema. Têm sido festas memoráveis, cheias de cultura, animação e alegria, onde o foco sempre é o vinho e uma comida bem harmonizada.
Mas nós não poderíamos ter chegado até aqui se não tivéssemos tido importante ajuda de inúmeras pessoas e instituições. Não vou enumerar todos os que nos têm ajudado, mas preciso citar dois.
A EXPAND que nos tem auxiliado na escolha dos vinhos e os tem fornecido a preços especialíssimos, alem de nos cederem de graça os seus experts e sommeliers sempre que precisamos de palestrantes, tanto nas reuniões mensais como nos seminários.
A SBAV - SOCIEDADE BRASILEIRA DOS AMIGOS DO VINHO cujo apoio foi essencial no primeiro ano da nossa existência.
Esses são os nossos grandes beneméritos, sem os quais teria sido muito mais difícil a nossa jornada até aqui.
Mas a grande força da CAVE tem sido sempre o seu quadro social. São os Confrades, Confreiras e os seus convidados que têm mantido viva a nossa chama com o seu entusiasmo, animação, prestígio e assiduidade. ESSA TEM SIDO, SEM DÚVIDA, A NOSSA MAIOR RIQUEZA”.
Hugo de Oliveira Piva - Presidente
São José dos Campos, 25 de Novembro de 2009.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 28 de novembro de 2009

Vinhos, Mulheres e Poesia são a mesma coisa traduzidas em sua essência.


Meninas e meninos,
Tenho sempre dito que para mim, os vinhos, as mulheres e a poesia, são expressões da alma, o que os torna complementos uns dos outros.
Os vinhos, nascidos das formas arredondadas naturais e plenas, das uvas, lembrando a silhueta mais bela feminina.
As mulheres, a mais pura expressão da alma do poeta maior.
A poesia, como tradução dos dois anteriores.
Recebi e transcrevo a mensagem de uma linda menina linda, que sendo parte desta trilogia, é mais completa e bela.

O Encontro e a Partida
Heloise Shirley Negrão Fazzio

"Passei à noite a sentir tua presença, enquanto escrevia sobre o amor que de ti recebi! E a dor de tê-lo perdido. Falei da videira, de suas flores e frutos. Então lembrei-me de contar a parte mais bela da história de um vinho! O homem que labuta a terra. Perguntei-me por que a vaidade encobre a simplicidade com que tudo começara, mas apenas ouvi o silêncio a me calar mais uma vez.
Talvez o nó na garganta por não me permitirem chamar a consciência os que há muito se esqueceram das origens primeiras de um vinho...tenham despertado em mim a ira. Desafiei homens que intitulavam-se quase senhores absolutos deste. Acaso pode-se esconder as verdades nele contidas?
Se o insensato prová-la se inebriará por não decifrar-lhe a beleza do amor mais perfeito, condenando-se a si mesmo a solidão. Porque o vinho oferece companhia agradável somente àquele que reverencia os seus encantos. O sábio aprendiz ao sorvê-la, encontrará nela os sentidos que levam a querer viver o esplendor da aurora no amanhecer de cada dia!
Homens cruéis perderam a inspiração para amá-la e somente arrancam-lhe o prazer lascivo de seus próprios instintos. E um tempo chegará em que responderão pelos sonhos roubados e será devolvida ao penoso chão a silhueta amarga de um pobre infeliz. Por não compreender-lhe o verdadeiro desígnio. Esse é o destino de um vinho no corpo daquele que dele bebe, mas sua essência não sabe sorver...
Pois, a videira perdoa somente os que dela se aproximam, e se encurvando rendem-se à verdade da terra, onde germina a semente que do céu foi lançada, permitindo ao artista retirar-lhe a honrada bebida".
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vinhos do Alentejo e Adega Alentejana


Meninas e meninos,
Prosseguindo com a promessa de ir postando os vinhos que mais me agradaram nesta grande mostra, degustei um branco, que apesar de 14% de álcool é muito fresco e equilibrado.
Aliás, tenho notado cada vez mais os vinhos europeus querendo entrar na onda do novo mundo e fazendo vinhos mais alcoólicos.
Justo o que mais agrada a mim e a muitos, que é o teor de álcool menor que o velho mundo, com algumas exceções é claro, fazia, com sua acidez impecável para a gastronomia e madeira dosada, está sendo deixado de lado.
Mas voltando ao vinho, este é o Floral de Évora Branco 2007, importado pela Adega Alentejana do meu amigo Manuel Chicau, que tem a eficiente e linda Virgínia, um doce de menina, como uma das colaboradoras.
Muito aromático, frutado lembrando os cítricos, é um corte das uvas Arinto, Assario (que vem a ser a Malvasia Fina nossa velha conhecida) e Roupeiro.
O Floral de Évora é vinificado pela Fundação Eugênio de Almeida
Adega Alentejana
http://www.adegaalentejana.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Colhido na fase da Lua, o Moon Harvest da Herdade dos Grous fascina.

Meninas e meninos,
Provando os vinhos Alentejanos no evento que reuniu cerca de 20 produtores desta região portuguesa, promovido pela CVRA-Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, com organização da Exponor Brasil e assessoria da Alessandra Casolato da Ch2a Comunicação, encontrei alguns exemplares que me chamaram muito a atenção, e começo com o Herdade dos Grous Moon Harvested, que já começa sendo diferente, pois em geral os vinhos Portugueses são vinhos de corte, sendo os monocastas como eles chamam, mais raros.
Conversando com o enólogo da Herdade dos Grous, Luis Duarte, ele me disse da experiência feita com as uvas colhidas e vinificadas em fases distintas da lua, e que resultaram em análises químicas diferentes.
Duarte não é a favor do biodinâmico xiita, e sim da maneira mais natural possível de se plantar, colher e vinificar, como nossos avós faziam, sem designações e nomes arranjados.
Creio que o melhor nome para sua vitivinicultura seja Biológica!
Delicia de vinho, redondo e macio, apesar de ainda jovem, com floral aberto e frutas na medida, mas com acidez gastronômica presente e 14ºde álcool integrado.

Prestem atenção à este vinho!
HERDADE DOS GROUS MOON HARVESTED 2006
Vinho Regional Alentejano
Uva: Alicante Bouschet
Herdade dos Grous Moon Harvest representa o reflexo da Lua na viticultura, o resultado é um vinho complexo, de taninos maduros e sedosos.
Vindima manual durante o ciclo de maior influência pela lua no transporte da seiva;
Seleção manual em mesa de triagem;
Fermentação em lagares com maceração prolongada;
Estágio de doze meses em barricas novas de carvalho francês
Quem importa e distribui este vinho é a Épice Importação
http://www.epice.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vitivinicultor e engarrafador Nuno Araújo dá show no Carlota


Meninas e meninos,
Quando sou convidado para conhecer alguns vinhos, que serão apresentados pelos seus produtores e/ou enólogos, sempre procuro aprender e apreender ao máximo as explicações que estes profissionais transmitem, pois creio sempre muito proveitosa esta interatividade.

Para nós que vivemos os vinhos, suas maneiras diferentes de vinificação, com solos e terroirs diversos, mesmo que dentro de um mesmo país, ou até mesmo de uma região, é importante sabermos de quem os faz, suas diretrizes, pensamentos e aprendizados, para que possamos entender a proposta do enólogo, que sempre reputo como importante para a compreensão do vinho.
Em uma das mais didáticas e bem elaboradas destas ocasiões, tive a oportunidade de conhecer o enólogo vitivinicultor engarrafador Nuno Araújo da Quinta de Covela, que a ViniPortugal trouxe até nós.
Nuno nos mostrou didaticamente vinhos que fazem um apanhado da diversidade dos vinhos que Portugal tem, desde o sul até o norte não se esquecendo da Ilha da Madeira.
Provamos vinhos do Douro, Dão, Terras do Sado, Minho, Bairrada e Ilha da Madeira.
Os vinhos foram divididos entre antes do jantar, e harmonizando-se com o mesmo, que foi preparado pela eficiente Carla Pernambuco e sua Sus Chef Carolina Brandão.
Antes:
Ameal Loureiro Branco 2007
Quinta da Alorna Branco 2008: Fernão Pires e Arinto
Covela Escolha Palhete 200: Touriga Nacional (40); Cab Franc (30) Merlot (30)-Vinho fantástico e além do mais, biodinâmico.
Ramos Pinto Collection Tinto 2006: Touriga Nacional (30); Touriga Franca (30) Mistura de outras (40).
Casa de Saima tinto Reserva 2005: Baga e T. Nacional.
Quinta dos Roques tinto Reserva 2003: T. Nacional (30); Alfrocheiro (20); T. (Roriz920): Jaen (5); Tinto Cão (5).
Quinta de Chocapalha tinto 2006
Quinta da Bacalhoa 2006: Cab Sauvignon (90); Merlot (10).

Prosseguindo com a verdadeira aula, mas agora harmonizando os vinhos e jantar:
Rolinho de pato pequim com pepino marinado;
Bolinhos de Mandioca com Camarão e Requeijão;
Empadinhas de pupunha grã-finas;
Buñuelos de queso;
Bolinho de tapioca com carne-de-sol
Espumante Filipa Pato 3B 2008: Baga, Bical e Brasil (segundo Nuno), mas a verdade é Bairrada.

Mescla de baby verdes, tartar de pêra, chévre brulée.
Covela Escolha Branco 2007: Avesso; Chardonnay e Gewurz.

Big ravióli de mandioquinha com camarões, molho pesto.
Paulo Laureano Reserva branco 2007: Antão Vaz

Magret fumé grelhado, risoto de cogumelos, molho de vinho do Porto.
Quinta da Gaivosa 2005: Vinhas Velhas
D. Maria Reserva 2005: Alicante; Petit Verdot e Syrah.

Explosão de Chocolate Belga, anglaise de pistach.
Crema Catalana com compota de frutas vermelhas
Blandy Malvasia 5 anos: Malmsey

Todos os vinhos se mostraram e corresponderam ao propósito didático do Nuno.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 24 de novembro de 2009

PARA MEUS QUERIDOS AMIGOS E LEITORES


Meninas e meninos,
Sinto que devo postar um enorme agradecimento aos amigos que tenho, alguns virtuais, mas reais.
Outros reais, mas quase virtuais, bem, não importa.
Sou pleno de paixões e compromisso, não sei fazer nada pela metade, por isso sofro um bocado, mas como diria o minerim... Faz parte sô!
Tenho rumado na seara da enogastronomia porque a engenharia já não mais me preenchia, e como já disse sou pleno de paixões e compromisso.
Nesta publicação, tenho o hábito de transcrever as boas coisas da vida, um estilo de vida agradável e racional, respeitador e divertido, menos técnico e mais prazeroso.
Segue abaixo letra de Oswaldo Montenegro que traduz bem o que sinto nesta data e com relação aos meus horizontes também.

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
Foto Renato Rocha

Obrigado sempre!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Wine Company apresenta vinhos da Viña Perez Cruz


Meninas e meninos,
Quando recebi o convite da minha amiga Denise Cavalcante para em nome da Wine Company e da Ângela, comparecer a um almoço para conhecer um pouco mais da linha de vinhos da Perez Cruz, que seria apresentada pelo seu enólogo Germán Lyon Larraín, em conjunto com seu Export Director Cristián Boke, de imediato assumi o compromisso de lá estar.
Já havia provado seu vinho top, o Quelen.
Aproveitando as condições naturais do Maipo Alto de origem fluvio-glacial, os solos que estão na base da montanha são pedregosos, de excelente drenagem, muito pobres em nutrientes, o que nos permite pensar em uvas de alta qualidade.
De acordo com as condições locais, foram escolhidas as cepas que mais se aclimataram em um total 140 ha: Cab. Sauv (70%); Carmenère (10%); Syrah (5%); Cot (5%) e Petit Verdot (5%) e Merlot (5%).
Tenho dito aos amigos vinhateiros Chilenos e Argentinos, que para mim, a Petit Verdot dentro de alguns anos, será a uva mais emblemática nestes paises, pelo que já temos visto de fantásticos vinhos vinificados com esta cepa, em varietais ou cortes.
A linha Perez Cruz apresenta-se composta do Reserva Cab Sauvignon, os Limited Edition Carmenère, Cot e Syrah, e os Liguai e Quelen.
Confesso que o Perez Cruz Reserva Cabernet Sauvignon me agradou muito, tanto solo como acompanhado de gastronomia.

Pérez Cruz Reserva Cabernet Sauvignon 2007 que levou 90 Pontos Guia Descorchados 2009
Com um corte que pode variar de safra para safra, 92.3% Cabernet Sauvignon; 3.7% Merlot; 2.0% Syrah; 2.0% Carmenere é fermentação em tanques de aço inox, a temperaturas controladas, durante 24 dias e envelhecido em barricas de carvalho por 12 meses, com mais 6 meses em garrafa.
Macio, elegante, com toques herbáceos, frutados e algo floral após abrir um pouco mais. Não mostra no nariz e muito menos em boca os 14,5% de álcool que contém.
Wine Company
http://www.winecompany.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 21 de novembro de 2009

Max Brands: A Importadora que é a sua parceira nas escolhas e a escolha de seus parceiros.


Meninas e meninos,
A convite da sempre eficiente e linda Fernanda Fonseca, assessora das mais competentes e grande conhecedora de vinhos fui eu e uma boa quantidade de amigos da área, conhecer os produtos da Max Brands, uma nova importadora que conta com a experiência de Alexandre Fadel em sua direção executiva, e que têm em catálogo marcas como:
De Cecco com suas massas e azeites, molhos, arroz arbóreo e sêmola di grano duro.
Vinhos Chilenos Santa Alicia
Pampas Del Sur, projeto da gigante chilena Concha Y Toro na Argentina.
Bodega Sottano, Argentina.
Cesari da Itália.
Provamos vários dos vinhos que a Max Brands está trazendo, incluindo o lançamento do vinho Judas, da Bodega Sottano, um Malbec de vinhas de mais de 40 anos e 92 RP em sua safra 2006, que tem este nome em alusão ao feito de um dos irmãos proprietários, que vendeu algumas das pouco mais de 2000 garrafas que estavam destinadas somente a serem o vinho da família, e que originou então o inicio de produção comercial deste Malbec, que descansa 18 meses em barris de carvalho de primeiro uso (70% Francês e o restante Americano).
Dos vinhos de Gerardo Cesari, que tem um Ripasso que me agradou tremendamente, sem esquecer de seu Amarone, espetacular, mas com preço de Amarone que ganhou o titulo de melhor Amarone da Itália, com 91 WS, veio a meu ver, já no jantar, oferecido a nós no Carlota, o brilho da noite: Este se deu ao degustar o Cesari Cento Filari 2008-Lugana DOC, ao sul do lago Garda, com 95%Turbiana e 5% Chardonnay.
A uva Turbiana é a Trebbiano de Lugana, que ao sul do lago Garda tem esse nome regional.
Fantástico como vinho para dias e noites quentes, e muito gastronômico, acompanhou bem alguns dos pratos propostos pela cozinha da Chef Carla Pernambuco e sua Sus Chef Carolina Brandão.
Max Brands
http://www.mxbrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Beaujolais Nouveau: Um brilhante case de mkt para um vinho simples, mas muito gostoso e fácil de beber!


Meninas e meninos,
Todos os apreciadores dos vinhos já devem ter ao menos ouvido falar em Beaujolais Nouveau ao menos uma vez na vida certo?
Todo ano, a terceira quinta-feira do mês de Novembro é aguardada pelos amantes deste vinho, pois um verdadeiro case de mkt, atribui esta data para lançar ao mesmo tempo no mundo todos o Baeaujolais, que tem a data de 1951 como a da instituição desta denominação de origem.
Em uma lúcida e bem ordenada matéria publicada hoje no caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, e assinada por Sébastian Lapaque, jornalista de vinhos do Lê Figaro e autor do guia Petit Lapaque, vemos o cerne da questão colocada desta maneira:

“No começo, perto do ano de 1951, tudo correu bem, onde era prazer degustar amáveis e despretensiosos vinhos novos que permitiam descobrir o bouquet de aromas (aqui o autor deve se referir ao leque de aromas, já que bouquet só encontramos nos vinhos com aromas terciários, ou seja, aqueles que passam por envelhecimento, o que não é o caso) da uva Gamay do ano.
Mas o delírio de grandeza dominou os comerciantes e tivemos a produção aumentada de 1.500.000 garrafas em 1956, para 60.000.000 em 1990".

Por isso peço aos meus leitores que procurem idoneidade nos produtores e que realmente saibam que este tipo de vinho é para ser degustado jovem, rápido, no máximo em meses, após sua chegada e comercialização.
Pode durar mais tempo?
Até podem alguns ter mais sobrevida, mas com certeza não foram vinificados com esta intenção!
A safra de 2009 tem sido bastante elogiada na região de Beaujolais como uma das mais clássicas dos últimos anos, com rendimentos muito baixos nos vinhedos, o que faz aumentar a qualidade do vinho. As quantidades foram as menores dos últimos 15 anos, mas a qualidade e o estilo lembram os ótimos 2006.
Os Beaujolais Nouveau de 2009 estão com mais concentração e uma coloração púrpura profunda. Cheios de frescor, são vinhos repletos de aromas de cerejas e framboesas pretas. Este ano estão especialmente sedosos e aveludados, com um caráter redondo, rico e generoso, e são ótimos com frios e aperitivos. Além do sabor e frescor deste vinho, o grande charme está na festa, uma tradição que começou no início do século passado nos bistrôs, restaurantes e brasseries de Lyon, e que hoje acontece simultaneamente no mundo inteiro.

Por treze anos consecutivos, o Beaujolais Nouveau de Joseph Drouhin foi considerado o melhor em todas as degustações organizadas pela imprensa especializada no Brasil. A partir do dia 19 de novembro*, já estarão disponíveis na Mistral Importadora o Beaujolais Nouveau 2009 e o Beaujolais Villages Nouveau 2009, ambos assinados por Joseph Drouhin.
Mistral
Rua Rocha, 288 – São Paulo
11 3372-3400
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CERVEJA PAULISTÂNIA EST ARRIVÉ NA BIER & WEIN


Meninas e meninos,
Minha eficiente e linda amiga Tatiana, da Bier & Wein Importadora, me avisa que a cerveja Premiun Paulistânia est arrivé!

"É a realização de um sonho de mais de dez anos. Desde 1993 atuamos no segmento especializado de cervejas e agora tivémos a oportunidade de utilizar todo este conhecimento na elaboração da nossa própria cerveja. O projeto da Paulistânia teve a honra de contar com parceiros entusiastas; foi elaborado realmente com muito carinho e empenho e o resultado, desde já, é motivo de muito orgulho.", diz Marcelo Stein - diretor da importadora.

Após mais de um ano e meio de muito trabalho e dedicação plena, a Bier &Wein Importadora,
pioneira em cervejas especiais no Brasil, apresenta ao mercado sua marca: a cerveja puro malte lager premium Paulistânia.
Além das matérias primas nobres e lúpulos exclusivos, a Paulistânia apresenta um conceito cultural inovador, que alia alta qualidade à cultura e informação. Ilustrados por doze imagens antigas de São Paulo, os rótulos da Paulistânia fazem relembrar, reviver e repensar a vida na cidade. Uma forma de celebrar as tradições e a diversidade cultural comum a todas as metrópoles do Brasil e do mundo. A proposta, em futuras edições, será homenagear as demais cidades e povos brasileiros que fazem de São Paulo a cidade de todos.

"Transformamos a embalagem em um meio de comunicação. É realmente um produto que cativa não somente o paladar, mas também o coração. Criamos uma marca para interagir e estar próxima ao consumidor, prezando sempre por qualidade, cultura e informação.", diz Tatiana Spogis - Gerente de Marketing & Treinamentos.
Nesta primeira edição de rótulos, foram selecionadas imagens antigas, incluindo algumas inéditas da cidade de São Paulo, do acervo da Agência Estado que conta com uma impressionante coleção histórica da cidade. As fotos transformaram os rótulos em uma verdadeira viagem no tempo, que traz nostalgia, reflexão e mais que isso; nos instiga a conhecer e valorizar nossas tradições e identidade.
Uma maneira que a Bier & Wein encontrou para homenagear todas a cidades e povos do Brasil: "Um brinde a todas as cidades, da cidade de todos!" , como diz o slogan da cerveja. Os descansos para copos (as bolachas) também seguem o mesmo conceito, mas ao invés de fotos, trazem textos com curiosidades e dicas da cidade. A receita da Bier & Wein foi produzida sob licença, no interior de São Paulo (Cândido Mota), pela cervejaria Casa Di Conti. Planta cervejeira do grupo Contini, inaugurada há menos de 8 anos, e que conta com a mais moderna e avançada tecnologia. Equipamentos de ponta e toda infra-estrutura necessária a disposição para garantir total controle de qualidade na produção da Paulistânia.
Ficha Técnica
CERVEJA PAULISTÂNIA
Família: Lager (baixa fermentação)
Tipo: Pale Lager
Cor: Dourada Clara
Teor alcoólico: 4,8%
Aroma: Fresco, lupulado, com nuances de malte.
Paladar: Refrescante, seco, com notas de malte, pão e um amargor muito harmônico.
Variedades de malte: 2
Variedades de lúpulo: 2
Temperatura de serviço: 3 a 6º C
Origem: Cândido Mota - São Paulo - Brasil
Produzida sob licença por: Casa Di Conti Ltda.
Embalagens: Garrafas de 600 ml
Caixa display com 6 garrafas de 600 ml (rótulos variados)
Kit para presente (com duas garrafas e uma taça)
Barril de 30 ou 50 litros - cerveja não pasteurizada (sob encomenda para eventos ou pontos exclusivos)
Preço médio (garrafa 600 ml):R$ 7,90 (bares e restaurantes) // R$ 4,90 (auto-serviço e lojas)Início de comercialização: 17/novembro/2009 (exceto chope, previsto para dezembro/2009)Cerveja Paulistânia
Grupo Contini
http://www.contini.com.br/
Bier & Wein
http://www.buw.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Vêneto Mercantil no Congresso sobre Viticultura e Enologia da América Latina


Meninas e meninos,
Para todos nós que apreciamos os vinhos, me chega uma noticia da Vêneto Mercantil, empresa de Flores da Cunha que atua no segmento da vitivinicultura, importando e comercializando produtos deste segmento, a qual se fez presente no XII Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia realizado em Montevidéu.
Vejam release:
De 11 a 13 de novembro aconteceu em Montevidéu o Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia organizado pela Associação de Enólogos do Uruguai. A Vêneto Mercantil esteve presente no evento conferindo e também apresentado novidades científicas e inovadoras do setor.
O XII Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia reuniu trabalhos de pesquisadores dos quatro países: Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, e contou com a participação de conferencistas de renome internacional vindos da França, Itália, Estados Unidos, África do Sul. Entre os debates foram abordados temas como mudanças climáticas e seu impacto na produção de vinhos, fisiologia e manejo de vinhedos, fatores de qualidade da colheita, caracterização polifenólica e aromática de variedades de cada região, conservação, exigências de mercado e inocuidade de produtos.
Como o evento é uma grande oportunidade de interação e lançamentos inovações que auxiliam as vinícolas, a Vêneto Mercantil, representada pelo enólogo Neuri Bruschi, juntamente com a empresa francesa Laffort expuseram materiais e tecnologias pensadas para manter e preservar a qualidade original das uvas desde o plantio até a elaboração de vinhos, sucos e espumantes. Em um espaço especial alguns enólogos brasileiros degustaram produtos que foram auxiliados por produtos Laffort em sua produção. No Brasil a Vêneto Mercantil importa esses artigos para mais de 500 vinícolas.

A Vêneto é especialista em importação de produtos enológicos e atua há mais de 20 anos no segmento de vitivinicultura, comercializando as melhores e maiores marcas internacionais do setor como Perdomini, Laffort, Pall, Celite/Perfiltra, Scholle, Nobile, Tecpon, dentre outras.
Diferenciais tais como liderança, logística integrada, credibilidade, inovação e linha completa, fazem da Vêneto a preferência comercial de mais de 500 vinícolas brasileiras, além da equipe de vendas especializada em enologia e da forte atuação no aprimoramento do setor brasileiro através de pesquisa para a importação de novos produtos.
Vêneto Mercantil
http://www.venetomercantil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 14 de novembro de 2009

Miolo desenha vinho para o mercado internacional

Meninas e meninos,
Recebi o release da assessoria de imprensa da Miolo sobre o Alísios e aqui a repasso na íntegra.

Linha Alísios desembarcou sua primeira carga em novembro no mercado inglês, um dos mais exigentes do mundo

“A Miolo Wine Group lança pela primeira vez um vinho elaborado especialmente para exportação, o Alísios, que desembarcou sua primeira carga em novembro, na Inglaterra para a Bibendum, um dos maiores distribuidores de vinhos daquele país. Após conquistar a referência internacional no segmento de vinhos finos brasileiros, com presença em mais de 28 países, a Miolo investiu cerca de um ano em pesquisa de tendências e no desenvolvimento de produto para chegar neste vinho despojado, elegante e com características modernas do novo mundo. “É um vinho alegre, fresco e frutado que passará alguns atributos do Brasil admirados no exterior como o calor humano, a qualidade de vida e a receptividade do povo brasileiro”, afirma o diretor de relações internacionais da Miolo, Carlos Eduardo Nogueira. O produto será exportado para as principais redes de supermercados e restaurantes da Inglaterra.
As pesquisas apontaram que o ritmo de vida acelerado provocou no Velho Mundo uma mudança no consumo de vinhos, antes dominado pelos produtos mais encorpados e com bastante tanino, a exemplo dos vinhos franceses. “Os consumidores estão querendo comprar o vinho para consumir no dia ou em no máximo uma semana, o que abre espaço para os vinhos jovens e prontos para beber”, explica. Outra característica que influenciou a mudança, conforme Nogueira, é a concentração populacional nas grandes cidades. As adegas perderam espaço nos apartamentos cada vez menores habitados pelos europeus. “As pessoas também mudaram seus hábitos de compras. Hoje, as redes de supermercados são o principal canal de vendas de vinhos na Europa”, afirma Nogueira, destacando que a Miolo pretende fortalecer sua presença no varejo internacional.

Produzido na região da Campanha (RS), a linha Alísios estará disponível nos varietais cabernet sauvignon, tannat e no corte de tempranillo e touriga e de cabernet sauvignon e merlot. Para os brancos, chega no varietal sauvignon blanc e no corte de pinot griggio e riesling. A expectativa é exportar 180 mil garrafas nós próximos dois anos. O produto também estará disponível no mercado nacional. “Escolhemos o mercado inglês para estréia do produto por ser o segundo maior importador de vinho do mundo, reconhecido por ter consumidores exigentes e dispostos a experimentar vinhos de diferentes localidades”, diz. Na Inglaterra, a Miolo conta com apoio do Master of Wines Dirceu Viana Júnior, que auxiliou no trabalho de desenvolvimento do produto, juntamente com uma empresa de design com base naquele país.
A embalagem do Alísios foi desenvolvida para fazer com que os consumidores se sintam atraídos pelo conceito do vinho jovem e descomplicado, gerando um link com as cores do Brasil e a natureza. O nome foi inspirado nos ventos alísios, que sopram desde o Oceano Atlântico (sudeste) e se caracterizam por serem cálidos e úmidos. Estes ventos sopram sobre os campos onde crescem as uvas que dão origem a esse vinho, dando a ele características particulares. “A proposta é mostrar o balanço vento de maneira sensual, sutil e elegante, como é o Brasil que queremos mostrar no exterior, e reforçar o conceito utilizando as cores da nossa bandeira, reconhecida internacionalmente”, explica.
A decisão da Miolo de apostar num vinho especial para o mercado externo constitui-se em uma nova etapa do processo de internacionalização da empresa iniciado em 2002, quando a Miolo partiu na busca de mercados internacionais.Em 2008, a Miolo registrou aumento de 94% nas vendas internacionais, chegando a quase US$ 2,4 milhões de receita. Em volume, os embarques totalizaram 685.700 garrafas, número 96% maior que o do ano anterior. A vinícola já exporta para 28 países e quer ampliar seus negócios na Europa e nos USA. A expectativa para 2009 é exportar para pelo menos 4 grandes redes internacionais, prioritariamente nos USA, Alemanha, UK e Holanda.
O fortalecimento no mercado internacional não é retratado apenas pelo crescimento das vendas, mas também aumento de valor da marca, o que é medido a partir da presença em pontos nobres em Países da Europa, América e do Oriente Médio. É possível encontrar vinhos Miolo no Buddha Bar, em restaurantes internacionais famosos, como o Benares, em Londres, CN Tower, no Canadá, no Hotel Le Meridien, em Dubai e nas churrascarias que fazem sucesso nos USA, como Fogo de Chão, Chima’s e Porcão, entre outras.


Fortaleza do Seival Vineyards

A Fortaleza do Seival Vineyards foi fundada em 2006 e integra a Miolo Wine Group. Produz 2 milhões de litros anuais e está localizada em uma das regiões vinícolas mais promissoras do Brasil, a Região da Campanha, identificada na década de 1970 como uma das 3 melhores regiões do Mundo para produção de vinhos finos. Este estudo foi realizado pela Universidade de Davis, na Califórnia, referência internacional e vinhos.”
Miolo
http://www.miolo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

De gustibus non disputandum est-Desafio de Espumantes Moscatel

Meninas e meninos,
Estive dentre os degustadores que passaram por uma prova com 11 espumantes Moscatel Brasileiros e um Asti Italiano para vinho surpresa para o Vinho Desafio de Moscatel do Falando de Vinhos do meu amigo João Filipe.
A relação dos vinhos foi a seguinte:
1-Marson Moscatel-Cave Marson
2-Terranova Moscatel-Miolo
3-Garibaldi Moscatel-Vinícola Garibaldi
4-Fontanafredda Asti-Fontanafredda Spa
5-Vallontano Moscatel-Vallontano Vinhos Nobres
6-Marco Luigi Moscatel-Marco Luigi Vinhos Finos
7-Don Giovanni Moscatel-Don Giovanni Vinhos Vinhedos e Pousada
8-Amadeu Moscatel-Cave de Amadeu
9-Aurora Moscatel-Cooperativa Vinícola Aurora
10-Cave Antiga Moscatel- Vinhos Finos Velha Cantina
11-Perini Moscatel-Vinícola Perini
12-Valduga Premium Moscatel-Famiglia Valduga

Todos se saíram a contento, mas em minha ficha, tenho que mencionar que houve um empate técnico entre três deles todos feitos pelo método Asti:
Garibaldi Moscatel da Vinícola Garibald, com as uvas Moscato Bianco e Moscato Giallo.
Marco Luigi Moscatel da Marco Luigi Vinhos Finos, com a uva Moscato.
Aurora Moscatel, da Cooperativa Vinícola Aurora, com as uvas Moscato Bianco e Moscato Giallo.
Dei como vencedor o Moscatel da Garibaldi pelo simples motivo de ter a melhor relação preço x qualidade dos três.
Vários deles vieram logo atrás, o que demonstra que temos mesmo uma boa quantidade destes espumantes bem feitos e adequados.
Mas o que mais chama a atenção, e tenho sempre dito isto em palestras e conversas, que o preço não pode e não deve ser empecilho para a qualidade do produto, desde que não seja exagerado, é claro.
Tanto o mais caro, quanto o mais barato, podem ter qualidade, e o que é mais importante, podem agradar ao paladar. No meu caso, quando analiso os vinhos, tenho que me ater a alguns critérios técnicos para julgar, mas o prazer que o vinho proporciona, não é só um fator diretamente ligado à qualidade ou ao preço.

De gustibus non disputandum est (gosto não se discute)
Aurora
http://www.vinicolaaurora.com.br/
Marco Luigi
http://www.marcoluigi.com.br/
Vinícola Garibaldi
http://www.vinicolagaribaldi.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PACO & LOLA, MAIS QUE UM ALBARIÑO, UM ESTILO DE VIVER.

Meninas e meninos,
Estive a convite do Dioniso Clube de Vinhos, do grupo Art des Caves, participando de uma degustação onde foi apresentado o vinho Espanhol da deliciosa uva Albariño, conhecida em Portugal como Alvarinho, importado pela Almeria Import Export Ltda, e que em breve fará parte das remessas exclusivas do clube.
A apresentação contou com a presença de José Fontán, diretor comercial da vinícola Rosalía de Castro, que chamado à frente dos convidados pelo sommelier do clube, meu amigo Bruno Hermenegildo, foi logo dizendo que Paco & Lola, não é somente o nome deste Albariño, mas um conceito de vida alegre, com estilo, divertida, e que refletia bem a paixão pelo vinho e a alegria pela vida e pelo ofício, comum às pessoas que trabalham no grupo.
O vinho é delicado sem ser fraco, muito aromático, cheio de brilho, proveniente de vinhas com idade maior que 25 anos.
Florais e frutas maduras se sobressaem, me lembrando lichias.Tem 13% de álcool bem integrado com acidez, bom vinho para ser degustado em dias e noites quentes de verão.
Chama a atenção também pelo cuidado visual do rótulo, moderno e elegante, bem como sua rolha de ótima qualidade e toda estampada.

Promover a cultura do vinho, gerar relacionamento e difundir o conhecimento de forma descontraída, estas são as propostas centrais do Dioniso Clube.
Sob a direção da Art des Caves, a maior fabricante de adegas do País, conta com infra-estrutura diferenciada aliada a uma equipe de sommeliers e profissionais altamente qualificados para proporcionar o que há de melhor no mundo do vinho.
Hoje, com mais de 2000 sócios, o clube oferece benefícios exclusivos e uma série de eventos especiais como degustações, palestras, cursos, jantares harmonizados, seleções de vinhos entre outros.
No Dioniso, tudo é realizado em um perfeito ambiente de relacionamento, onde os sócios apreciam e saboreiam o que há de melhor, de maneira lúdica e informal, desfrutando o intercâmbio pessoal, profissional e cultural.
Remessas Selecionadas de Vinhos
A cada 60 dias, os associados do Dioniso Clube recebem remessas de vinhos cuidadosamente selecionadas, contendo cada uma seis garrafas de variadas nacionalidades e de excelente procedência. A grande vantagem são os preços, com até 40%de desconto em relação ao mercado, ou remessas selecionadas exclusivamente para os membros. Outro grande benefício: frete gratuito para os sócios da capital de São Paulo. Para as remessas em outras localidades as entregas possuem um valor diferenciado.
Dioniso Clube
http://www.dionisoclube.com.br/
Almeria Import Export Ltda
http://www.almeria.com.br/
Paco & Lola
http://www.pacolola.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

GRANDE PROVA PORTO VINTAGE 2007.

Meninas e meninos,
Semana passada tivemos dois dias da semana que foram realmente de gala, em se tratando de boa gastronomia, ótimos vinhos e companhias.
A minha eficiente e linda amiga, Fernanda Fonseca, em nome do mais que amigo, grande conhecedor de vinhos durienses, especialmente os Portos, José Maria Santana, que vem a ser o presidente do Solar do Vinho do Porto São Paulo, em conjunto com o IVDP-Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto de Portugal, a qual Carlos Soares, diretor e representante para o Brasil nos honrou com sua presença, nos passou a mim e a outros amigos jornalistas, críticos e enófilos, a “difícil” missão de em um jantar no tradicionalíssimo La Casserole, conhecermos alguns dos vinhos mais representativos desta linda e emblemática região Portuguesa.
Mas não contentes com isto, para o dia seguinte, fomos convocados para fazermos uma prova dos Porto Vintage 2007, que viria a ser a primeira fora de Portugal, após a declaração oficial em 23 de Outubro deste ano.
O Consulado Geral de Portugal, o IVDP- Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, com o apoio do Aicep apresentaram 29 vinhos para nosso puro deleite. Foram eles em ordem alfabética:

Burmester
Churchill Graham
Companhia Velha
Dalva
Dow’s
Duorum
Ferreira
Fonseca
Graham’s
Kopke
Messias
Niepoort
Poças
Quevedo
Quinta da Pedra Alta
Quinta da Romaneira
Quinta das Tecedeiras
Quinta do Crasto
Quinta do Mourão
Quinta do Noval
Quinta do Noval Silval
Quinta do Portal
Quinta do Vale D. Maria
Quinta do Vesúvio
Quinta Nova Nossa Sra. Carmo
Rozès
Taylor’s
Vallegre
Warre’s

Eu, particularmente gostei de muitos deles que já se apresentam quase prontos para serem degustados, coisa rara em Vintages tão novos, mas a declaração do ano de 2007, do site do IVDP diz tudo:
“Meses de Novembro e Fevereiro especialmente chuvosos, tendo voltado a ocorrer precipitação acima da média em Maio e sobretudo em Junho, principalmente no Douro Superior. Entre Maio e Agosto as temperaturas foram abaixo das médias, em particular no Douro Superior. Apesar de o ano vitícola ter principiado com doenças na vinha, as temperaturas amenas de Agosto e um Setembro seco e quente permitiram obter uvas equilibradas. Vinhos de excelente qualidade, elegantes, finos com estrutura e taninos aveludados. Maior declaração de Vintage até à data”.

Para mim, o Vintage que mais agradou foi o Quinta do Noval, seguido de perto pelo Kopke, Quinta do Crasto, Quinta do Noval Silval, Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, e Warre’s
Obrigado pelo oportunidade única!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Jose Miguel Viu Bottino seus vinhos Secretos


Meninas e meninos,
Estive a convite da Hannover Vinhos no restaurante do amigo, filho do Luiz Marsaiolli, ele também Luiz Marsaiolli, o Pobre Juan Parrilla, Cerveja & Música, unidade Higienópolis, para degustar em companhia de vários jornalistas e críticos especializados, novas safras da linha de vinhos Viu Manent.
Não conhecia o novo VIBO, 2007, um 100% Malbec Argentino de Mendoza com 14,5% de álcool, e nem seu Noble Semillon 2008 Botrytis Selection, que está simplesmente espetacular.
Jose Miguel Viu, nos mostrou seus vinhos Viu 1 2007 do Valle de Colchagua, o qual trás o corte de 94% Malbec e 6% Petit Verdot, uva que tenho dito ser muito promissora para os vinhos Chilenos e Argentinos, e o Viu 1 2006 94% Malbec e 6% Cabernet Sauvignon.
Dos seus vinhos da linha Secreto, que Jose para completar o nível misterioso que envolve o corte destes.vinhos, contou-nos que existem algumas versões para o nome, ou seja, até estas parecem meio secretas, gostei muito do Sauvignon Blanc 2008 do Valle de Casablanca. Tem também um Viognier 2008 e um Pinot Noir todos secretos.
Dos tintos, Single Vineyards degustamos um Syrah potente, o Single Vineyard Syrah 2207, 944% Syrah e que leva 6% de Petit Verdot, vejam outra vez a uva que tenho chamado a atenção, complexo em aromas, compotas, floral, lácteos como chocolate, o coco da madeira integrado, acidez presente, equilibrado com seus 14,5% de álcool.
Mas volto a chamar atenção ao de sobremesa, pois estava muito equilibrado com seu dulçor e acidez, com cerca de 90% das Semillon Botrytisadas e com 38º Brix, que descansa 5 meses em barris de carvalho Francês de 2º e 3º usos, antes de ir para a garrafa..
Quanto ao cardápio, posso dizer que nada sobrava nos pratos dos comensais convidados, e que o Vacio estava divino, aliás, bem ao estilo DivinoGuia.
Pobre Juan
http://www.pobrejuan.com.br/
Hannover Vinhos
http://www.hannovervinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Tesouros do Mediterrâneo: Azeite de Oliva, Vinho e Longevidade.


Meninas e meninos,
Nossa vida é tão corrida que só fui conhecer o D’Olivino Restaurante & Empório, e mesmo assim sem provar o cardápio, dia desses.
Meu amigo de longa data e expert em azeites e também em vinhos Marco Antonio Guimarães, que já tem a importadora D’Olivino é um dos responsáveis pela casa.
Michel Viganô, foi o sócio que me recebeu com simpatia e elegância em um final de tarde, começo de noite.
Ao visitar as instalações, já percebi com que cuidado foi montado o local, exibindo um lindo vaso com manjericão com folhas enormes, e várias oliveiras, afinal D’Olivino não é?
Indiquei para uma amiga, jornalista mineira o lugar, e ela que lá esteve faz uns dez dias, me contou que gostou muito.
Aguardem-me que vou provar pessoalmente a gastronomia, pois vários dos vinhos que lá estão eu já conheço do portfólio da importadora e das outras empresas parceiras com as quais mantém vinhos, e o que é melhor, os preços são os mesmos dos catálogos.
Segue release:

Após nove meses de minuciosos planejamentos e uma completa reformulação arquitetônica do imóvel em ponto estratégico da rua Haddock Lobo, no prestigiado bairro Jardins, acaba de ser inaugurado o D'olivino Restaurante & Empório. A nova casa, que vem para demarcar conceitos em matéria de restaurante e empório, tem uma proposta que vai muito além de oferecer uma refinada e saudável cozinha de inspiração mediterrânea – vem para difundir conhecimentos, como centro de cursos relacionados aos azeites extravirgens e vinhos do Mediterrâneo, e também como empório-boutique, para ser a referência na comercialização desses tesouros.
Todo o ideal do D'olivino Restaurante & Empório está baseado na dieta do Mediterrâneo, que pode ser apreciada na forma de uma viagem pela Itália, Grécia, Espanha, França, Portugal, Marrocos, e Turquia. Daí a parceria com a D’olivino Importadora vir a ser mais que uma feliz coincidência. Já firmada como a mais importante importadora de azeites extravirgens do país, e também uma das maiores importadoras de vinhos, a empresa ‘empresta’ seu nome, sem dúvida, mais do que apropriado à filosofia e conceito deste novo empreendimento, no coração do Jardins.
Para o menu da casa, conciso e equilibrado, foram selecionadas clássicas receitas mediterrâneas que incluem risotos, massas frescas, frutos do mar, pescados, e carnes nobres. Destaque para as massas feitas na casa, preparadas rigorosamente no ato, e os risotos genuinamente italianos, finalizados com maestria. As sobremesas, também típicas do Mediterrâneo, são todas memoráveis e muito leves.
A casa conta com um charmoso e aconchegante salão, além de um amplo mezanino, composto por duas adegas climatizadas, um belo armário de azeites, e uma grande mesa de degustação, que juntos compõem o empório-boutique. O espaço será reservado para cursos e degustações de azeites e vinhos, assim como eventos fechados para confrarias e empresas. Somado a isso, o cliente poderá levar para sua mesa ou sua casa os vinhos e azeites que são ali comercializados pelo mesmo preço da importadora, o que constitui uma bela oportunidade para se apreciar a boa comida com um bom vinho a um preço bastante atraente.

D'olivino Restaurante & Empório
Rua Haddock Lobo, 1159 – Jardins – São Paulo.
Tel .: (11) 3068-9797
www.dolivinorestaurante.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 7 de novembro de 2009

A FANTÁSTICA FÁBRICA DE PANETONES


Meninas e meninos,
Nesta quinta-feira passada, dia 05/11, estive à convite na fábrica de Panetones da Ofner, tradicional e muito conhecida marca de confeitos.
Como meu foco é sempre a harmonização, pensei logo que poderia lincar este pão, tradicional petisco de festas de final de ano.
Pois bem, posso assegurar que nada melhor do que um bom Moscatel Espumante geladinho e fatias de Panetone.
Conheci algumas novidades da Ofner para este ano: Bolo Genovês (tradicional receita italiana da cidade de Genova com delicioso recheio de damasco e uva passas) e o Panetone de Gianduia. Os diabéticos também serão presenteados pela Ofner, já que a rede criou uma linha de chocolates e o panetone Zero (750 gramas) sem adição de açúcar, com 28% de redução calórica e 50% de redução de gordura, reconhecidos pela Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad). A linha zero também é indicada para quem quer aproveitar das delícias do natal sem sair da dieta.
O Bolo Genovês garanto que com um Porto Tawny 10 ficará perfeito, e o de Gianduia, com o LBV ou um mais simples Ruby é o ideal.

A fábrica da Ofner está trabalhando 24 horas por dia para dar conta de atender a todos os pedidos. Diariamente são produzidas mais de 6 toneladas de panetone. Segundo o diretor comercial, Laury Roman, a empresa espera aumentar em 8% as suas vendas em relação a 2008, quando foram produzidas 300 toneladas. "O Natal é a principal data do comércio em geral e a nossa expectativa é de alcançar 324 toneladas vendidas", explica.

A linha de Natal é composta de:
- Bolo Rei (1 kg): Tradicional receita portuguesa contém frutas em pedaços e inteiras, nozes, amêndoas e passas: Harmoniza-se com Moscatel de Setúbal, ou de Alijó.
- Bolo Genovês (1 kg): O bolo segue a tradicional receita do bolo Genovês com recheio damasco e uva passas e cobertura de pasta com caju polvilhada com açúcar e amêndoas: Porto Tawny 10 anos
- Stolen (800gr): Tradicional receita alemã feita com nozes, amêndoas, frutas cítricas e passas. Cobertura especial de caju, açúcar e canela.Devido ao caju, creio que será perfeito um Late Harvest geladinho.
- Panetone (500gr, 1 kg, 1,5kg, 2kg e 4kg): Receita rica em gemas de ovos e em frutas cítricas como cidra, laranja, mamão e uvas passas. Mix de aromas naturais de limão, tangerina, flor de laranjeira e laranja, matérias de primeira qualidade, fermentação natural, maciez e esterilização com ultravioleta, sem adição de produtos químicos. Os Panetones de 500gr e 1kg vem em embalagem tradicional e os de 1,5kg, 2kg e 4 kg em embalagens especiais de veludo Harmonizado com Moscatel espumante ou mesmo um Late Harvest.
- Panetone Recheado de Mousse de Chocolate (1kg e 1.300kg): Com receita tradicional, o diferencial fica por conta do recheio de Mousse de Chocolate. O Panetone de 1kg vem em embalagem tradicional e a de 1.300kg em embalagem especial de veludo: Porto Ruby, LBV ou mesmo um Vintage.
- Panetone com Gotas de Chocolate (700gr): Esse é um produto 100% novo da linha de Natal, inclusive em sua embalagem: Porto Ruby.
- Panetone Zero (750gr): Sem adição de açúcar, com 28% de redução calórica e 50% de redução de gordura: Moscatel Espumante.
- Panetone Trufado (1kg) - Com recheio de trufa, o panetone vem em embalagem tradicional: Porto Ruby.
Mais sobre: a doceira Ofner: Fundada em 1952 pela imigrante húngara Ana Ofner. Ana começou no Brasil fazendo doces para a família, amigos e vizinhos e, incentivada pelo sucesso, abriu a primeira loja e uma pequena fábrica em São Paulo. Hoje, com 56 anos, a Ofner conta com uma rede de 17 lojas na grande São Paulo, com um total de 470 funcionários diretos, além dos setores terceirizados. Destaque para sua extensa linha de produtos, entre eles: chocolates, bolos, tortas, salgados, sorvetes, linha zero e doces.

Serviço Ofner para maiores informações e preços em vários endereços:
http://www.ofner.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CAVE ANTIGA TEM VARIETAL DE MARSELAN


Meninas e meninos,
Não é de hoje que tenho alertado para os vinhos da vinícola Cave Antiga, que eu conheci faz alguns anos e ainda era a Velha Cantina Vinhos Finos, que vem a ser sua razão social.
Já falei com entusiasmo de seu Espumante Moscatel, aromático, gostoso e fácil de beber, ainda mais com este calor.
Seu Prosecco, que tem 20% de uma uva pouco conhecida a SCHÖENBURGER-Variedade de origem alemã com características frutada e floral, aromas que lembram a Moscatel quando em pleno estágio de maturação.
Mas outro dia em uma degustação, levei o seu Marselan 2006, e que fez muito sucesso entre os presentes.
Uva que é resultado de cruzas entre a Cabernet Sauvignon e a Grenache Preta, original de Marselha, que tem produzido bons tintos no Brasil.
Este passa em torno de 6 meses em carvalho, para afinar um pouco, e está pronto para beber.
Bom para a gastronomia tem bom equilíbrio entre taninos, álcool(13,5%) e acidez.
Molhos para massas que levem carne e tomates, carnes de porco como pernil, e queijos de massa amarela ficam ótimos.
Pode-se e neste calor, devemos degustá-lo um pouco mais resfriado, em torno dos 16º C.
Cave Antiga
http://www.caveantiga.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

DAMAS DO VINHO VINEA


Meninas e meninos,
A Vinea, que tem sido motivo de várias matérias minhas por ser uma importadora, loja, bistrô, e que reúne uma equipe das mais apaixonadas pelo que faz, inova mais uma vez.
Recebi do meu amigo Antonio Montano, o release que transcrevo abaixo e que fala por si, das três mulheres, as quais conheço e a seus vinhos, motivo desta matéria.

Três produtoras, três mulheres, três rótulos e um único objetivo:
“devolver à terra o que a terra nos dá”

A importadora e boutique de vinhos Vinea reuniu três dentre as mais notáveis mulheres produtoras de vinhos dos últimos anos e criou o projeto Damas do Vinho. Para isso, convidou vitivinicultoras de grande destaque em seus países – Itália, Portugal e Chile – que criaram vinhos exclusivos para a ocasião. Serão apenas 1.500 kits numerados e com rótulos criados pela designer Adriana Barra. Os kits serão comercializados por R$ 692 e parte da receita será revertida para a ONG Banco de Alimentos de forma efetiva: cada kit vai ajudar a alimentar uma pessoa carente durante um ano.
Cada uma das damas traz o melhor de suas safras. A chilena Maria Luz Marin, da Casa Marin, elaborou um Sauvignon Blanc delicado e fresco com notas de frutas tropicais e um toque mineral único. A italiana Piera Martellozzo, da vinícola Piera Martellozzo, traz o espumante rosé com um fascinante bouquet de flores. E a portuguesa Luisa Amorim, da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, produziu um tinto do Douro pleno e elegante, com aroma de fruta madura. O resultado dessa união é um kit exclusivo chamado Damas do Vinho que alcança um objetivo comum entre elas: “devolver à terra o que a terra nos dá”.
Além de envolver seus consumidores em um projeto de mobilização social, o objetivo da Vinea é compartilhar o sucesso de três mulheres em um mercado tipicamente masculino, e divulgar a cultura do vinho no Brasil. O lançamento do Damas do Vinho vai contar com a presença das produtoras internacionais em coquetel para convidados no dia 18 de novembro no restaurante Dalva e Dito, do chef Alex Atala. Na ocasião, o kit exclusivo de número 0001 será comercializado pela melhor oferta, a qual terá 100% do valor arrecadado revertido para a ONG Banco de Alimentos, assim como parte do valor de todos os outros itens.

ONG Banco de Alimentos
A ONG Banco de Alimentos coleta doações de alimentos que seriam desperdiçados e distribui para mais de 50 instituições beneficentes, complementando a alimentação de 22 mil pessoas diariamente, além de disseminar informações sobre como manipular, armazenar e aproveitar integralmente os alimentos. Operacionalmente, a ONG busca onde sobra e entrega onde falta. Em sua campanha “9 você pode”, a instituição conta com o apoio do chef Alex Atala, e a partir deste lançamento, terá a participação da Vinea e o projeto Damas do Vinho.

Vinea
Planejada para atender as expectativas de seus clientes no mundo do vinho, a Vinea é um espaço enogastronômico intimista e aconchegante. A importadora possui loja própria que oferece cerca de 200 rótulos exclusivos e um charmoso espaço gourmet ao ar livre para eventos. A empresa foi fundada em abril de 2006 por Walter Fonseca, que atualmente comanda os negócios ao lado de sua filha, Adriana Fonseca de Souza, grande incentivadora do projeto Damas do Vinho.

Para maiores informações e compras:
Vinea
Rua Manoel da Nóbrega, 1.024, Paraíso.
Tel.:11 3059-5200
http://www.vinea.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

SERAPHINI APRESENTA MENU DE ANIVERSÁRIO


Meninas e meninos,
Semana passada em uma destas noites quentes, nos reunimos no Seraphini, a convite das lindas Lúcia Paes de Barros e Camila Orantes, para em encontro informal e descontraído, celebramos o aniversário de 1 anos do local.
Mesa animada com amigos de longa data, como o Edécio, a linda Bebel e o impecável Sebastian, mais a Lúcia , e na outra mesa os queridos Ney Ayres e Kique , com a Camila.
Devo dizer que do menu que o chef Rogério Alves nos serviu, a entrada (foto), polenta branca italiana com gema de ovo levemente assada, salsa de tartufaio, ciboulete e lascas de grana padano, para mim, foi a sensação.Leve, ao mesmo tempo com estrutura, exalando o tartufo, e que cremosidade!
Confiram, pois ao longo do mês de Novembro o Seraphini manterá um cardápio degustação com 6 pratos a preço fixo no jantar, sem se descuidar do almoço executivo.
Após a polenta, como pratos principais, Ravioli de taleggio com compota de pêra finalizado com mel trufado; Risoto de frutos do mar com lula, polvo, camarão e lagosta e Paleta de cordeiro com lentilha. Para sobremesa, o tradicional Tiramisu e a Torre de chocolate com calda de frutas vermelhas.
SERAPHINI
Alameda Jaú, 1303 - Jardins.
Tel: 55 11 3081-1160
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 3 de novembro de 2009

JANTAR em COMEMORAÇÃO AOS 30 ANOS DA APAE-DIADEMA


Meninas e meninos,
Recebi do amigo Gildo Freire a informação do jantar especial em comemoração aos 30 anos de atividades da APAE-Diadema.
Dia 13 de Novembro de 2009 as 20 hs
Club Kolpinghaus
Rua Barão do Triunfo. 1213-Brooklin
Custo R$ 80,00 por participante
APAE
Telefone: 4055.6622
Fax: 4055-6622 ramal 216
http://www.apaediadema.org.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Marilisa Allegrini exemplo de sofisticação e elegância na 6ª geração da família


Meninas e meninos,
Convidado pela Grand Cru para um almoço em companhia de poucos e grandes conhecedores de vinhos, tive o privilégio de conhecer à mesa a Sra Marilisa Allegrini e seu simpático Market Manager para Américas, Robin Shay.
Elegância em pessoa começou agradecendo por poder falar em sua língua natal, e poder mostrar seus vinhos para grupo tão seleto.
Robin, falando um português muito bom, explicava o que na sua área de mkt, os vinhos da Allegrini Azienda Agrícola vêm alcançando em projeção.
Como Sra Marilisa descreveu, as linhas Allegrini que só vinificam com uvas próprias são tradução da “Forza”, a alma inovada do Valpolicella Clássico.
A linha Corte Giara, que pode ser vinificada com uvas compradas é a “Fantasia” do vinho na taça!
Degustamos vários vinhos da Azienda, em companhia de um belo almoço no KAA, mas confesso que por um infortúnio dentário, me fixei mais nos vinhos, pena pois a gastronomia do KAA é sempre maravilhosa.
Gostei muito do Corte Giara Pinot Grigio 2008, um vinho 100% Pinot Grigio com 12,2% de álcool, com um toque adocicado sem ser enjoativo, apresentando um floral e cítricos que evidenciam sua boa acidez.
O Valpolicella DOC 2008, corte clássico, só variando percentuais, com 60% de Corvina Veronese; 35% de Rondinella e o restante de Molinara, com 12,9% de álcool, vinho jovem, para ser bebido jovem, mas que os taninos presentes garantem que se pode degustá-lo ainda um pouco mais tarde, é uma excelente pedida para as festas de final de anos, assim como o Pinot Grigio, pois se harmonizam bem com vários pratos da gastronomia natalina.
Degustamos o La Poja 2004 100% Corvina, o belíssimo Amarone Della Valpolicella 2004 com 15% de álcool, 80% Corvina; 15% Rondinella e 5% Oseleta.
Mas confesso que sou admirador de um vinho, que não é o top da linha, mas me encanta sempre que degusto, e aqui tenho que agradecer ao amigo Jorge Carrara, que quando viu a garrafa que era só para ser mostrada uma inovação, que é um código que ao se passar uma caneta leitora especial, fala em várias línguas o que é o vinho, inconformado, pediu que a abrissem, pois também é apreciador do precioso líquido.
Trata-se do Palazzo della Torre, 2006, um IGT com 30% de Amarone novo, vinificado com Corvina 70%; Rondinella 25% e Sangiovese 5%.
Ao se colocar o vinho nas taças, já se sentia o chocolate fluindo, uma maravilhosa e refrescante inovação para o “ripasso”.
Degustamos também o Brunello de Montalcino San Polo 2004, um biodinâmico não declarado fantástico!
Allegrini Azienda Agrícola
http://www.allegrini.it/
Grand Cru
http://www.grandcru.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão