quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dominio Vicari, de Santa Catarina, direto para o DivinoGuia


Meninas e meninos,
Todos sabem que eu tenho feito tudo ao meu alcance para mostrar que os vinhos Brasileiros estão melhorando, e rápido, em sua técnica de vinificação, com cepas adequadas e ambientadas aos terroirs, armazenagens competentes, enólogos já a maioria em sua terceira geração e bem formados com cursos e especializações, ale, das trocas de experiências nas mais adiantadas partes vinícolas do mundo.
Pois bem, dia destes, fiquei sabendo, e agora já nem me lembro mais, de que forma, que uma vinícola em Santa Catarina fazia excelentes vinhos.
De toda a sorte, o que é do homem, o bicho não come, como diz o ditado, e consegui provar um dos vinhos desta vinícola.
Estou falando da Domínio Vicari, onde Lisete Vicari, e seu filho, o enólogo e responsável pela parte técnica José Augusto Vicari Fasolo, trabalham a uva Riesling Itálico, dentre outras.
Provei o Riesling Reserva 2008, e aqui cabe uma explicação sobre o Reserva: Este vinho não passa por madeira, além de não receber sulfitos para conservação, então tenho que admitir que o “Reserva”seja em razão de sua qualidade, espero que a Lisete ou o José Augusto me expliquem.
Bem, o vinho em minha análise é ótimo!
Como não é filtrado, a tendência é que o vinho seja algo mais turvo, mas não é o caso deste exemplar que degustei, estava límpido e transparente, com uma bela cor amarelo palha com tons verdeais.
Olfato diferente dos Rieslings que provei anteriormente, o que para mim é óbvio, já que sua maneira de vinificação, sem conservantes e sem filtração, além do terroir também o é; a propósito, as uvas são oriundas do Vale dos Vinhedos, da própria família que as plantas há mais de cem anos, desengaçadas à mão, e depois transportadas para a Praia do Rosa, onde passam por pisa à pé, e só por mulheres(EU SABIA QUE TINHA ALGUM SEGREDO NESTE VINHO, QUE O DEIXA ENCANTADOR).

Frutas e floral em abundância, senti maçãs verdes, pêras, abricot, e um frescor penetrante nas narinas, como uma lufada de ar fresco(nunca havia sentido o que descrevo agora).
Boca muito agradável, e ai senti algo mineral, próprio desta cepa, confirmando frutas, mas agora algo cítrico, bom corpo, ótima acidez e bem integrada ao álcool com apenas 10º GL.
Como sempre, degusto e penso na gastronomia, e para acompanhar este belo vinho, um bacalhau ao forno, com batatas e azeite, sem exageros em temperos, ficou ótimo!
Sua produção é em torno de 1000 garrafas, e eu degustei uma delas.
De gustibus non disputandum est (gosto não se discute): EU GOSTEI!
Domínio Vicari
48 3355-6165
http://dominiovicari.blogspot.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nem só do Periquita vive a José Maria da Fonseca Vinhos S. A

Meninas e meninos,
Como já disse no inicio da semana, estou tão entretido com os eventos que ora acontecem, que quase não tenho tempo de anunciar as novidades que degustei e que mais me chamaram a atenção.
Semana passada, dia 22/04, tivemos mais uma edição da Grande Prova de Vinhos do Douro e do Porto, realizada pelo IVDP-Instiuto dos Vinhos do Douro e do Porto, e sempre degusto coisas novas, safras novas que chegam de vinhos já conhecidos, mas que têm novas propostas, enfim, sempre é um grande acontecimento.
Começo com um vinho trazido pela INOVINI, de uma casa já muito conhecida dos Brasileiros, a José Maria da Fonseca.
Falando assim, podem me perguntar se eu não me confundi, mas e se eu falar o nome de um de seus vinhos, o PERIQUITA, agora ficou mais fácil?
Pois bem, claro que a JMF não faz só o Periquita, então, degustei o
Domini Plus D.O.C. 2007, um vinho do Douro que leva em sua composição as castas Touriga Francesa(60%), Tinta Roriz(30%), e Touriga Nacional.
De cor bem pronunciada, e não aparentando a idade, uma característica que tenho observado na maioria dos vinhos de hoje, no olfato lembra floral, frutas maduras e algo de especiarias, creio que noz moscada e cravo. Em boca seus taninos ainda presentes, já estão arredondados e macios, mas garantem que o vinho ainda agüenta mais uns bons anos de guarda. Confirma as frutas e com boa acidez, integrada aos seus 13,7% de álcool que não aparecem nem no olfato e nem em boca.
Sugiro harmonizarem-no com carnes ao molho (devido ao seu bom grau alcoólico, que ajuda a enxugar a suculência), massa com molhos mais densos e aromáticos também devem ficar perfeitos, e claro sempre ousando, com polvo frito ou braseado com azeite.
Notas do produtor: Este vinho é produzido a partir de vinhedos antigos plantados no Douro Superior sobre solo xistoso. A fermentação alcoólica, com maceração pelicular, ocorre sob temperatura controlada (28ºC) nos tradicionais lagares de concreto, muito comuns na região do Douro. Após fermentar, o vinho amadurece em barricas novas de carvalho francês durante 12 meses. Foi engarrafado em Maio de 2009.
Inovini
11 3623 2288
http://www.inovini.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 27 de abril de 2010

Lis Cereja lança Superdicas para Entender de Vinho


Meninas e meninos,
Tenho uma dica de um programa imperdível para os amantes do vinho, sejam eles mais experientes ou ainda neófitos para a próxima semana.
Minha amiga Lis Cereja, programou o lançamento de seu livro para o dia 04/05 na Enoteca Saint Vinsaint, localizada à R. Prof Atílio Innocenti, 811 das 19 as 22 hs.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 26 de abril de 2010

World Wine Experience-Novo Mundo e os vinhos naturais do Domaine Clos Ouvert

Meninas e meninos,
Esta semana começa com a Expo Vinhoff, e logo depois Restaubar e Expovinis, isto sem contar com almoços e jantares nos mesmos dias. Talvez consiga ir a alguns...
Semana passada tivemos a Grande Prova de Vinhos do Douro e do Porto, promovido pelo IVDP-Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto e pelo Solar do Vinho do Porto em São Paulo, e que ainda falta-me postar sobre alguns vinhos fantásticos que lá provei.
Mas antes da maratona desta semana começar, tenho que falar mais um pouco sobre o World Wine Experience-Novo Mundo.
Várias novidades me chamaram a atenção e atraíram meu gosto pessoal, e dentre elas, uma vinícola Chilena, o Domaine Clos Ouvert, que logo de saída sabia que seriam vinhos no mínimo para uma análise mais densa, pois quem estava na estação ajudando a explicar sobre eles, era nada menos que o amigo Jacques Trefois.
São vinhos “naturais”, e que vinhos!
Localizado no vale do Maule, este novo e excitante projeto foi desenvolvido por dois jovens e dinâmicos enólogos franceses, que decidiram deixar a província francesa de Anjou para se estabelecer sob o sol Chileno. A propriedade possui vinhas originais com mais de 100 anos de idade, uma vez que esta região foi poupada da devastação da praga filoxera, e são cultivadas seguindo os conceitos da biodinâmica, o que nos leva aos vinhos oriundos desta vinhas, os chamados “Vinhos Naturais”.
Os vinhos são elegantes e possuem uma complexidade raramente encontrada nos vinhos Chilenos graças à maceração carbônica, uma técnica de vinificação muito conhecida pelo mestre Marcel Lapierre, considerado o principal responsável por colocar os vinhos do Beaujolais de volta ao seleto grupo de vinhos cultuados, e que supervisiona todo o projeto da Clos Ouvert.
Gostei de todos, e dentre os tintos, só estavam à prova tintos, um Syrah, o Sereña 2007 é um primor, mas o que mais me chamou a atenção é um que tem 85% de Cabernet Franc, uma uva que acho fantástica, e completado com 15% de Cabernet Sauvignon, trata-se do Franco Chileno 2007 Domaine Clos Ouvert.
Diga-se de passagem, que apesar de ter 14,5% de álcool, este nos passa desapercebido, pois é bem integrado com acidez e taninos, com toques florais e minerais ao olfato, apresenta também frutas maduras, que se confirmam em boca, com boa persistência e uma acidez de fazer inveja a muitos brancos, aliás, característica da Cab. Franc, o que nos da uma boa indicação que este belo vinho é um trunfo da enogastronomia.
Após a colheita manual, as uvas passam por um processo de suave prensagem seguida de maceração carbônica (60%) e tradicional (40%) por 3 semanas. A fermentação ocorre com leveduras indígenas e sob rigoroso controle de temperatura. Amadurece em barricas de carvalho francês (75%) de primeiro e segundo usos por 6 meses, e em tanques de aço inox (25%). Após o amadurecimento, é feita a assemblage e engarrafamento sem filtragem.
Deve-se consumir este vinho um pouco mais resfriado, por volta dos 16ºC realçando assim sua ótima acidez e frescor.
World Wine
11 3383 7477
consumidor@worldwine.com.br
http://www.worldwine.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 24 de abril de 2010

Concurso Internacional de Vinhos do Brasil chega a sua 5ª edição.


Meninas e meninos,
Mais uma edição do Concurso Internacional de Vinhos do Brasil está próxima de acontecer,
Vejam o release:

Uma vitrine para o mercado mundial, o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil chega a sua 5ª edição cumprindo seu papel na promoção de vinhos e espumantes de diferentes origens.
Muito mais do que conferir prêmios, o concurso exerce um importante papel na promoção de vinhos e espumante Servindo como termômetro tanto para os produtores quanto para o próprio consumidor, o evento auxilia o setor a posicionar seus produtos diante de um mercado cada vez mais competitivo.
Além de ser uma excelente oportunidade para divulgar vinhos e espumantes, o concurso também promove o intercâmbio profissional permitindo a troca de experiências com grandes especialistas do mundo. A Associação Brasileira de Enologia (ABE), através do Concurso Internacional de Vinhos, propicia uma ferramenta para que vinícolas do mundo inteiro exponham seus produtos e tenham como retorno uma mídia baseada na qualidade percebida em seus produtos. Isso tudo com o aval da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.) e da União Internacional de Enólogos (UIOE).
Para o presidente da ABE, Christian Bernardi, esta edição será ainda mais especial devido a realização paralela da Assembleia da União Internacional de Enólogos. “Esta será uma oportunidade de mostrar a enólogos renomados do mundo todo o que o Brasil produz”, comenta. Ele explica que, no mínimo, 13 delegados dos países que integram a UIOE estarão em Bento para degustar as amostras inscritas no concurso e, acima de tudo, circular entre os produtores brasileiros podendo compreender o que ocorre no Brasil vitivinícola.
O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. Com pleno acesso aos produtos disponibilizados pelo mercado, os brasileiros têm, hoje, uma variedade infinita de ofertas decorrentes da globalização. Com a abertura do mercado, o que facilita tanto a exportação quanto a importação, os consumidores se tornaram muito mais exigentes e conhecedores.
O mundo inteiro está descobrindo o vinho brasileiro que já é reconhecido pela sua qualidade. Consolidado como o quinto maior produtor de vinhos no Hemisfério Sul (produção estimada em 3.2 milhões de hectolitros), o Brasil experimenta um momento de crescimento econômico e, com isso, a possibilidade de ampliar seu consumo para produtos de alta qualidade. Prova disso, é que do total de vinhos finos consumidos no país, mais de 80% são de importados. O câmbio (do dólar) tem se mantido estável, com custos razoáveis para os produtos importados, o que tem favorecido o consumo da bebida. Se antes comprar uma garrafa de vinho no Brasil era um hábito somente das classes A e B, hoje isso virou um costume de outras classes, além de aumentar entre as anteriores.

Campanhas institucionais promovidas por entidades e órgãos competentes, inclusive o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Enologia (ABE) têm colaborado para ‘descomplicar’ o ritual de degustar um vinho ou um espumante. A gerente de Promoção do Wines from Brazil, Andreia Gentilini Milan, explica que em monopólios como Canadá e Escandinávia a premiação em concursos internacionais é fator decisivo na hora da escolha dos vinhos a serem adquiridos. “Os vinicultores do Brasil devem prestar atenção nisso se desejam submeter sua produção ao mercado externo, comparando seus vinhos com o que é produzido em outras partes do mundo”, destaca. Ela também ressalta que o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil é importante para evidenciar os melhores representantes dentre as amostras brasileiras.

O 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil acontece de 5 a 8 de julho no Hotel & SPA do Vinho Caudalie.
As vinícolas podem inscrever suas amostras através do site
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Expovinis apresenta Vinhos do Brasil


Meninas e meninos,
Semana que vem, entre os dias 27 e 29 teremos a realização da maior feira de vinhos da América Latina, a Expovinis, e com grande satisfação publico a relação de vinícolas Brasileiras que participarão do estande da Vinhos do Brasil, onde houve um incremento de empresas do setor, em comparação ao o do ano passado, isto sem contar com outras delas que estarão em estandes próprios, como Miolo, Valduga, Lídio Carraro.
Não deixem de visitar a feira e as vinícolas Brasileiras que lá estarão expondo, pois é uma excelente oportunidade para conhecer novos produtos, ou mesmo conhecer novas vinícolas, que não são ainda conhecidas do grande público, mas têm ótimos produtos.
Recomendo prestarem atenção aos produtos da Aliprandini e Meyer, da Suzin, da Góes & Venturini, Sanjo, Quinta das Neves, Quinta de Santa Maria, só para citar algumas das que estão chegando agora ao grande público, não esquecendo que algumas delas, para mim também ainda são desconhecidas, mas tenho muito boas indicações, como por exemplo Don Bonifácio, Kranz, Sozo.
Depois vamos trocar opiniões ok?
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 22 de abril de 2010

World Wine Experience, uma degustação notável

Meninas e meninos,
Estive como convidado em uma degustação que para mim, traz um novo conceito em matéria de mostras de vinhos.
Celso La Pastina, com sua World Wine, nos convidaram, a outros jornalistas e a mim, também outros profissionais da área, pra conhecer o que ele chamou de World Wine Experience- Novo Mundo, e com um mote mais que apropriado: OS MAIORES SEGREDOS DO NOVO MUNDO ESTÃO GUARDADOS NAS GARRAFAS.
Foram 150 rótulos de 20 produtores do novo mundo, dentre os quais alguns já conhecidos e que são recentes em seu catálogo.
Eu confesso que além de aprender muito com os enólogos e export managers presentes, só de saber que não seriam em número muito grande de expositores, e sim o o núemero grande de rótulos, aplaudi de pé, e falei ao Celso, que acho esta fórmula mais interessante, pois nos dá a oportunidade de calmamente degustarmos os rótulos desconhecidos, sem muito aperto e com bastante conforto e espaço entre as estações onde ficam os vinhos.
Degustei vários rótulos desconhecidos meus, e para começar a mostrá-los escolhi uma vinícola Californiana que trouxe quatro rótulos, e todos sem exceção ótimos: estou falando da Tablas Creek e escolhi um branco, o Esprit de Beaucastel Blanc 2006.

A vinícola Tablas Creek é resultante da união de duas cultuadas famílias do mundo do vinho, os Perrin (proprietários do Châteaux de Beaucastel) e Robert Haas (fundador da Vineyard Brands) Após muito procurar por uma região no Novo Mundo que contivesse as características semelhantes às de Châteauneuf-du-Pape, onde se localiza o Beaucastel, encontraram na Califórnia, a oeste de Paso Robles, uma propriedade de 48 hectares, e a adquiriram em 1989, onde plantaram as mesmas variedades de uvas do Rhône. Com isso trouxeram clones das variedades Mourvédre, Grenache Noir, Syrah, Counoise, Roussanne, Viognier, Marsanne, Grenache Blanc, Picpoul Blanc.
O vinho, é um corte de Grenache Blanc (30%), Roussanne (65%), Picpoul Blanc (5%) com 13,5 % de álcool muito equilibrado com seu corpo e acidez, tem cor mais para o amarelo dourado, límpido e transparente, Seus aromas de imediato lembram floral(mel), frutas brancas maduras, algo de mineral. Em boca apresenta ótima acidez, que sempre observo, pois é fundamental para harmonizações enogastronômicas, confirma frutas brancas e mel, com boa persistência e bom corpo, algo de especiarias, talvez cardamomo aparecem após algum tempo.
Após a colheita, ocorre a prensagem completa das uvas, seguida de fermentação carbônica, um diferencial para a cor e aromas, com o auxílio de leveduras nativas, quem sabe aí os toques minerais e de especiarias são realçados ainda mais. A Roussane fermenta em tanques de aço inox (50%) e em barricas de carvalho (50%), enquanto as demais variedades passam somente por tanques de aço inox. Após a maceração carbônica, todas as uvas passam pela
fermentação malolática, e posteriormente é feito o blend e a estabilização a frio, antes do
engarrafamento
Sua fica técnica recomenda para harmonizar com frutos do mar, como lagosta e camarão,
vegetais grelhados e pratos de peixes mais intensos, como salmão e peixe espada, mas eu diria que deve se sair muito bem com aves mais delicadas, sem molhos vermelhos, assadas ou cozidas, pastas com molho branco, e algumas preparações com carne de porco.
World Wine
http://www.worldwine.com.br/
11 3383-7477
Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Casa Venturini em franca expansão lança seu Tannat


Meninas e meninos,
Poucas vezes me aventuro em postar sobre um vinho que ainda não degustei, e todos sabem que só faço matérias e artigos os que tenha gostado, deixando de lado a maneira fácil de colocar os que não gostei e desancar os mesmos: pois bem, baseado em antecedentes bem específicos, aqui vai o release de um lançamento que tenho a certeza será uma das novidades da Expovinis.
A Casa Venturini tem um Cabernet Sauvignon dos mais elegantes e equilibrados de que já provei, e vem agora com seu Tannat, com uvas cultivadas no terroir da Campanha, e se bem conheço o José Venturini, irá surpreender os mais exigentes.
Leiam e conheçam:
Um vinho tinto fino seco com coloração rubi intensa e brilhante. É assim a apresentação do Casa Venturini Tannat 2008. Uma bebida cultivada 100% da variedade tannat em Sant´Ana do Livramento, divisa do Brasil com Uruguai, local que proporciona as melhores safras dessa especialidade. O aroma ressalta frutas vermelhas maduras, notas de ameixa, tabaco, baunilha e especiarias. Após 18 meses de maturação em barricas de carvalho Francês, é um vinho agradável para ser consumido entre 15º a 18ºC e harmoniza com grelhados, carnes exoticas, queijos fortes e molhos condimentados. O teor alcoólico chega a 13,8% Vol.

Desde o inicio de suas atividades a Casa Venturini foca seus esforços na qualidade dos vinhos finos elaborados. Por meio de muito estudo, planejamento, parcerias e investimentos em tecnologia, a empresa atinge seu objetivo: aumentar sua exposição, apresentando bebidas de gosto e aromas inquestionáveis. Prova disso são as medalhas recebidas em diversos rótulos nos mais importantes concursos nacionais e internacionais de vinhos. A empresa está localizada na cidade de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, centro de maior produção de uvas e vinhos do Brasil.
À frente da vinícola está José Venturini, enólogo de formação e por paixão. O empresário é descendente de italianos e desde criança assistia seu pai elaborando vinhos em sua cantina. “Sempre quis estudar enologia para buscar novos conhecimentos, aprender novas técnicas e métodos de produção, tanto de uvas como de vinhos”.
A vinícola desponta no mercado nacional, mostrando aos consumidores que a qualidade dos produtos Casa Venturini vem desde a matéria prima. “Quando as uvas estão sem qualidade e não atingem o padrão exigido pela empresa a safra é descartada”, comenta Roberta Polido, uma das consultoras de venda.
Para ter esta qualidade, a empresa conta com cerca de 40 famílias produzindo uvas com exclusividade e sob sua supervisão. Além disso, estabeleceu fortes parcerias na região da Campanha, mais precisamente em Sant´Ana do Livramento, região privilegiada no clima e solo para cultivo de uva. “O local oferece safras com altíssimo padrão de qualidade para elaborarmos nossos vinhos finos e espumantes superiores”, comemora o enólogo.
Outros diferenciais são os modernos equipamentos, alguns até importados da Itália, os tanques de armazenamento em aço inox e as barricas de carvalho Francês. A Casa Venturini tem infraestrutura para produzir e armazenar seis milhões de litros por ano dos mais seletos títulos.
Enoturismo
Para receber o cliente com apreço a vinícola também oferece um passeio nas instalações, com explicação técnica de todas as etapas da elaboração dos vinhos. O percurso é guiado por enólogos e termina na degustação dos produtos. A visitação e degustação são gratuitas e ocorrem todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados. Neste caso, é necessário prévio agendamento.
Casa Venturini
Travessão Felisberto da Silva, s/n – São Gotardo - Flores da Cunha – RS
Visita as instalações da fábrica:
de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 13h30 às 17h30
Finais de semana e feriados: somente com agendamento no telefone (54) 3292-2710.
http://www.casaventurini.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 20 de abril de 2010

Gerard Basset é reconhecido como melhor sommelier do mundo pela A.S.I.- Association de la Sommellerie Internationale


Meninas e meninos,
O concurso realizado no Chile, e que revelou o melhor sommelier do mundo, trouxe como resultado, além do ganhador e já com dois títulos anteriores, Mr Gerard Basset, o inédito número de sete concorrentes mulheres dentro do universo de cinquenta participantes, e melhor, quatro delas chegaram à semifinal. Parabéns meninas, quem sabe teremos em breve, sete homens num universo de cinquenta inscritos, com a maioria esmagadora de meninas, que em minha opinião, têm olfato e paladar mais "treinados" que nós.
Como sommelier posso dizer que este concurso não é nada fácil, e exige muito treino e estudos por parte de todos os participantes. Parabéns Gerard.
Leiam release que o grupo LVMH, patrocinador do evento me enviou:

13º EDIÇÃO DO A.S.I. Santiago, Chile
Ao término da disputada final da competição, Gerard Basset – do hotel Terra Vina, localizado em Hampshire, Inglaterra – alcançou na A.S.I. Competition, a primeira colocação do World´s Best Sommelier A.S.I. Competition 2010 e, agora, ostenta o título de “melhor sommelier do mundo” por três anos.
Para coroar a vitória, Gerard Basset recebeu como troféu uma garrafa de Moët & Chandon em prata, um objeto único que vai legitimar sua posição de melhor somellier do mundo com seu nome gravado na peça. Desde 1989, a Moët & Chandon é a confiável e inseparável parceira da Association de la Sommellerie Internationale – um forte laço que marca o compromisso com a tradição do serviço do vinho e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento mundial.
Esta 13ª edição do World´s Best Sommelier A.S.I. Competition foi especial pela participação de sete mulheres entre os 50 concorrentes, sendo que, quatro delas conseguiram chegar à semifinal. Isto significa que este evento foi um marco na história do vinho, acabamos de virar uma página já que o mundo dos sommeliers era até então um reduto masculino. Isso comprova o quanto o mundo dos vinhos pode ser um prazer e uma paixão compartilhada também por mulheres.
Legenda da foto:
Gerard Basset (à direita) vencedor do World´s Best Sommelier A.S.I. Competition recebendo o troféu Moët Silver das mãos do presidente da Moët Chandon Latin America, David Marcovitch (à esquerda).
Crédito foto:
Marco Leal Ponce.
Por mais de 260 anos, a Moët & Chandon tem sido referência nas grandes celebrações, tornando o básico em extraordinário apenas com o estourar de sua rolha. Como líder entre os champagnes, Moët traz a sensação de magia e celebração que eleva qualquer ocasião, em qualquer lugar, tanto nos red carpets das principais premiações e festivais do cinema mundial, quanto em lendários eventos, como a celebração do 120° aniversário da Estátua da Liberdade, ou apresentando a atriz Scarlett Johansson como a primeira celebridade de Hollywood a ser o rosto de um champagne.
Moët é sem dúvidas uma expert em celebrações.
http://www.moet.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 16 de abril de 2010

VINÍCOLA SALTON APRESENTA KIT DE HARMONIZAÇÃO PARA O OUTONO


Meninas e meninos,
Quando eu, que sou um entusiasta da enogastronomia, vejo semelhante estratégia, fico radiante, e ao mesmo tempo me perguntando porque outras vinícolas não incluem as harmonizações em seus kits de vendas, por exemplo, com uma prática que didaticamente iria, ao mesmo tempo em que ensina e mostra ao vivo as delícias desta arte, educando o consumidor para futuros vôos solo neste quesito, e espero que não seja somente no Outono, mas também no Inverno, Verão, Primavera, e todos os dias do ano, Natal, dia das Mães, dos Namorados etc...
Na foto vemos o vinho Talento, um corte das uvas Cab Sauvignon, Merlot e Tannat, que repousa em barris de carvalho frances por 12 meses e descansa mais doze meses na garrafa antes de ir ao mercado, um dos melhores Brasileiros em minha opinião.
Vejam que interessante:

Já está disponível no site da Vinícola Salton o kit de harmonização elaborado especialmente para o outono, estação que começou no dia 20 de março. O pacote inclui vinhos e espumantes, um avental exclusivo e receitas cuidadosamente elaboradas pelo sommelier da empresa, Vinícius Santiago, em parceria com a chef Idana Spassini, especializada nas técnicas da cozinha clássica francesa. A novidade é a possibilidade de adquirir caixas mistas pré-selecionadas, com diferentes produtos em uma mesma encomenda.
O cardápio impresso que acompanha o kit, desenvolvido por Idana, inclui todas as etapas para a composição de uma excelente refeição, com detalhado modo de preparo e especificação de ingredientes. As sugestões de pratos do kit outono começam com um couvert de pasta de tapenade feita com tomates secos, anchovas, alcaparras e azeitonas, harmonizado por um coquetel de bellini, resultante da mistura de suco de pêssego e Prosecco Salton. Em seguida, uma entrada de tomates recheados com creme de ricota e pesto, em companhia do prestigiado Salton Reserva Ouro. O primeiro prato apresenta a receita de um delicioso risoto de damascos com espumante brut combinando um Salton Volpi Chardonnay. Já no segundo, as indicações são medalhões de filé ao molho de mostarda Dijon e, para beber, um dos vinhos tops da marca, Salton Talento. A proposta para sobremesa inclui um refrescante semifreddo de frutas vermelhas e cassis finalizados com o sabor levemente ácido de um Salton Moscatel.

“Queremos aproximar a marca dos momentos especiais vividos pelos clientes, como jantares, almoços entre casais, família ou amigos”, explica o diretor-presidente da vinícola, Daniel Salton. A promoção kit outono se estende até junho e pode ser adquirida na loja virtual ou na física, localizada na vinícola, em Bento Gonçalves. A ação pretende acompanhar as estações do ano, lançando um kit no inverno, outro na primavera e também no verão.
Vinícola Salton
11 2281 3300
http://www.salton.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Palestra e Degustação de Cachaças, com Jairo Martins


Meninas e meninos,
A cachaça, nossa bebida destilada por excelência, tem ao longo destes últimos anos ganho em status, e vem galgando postos que não poderíamos imaginar há dez ou quinze anos.
Desde sua definição:
Em primeiro lugar, o INPI conseguiu junto ao INPI francês que se anulasse o registro de marca cachaça indevidamente concedido na França por terceiros. O presidente Fernando Henrique Cardoso assinou na primeira semana de 2002 o decreto 4072 que estabelece que "cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcóolica de 38% a 48% em volume a 20 graus Celsius e com características sensoriais peculiares" alterando assim o decreto 2314/97 da Lei de Bebidas 8918 de 14.07.94. Com os recentes decretos presidenciais (incluindo o decreto 4062 de dezembro de 2001, que assegura o uso do termo cachaça apenas para a aguardente nacional) o quadro da identificação da cachaça como rum pode ser finalmente revertido, com o aval da OMPI: "a pinga é feita a partir do caldo da cana, enquanto o rum utiliza o melaço.
Vem daí que teremos a oportunidade de sorver(em prosa e espécie) de mais uma iniciativa do Club Transatlântico, vejam release:
Muito além da Caipirinha – Palestra e Degustação de Cachaça, com Jairo Martins

Em 27 de maio, quinta-feira, às 20h, o cachacista Jairo Martins da Silva vai dar uma palestra sobre a bebida, abordando aspectos sociológicos e históricos, em seguida vai falar dos aspectos importantes na produção para garantir qualidade.
Na sequência, haverá uma degustação com as seguintes marcas: Serra Preta, produzida em Alagoa Nova, na Paraíba; Sanhaçu, orgânica, vinda de Pernambuco; Torre de Areia Branca, produzida em Amparo, São Paulo; Weber Haus, produzida no Rio Grande do Sul; e Reserva Especial João Mendes, de Perdões, Minas Gerais.
Os ingressos custam R$ 25,00 para sócios e R$ 35,00 para não-sócios.

Sobre o palestrante:
Jairo Martins da Silva, ex-executivo da Siemens no Brasil e na Alemanha, tornou-se um especialista em cachaças e hoje é professor de tecnologia de bebidas da Universidade Anhembi Morumbi e da Münchener Volkshochschule.

O Club Transatlântico surgiu há 56 anos como um espaço para reunir os alemães que viviam no Brasil e seus familiares. Hoje, situado na rua José Guerra, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, transformou-se num espaço de negócios e o complexo conta com uma completa infra-estrutura para eventos, inclusive os culturais e artísticos, além das opções de gastronomia, entre elas dois restaurantes e bar. Mais informações e reservas
11 2133 8600 ou
http://www.clubtransatlantico.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 13 de abril de 2010

EXPOVINHOFF É A PRIMEIRA FEIRA OFF DE VINHOS NO BRASIL


Meninas e meninos,
Acabo de receber de meus amigos Fernanda Fonseca e Beto Duarte, o release sobre a aguardada feira de vinhos “off” ou “paralela”, que como o nome sugere, ocorre paralelamente à maior feira de vinhos da América Latina que é a Expovinis.
Creiam-me, a experiência tem tudo para se tornar uma constante do calendário de feiras, pois a proposta é inteligente e abrange uma parcela de empresas que talvez ainda não tenham como se fazer presentes em feiras maiores, apesar de quererem.
Segue o release:

Nos mesmos moldes das feiras que acontecem paralelas à Vinitaly como Villa Favorita, Vino! Vino! Vino! e Italissima, simultânea à Vinexpo, o Brasil ganha sua primeira feira off de vinhos que acontece em São Paulo um dia antes da Expovinis.
Com o objetivo de incrementar ainda mais o mundo do vinho no Brasil e aproveitar o público que estará em São Paulo por conta da Expovinis que acontece de 27 a 29 de abril, composto por jornalistas de outros Estados, profissionais do setor, sommeliers e produtores, acontece no dia 26 de abril, das 11 ás 21hs a primeira edição da Expovinhoff.
“ É um encontro de vinhos diferenciado em todos os sentidos”, afirma Beto Duarte do blog Papo de Vinho, um dos organizadores e idealizadores do evento".
“Desde a escolha do local, o tradicional bar e restaurante Pandoro, o horário e o formato”, esclarece a Relações Públicas Fernanda Fonseca, parceira de Beto nesta empreitada. “É a primeira vez em 21 anos na organização de eventos no mundo do vinho que vou fazer um evento com a minha cara”, conta.
A Expovinhoff tem como objetivo promover negócios, aproximar o vinho de maneira descomplicada do público consumidor final, sommeliers e proprietários de restaurantes e delis.
São 17 expositores entre importadores e produtores, nacionais e importados que apresentaram vinhos para o mercado de on trade e consumidores finais. Alguns à procura de representação no Brasil. Entre as vedetes, o Barolo Tre Bicchieri no Guia Italiano Gambero Rosso, Ghisolfi; Domaine de L ´Oustal Blanc do Langedoc- 95 Pontos Robert Parker; os vinhos Alentejanos Gloria Reynolds; Alain Mazoyer da Corsega, discípulo de Emile Penaud; os espanhóis Coloman e Tomelloso; Cia. Das Quintas.
Na sala de exposição mini adegas climatizadas fornecidas pela Tocave serão divididas a cada dois expositores e garantirão a temperatura correta dos vinhos, outra novidade em feiras de vinhos por aqui.
E no Club Pandoro, o bar recém inaugurado da da casa, a cada meia hora, serão realizadas degustações dirigidas pelos enólogos, proprietários das vinícolas e ou especialistas para um público de no máximo 50 pré inscritos. Tudo muito informal, nada de mesas ou cadeiras em formato escolar, mas sim num lounge.

A Expovinhoff 2010 conta com a participação dos seguintes participantes:
Domaine L´Oustal Blanc; Lidio Carraro (Brasil); Vinhos La Fortuna- Chile (MIB Importadora); Viña Sucre -Chilean Premium Wines (Importadora Wine Company); Gloria Reynolds Alentejo (Importadora Casa do Porto); Max Brands Importadora; Interfood Importadora; Emporio Sorio Vinhos da Corsega; Douro Family States (Ana Import e Santa Ceia); Vinhos Coloman; Vinhos de Tomelloso; Cave Jado; Cantu Importadora; Ghisolfi


Degustações Dirigidas:
12hs- Domaine de L´Oustal Blanc- Languedoc
12:30hs- Lídio Carraro
13 hs- Vinhos La Fortuna- Chile- Maria Inês Beltrão- Importadora MIB
14hs- Viña Sucre- Chilean Premium Wines- Wine Company
14:50hs- Gloria Reynolds- Alentejo- Casa do Porto
15:20h- Vinhos da Corsega Alain Mazoyer- Empório Sori
15:50hs- Vinhos de Tomelloso, A origem de Grandes Vinhos desde 1986
16:20hs- Douro Family State
16:50hs- Coloman, Os Vinhos da Terra de Don Quixote de La Mancha, o Maior Vinhedo do Mundo
17:20h- Domaine Louise Brizon- Cave Jado
18:30hs- Horacio Fuentes- Enólogo Ventisquero- Cantu
19hs- Gianmarco Ghisolfi- Barolo Bricco Visete -Trr Bicchieri Gambero Rosso
19:30h- José Correa- Enólogo Cia. Das Quintas- Interfood
20:10hs- Arthur Azevedo- O novo Mundo x O Velho Mundo- Max Brands

EXPOVINHOFF 2010
Dia 26 de abril de 2010
Das 11 às 21hs
Pandoro- Av. Cidade Jardim, 60
São Paulo- SP
Convites: R$ 20,00 por pessoa
Degustações: grátis
Sómente através de Inscrições.
Mais Informações com Fernanda Fonseca
11 9974.0219
APOIO:
TOCAVE
LINDOYA
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ARTHUR SAUER - O Chef Ruivo do ROUX BISTRÔ E O MARAVILHOSO SORVETE DE GORGONZOLA


Meninas e meninos,
Nesta atividade que ora exerço, visitando e conhecendo novos restaurantes, novos cardápios e cartas, e novos Chefs, raras vezes sai de um destes encontros tão bem impressionado.
Convidado pela gaúcha conhecedora de vinhos Brasileiros, que, aliás, foi a assessora de imprensa do encontro onde os espumantes Brasileiros se mostraram juntos pela primeira vez, lado a lado, minha eficiente e linda amiga Luiza Estima, estivemos um grupo de amigos (assim um almoço ou jantar é sempre mais agradável) e eu, no Roux Bistrô.
Confesso que de imediato pensei naquela mistura tão tradicional de farinha de trigo e manteiga, indispensável na cozinha Francesa e outras, que é usada para engrossar molhos, e como base para o molho branco, béchamel(ou bejamel) e o velouté.
Não me enganei, ao menos no todo, pois roux quer dizer castanho, marrom, ruivo, e o Chef Arthur Sauer, com seus 29 anos, é ruivo.
Figura simpática e divertida, apesar da pouca idade, já tem uma bela bagagem, tendo passado e estudado com mestres reconhecidos, como Paul Bocuse, Daniel Boulud e outros.
Arthur aprendeu que uma das coisas mais importantes é ter a certeza de que seus pratos e receitas cheguem à mesa sempre com a maior qualidade, e para isso, ele prefere fazer seus próprios pães, massas e sorvetes.
Por falar em sorvetes, vou fugir à regra de apresentar um dos pratos principais que nos foram mostrados, como o maravilhoso Polvo à Provençal, para ficar na degustação de sorvetes.
Arthur presenteou-nos, a mim em especial que adoro queijos, com uma novidade que me deixou profundamente entusiasmado, me mostrando mais uma vez a diferença que há entre um ótimo cozinheiro e um grande Chef. Sorvete de Gorgonzola, isto mesmo, um maravilhoso, aromático, denso e finíssimo em sabor e textura sorvete deste queijo de mofo azul.
O prato servido foi uma verdadeira degustação de sabores, todos ótimos, como o especialíssimo sorvete de Cardamomo, o sutil e delicado Côco queimado, o feito com o licor Baileys, divino, sem contar os mais tradicionais como o de Frutas Vermelhas, Baunilha (feito com as favas, e não com aromatizante) o de Chocolate branco etc...
Raras vezes me empolgo tanto, pois estou acostumado às maravilhosas gastronomias dos grandes Chefs, mas o que além do sorvete de Gorgonzola me deixou animado, foi o vinho que o Arthur e seu sommelier, o Rogério Santana escolheram para harmonizar com os sorvetes: Um colheita tardia, com acidez e dulçor nas medidas certas, que só fez engrandecer mais ainda sua obra.
O vinho, trazido da Argentina, mais especificamente da região de Mendoza pela Enoteca Fasano, onde as minhas lindas amigas Ana Paula e Márcia poderão dar mais detalhes, é um colheita tardia das uvas Sémmilon e Sauvignon Blanc, o Calle Funes Tardio 2007, da Vinícola Winet, que é fermentado em barricas novas e envelhecido por 6 meses, antes de ir para a garrafa, com bons 14% de álcool, nada exagerado para vinhos de sobremesa.
Eu se fosse você, faria já uma reserva no Roux Bistrô, e pediria ao Chef, que servisse de sobremesa esta maravilha de sorvete.
Enoteca Fasano
http://www.enotecafasano.com.br/
Roux Bistrô
Al Ministro Rocha Azevedo, 1101
11 3062-3452
contato@rouxbistro.com.br
http://www.rouxbistro.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


sexta-feira, 9 de abril de 2010

CASA DO PORTO RECEBE O MELHOR SOMMELIER DO MUNDO

Meninas e meninos,
Como sabem sou sommelier formado pela ABS-Associação Brasileira de Someliers curso que sempre quis fazer para ter melhores abordagem e visão quando das palestras e artigos/matérias que executo.
Por isso sinto-me à vontade para postar esta matéria, que aconteceu por obra e graça da bela importadora Casa do Porto, que nos convidou através da assessoria sempre atuante da Tema Assessoria de Comunicação, com suas sempre competentes e lindas representantes Silvana e Roberta, para um almoço em companhia do melhor sommelier do mundo.
Estou falando do sueco Andreas Larsson, eleito o melhor sommelier do Mundo em 2007, ele é também um dos melhores sommeliers da Europa (Trophée Ruinart Meilleur Sommelier d'Europa, 2004) e líder dos sommeliers na Suécia.

Andreas começou sua carreira como chef em 1990, depois de se formar na escola de chefs da Suécia. Após combinar, por breves períodos, a gastronomia com o jazz, ele decidiu se dedicar exclusivamente ao mundo do vinho. Depois de muitas viagens e estudos, Andreas formou-se sommelier em Estocolmo, em 1999.
Atualmente trabalha para o restaurante PM & Amigos em Växjö e é consultor sommelier da companhia aérea Asian Airlines, além de realizar palestras em diversas escolas de sommelier na Escandinávia. Devido sua experiência Andreas Larsson é também colaborador de várias publicações sobre vinhos na Suécia e em outros países, e é frequentemente jurado nas competições internacionais.
O sommelier que possui afinidade especial com os vinhos franceses, a evolução dos vinhos na Espanha, com os Rieslings e Champagnes, realizou no Bistrô Casa do Porto uma degustação especial com 8 grandes vinhos espanhóis:

-Antonino Izquierdo (Tempranillo) 2006 – Ribera Del Duero
-Zerberos( Daniel Ramos) Pizarra y Arena- Old Garnacha 2006
-Mancuso 2004- Old Garnacha
-Bodegas Vizar Selección Especial 2006- Castilla y Leon
-Alzania Cuvée Plus Syrah 100% - Navarra
-Ramiro’s 2006 - ( Tempranillo) Ribera Del Duero
-César Príncipe 2006 - Cigales
-Mas Estela Moscatel e Garnacha Solera- Empordá

Todos os vinhos, sem exceção são extraordinários, mas é claro que alguns me chamaram mais a atenção do que os outros, entrando ai também meu gosto pessoal.
-O Mancuso 2004 da Bodegas Mancuso da região de Valdejalon, vinificado com uvas Garnacha de idade variando de 80 a 100 anos, e com uma produção reduzidíssima de 5000 garrafas/ano, é para mim CAMPIONÍSSIMO!
Aromas frutados em abundância, com toques minerais, fumo de corda, com uma acidez impecável em boca, convidando-nos à gastronomias várias como acompanhamento, enfim um primor.
-César Príncipe outro que se destacou para mim, vinificado com Tempranillo da região de Cigales, que não aparenta evolução da idade em sua cor, frutas no aroma e na boca e um toque irresistível de suave amargor e fumaça de lareira, provavelmente vinda da madeira, já que passa por barril.
-O Antonino Izquierdo, um corte de 95% Tempranillo e 5% Cab Sauvignon, é outros deste que temos que louvar.
- Mas Estela Moscatel e Garnacha Solera, finalizando este festival de puras jóias, vinho para sobremesa, é um biodinâmico com 125g/l de açúcar, feito com a Garnacha Negra em solera de 10 anos cada, com capacidade para 1500 litros e que ao final do processo nos presenteiam com apenas 750 litros anuais.
A chef Thais Bulgarelli preparou um prato especial: a Paella Brasileira, uma releitura da Paella espanhola com ingredientes típicos brasileiros. A sobremesa surpreendeu os convidados: sorvete de açaí, cupuaçu e taperebá.


Na foto o Ariel, sommelier da Casa do Porto, outro fera, é o da esquerda e o Andreas o da direita.
Todos os vinhos degustados são vendidos com exclusividade da Casa do Porto.

Casa do Porto
Alameda Franca, 1225 - Jardim Paulista São Paulo-SP
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 10h às 23h , sábados das 10h às 18h.
11 3061 3003
http://www.casadoportovinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ALFAIATARIA FANCY & FOOLISH ENSINA A COMPRAR VINHOS COM INTELIGÊNCIA!


Meninas e meninos,
Estive como convidado para um jantar, onde nos foi apresentada a nova importadora Smart Buy Wines.
Com uma estratégia onde o mote é a lei seca nos EUA, época em que a negociação de bebidas era feita clandestinamente, seu lema: VINHOS LEGAIS. PREÇOS (QUASE) ILEGAIS dá o tom divertido e arrojado ao projeto.
Desde o convite, feito à base de subterfúgios, onde o explícito era para o convidado comparecer ao lançamento de uma alfaiataria, até a recepção dos convidados no Cantaloup, girou sobre o tema, e com recepcionistas caracterizados.
Passando aos vinhos, posso dizer que a proposta é trazer vinhos que sejam bem pontuados, mas com preços que ao menos sejam menores do que os demais bem pontuados, dando preferência quase absoluta aos Californianos, ao menos neste primeiro momento.
E por isto, como a “inveja” causaria um burburinho natural no mercado de que os vinhos chegariam ilegalmente, daí o tom bem humorado da campanha.
Dos portfólio da empresa, com cerca de 114 vinhos atualmente, 72 são dos EUA; 28 Franceses entre Cote du Rhone e Languedoc, 4 Espanhóis e 11 entre Chile e Argentina.
Degustamos 8 vinhos, todos Californiano, sendo que o único branco servido, um Chardonnay 2007 foi da reconhecida e afamada vinícola Chateau Montelena.
Os vinhos foram os seguintes:
Foppiano Pinot Noir 2006 da Foppiano Vineyards
Hobo Zinfandel 2007- da Treborce Vineyards
Duckhorn Merlot 2007 da Duckhorn Vineyards- um dos meus preferidos da noite.
Siduri Rosella’s Vineyards Pinot Noir 2007 da Siduri Vineyards
Educated Guess Cab Sauvignon da Roots Run Deep Vineyards
Novy Napa Syrah 2006 da Novy Family Wines
Alexander Valley Silver Oak Cab Sauvignon da Silver Oak Cellar- outro dos que elegi na amostra.
A Smart Buy Wines tem um clube de compras onde de saída o desconto nos preços de qualquer produto vendido no site têm 15% de desconto.
Nos foi mostrado um ótimo brinde que segue o mote brincalhão: uma barra de sabonete que tem dentro escondido um saca rolhas, genial não?
Smart Buy Wines
11 2308-2793
19 3368-5351
http://www.smartbuywines.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vamos tomar o vinho do padre?


Meninas e meninos,
Atire a primeira pedra quem nunca ficou tentado a tomar o vinho do padre!
Calma, eu explico: O vinho que os padres utilizam no ritual da consagração nas missas católicas, que chamamos informalmente de “vinho do padre”, nada mais é do que o vinho canônico, um vinho licoroso pelo seu alto teor de álcool, e dulçor.
Este vinho precisa ser mais doce e ter mais álcool, para que sua conservação seja facilitada.
Vejam um pouco desta estória, que se confunde também com um pedaço da história da Vinícola Salton.

SALTON ELABORA VINHO CANÔNICO HÁ SETE DÉCADAS
Em 1940, um padre espanhol atravessou a rua, no Centro de Bento Gonçalves, para dar início a uma história que chega aos 70 anos

São Paulo, março de 2010 - A Vinícola Salton completa neste ano, além de seu primeiro centenário, sete décadas de elaboração do vinho Canônico. O produto começou a ser preparado pela vinícola de Bento Gonçalves em 1940 e, atualmente, atende a igrejas de todo o país. A produção média anual ultrapassa as 300 mil garrafas, 80% desse volume são comercializados para as paróquias, de forma individual ou através das Mitras Diocesanas. Os 20% restantes são procurados por consumidores que apreciam o vinho para acompanhar sobremesas ou mesmo como aperitivo.
Um início singular marca essa história de 70 anos, como conta o diretor-técnico da Salton, enólogo Lucindo Copat. “Era uma época de muitos padres estrangeiros nas igrejas da região, e a Salton estava localizada no Centro de Bento Gonçalves, em frente à Igreja Matriz de Santo Antônio. Ao descobrir que não havia um vinho exclusivo destinado às missas, um padre espanhol, de nome Franco, atravessou a rua e foi conversar com Nini Salton (Antônio Salton, um dos fundadores da vinícola), para saber se a Salton poderia fazer o vinho”, conta. O padre passou o modo de elaboração do vinho Canônico, que é preparado da mesma forma em todo o mundo, começando essa histórica tradição.
O corte de uvas Moscato (50% na composição), Saint Emilion (40%) e Isabel (10%), resulta em um vinho rosado licoroso doce, com graduação alcoólica de 16º GL, comercializado em garrafas de 750ml. Copat observa que a graduação alcoólica mais elevada e a grande concentração de açúcar cumprem a função de conservar o produto por mais tempo, considerando o seu consumo lento, a cada missa. A mais antiga marca comercial para a elaboração do vinho Canônico, que necessita de autorização da Cúria Metropolitana, pertence à Salton e data de 1957.
Para a vinícola, dar continuidade a uma tradição iniciada com seus fundadores representa uma ligação entre o passado e o presente da empresa, que chega aos 100 anos como referência de modernidade e alta qualidade de seus produtos.
Vinícola Salton
http://www.salton.com.br/
11 2281-3300
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 6 de abril de 2010

Casa destaca rótulos Brasileiros em sua carta de vinhos recém atualizada.


Meninas e meninos,
Quando recebo informações com a que segue, fico extremamente feliz e vejo que parte de meu trabalho em prestigiar os bons vinhos, sobretudo os bons vinhos Brasileiros, está dando frutos.
A isto se soma que há uma boa quantidade de rótulos em ½ e ¼ de garrafa, ideais para o almoço de uma pessoa, ou para casais, onde somente um bebe, ou mesmo para não infringir a lei e poder dirigir.
Vejam o release sobre a nova carta do Praça São Louenço:
Praça São Lourenço reformula sua carta de vinhos.
Apostando nos bons vinhos Brasileiros e mantendo a qualidade com rótulos de diferentes regiões do mundo, a carta de vinhos do Praça São Lourenço está reformulada, e como sempre, adequada ao cardápio e proposta da casa. A carta começa com os rótulos Brasileiros, o que é raro de encontrar em outros restaurantes da cidade. “Ainda existe preconceito com relação ao vinho brasileiro, o que é um grande engano. Nossos vinhos são competitivos, de excelente qualidade e persolidade”, diz Jonny Gentile, um dos sócios da casa. Outra boa notícia é que essa carta de vinhos traz uma grande variedade de rótulos com 375ml (meia garrafa) e 187ml (um quarto de garrafa) ideais para casais ou para aqueles que não conseguem beber uma garrafa inteira.

Entre os rótulos está o Chardonnay Reserva Especial – Cordilheira Santana, produzido na região de Palomas em Sant’ana do Livramento no Rio Grande do Sul. É um vinho complexo, com uma mistura de aromas de frutas maduras, resultante da excelente adaptação desta cepa ao solo e ao clima, com o sabor de baunilha torrada, obtido através da fermentação em barris de carvalho. É o acompanhamento ideal para lagostas, camarões, ostras, caviar, salmão defumado, todos os peixes, faisão, vitelas, carnes frias, frutas frescas e canapés finos.
No capitulo de tintos, destaca-se o Prelúdio - Vinha Solo, produzido na região de Campos de Cima (sudeste do Rio Grande do Sul). É um vinho bem seco, austero e elegante, que contém aromas de frutas vermelhas, notas cítricas e notas terrosas, Já o Miolo Terroir Merlot - Vinícola Miolo, é um rótulo produzido na região do Vale dos Vinhedos com alta intensidade aromática e toques de cereja, caramelo, cacau, café, baunilha. Outra ótima opção é o Innominabile Lote II - Villaggio Grando, produzido na região de Caçador em Santa Catarina. O rótulo possui aromas amplos e intensos, passando por fumo em rama, baunilha, coco e amoras silvestres. Já o Vinha Maria Reserva – ViniBrasil, da região do Vale de São Francisco, é mais um destaque para a carta de vinhos.
Todos os exemplares são cuidadosamente conservados em sua adega climatizada, com temperatura e umidade regulada, e controle criterioso dos sommeliers da casa Nei Freitas e Roberto Brandão. Além disso, a casa mantém a boa política de não cobrar pela taxa de rolha para até 2 garrafas, possibilitando que os clientes possam consumir seus vinhos de preferência no restaurante.

Sobre o Praça São Lourenço
Ao completar seu quinto aniversário, o Praça São Lourenço é conhecido como refúgio de bom gosto na agitada Vila Olímpia, e pela cozinha que oferece, em que se destacam pratos produzidos de forma rústica no forno a lenha com influências italianas. Além disso, o restaurante ainda é destaque em sofisticação, atendimento atencioso, bela decoração e o exuberante entorno, que transporta as pessoas para um cenário totalmente diferente da agitada cena paulistana . A cozinha dialoga com este espaço ao mesmo tempo chique e despojado. “É uma cozinha de sabor, de memória e dos sentidos”, diz um dos sócios, Jonny Gentille.
O restaurante impressiona pela sua amplitude e atmosfera únicas, sugerindo um verdadeiro oásis nos seus 1.500 metros quadrados em meio a muito verde, com direito a frondosas árvores que deixam o burburinho da metrópole lá fora. Seu projeto arquitetônico privilegiou madeira de eucalipto e os espaços laterais receberam vidros, que tornam visíveis as árvores e plantas do local na parte interna do restaurante. O espaço conta, também, com um mezzanino - muito usado para eventos - e um espaço ao ar livre com um lago com carpas, fontes e uma casa na árvore que faz sucesso entre as crianças. Os freqüentadores formam um diferenciado: executivos da região no almoço, casais e grupos de amigos no jantar à la carte, e famílias para aos almoços nos finais de semana.
Praça São Lourenço
Rua Casa do Ator, 608 - Vila Olímpia.
Tel. e reservas:
11 3053-9300
http://www.pracasaolourenco.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 3 de abril de 2010

Presente de Páscoa:Revista Digital Perfil Gastronômico

Meninas e meninos,
Já mencionei nesta página que algumas publicações eletrônicas estão cada vez mais surgindo como meio de consulta e esclarecimento nesta área que atuo, ou seja: Tudo o que nos cause prazer em gastronomia, bebidas, especialmente vinhos, harmonizações destes com a gastronomia, cafés de qualidade, turismo etc...
Já mencionei também que sempre atuei e continuo atuando em áreas sociais de relevância, onde não é preciso necessariamente colocar a mão no bolso, mas é necessariamente preciso se colocar à disposição de atuar seja participando ativamente, ou participando através de ações paralelas que levam ao mesmo resultado final.
Uma destas publicações, a Revista Digital Perfil Gastronômico, que a Simone Berti edita é uma conseqüência do seu envolvimento, junto com o Marcio Jober em um dos projetos sociais mais bonitos que conheço, e que sempre estou à disposição para divulgar e ajudar: Chefs Especiais:
Colaborem com o projeto, vejam a revista e levem conhecimentos de sabor e riqueza para sua vida!

A Perfil Gastronômico é uma revista digital mensal com acesso gratuito, disponível nos formatos de arquivo para download – PDF e arquivo para leitura - flipping book.É direcionada aos amantes da gastronomia, empresários e profissionais da área, chefs de cozinha, gourmets, estudantes de gastronomia, blogueiros e confrades, pousadas, hotéis, restaurantes, enfim, a todos aqueles que apreciam o requinte e prazer da boa mesa.A Perfil Gastronômico tem como escopo oferecer informações, entrevistas, matérias e campanhas publicitárias com conteúdo de alta qualidade e credibilidade para um público exigente.


Chefs Especiais
ProjetoIniciado em maio de 2006 por um casal paulistano é destinado ao lazer, entrosamento, ampliação do rol de amizades, e desafio dos próprios limites a Portadores de Síndrome de Down na área da Gastronomia, aberto também a portadores de outras síndromes ou deficiências.CompromissoFazer com que os participantes tenham momentos agradáveis e despertar o interesse gastronômico em cada um deles, sem pretensão pedagógica e/ou clínica.ApoiadoresA participação dos mesmos no projeto Chefs Especiais consiste em doação de produtos, serviços e espaço para realização das aulas, não envolvendo em momento algum doação pecuniária. WorkshopsMensais, totalmente interativos dados por diferentes Chefs de Cozinha, onde os participantes literalmente colocam as mãos na massa. Os pratos são degustados por eles ao final de cada aula. A participação é gratuita aos alunos, acompanhantes e convidados.IdealizadoresDedicam-se ao projeto em suas horas vagas, uma vez que os mesmos possuem atividades profissionais paralelas.DoaçõesNão são aceitas doações em dinheiro e ninguém está autorizado a pedir doações em nome do projeto MantenedoresRevista Perfil Gastronômico e Phorbis Assessoria de Imprensa
Na foto vemos a capa da edição de Abril
Revista Digital Perfil Gastronômico
http://www.perfilgastronomico.com.br/
Chefes Especiais
http://www.chefsespeciais.org/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bendita Hora ou Hora Bendita, é preciso ir para conferir.


Meninas e meninos,
Não é só um trocadilho com o nome da Bendita Hora Pizza & Arte, mas uma realidade, já que as horas que passei nesta pizzaria foram benditas.

Estive na filial Moema, de arquitetura bem despojada, e ambiente acolhedor.
São mais de 30 tipos de redondas, que dentre elas, uma que cai bem com a ocasião da Páscoa, a de bacalhau.
Algumas são as preferidas e mais pedidas da clientela, constituída de muitos casais, turmas comemorando aniversários, gente jovem e bonita, convivendo em harmonia com casais menos jovens na idade, mas tão jovens quanto em espírito.
A pizza de Abobrinha é uma destas irresistíveis pedidas, eu experimentei e aconselho com veemência. A abobrinha do nome é colocada crua com parmesão que gratina ao forno e dá crocância à ela.
A outra que gostei muito é a Italiana, que tem mussarela, coberta com tomatinhos cereja e mussarela de búfala, raladinha, colocados depois da saída do forno.O “choque” entre o quente e o mais frio, dá uma leveza e sofisticação ao prato.
Em seus 150 lugares, quase todos ocupados, vi muitos vinhos sendo consumidos, aliás, sua carta é muito bem composta com vinhos da importadora Grand Cru, na sua maioria e de várias partes do mundo, com preços compatíveis com os preços das pizzas, com alguns bons exemplares Brasileiros das principais vinícolas, e o interessante é que constam alguns rótulos em ¼ de garrafa e ½ garrafa, ideais para uma ou duas taças bem, servidas.
Para a pizza de Abobrinha, que tal um Sauvignon Blanc bem fresco?
Para a Italiana, um Chiante.
Há também as pizzas doces, em 5 sugestões para quem quiser continuar nas redondas como sobremesa, e o mais importante é a simpatia e o bom atendimento que a casa dispensa aos clientes.
A Bendita Hora já tem 3 endereços, e creio que se continuar com a qualidade e lotando, logo mais teremos o 4º, 5º.. .
Se for à unidade de Moema, procure a Carol, que ela sempre da um jeitinho de acomodar mais um.
Bendita Hora Pizza & Arte- Moema
Av Sabiá, 283
http://www.benditahora.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão