quinta-feira, 27 de maio de 2010

VINHOS e CUBAS


Meninas e meninos,
Estive a convite desta nova importadora, onde os amigos Ailson e Márcio estão exercendo suas atividades, para uma degustação onde conheci alguns dos vinhos que estão importando.
Como diz em seu catálogo de apresentação: "Diversos caminhos rumo ao sucesso do paladar que Vinhos e Cubas entrelaça, enriquece e torna especial em qualquer ocasião, porque os bons prazeres não conhecem fronteiras”. Não é o que o DivinoGuia tem dito sempre?
Degustamos de Rioja, vinhos das bodegas Vallobera e Luberri, de Ribeira Del Duero das Bodegas Vizcarra e López Cristóbal.
Bodegas López Cristóbal:
LC Tinto Roble, um vinho não filtrado, potente e em evolução, gostosa acidez.
LC Crianza Tinto Fino(Tempranillo) 90%;Merlot(5%) e Cab Sauvig-Com boca muito agradável e olfato frutado e mineral- um dos bons da noite
LC Reserva Tinto Fino(85%); Cab Sauvig(10%); Merlot
Bodegas Vizcarra:
Vizcarra Senda Del Oro Roble, Tinto Fino-boca ainda dura, mas mais ameno no olfato.Precisa abrir bastante antes de degustar.
Vizcarra 15 Meses- Tinto Fino(Tempranillo), Como o nome diz, 15 meses de barril, um vinho bem complexo; complexo no olfato e na boca, não para de apresentar aromas e retro olfato distintos com o abrir em taça. Um tanto alcoólico(14,5%). Muito bom.
Bodegas Vallobera:
Vallobera Crianza, Tempranillo com olfato complexo, com frutados e algo cítrico, macio em boca com taninos aveludados e presentes, sem exagero de madeira, apesar dos 14 meses de barril, melhor entre os presentes da noite.
Bodegas Luberri:
Seis de Luberri-Tempranillo
Biga- Tempranillo com 12 meses de barril, a melhor relação preço x qualidade, usa barris de 3º uso. Precisa de certo tempo para aerar, apesar de não passar no olfato o vigor da madeira, mas seus taninos são presentes precisam de tempo.
Monje Amestoy-Tempranillo(95%) e Viura
A Vinos e Cubas trás também alguns vinhos Argentinos e está negociando com Portugueses para aumentar seu catálogo.
Vinos e Cubas
R.Sena Madureira, 828 A
11 4612-4601
http://www.vinhosecubas.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Gastronomia sempre motiva, e locomove-GASTROMOTIVA


Meninas e meninos,
Estive a convite da GASTROMOTIVA, cuja missão é formar jovens para ingressarem no mercado de trabalho, através do estudo e da prática da gastronomia, assim como apoiar o desenvolvimento de negócios sociais gastronômicos, para uma apresentação oficial, digamos assim, já que a mesma, agora se acha em condições de vôos mais altos, pois já completou 4 turmas de formandos, aparou as arestas, cresceu, e com a demanda em alta, precisa crescer também.
A Gastromotiva pretende se tornar um centro de referência em capacitação social e empreendedora na área de serviços e hospitalidade, contribuindo para o desenvolvimento sócio-econômico e multiplicando possibilidades de impacto e integração social em comunidades.
Oportunidades também nascem na cozinha
Valor Social e Alta Qualidade em serviços e produtos norteiam a Incubadora Social Gastromotiva, pois jovens aprendem o ofício de auxiliar de cozinha com base na gastronomia regional brasileira. Manipulação de utensílios, técnicas de cocção, molhos básicos e receitas tradicionais estão entre os temas abordados. O curso também dá noções de salão, como serviço de mesa, bar e postura profissional para receber e servir.
Desde que conheci o projeto, o nome GASTROMOTIVA, me soa tão forte, poderoso, inteligente e esclarecedor, que sempre me encanta, como é belo ver nomes que traduzem por si, o fim a que se destinam.
Em 2005, o chefe David Hertz criou esta Incubadora Social, com o objetivo de investir na educação de cidadãos através do Bufê Escola Gastromotiva, capacitando-os para o mercado de trabalho e incentivando-os a abrir negócios gastronômicos em comunidades. A Gastromotiva acredita que pode motivar essas pessoas a transformarem suas realidades, utilizando a gastronomia como ferramenta.
Em 2008 a organização recebeu o prêmio “Melhores da Gastronomia” - Categoria responsabilidade social na alimentação - da Revista Prazeres da Mesa, uma das mais importantes publicações brasileiras do segmento. Em novembro do mesmo ano, a Gastromotiva foi uma das organizações contempladas pelos recursos gerados pelo Jantar do Século, um jantar beneficente feito pelo chefe número 1 do mundo, o espanhol Ferran Adriá, e outros 15 chefes espanhóis, além do brasileiro Alex Atala.
O Bufê Escola Gastromotiva é o negócio social da organização que serve como treinamento e oportunidade de emprego na área gastronômica. Atende eventos empresariais e também festas sociais como casamentos, aniversários, etc. Além de oferecer três tipos de cardápios: orgânico, tradicional e inovador, o Bufê conta com uma linha própria de utensílios para serviço criados em parceria com a designer Rachel Hoshino.

O Bufê Escola é coordenado pela primeira aprendiz da organização, a jovem Urideia Andrade, que teve sua história de vida retratada na exposição Conquistando Sonhos na ONU sobre as Metas do Milênio em 2005. Reebok, Banco ING, Trumpf Maquinas, Editora Globo, Cinesesc e Banco do Brasil são alguns dos clientes parceiros da Gastromotiva. Em 2009 o Bufê escola iniciou suas atividades fazendo o brunch para imprensa na São Paulo Fashion Week, um evento para 600 pessoas.
A incubadora social conta com o fundamental apoio de empresas e organizações do terceiro setor para a realização de suas atividades. Colaboram: Artemisia Brasil, Dako Eletrodomésticos, Reebok e Instituto Papel Solidário.
São tantas as pessoas que ajudam, se envolvem e se dedicam, que neste espaço, não caberia citá-las todas, até porque, o motivo principal é contribuir com sua parte de cidadão responsável, mas creiam-me: SÓ FALTA VOCÊ!
Gastromotiva
gastromotiva@gastromotiva.org
11 2924-0301.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

VIRADA BENEFICENTE


Meninas e meninos,
Segue release do evento que com vários participantes de peso e colaboradores não menos expressivos, busca minorar a situação no Chile, pós terremoto.

Nesta semana teremos um evento beneficente em prol do Chile, paraangariar fundos às vitimas do terremoto. Nessa ocasião receberemos o Enólogode Don Melchor, Enrique Tirado, que estará presente em algumas jornadasdesse evento: realizando atividades, degustando vinhos e também comandandoum leilão de 2 garrafões de Don Melchor safra 2003 de 9 litros.A Concha y Toro é a principal patrocinadora e impulsionadora dessa campanhae durante toda a virada somente serão servidos vinhos da vinícola.
Maiores detalhes
http://www.viradabeneficente.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 25 de maio de 2010

MERCOVINO APRESENTA NOVA EQUIPE DURANTE HAPPY HOUR

Meninas e meninos,
Estive a convite da Mercovino, importadora e distribuidora, pertencente ao Grupo Biagi, de Ribeirão Preto interior de São Paulo, em um encontro que serviu para apresentar sua nova equipe. Apresentar, aliás, quem dispensa apresentações e são meus velhos conhecidos e amigos, com o Jorge Lucki, como consultor técnico e Mauricio Kaufman como diretor geral.
Dos vários rótulos mostrados entre Argentinos, Chilenos, Espanhóis, Franceses, Italianos, Portugueses e Sul Africanos, todos muito interessantes, o Francês Vignobles Boidron- Chateau Calon AOC Montagne, um Saint Emilion, com uma relação preço x qualidade muito boa, aliás, uma característica da Mercovino, vale a pena ser degustado.
Dentre os Italianos, o Barbera D’Alba-Dessilani, o Langhe Rosso Cino-Cascina Ballarin, e o Bellamarsilia Morelino Sancansano DOCG-Poggioargentiera me chamaram muito a atenção, equilibrados entre olfato e palato, com equilíbrio entre acidez, corpo, taninos e álcool.
Da Espanha, vieram os que em número mais chamaram a atenção. Os vinhos da Viñas de Alange-Ribeira Del Guadiana, por exemplo, desde os mais singelos como o Señorio de Alange Tempranillo, até o delicioso, frutado, com toques de especiarias, boa acidez, e boca longa e agradável, Palácio Quemado Reserva.
Dentre os Argentinos, um vinho bastante agradável e completo no nariz e boca, é o Barrandica-Antucura do Vale de Uco Mendoza.

-A MERCOVINO trabalha o nicho de mercado de vinhos a partir de R$ 25,00 e possui rótulos de países como Argentina, Chile, França, Itália, Espanha e Portugal. A empresa possui armazenagem climatizada, para atendimento em território nacional, abrindo um centro unificado de atacado e distribuição. Atenta às necessidades de mercado e às mudanças, a importadora se prepara para atender as novas demandas criadas pelo número crescente de apreciadores do néctar de Baco. Assim, busca sempre trazer novidades para o público brasileiro.
MERCOVINO
Rua Marcondes Salgado, 1538 Ribeirão Preto
16-3635.5412
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão




segunda-feira, 24 de maio de 2010

24 DE MAIO: DIA NACIONAL DO CAFÉ


Meninas e meninos,
Desde há muito, venho publicando matérias e artigos sobre esta bebida deliciosa, o CAFÉ, tão nossa conhecida, que parece um parente próximo.
Desde o ano de 575, quando reza a lenda, que o pastor de cabras Kaldi, percebeu uma mudança de comportamento em seus animais após comerem algumas frutinhas, que nada mais eram que os frutos do cafeeiro, até os dias de hoje, o café vem sendo cada vez mais consumido no mundo e no Brasil.
Devemos em breve alcançar o posto de maior mercado consumidor desta bebida, isto será um fato inédito, pois o Brasil é um dos maiores, senão o maior produtor de café.
Com o passar do tempo, as pessoas têm-se acostumado a procurar cada vez mais qualidade nesta bebida, fazendo com que prefiram alguns o espresso, seja ele em máquinas profissionais em cafeterias, ou em casa, em máquinas de uso pessoal, outros o tradicional de coador, seja ele de pano ou papel filtro, outros ainda o cafezinho tirado nas cafeteiras tipo Bialetti. Não importa, o que realmente vemos além do incremento do consumo por bebidas especiais, é o interesse em procurar conhecimento sobre o café.
Até os médicos, que há bem pouco tempo vilanizavam esta bebidas, hoje reconhecem suas propriedades, principalmente ligadas aos polifenóis, anti-radicais poderosos.
Vejam o que meu amigo Ensei Neto diz: ” Apenas para lembrar: originalmente a palavra “café” em árabe significa “vinho”. E como tal, hoje, seu mercado caminha para um refinamento como ocorreu com o do vinho há 25 anos atrás. Vemos hoje uma clara preocupação em identificar as origens e suas características sensoriais, pois o café é influenciado diretamente pelas condições geográficas, é um Produto de Terroir por excelência!”!

Seja como for, procure seu tipo de café preferencial, e desfrute desta bebida.
Parabéns ao Café Brasileiro de qualidade!
Na foto, enviada pela minha amiga Cristina do Aleliê do Café, um cafeeiro em plena florada, a coisa mais linda, e que em minha opinião serve bem para ilustrar este post.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 22 de maio de 2010

HARMONIZAÇÃO-Harmonizar, congraçar.


Meninas e meninos,
Escrever sobre as sensações que temos não é fácil, pois as temos muito próprias, quase individualizadas, e passá-las para os outros requer jogo de cintura, aliás, com estes anos na enogastronomia, minha cintura só aumentou, e hoje tenho jogo de cinturas...
HARMONIZAÇÃO-Harmonizar, tornar harmônico, conciliar, congraçar.
Esta definição serve para o que fazemos em enogastronomia também, mas todo o conjunto deve ser e estar harmônico.Que conjunto? Bem, as pessoas que estão à mesa, por exemplo, para esta experiência, a gastronomia, o vinho, enfim, já pensou em harmonia quando o ambiente com as pessoas, ou outros fatores estão irremediavelmente descontrolados?
Fácil harmonizar um vinho com a gastronomia, independente de não serem as mais adequadas, quando as pessoas estão harmônicas, pense num casal de namorados, quando o enlevo do amor, os leva à uma praia deserta com um belo espumante e com um sanduíche de mortadela, o que acontece? Está tudo bem, há harmonia por causa dos fatores subjetivos. Agora nesta mesma praia, os mesmos sanduíche e espumante, e o casal acabou de ter uma briga daquelas.......
Isto posto, tivemos eu, e alguns amigos dos bons, aqueles que estão conosco nas experiências mais difíceis, pois as fáceis, já se encontram descritas, uma aventura, que esperamos seja a primeira de muitas.
A linda Cris Couto, faz uns dias, tomou a iniciativa, que claro, só podia partir de uma menina, além do que, estudiosa da gastronomia, de fazermos algo mais dirigido para o fora do convencional, inédito, e convidou o Agilson Gavioli, que escreve no site Academia do Vinho; o Beto Duarte do Papo de Vinho; o Jeriel diretor da SBAV; o João Filipe do Falando de Vinho; o Walter Tommasi editor da Revista Free Time e eu, para em companhia do Ivo Ribeiro do Restaurante Tordesilhas, harmonizarmos os vinhos, de preferência Brasileiros, com a gastronomia típica do litoral Paranaense, mais especificamente de Morretes, o famoso BARREADO.
Prato demorado, de origens ancestrais, que leva de 12 a 24 horas em fogo muito lento (o original é enterrado, com a panela tampada e vedada com barro) hoje, devido à impossibilidade de espaços, a tampa é fechada com uma mistura de farinha, que acaba virando um “cimentinto”com a ação do fogo e feita em cima de chapas de ferro para a ação indireta do fogo e difusão da caloria. É um cozido, onde a carne e muitos temperos, que após a ação do fogo se desmancham e concentram seus sucos próprios. Come-se com farinha de mandioca e banana da terra.
Harmonização para livro nenhum, botar defeito certo? Aliás, livro nenhum tem esta e outras tantas harmonizações, pois todas as já descritas tendem para os pratos da gastronomia do velho mundo, onde o vinho desde sempre acompanha a comida e é considerado alimento.
Quem faz o Barreado no Tordesilhas? A eficiente e linda Chef Mara Sales, precisa mais?
Levamos:
O Agilson: um Barbera d’Asti 2006 do Michele Chiarlo.-Piemonte Itália- ele não sabia da preferência por Brasileiros.
A Cris: um Merlot Reserva 2005 Pizzato-Serra Gaúcha
O Jeriel: um Don Laurindo Estilo -corte de Cab Sauvig; Merlot e Tannat-Serra Gaúcha.
O João Filipe: um Villagio Grando Além Mar Cab Sauv –Santa Catarina, ainda não engarrafado e um Muros de Melgaço Alvarinho-Portugal, só para tirar uma dúvida.
O Beto Duarte: um Pinot Noir Dádivas Lídio Carraro-Encruzilhada
O Walter Tommasi: um Pazzo de Podal Albariño 2004-Espanha-ele estava viajando e na correria....
O Ivo: um Vallontano Tannat-Serra Gaúcha e um Terranoble Pinot Noir-Chile-também para tirar uma dúvida.
Eu: um Domínio Vicari Riesling Itálico 2008-Praia do Rosa-Santa Catarina
O Jeriel também apareceu com um espumante da Vinícola Aurora o Brazilian Soul Demi-Sec, para “preparar” a boca, e o Ivo um Utopia Glamour Chardonnay da Quinta de Santa Maria- São Joaquim-Santa Catarina.
Todos a seus postos, começamos a batalha!
O Ivo serviu como entrada uns pasteizinhos de carne e queijo, onde tivemos a primeira constatação: o Utopia Chardonnay saiu-se muito bem com os de carne, pois a fritura, a massa e o recheio, davam estrutura para o vinho, sem madeira e sem malolática(fermentação que transforma o ácido málico, indesejável, em lácteo).
Fomos dos tintos aos brancos, dos brancos aos tintos, sem preocupação de qualquer natureza, pois o que nos interessava era descobrirmos a melhor harmonia com o Barreado.
Claro que o João, o Tommasi e eu, acreditávamos nos brancos, pois os levamos, contra todos os argumentos de ordem enogastronomica, o que vem provar que estas regras são mutáveis, como o são os vinhos, com somos nós, e como o é a gastronomia ao longo dos tempos.
Os vinhos estavam todos ótimos, quando degustados em vôo solo, mas a conclusão que o grupo chegou por consenso de anotações, foi que o que mais se harmonizou com a gastronomia proposta foi o vinho verde.
Seguem os três primeiros, só para não ficar cansativo, pois cada um dos participantes com certeza ao seu modo, fará matéria sobre o evento.
1º Muros de Melgaço Alvarinho-Vinho Verde Português, que pela sua pungência e frescor, com acidez pronunciada, suportou bem a farinha, que, diga-se de passagem, não era torrada, pois ai sim, quem sabe, tivéssemos um complicador para este vinho.
Também foi um dos poucos que levou bem o cominho, tempero que se sobressai no prato.
2º Terranoble Pinot Noir, uva menos encorpada que os Cabernet e Merlot propostos, mas por ser Chileno, vigoroso e estruturado.
3ºAlém Mar Cab Sauvignon.
Conclusão, que para mim é óbvia e na qual tenho falado bastante: Regra para harmonização é não seguir regra muito rígida, seguir sim parâmetros, mas o que vale é a litragem de cada degustador, e a ousadia, que nos alfarrábios, não as há!
Sabem aonde está a linda Cris? Por trás da câmera nesta foto.

Cris Couto http://sejabemvinho.blogspot.com
Agilson Gavioli http://www.academiadovinho.com.br/
Beto Duarte http://papodevinho.blogspot.com/
Jeriel http://www.blogdojeriel.com.br/
João Filipe http://falandodevinhos.wordpress.com/
Walter Tommasi http://www.freetimemagazine.com.br/
Tordesilhas http://www.tordesilhas.com.br/
De gustibus non disputandum est (gosto não se discute)...
Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tirolez ganha prêmio POPAI na APAS 2010


Meninas e meninos,
Quem nunca experimentou as famosas harmonizações de queijos e vinhos?
Parece que nasceram um para o outro, assim como a sobremesa Brasileira Romeu e Julieta-queijo e goiabada, os vinhos e os queijos andam juntos faz tempo, e não se largam porque têm tudo para esta união duradoura, tanto pelas variedades destes, como também as daqueles.
Estive visitando os queijos Tirolez na APAS deste ano, e além dos ótimos produtos, que aliás, todos conhemos, o visual e arquitetura de seu stand, foram merecedores de prêmios tanto pela arquitetura, como pelo emprego de materiais reutilizaveis, vejam release:


Pela segunda vez consecutiva a Tirolez, empresa líder no mercado de laticínios há 30 anos completos nesse mês de maio é classificada dentre as empresas de maior destaque da APAS 2010, o PRÊMIO EXPOSITOR APAS / POPAI BRASIL 2010 – TROFÉU EXPOSIÇÃO, organizado anualmente com a finalidade de fomentar e profissionalizar o setor.
A Tirolez recebeu dois prêmios nas categorias: Melhor Stand na Categoria Médio Porte e o Prêmio de Stand Sustentável, uma vez que a empresa utilizou materiais reutilizáveis na produção do Stand e, em todos os dias da feira, executou a coleta seletiva de materiais recicláveis e perecíveis.
O prêmio POPAI valida o trabalho exercido pela empresa e pelos times de marketing e vendas no que diz respeito à qualidade do relacionamento com os clientes, da mesma forma que providencia a garantia de qualidade dos produtos por ela produzidos.
“Acredito que o espírito da empresa em relação a esse prêmio é o de satisfação e a sensação é de dever cumprido”, conclui Luis Pugliesi, do departamento de marketing da Tirolez.

A marca Tirolez oferece mais de 50 tipos de queijos que estão divididos em Light, Frescos, Defumados, Especiais, Fatiados e Institucionais, além de Fondue e Requeijões. Podem ser encontrados nos supermercados de todo o país e nas melhores lojas de laticínios.
Tirolez
http://www.tirolez.com.br/
SAC: 0800 552035
Até o próximo brinde !

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Zahil mostra novidades da Borgonha dos produtores Roux Père et Fils e Jean-Marc Brocard

Meninas e meninos,
Quem não sonha em participar de uma degustação destas com excelentes vinhos da Borgonha, não pode ser um verdadeiro enófilo.
Espantados com a afirmação tão firme, para quem sempre diz, como eu, que o que importa mesmo é o gosto pessoal?
Explico: Borgonha, símbolo de tradição em elegância e fineza de seus vinhos, a ela tem que ser dada a chance de se mostrar aos olhos, narizes e paladares, nem que seja ao menos uma vez na vida.
Muito mais, quando temos uma importadora que prima pela qualidade de seus vinhos catalogados, como é o caso da Zahil, onde todos da equipe, sem exceção, trabalham arduamente para garimpar as melhores safras, dos melhores produtores e com preços bastante competitivos, mostrando de forma absolutamente adequada seus Borgonhas recém chegados.
Degustei várias pérolas e dentre os brancos, o Domaine Sainte Claire Chabils, de Jean-Marc Brocard, que segue a tradição da casa de mostrar seus Chabils sem madeira, e que grande parte dos vinhedos são de trato biodinâmico, se mostra com todo o esplendor que a Chardonnay expressa neste terroir, além é claro do Les Preuses Chabils Grand Cru, que utiliza vinhas de 30 anos.
Outro Chardonnay muito agradável é o Bourgogne Chardonnay da Roux Pére et Fils.
Mas para mim, não teve outro que mais me impressionou ao nariz, no paladar e elegância que o Saint Aubin 2008 da Roux Père et Fils, simplesmente divino. Mineral sem excessos, floral e cítrico na medida, com corpo e álcool integrados, faz deste branco uma agradável companhia para a gastronomia. De imediato me veio um fresco prato de mariscos, ou mesmo uma massa com vongole ou lulas, sem molhos extravagantes para não empanar o brilho do vinho, não que seus 13% de álcool não possam acompanhar pratos mais suculentos ou a base de molhos brancos, por exemplo.
Quanto aos tintos, o bom Bourgogne Pinot Noir e o Gevrey Chambertin da Roux se mostraram ótimas escolhas, além do Chambole Musigny Les Charmes 1er Cru, que dispensa comentários.
Como sempre digo, somos um país com clima adequado aos brancos, então dê-se esta chance, e una-se aos grandes brancos da Borgonha, e de outros países e terroirs também, é claro!
Zahil
http://www.zahil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PORTO DOM ROZÈS 40 ANOS Magnífico pelo conteúdo e apresentação


Meninas e meninos,
Quando estive na ótima prova de vinhos promovida pelo IVDP-Instituto do Vinho do Douro e do Porto, provei várias novidades, ao menos para mim, e que me chamaram a atenção.
Como foram várias, estou aos poucos mencionando algumas das que mais se destacaram, para que todos tenham a oportunidade de conhecer.
Dentre os vinhos do Porto presentes, uma família de rótulos chama atenção logo de saída pelo cuidado com o design da garrafa, e claro, depois pelo conteúdo líquido.
A Domaine Montes Claros, empresa importadora estabelecida em Fortaleza no Ceará, “Uma Adega Portuguesa com Certeza”, como se autodenominam, trouxe para a mostra a linha Rozès, um lançamento para o Brasil.
Todos os Portos provados agradaram, bem típicos e elegantes, refinados em sua apresentação externa os de mais alta gama, como:
-PORTO ROZÈS DECANTER Reserva Especial, em uma linda garrafa verde escura, com formato que lembra as antigas garrafas onde se escondiam os “gênios” mágicos das estórias. Um Tawny gostoso e denso, que a meu ver harmoniza-se muito bem com sobremesas frias, pelo seu ataque ácido e fresco.
-O ROZÉS WHITE, que amadurece por 7 anos em barris, traz notas de frutas secas e um brilho intenso, com floral(mel) em destaque, ideal para aperitivar e sobremesas pouco açucaradas.
-O ROZÈS INFANTA ISABEL 10 ANOS, elegante e estruturado.
-PORTO DOM ROZÈS 40 ANOS-Com soberba apresentação em garrafas especialmente desenvolvidas para este néctar, pensando em privilear as formas baixas, linhas suaves e arredondadas, conferindo-lhe ao mesmo tempo um toque personalizado, que a transforma numa autêntica obra de arte, e adequada tanto pelo conteúdo externo como o interno à presentear a quem verdadeiramente possa aproveitar todo este potencial. De forma a garantir a autenticidade e a raridade deste produto, cada garrafa de Dom Rozès é selada à mão e carimbada com o logotipo da vinícola. Proveniente das castas tradicionais do Douro, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, e Tinto Cão, é um vinho que deve ser degustado, com gastronomia, pois sua acidez permite isto, e tanto as salgadas como as doces, vão bem, igualmente com queijos de mofo azul. que em minha opinião fazem par perfeito.
Domaine Montes Claros
http://www.domainemontesclaros.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 18 de maio de 2010

PRÊMIO TOPBLOG 2010


Meninas e meninos,
Com humildade e alegria, constato que o DivinoGuia foi indicado para a edição 2010 do TopBlog.
Aos que puderem continuar votando, aos que ainda não votaram, aos que indicaram, enfim a todos os leitores e amigos MUITO OBRIGADO.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

CONVOCAÇÃO PARA DIA ESPECIAL COM CHEFS MUITO ESPECIAIS!


Meninas e meninos,
Mias uma vez, com muita alegria coloco aqui uma chamada para o evento de luz que é o Chefs Especiais, comandado tão bem pelos amigos Marcio Jobert e Simone Berth.
Será desta feita, uma grande comemoração desta alquimia entre o amor e a cozinha, neste Sábado, dia 22/05 as 14 hs no Mercado Municipal, comemorando o 4º ano desta brilhante iniciativa.
Chefs Especiais
http://www.chefsespeciais.org/
contato@chefsespeciais.org
Até o próximo brinde !

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Companhia das Quintas e o ótimo Morgado de Sta Catherina Reserva

Meninas e meninos,
Estive a convite da Interfood, feito por intermédia da eficiente e linda Fernanda Fonseca, e dos amigos Bruno Airaghi e Nádia, para um encontro com João Corrêa, o Chief Winemaker de um grande grupo produtor português, o Companhia das Quintas.
Este se deu no Bar Espírito Santo de cozinha portuguesa, nada mais adequado, pois não?
A Companhia das Quintas é uma das maiores empresas portuguesas de vinhos e bebidas alcoólicas. Foi criada em 1999, por Miguel Melo Azevedo e hoje é uma referência no setor, com vinhos de várias regiões do país. É também proprietária de 100% da PortuVinus, uma das maiores empresas de distribuição de vinhos e bebidas alcoólicas em Portugal.
A Companhia das Quintas tem sete quintas(adegas)diferentes em várias regiões de Portugal: Quinta da Fronteira(Douro), Quinta do Cardo( Beira Interior), Quinta de Pancas(Alenquer), Quinta da Romeira(Bucelas), Quinta de Pegas Claros(Palmela), Quinta da Farizoa(Alentejo) e Caves Borlido( Bairrada).
1-Degustamos o delicioso espumante Quinta da Romeira Espumante 2005, com ótimo perlage e mousse, com olfato pronunciado de florais e algo de frutas cítricas, e também a complexidade que temos nos espumantes quando estes descansam sobre as borras, no caso de 2 a 3 anos.
2- Morgado de Sta Catherina Reserva 2007, 100% Arinto, um dos brancos mais deliciosos que já degustei.

Este vinho é fermentado em barricas novas de carvalho francês(80%) e usadas(20%), ficando com suas borras por 9 meses.
Nariz abre com floral e mineral, frutas aparecendo depois de algum tempo, mostrando limão Siciliano e lima, em boca equilibrado e macio, confirma os cítricos e mineral, e com seus 13,4% de álcool, bem integrados com corpo e acidez, fazem dele um ótimo acompanhamento de gastronomia, que no nosso caso foram sardinhas na brasa e polvo com cebolas carameladas.
3-Fronteira seleção do enólogo 2006, com frutas em abundância tanto no olfato como em boca, um corte de Touriga Nacional(50%), Touriga Franca(25%) e Tinta Roriz.
4- Farizoa 2007 um corte de: Trincadeira (30%), Aragonês (30%), Alfrocheiro (20%) e Cabernet Sauvignon (20%). com pequena passagem por madeira, elegante e aromático.
5- Quinta de Pancas Grande Escolha 2005
Um corte com a pouco usada em Portugal Petit Verdot(30%)Touriga Nacional (40%), Cabernet Sauvignon (30%).

Sei que foram vinhos muito bons, mas o Morgado de Sta Catherina não me saiu mais da mente e quero em breve degustá-lo novamente para tirar a prova dos nove.
Procure o Adriano Costa no Espírito Santo e prove suas sardinha, não irá se arrepender.
Bar Espírito Santo
http://www.barespiritosanto.com.br/
Na Interfood procure a Nádia e peça o Morgado de Sta Catherina, depois me conte!
Interfood
http://www.interfood.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 16 de maio de 2010

Bolinho de Pupunha do Chef Eudes Assis, criação especial para o DivinoGuia.


Meninas e meninos,
Segue agora o complemento da postagem anterior com a deliciosa receita deste mestre da culinária caiçara, meu amigo Eudes Assis.
Quero de todo o coração agradecer a gentileza, o carinho e o tempo despendido com esta iguaria, que incorporarei em meu caderno de receitas como o “Bolinho de Pupunha do Chef Eudes Assis”.
Vejam o que me enviou quando terminou esta alquimia caiçara:

“Boa Noite meu Mestre dos vinhos!!
Preparei o Bolinho de pupunha especialmente para o seu blog.
Coloquei uma prévia no facebook e tem bastante gente querendo saber a receita que será exclusiva do Divino Guia!!
Estou te mandando as fotos em anexo e amanhã te mando a receita que esta no computador do restaurante!!
Grande Abraço”.
Chef Eudes Assis.

Bolinhos de Palmito Pupunha e Camarão
Rendimento: 15 unidades
Ingredientes:
8 toletes de palmito pupunha cozido.
200g de purê de batata.
100g de farinha de trigo.
20g de manteiga.
Sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo
Passe os toletes de palmito pupunha no processador até virar um purê.
Em uma panela, com o fogo brando, misture todos os ingredientes adicionando a farinha aos poucos até que a massa solte do fundo da panela.

Recheio de camarão
300g Camarão 7 barbas
20g Alho Poró picado
20g Cebola picada
50g Tomate picado sem pele e sem semente
20g Pimentão verde
20g Pimentão vermelho
50ml Azeite Extra Virgem
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo De Preparo
Em uma panela, refogue todos os ingredientes no azeite, adicione o camarão.
E refogue por mais 5 minutos.
Rapidamente finalize com salsinha, sal e pimenta do reino a gosto.

Para empanar
200g Farinha de rosca
200g Palmito pupunha cru ralado
4 Ovos
Sal a gosto

Modo de Preparo
Misture a farinha de rosca com a pupunha ralado.
Bata os ovos, com o sal a gosto.
Passe os bolinhos pelos ovos batidos, e empane com a mistura de farinha e pupunha.
Frite em óleo bem quente.
Seu Sebastião
http://www.seusebastiao.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A DESCOBERTA MOLECULAR DA COZINHA CAIÇARA DE EUDES ASSIS


Meninas e meninos,

Já comeram bolinhos de Pupunha?, Não?
Vou contar como surgiu a idéia:
Ao encontrar-me na Expovinis com o amigo Eudes Assis, chef do restaurante Seu Sebastião, em Maresias, litoral norte de São Paulo, conversando disse-lhe que adoro seus bolinhos de Pupunha, quando na verdade quis dizer, bolinhos de Taioba.
O que faz um chef com a originalidade na veia como o Eudes? Imediatamente registra e logo vai ao “laboratóriao/cozinha” para testar e perpetrar a receita.
Diferente do cozinheiro? Diria que não.
O grande chef de cozinha tem a alma de cozinheiro e a maestria da técnica do chef.
Pois não é que o Eudes manda-me em primeiríssima mão, os bolinhos de Pupunha que ela já incorporou em seu enorme receituário?
Vejam com os próprios olhos a maravilha já no prato.
Eudes me aguarde que em breve vou para Maresias, para harmonizar estes bolinhos com o ótimo Espumante Fausto Branco Brut da Pizzato. Claro que vou convidar a e convido a amiga Jane Pizzato para ir junto!
Obrigado pela primazia de poder oferecer aos leitores do DivinoGuia os bolinho em fotos para postar.
A receita segue em outra postagem só para dar água na boca.

Curioso e inventivo, Eudes Assis desenvolve a marca de sua cozinha a cada nova experiência. Aos 32 anos, 16 no fogão, o chef do Seu Sebastião, restaurante que é referência da gastronomia paulistana no Litoral Norte, na bela praia de Maresias, Eudes descobre novos caminhos e consolida a culinária caiçara do mar e da terra como seu tema e vocação.
O chef participou de uma temporada nos Estados Unidos, onde por um mês comandou a cozinha do restaurante Portuguese Fisherman, em New Jersey, a convite da casa. A vivência deixou bons frutos: inspirado, Eudes trouxe novidades da cozinha molecular que conheceu em Nova York e agregou-as à culinária caiçara. Em perfeita harmonia, incluiu alguns itens aos pratos, preservando a base tradicional. Um exemplo é o caviar molecular de taioba, folha típica da Mata Atlântica, saborosa como escarola e verde como a couve. Com as bolinhas de taioba molecular, o chef desenha e dá inusitado sabor ao creme de pupunha com lagostins na cachaça. Outro prato brasileiro criado por Eudes é a pescada com banana da terra sobre palmito, decorada com crocantes chips de inhame e coberta por creme de taioba. Sobre a pescada, adicionou coloridas ovas de caju molecular, a partir do suco da fruta. Essas receitas fazem parte do menu especial que o chef criou para celebrar os dois anos de sucesso do Seu Sebastião, em julho de 2009, e que passaram a compor o cardápio.

“Combinar os aromas e sabores de nossa cozinha com a técnica molecular é um desafio estimulante”, explica Eudes com um sorriso. O jovem chef caiçara revela seu talento e realização a todos os apaixonados pela boa mesa que vão ao Seu Sebastião conhecer sua culinária. Eudes está sempre na casa - na cozinha e no salão. Aparece graciosamente à mesa e, com calma, desfila o seu festival de atrações. Com uma taça de vinho na mão, sua paixão, surge para recomendar entradas, pratos e as irresistíveis sobremesas: carpaccio de frutas da estação com sorbet de limão ao limoncello, banana grelhada ao caramelo de gengibre com sorvete de creme e renda de amêndoas.
Eudes Assis estabelece raízes e sua marca no restaurante Seu Sebastião, da restaurater Julia Dammann. Na cozinha, o chef expande sua vocação natural: o prazer e conhecimento dos ingredientes e das tradições culinárias brasileiras, que traz da herança caiçara, e suas paixões confessas: o mar e a terra.
Restaurante Seu Sebastião
Av Dr. Francisco Loup, 1665-Maresias
12 3865-5356
http://www.seusebastiao.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

FERRARI PERLÈ BRUT GANHA PRÊMIO NA EXPOVINIS

Meninas e meninos,
Quando postei sobre o magnífico vinho Spumante Italiano Ferrari Perlè Brut,- Divino Guia - O Blog do Engenheiro Que Virou Vinho: Degustação de Espumantes comprova que em quase todas as partes do mundo os há com qualidade.#links, um Trento D.O.C, final do ano passado, quando da degustação da nova revista Gula, para a qual fui convidado, sabia do potencial deste magnífico exemplar, e não sem méritos, agora o mesmo vinho, ganha como um dos Top tem da Expovinis, na categoria melhor espumante importado.
Sempre falo que não é só de Champagne que o mundo dos espumantes vive..... Esta foi a descrição que fiz para a safra 2001, a que ganhou agora é 2002
Perlage finíssimo e muito intenso, persistente, muito aromático, com floral e frutas brancas inclusive com as notas tão procuradas de fermentos e brioches. Explosivo na boca e refrescante, deixando a sensação de boca limpa após a deglutição!

PRODUTOR: Ferrari
VINHO: Ferrari Perlè Brut 2001
REGIÃO: Trentino - Vinhedos próprios ao redor de Trento, entre 300 e 600m de altitude, com exposição sudeste e sudoeste.
CLASSIFICAÇÃO LEGAL: Trento D.O.C.
COMPOSIÇÃO DE CASTAS: 100% Chardonnay.
GRADUAÇÃO ALCOÓLICA: 12° GL
ELABORAÇÃO: Colheita exclusivamente manual em setembro. Fermentação a 20-22°C dos vinhos base em inox. Malolática completa. Assemblaggio dos vinhos para segunda fermentação. Licor de expedição com dosagem final de 8,8g/l de açúcar, BRUT.
AMADURECIMENTO: 42 meses “sobre as leveduras” na garrafa.

Ferrari é um grande nome, na Itália, não só na Formula 1, mas também quando o assunto são espumantes. A vinícola tem um século de tradição na produção da bebida pelo método clássico. A casa foi fundada por Giullio Ferrari, em 1902. Apaixonado pela região do Trento, esse italiano acreditou que sua terra natal seria capaz de produzir uvas que, por sua vez, gerariam espumantes grandiosos. Ele não estava enganado. Ferrari virou sinônimo de elegância e bom gosto. Não só na Itália, mas em todo o mundo. E, desde 1952, a casa é conduzida com grande profissionalismo pela família Lunelli.
A Decanter importa sete rótulos Ferrari para o Brasil. A começar pela clássica Ferrari Maximum Brut, nas versões 375 ml, 750 ml e 1.500 ml. Um brut sans année, que matura por três anos sobre as lias, na garrafa. A linha inclui a Ferrari Demi Séc, a Ferrari Rosé e a festejada Giulio Ferrari Riserva del Fondatore,agora na safra 1999, que me traz ótima e saudosa lembrança, pois a degustei quando o Adolar começou a trazer os Ferrari para o Brasil!


Quem quiser maiores detalhes, procure pela Importadora Decanter, e falem com os amigos Adolar, Cezar França e Guilherme Corrêa.
Também toda equipe de vendas é claro.
Decanter
http://www.decanter.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 DE MAIO É DIA DO CHEF DE COZINHA


Meninas e meninos,
Ainda em tempo, não posso deixar de mandar abraços de luz aos amigos chefs.
Recebi posts da Restaubar, da Revista Perfil Gastronômico, e de outros lugares me lembrando da data.
Não posso declinar aqui os nomes de tantos amigos, não haveria espaço, mas Jorge Monti e João Leme da ABAGA, me representem neste abraço amigo e sincero.


PARABÉNS DE VERDADE

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Susana Balbo e a linha Zohar desvendando nosso potencial.


Meninas e meninos,
Quando recebi o convite para estar em almoço junto a uma das enólogas mais respeitadas da Argentina, a Susana Balbo da Domínio Del Plata, fiquei em grande expectativa para ver e degustar suas novidades enológicas.
Mais intrigante e árdua tarefa, foi a proposta por ela, que nós, presentes neste almoço, fizéssemos um corte com seus vinhos Merlot Altamira; Malbecs Altamira e Los Arboles; Cab Sauvignon Agrelo e Bonarda, mas isto falo daqui um pouco.
Nos foi apresentada a linha Zohar, cujo nome de origem no aramaico, significa esplendor, e pode ser traduzido como a descoberta de nosso eu interior e nosso potencial inserido na ordem cósmica. E acreditem, descobri o Zohar no Torrontés!
Degustamos o Zohar Torrontés, que me encantou por não apresentar o amargor final de boca, característico da cepa, e que na explicação de Susana, é devido à luminosidade não tão marcada de Cafayate, e o Syrah/Bonarda, ambos para uma proposta que deve ser para que os restaurantes possam trabalhar com bons vinhos a custos mais compensadores.
O local escolhido pelos promotores do encontro, a CH2A, sempre eficiente, e a Cantu, que o que importa, importa para você, foi o Allez Allez do amigo Luiz Emanuel.
Degustamos também o Susana Balbo Malbec, o ótimo Benmarco Expressivo, que tem um corte de 60% Malbec; 10% Tannat; 10% Cab Sauvig; 10% Syrah e 10% Petit Verdot e o doce Virtuoso, 100% Malbec.
O cardápio ótimo, teve um ponto alto, diria até tão alto quanto os muitos metros(1000) acima do nível do mar de alguns vinhedos da Suzana: o VICHISSOISE, que foi servido de entrada e que harmonizou-se de maneira brilhante com o Zohar Torrontés.
Isto posto, eu particularmente, mal podia esperar pela experiência de mais uma vez ser enólogo por alguns minutos.
Fiz um corte sozinho e outro com toda a mesa na qual sentara, recheada de amigos: não fui o escolhido, mas fica aqui a receita do corte que fiz só, pois o outro não fiquei com a fórmula, para quem sabe a Susana fazê-lo mais aprimorado e colocar o nome, já que o amigoThiago da Cantu, achou o de melhor aroma:
BenAlvaro Q-Expressivo (quase Expressivo)!

Merlot Altamira 5% (o melhor em aromas em minha opinião)
Malbec Altamira 20% (frutado e boa maciez em boca)
Malbec los Arboles 10% (por causa dos tostados)
Cab Sauvignon 50% (pelo conjunto nariz/boca, estrutura e bons taninos)
Bonarda 15% (pelo floral e mineral, e também pela ótima acidez)

Crédito da foto René Martins

Allez Allez Restaurant
Cantu
http://www.cantu.com.br/
Dominio Del Plata
http://www.dominiodelplata.ar/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Weinfest – A festa para celebrar o vinho


Meninas e meninos,
Recebi da assessoria do Club Transatlântico, e repasso na integra:
Preparem suas taças para receber a bebida dos deuses, no Club Transatlântico.
A I Weinfest será realizada em 23 de maio (Domingo), das 12h às 20h. A abertura da festa culmina com o encerramento do festival de coros, que se dará no mesmo local das 10h às 12h, quando será definido o grande vencedor, portanto para os amantes da música e do vinho existe a possibilidade de participar dos 2 eventos um na seqüência do outro.
A festa contará com stands de expositores importadoras, produtores e fornecedores de vinhos, e tudo que gira em torna dessa cultura. Para quem quiser almoçar ou degustar os vinhos com um complemento o Club elaborou cardápio especial que inclui tortas salgadas, mix de salsichas, pernil, batata assada, queijo spätzle, entre outros itens. Para garantir a diversão haverá uma banda tocando música ao vivo e nos intervalos os mais interessados poderão participar do ciclo de palestras cujos temas serão todos voltados a estrela da festa, o vinho.
O Club Transatlântico surgiu há 56 anos como um espaço para reunir os alemães que viviam no Brasil e seus familiares. Hoje, situado na rua José Guerra, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, transformou-se num espaço de negócios e o complexo conta com uma completa infra-estrutura para eventos, inclusive os culturais e artísticos, além das opções de gastronomia, entre elas dois restaurantes e bar.
Mais informações e reservas
11 2133 8600
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

ANIMA VITIS 2005- VIDA DE VIDEIRA ENGARRAFADA.


Meninas e meninos,
Um dos lançamentos realizados na Expovinis 2010 foi o de um vinho Brasileiro, o Anima Vitis 2005 da Boscato Vinhos Finos, de Nova Pádua, Serra Gaúcha-RS.
O vinho tem estrutura, corpo e álcool para atravessar um longo período de guarda, e o nome traduz bem o que Clovis Boscato fez ao dar vida a este vinho.
Primeiro de tudo, como é um assemblage de 5 uvas, a saber: Cabernet Sauvignon, Merlot, Ancellotta, Refosco Del Pedúnculo Rosso e Alicante Bouschet, é intrigante e diferente em seu paladar, dos vinhos que estamos acostumados a degustar da região.
A Refosco, cujas primeiras mil mudas foram trazida pelo Clovis em 1998, é uma das cepas que contribuem para dar o toque de diferença no Anima Vitis 2005.
O vinho amadurece por 13 meses em madeira, e descansa na garrafa por mais 28 meses.
Só por estes dados, já vemos a estrutura encontrada na vinificação.
Cor rubi com toques violáceos, bem escuro e brilhante, não trás elo de evolução que diga sua idade, nada transparente, tem no olfato aromas frutados de ameixas maduras, algo de floral, especiarias (lembra o cravo), um leve toque mineral que ajuda a formar a complexidade deste vinho e os tostados e chocolate dos empireumáticos.
Em boca, acidez é nítida desde o início, surgindo as especiarias, frutados, e algo lácteo.
Taninos presentes, mas nada agressivos, demonstrando que ainda tem longevidade bastante para uns 5 a 7 anos mais, álcool 13% não se nota, e para harmonização sugiro carnes em geral assadas ou ao molho, fortes e aromáticos.
Para ser degustado depois de aberto por um período mais longo, ou decantado, esta é a sugestão do enólogo, tendo durante toda a apresentação variado em aromas e em boca, mostrando que realmente é necessário um tempo de aeração, e creio que a temperatura de serviço possa ser entre 18º e 20º para acentuarmos um pouco sua boa acidez.
Vinho que merece ser degustado para quem não acredita ser possível termos no Brasil, vinhos de guarda, além do corte interessante.
Boscato Vinhos Finos
http://www.boscato.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 11 de maio de 2010

ARACURI COLLECTOR CABERNET SAUVIGNON 2008 É BRASILEIRO!


Meninas e meninos,
Quando ano passado conheci e provei o Aracuri Cabernet Sauvignon 2007 da vinícola Homônima –vejam Divino Guia - O Blog do Engenheiro Que Virou Vinho: ARACURI Cabernet Sauvignon 2007-Você precisa conhecer.#links
fiquei encantado como um vinho tão expressivo e sem passagem por madeira, o que me levou a perguntar na época ao Cristiano Zorzan, enólogo da Aracuri, se não tinham um vinho com estágio em barril.
Este me disse à época que aguardasse, pois ainda estava em teste e descanso, uma nova safra do Cabernet Sauvignon, 2008, que depois me avisaria sobre ele.
Pois bem, pouco antes da Expovins, onde a Aracuri se fez presente, o Cristiano já me avisava que era chegada a hora de se provar o Aracuri Collector 2008.
Degustei-o na feira, mas gentilmente o Abílio, da Vale do Vinho, e que é o distribuidor deste e de outros belos vinhos Brasileiros, me cedeu um exemplar para minha degustação mais tranqüila pós feira. Bem, ei-lo aqui descrito:

ARACURI COLLECTOR CABERNET SAUVIGNON 2008
13,5% de álcool, passando 12 meses por barril e 6 meses em garrafa. Campos de Cima da Serra – RS - Brasil
Elaborado com uvas de vinhedos próprios, localizado em uma região fria, município de Muitos Capões, a 960 m de altitude. A elevada altitude prolonga a fase de maturação, favorecendo a produção de pigmentos e aromas. O sistema de condução é em espaldeira, com produtividade baixa de 8 toneladas/ha. A colheita foi manual, com seleção de cachos. A vinificação foi a tradicional, porém somente com desengaçe das uvas, com adição de leveduras selecionadas e fermentação com temperatura controlada em torno dos 26ºC. Tempo de contato com as cascas até o término da fermentação alcoólica (cerca de 10 dias).
Cor Rubi com laivos violáceos, brilhante e nada transparente, mas límpido.
Aromas de frutas vermelhas maduras predominam, aparecem toques florais e da madeira sutil. Após algum tempo, abre com especiarias, creio que cravo e também aparece o chocolate.
Boa acidez, confirmando as frutas em boca, com boa persistência, com álcool e taninos integrados. Retro olfato com floral e frutas, também aparecem especiarias e chocolate, demonstrando complexidade olfativa e gustativa.
Degustei-o com queijo parmesão e ficou muito bom.
Vale do Vinho
http://www.valedovinho.com.br/
http://www.aracuri.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

ENCONTRO MISTRAL


Meninas e meninos,
Aguardem para breve, em Junho, mais um Encontro Mistral, onde teremos oportunidade de apreciar alguns dos melhores vinhos aqui distribuídos pela importadora do mestre Ciro Lilla..
Vejam release:

São Paulo 7, 8 e 9 de JunhoHotel Grand Hyatt São Paulo
Rio de Janeiro10 de JunhoSheraton Rio Hotel & Resort
Preço: R$290,00 por dia de participação

Apenas 200 ingressos por dia são vendidos ao público, para que você possa mesmo conversar e degustar pessoalmente, em perfeitas condições, com quem produz os melhores vinhos do mundo. Como o número de ingressos é muito limitado, é essencial reservar com antecedência., não haverá venda de ingressos no local.
Mais de 80 das maiores personalidades do mundo do vinho:

Champagne Ayala Joseph Drouhin Cos d'Estournel Domaines Barons de Rothschild Château Tour de Mirambeau Chapoutier Daumas Gassac Domaine Cazes Château de Haute Serre Dopff-au-Moulin Delamain Château du Tariquet
Masi Cà del Bosco Livio Felluga Biondi Santi Altesino Costanti Castello di Ama Badia a Coltibuono Poliziano Avignonesi Castello di Montepó Castello del Terriccio Le Macchiole Tenuta di Trinoro Tenuta di Capezzana Luigi d’Alessandro Paolo e Noemia D’Amico Tasca d’Almerita Tenuta delle Terre Nere Passopisciaro Nonino
Quinta do Carmo Luis Pato Campolargo Quinta da Pellada Quinta do Vale Meão Symington Family Estates Niepoort Quinta do Pôpa Quinta da Lagoalva Blandy’s Palácio do Buçaco
Pesquera Martinez Bujanda Bodegas Valdemar Artadi Marqués de Vargas Paisajes y Viñedos Julián Chivite Artazu Mas Doix Clos Figueres Jané Ventura Tomàs Cusiné Ànima Negra El Sequé Pazo de Señorans Alión Perez Páscuas Finca Antigua
Gaía
Dr. Bürklin-Wolf Domdechant Werner Robert Weil Hans Wirsching
Tokaji Oremus
Felton Road
Penfolds Coldstream Hills Wynns
Boekenhoutskloof De Wetshof
Paul Hobbs Seghesio
Catena Zapata Altos las Hormigas Tikal Bodegas Caro Masi Tupungato
Casa Lapostolle Viña Carmen Nativa Viñedos Orgánicos Viña Montes Viña Garcés Silva (Amayna)
Pisano
Vallontano
Reservas e informações:
11 3372 3400
www.mistral.com.br/encontro
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PIRASSUNUNGA LANÇA A CACHAÇA CAMBRAIA - SUA PRIMEIRA CACHAÇA ARTESANAL


Meninas e meninos,
Saindo um pouco dos vinhos, que nestas duas últimas semanas, foram de muitas provas, tenho que falar sobre uma nova cachaça que foi lançada no mercado.
Dentre outros amigos, tive a felicidade de estar com duas queridas, eficientes e lindas jornalistas da área, minhas amigas Mônica Mortara e Bia Marques.
Além disso, pude rever em plena atividade as não menos queridas, eficientes e lindas Arlene, Malu e Gisele, que assessoram a Indústria de Bebidas Pirassununga, responsável pela cachaça artesanal CAMBRAIA.
Nosso encontro foi no restaurante do amigo Luis Marsaioli, o Pobre Juan.
Devem estar pensando que sou amigo de todo o mundo, mas que fazer? Sou sim, e gosto de dizer que sou, faço questão de mostrar as qualidades deles.
Voltando à cachaça, a Pirassununga após 90 anos, a serem completados em 2001, faz sua primeira aposta no mercado de bebidas Premium.
Sempre gostei e digo a todos que minha cachaça preferida é a não envelhecida, ou muito envelhecida, pois ela ganha propriedades aromáticas e gustativas dos cascos que a acolheram, mas a Cambraia, tem duas possibilidades: Uma a que passa por madeira 1 ano, a Premium, e outra que fica 3 anos a Extra Premium.
Em ambas, não se vêm prejudicados os atributos olfato gustativos, pela passagem por madeira.
A Cachaça Cambraia é um blend de cachaças de alambique criado pela Pirassununga e trabalhado meticulosamente na sede da empresa, no Interior de São Paulo. Sua fabricação segue os mais altos padrões internacionais de envelhecimento de bebidas que consideram “envelhecida” a bebida mantida pelo menos 1 ano em barris de carvalho.
No caso da Cachaça Cambraia, 100% envelhecida, o envelhecimento se dá em barris de apenas 250 litros, por períodos de 1 e de 3 anos.
A Cachaça Cambraia é elaborada apenas com o “corpo” a parte mais nobre da destilação de alambique, e envelhecida em barris de carvalho francês.
O nome cambraia faz referência ao fino tecido importado da França e muito usado no vestuário dos homens mais elegantes do início do século passado, numa associação à maciez e ao sabor suave da Cachaça Cambraia. Aliás, foi naquela época que o termo “cambraia” começou a ser usado como sinônimo de cachaça, especialmente pelos senhores de engenho, justamente para ressaltar a nobreza do líquido resultante da destilação.

Segundo Carolina de Tommaso Harley, diretora de marketing, o lançamento de um produto tão refinado como a Cachaça Cambraia faz parte da estratégia da Pirassununga, que é apostar em uma legítima cachaça brasileira de alambique e colocar seu nome no mundo, pois já está fechando contratos de exportação para países como Estados Unidos, Suíça e Israel.
Carolina conta que para atingir o elevado grau de qualidade da Cachaça Cambraia foi necessário um importante investimento na modernização da empresa, tudo para garantir a qualidade de seus produtos. “Optamos por investir em tecnologia nos últimos anos, tendo por objetivo atingir este grau de excelência”, afirma. Outra questão importante levantada por ela é a sustentabilidade. “Sabemos que a indústria de bebidas é uma das que mais utilizam água no processo de produção. Nossa empresa está de tal modo estruturada que toda a água que utilizamos é tratada e devolvida potável ao meio ambiente. Nosso sistema de manejo é complexo e também beneficia empresas de outros setores, por exemplo, o de adubos orgânicos”.

Para completar, digo que a harmonização da Cambraia, para mim, foi perfeita quando a famosa farofa da casa se une com a 1 ano e a carne suculenta, ao ponto, com a 3anos.
Cachaça Cambraia
19 3561-5433
www. cachaca21.com.br
sac@cachaca21.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 9 de maio de 2010


Meninas e meninos,
Ainda faltava eu postar os five tops da muito bem sucedida ExpoVinhoff, que meus amigos Fernanda Fonseca e Beto Duarte produziram.
Com um grande número de blogueiros de vinhos, jornalistas, críticos , e público, a feira foi um tremendo sucesso.
Aqui vão os pontuados por uma equipe de degustadores convidados para este mister, e dentre os quais este humilde servo do vinho e amigo dos organizadores se incluiu, de tão árdua tarefa, acabei ficando na feira até quase perder um jantar com produtores portugueses, pois a turma estava animada e os vinhos da mostra espetaculares, sem falar nas palestras onde aprendi muito.

1-PERBRUNO 2005- I Giusti & Zanza -Toscana- importador Cantu

2-JUDAS 2006- Bodegas Sotano-Mendoza- importador Max Brands

3-KULETO ESTATE Cab Sauvig 2004-California- importador Smart Buy

4-SUCRE RESERVA SYRAH 2008t-Maule- importador Wine Company

5-CHATEAU MONTELENA CHARDONNAY 2007-California-importador Smart Buy
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Você sabe como é feito o assemblage do Champagne Veuve Clicquot?


Meninas e meninos,
Fiquei envaidecido e aprendi muito com uma das experiências mais interessantes e raras, pela qual passei neste adorável mundo do vinho, e os responsáveis foram o casting da LVMH, com Sérgio Degese e a Karina Guarita à frente, e a Tema Assessoria, com a Silvana e Roberta, que são responsáveis pelo Champagne Veuve Clicquot dentre outros produtos desta marca de luxo.
Dominique Demarville, Chef de Caves do Champagne mundialmente conhecido, foi para nós um professor, nesta viagem enológica, que me surpreendeu agradavelmente.
Fomos convidados para uma demonstração “in loco”, de como se faz o assemblage dos vinhos base deste Champagne.
O inédito já começa pelos vinhos base do corte do Champagne, que eu e mais alguns dos presentes nunca havíamos degustado.
Foram servidas três taças com os vinhos base de Pinot Meunier, Pinot Noir e Chardonnay, todos 2009, e nesta ordem.
Degustando dos três, o vinho de Pinot Meunier se apresentou muito aromático, com grande floral e uma fruta cítrica, com muita acidez e algo mineral como esmalte de unha.
O Pinor Noir, menos aromático que o anterior, menos ácido, mas também com certo mineral, com cor para mim, mais clara dos três e mais elegante.
O Chardonnay, com frutas cítricas, cor mais escura dos três, e com uma acidez muito marcante, para mim o mais ácido dos vinhos base apresentados.
Para o corte do Veuve Clicquot Brut “Yellow Label”, Demarville nos explica que apesar da variação ano a ano, tem-se uma proporção que é a seguinte:
Pinot Meunier de 18% a 20%
Pinot Noir de 50% a 55%
Chardonnay de 28% a 30%.
Explicou também que 70% do vinho base de cada safra é guardado para “temperar os futuros assemblages da Maison, e que hoje o mais velho vinho base é um safra de 1988, naturalmente usado para cortes em outras gamas de Veuve Clicquot.
Feita a análise sensorial dos vinhos base, Demarville pediu que fizéssemos nosso assemblage, com a proporção mais ou menos no visual, das demonstradas, e aí sim, fomos surpreendidos novamente, como diria o jornalista da TV.
Como se modificam as características quando é feito o corte, aproveitando-se o que de melhor cada uva tem a proporcionar, e vemos então, como são difíceis a responsabilidade e atividade de enólogo.
Mesmo faltando a segunda fermentação e a vivacidade do gás, deu nitidamente para aproveitarmos a experiência de sermos enólogos por um dia, mesmo que tutelados o tempo todo.
Claro que depois desta atividade muito cansativa, fomos brindados com Champagnes Veuve Clicquot, acompanhados das iguarias do amigo e Chef Emmanuel Bassoleil.
Veuve Clicquot
11 3062-8388
http://www.veuve-clicquot.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Chaves Oliveira Outlet


Meninas e meninos,
Recebi dos amigos Silvia e Arthur, da Chaves Oliveira, uma pequena importadora e que também produz alguns dos vinhos, que comercializa, a dica que estarão com um grand sold de 14 a 16 de Maio, para renovação de estoques e novas aquisições.
Eu, particularmente sou ardoroso fã do seu Abies Airén, um dos vinhos mais delicados e interessantes desta cepa, na sua faixa de preço. Vale conferir, e liguem para maiores esclarecimentos.
Vejam o release:

Prezado amigo,
Tudo bem?
Novamente solicito sua ajuda, se possível, para divulgar este evento onde vinhos serão vendidos com descontos reais de até 90%.
Conto com sua presença.
Forte abraço,

Arthur Olivera

Chaves Oliveira Wine Group
Rua Agostinho Rodrigues Filho, 435, Vila Clementino, São Paulo - SP
11 2155 0871
11 3499 9934
http://www.chavesoliveira.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Sudoeste francês com o Jurançon AOC da Cave Jado


Meninas e meninos,
Ainda falando da ExpoVinhoff, degustei uma novidade, o Damaine Nigri, recém chegada à Cave Jado, do sudoeste francês, que é o Jurançon, um excelente vinho de sobremesa, e que precisa ser conhecido de vocês.
As uvas, permitidas são: petit Manseng, gros Manseng, Courbu Branco, Lasseube camaralet e Lauzet, sendo elas um tanto atacadas pela botrytis, muito florais e resultando em vinhos secos e de sobremesa muito apreciados. Confesso nunca ter degustado um vinho com as uvas Lausseub e Lauzet, não ao menos que tenha sabido!
No nosso caso, o Domaine Nigri, é doce, mas com acidez suficiente para não deixá-lo enjoativo como é dever dos vinhos de sobremesa, principalmente este que tem 12,5% de álcool.
Um floral intenso e amendoados, exalam da taça.
Mel em abundância, seguido de passas e tostados leves das amêndoas, também em boca e o frescor da acidez presente, com um certo cítrico daqueles palitinhos de limão cristalizado com açúcar que são para serem servidos com o cafezinho.
Ótimo com salgados tipo queijos de mofo azul, foie gras, queijos mais ácidos, tortas de amêndoas e de limão, sorvetes de baunilha e chocolates.
É um vinho que se serve mais geladinho, por volta dos 7º a 10º.
Domaine Nigri Jurançon AOC
Uvas: colhidas manualmente
60% gros Manseng, vinficada e maturada em cubas de inox.
40% petit Manseng, vinficada e maturada em toneis de carvalho.
Cave Jado
http://www.cavejado.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 4 de maio de 2010

1ª Caravana da Cerveja Rara-Exemplo de marketing a ser seguido!


Meninas e meninos,
Vejam que bela idéia os amigos Marco Falcone, Marcelo Carneiro e Alexandre Bazzo, respectivamente das cervejarias Falke Bier, Colorado e Bamberg, junto ao Paulo do Empório Alto dos Pinheiros e do Iron Mendes da Brazilways, tiveram e colocaram em prática.
Na foto, da esquerda pra direita, Juliana, Ronaldo e Marco Falcone da Falke Bier,
Marcelo Carneiro da Colorado, Paulo do Empório Alto dos Pinheiros, Iron Mendes da Brazilways e Alexandre Bazzo da Bamberg.
Vejam release:

“Durante a Restaubar, na noite do dia 27/04, as cervejarias Colorado, Bamberg, Falke Bier e a importadora Brazilways organizaram a 1ª Caravana da Cerveja Rara. Traduzindo, convidamos 45 pessoas que visitaram nosso stand na Restaubar, alugamos um ônibus e as 20h30 partimos para um tour gastronômico e cervejeiro pela cidade de São Paulo. O 1º bar a ser visitado foi o PJ Clarkes no Itaim, onde a Brasilways nos ofereceu para degustação as cervejas da americana Brooklin Brewery acompanhadas de mini-hamburguers. Depois nos dirigimos para o Empório Alto dos Pinheiros, onde degustamos, talvez em única oportunidade, a raríssima e invendável “Vivre” da Falke Bier, acompanhadas de uma deliciosa kafta de carneiro. Depois a caravana aportou no badalado Melograno na Vila Madalena, onde degustamos a Rauchbier da Bamberg acompanhada de Provoleta, e por último chegamos ao Asterix onde degustamos a também rara Vintage Black Rapadura da Colorado, acompanhadas do saboroso queijo holandês Old Dutch Master com molho italiano balsâmico.Em breve o ônibus da 2ª Caravana da Cerveja Rara vai passear pelas ruas de outra cidade brasileira.”“.
Helooo turma do vinho!!!!!!!
Que tal a iniciativa? Boa não?
Eu, que não degusto só os fermentados de uva, mas degusto todas as boas bebidas fermentadas, destiladas, chás, cafés e afins, fiquei com uma inveja(da branca e no melhor dos sentidos certo?).
Para ver mais sobre este acontecimento
http://www.flickr.com/photos/cervejariacolorado/sets/72157623833770763/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Repto 2007 Grande Reserva-Douro DOC


Meninas e meninos,
Na grande experiência que foi a feira paralela ExpoVinhoff, produzida com esmero e dedicação dos amigos Fernanda Fonseca e Beto Duarte, além de termos grandes palestras e ótimos vinhos, tivemos também algumas novidades como o encontro com um dos responsáveis pelos vinhos Repto, que ainda não temos importador no Brasil, produzidos na região do Douro, no concelho de Murça.
Não costumo postar vinhos que eu tenha degustado, mas vocês, ainda não podem fazê-lo, mas na ExpoVinhoff, a primeira de muitas, tenho certeza, acho que é bem o propósito, de fazer conhecido os vinhos ainda sem importação.
O produtor, João Carlos Bessa, seu enólogo, o engº José Tojeiro, e o Mauricio Gouveia, um dos proprietários, é o elo Brasileiro desta ligação vínica.
Degustei com calma em casa neste Domingo pos maratona de feiras, o Repto 2007 Grande Reserva, com 14% de álcool, e proveniente das uvas Tinta Roriz, Tinta Cão e Tinta Barroca, com passagem de 20 meses em carvalho.
Cor rubi com toques violáceos e quase sem halo de evolução, apesar do tempo em madeira, brilhante e bem escurão.
No olfato frutas em abundância, com ameixas pretas e cerejas aparecendo num primeiro momento. Em boca a acidez evidente aparecendo em cítricos, aquela acidez gostosa de amoras selvagens, bem equilibarado em taninos macios e acidez, apesar do álcool agora aparecer no final de boca, mas nada que prejudique o balanço.
Continua em boca confirmando frutas, com retro olfato persistente, agradável.
Quase não se nota a madeira, muito bem dosada, apesar de quase dois anos, creio que devam ser de segundo uso.
Depois de algum tempo abrindo, tanto em boca como no nariz apareceu um toque de doce de figo, um floral sutil, que até então não havia, e algo de rapadura, o que nos mostra ser este vinho complexo e bem vinificado.
Para completar, como sempre harmonizo, preparei um frango ao molho de tomates, com bastante temperos, um toque de vinagre balsâmico no tempero da carne, e para cocção, não sem antes fritar os pedaços para além de dar mais firmeza na carne, envolvê-la em azeite, mergulhei-a no molho e deixei apurar.
Com duas opções de acompanhamento, uma massa e um arroz branco, pude constatar que com o arroz, me soube melhor, por ser um tinto com boa acidez e álcool, com taninos macios, não fez feio.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão