quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Asti Toso é da Costazzurra

Meninas e meninos,
Quando falo que temos um clima propício para os vinhos espumantes, brancos e rosados, sempre lembro que o Brasil tem um dos melhores espumantes feitos da uva Moscatel.
São espumantes vinificados com uma única fermentação, em grandes cubas de aço inox, onde ao se aproximar do teor de álcool que se deseje, na Itália, sua região de origem por volta dos 7º, e aqui no Brasil por volta dos 11º, por meio de temperaturas baixas, a fermentação é interrompida, restando então um teor de açúcar residual que em contraponto com a acidez e o álcool, tornam este espumante especial para entradinhas, e sobremesas leves, típicos de estações do ano onde o calor se mostre; pois bem este método é denominado Asti.
Meus amigos da Costazzurra estão trazendo um legítimo Asti, que tive a oportunidade de degustar: O espumante branco Asti Toso.
O Asti Toso recebe a denominação D.O.C.G, um controle de qualidade italiano que designa vinhos de Denominação de Origem Controlada e Garantida, sendo este espumante produzido com as uvas Moscato Bianco.
Seu teor alcoólico é de 7º como manda a legislação, e seus aromas inconfundíveis de mel, floral acentuado e frutas brancas doces são bem persistentes.
Sua cor, um branco com tonalidade próxima ao palhinha amarelada.
Seu perlage duradouro nos faz pensar logo em sua qualidade, pois apesar de ser um espumante vinificado para não ser nada pretensioso, é de muito boa qualidade, e quando se fala então em sua relação com o peço, ficamos entusiasmados, pois custa R$ 35,00.
Em boca sabor doce, nada enjoativo, frutado, floral e bastante persistente.
A temperatura ideal para degustar o espumante Asti Toso é entre 6º a 8ºC, eu prefiro os 6º, e ele pode ser harmonizado com entradinhas agridoces, quijos menos acentuados e maturados, frutas, bolos e sobremesas onde o sorvete aparece, ou simplesmente degustado só, à beira mar ou da piscina, que é super refrescante.
Costazzura
http://www.costazzurra.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

18ª Avaliação Nacional de Vinhos-16 vinhos representativos


Meninas e meninos,
Conforme prometi ontem, segue a relação dos 16 vinhos representativos do painel realizado na 18ª Avaliação Nacional de Vinhos.
Bem, o que podemos entender é que entra ano e sai ano, algumas vinícolas confirmam sempre alguns de seus produtos, corroborando com a escolha.
Outras entram, traazendo frescor e deleite aos enófilos, o certo é que temos muitos bons vinhos para degustarmos aqui no Brasil, sem comparações inúteis de tipicidade, terroir etc...
Vejam os avaliados abaixo e um pouco do que é a avaliação:


18ª Avaliação Nacional de Vinhos apresenta representatividade da Safra 2010, mostrando a diversidade da produção e a consolidação de novas regiões vitivinícolas
Representado por mais de 750 apreciadores de vinhos de nove estados - Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo - o Brasil ergueu suas taças para degustar a qualidade da Safra 2010. Mais uma vez, a Avaliação Nacional de Vinhos, agora em sua 18ª edição, mostrou a diversidade da produção brasileira. A relação dos 80 vinhos classificados entre os 30% mais representativos da safra foi divulgada hoje, 25, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O público também teve a oportunidade de degustar 16 vinhos selecionados entre o ranking.
Nesta edição, a diversidade não é percebida apenas na variedade dos vinhos como também nas regiões vitivinícolas. Metade das 16 amostras, por exemplo, não são de vinícolas da Serra Gaúcha, ao contrário do que acontecia em edições anteriores. Isso comprova a evolução de outras regiões do Brasil como Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco, além da fronteira gaúcha.
O mesmo acontece em relação às uvas. Vinte variedades, sendo 12 tintas (Merlot, Tannat, Arinarnoa, Cabernet Sauvignon, Marselan, Ancellotta, Cabernet Franc, Malbec, Shiraz, Tempranillo, Pinot Noir e Teroldego) e oito brancas (Moscato Giallo, Chardonnay, Gewurztraminer, Moscato, Riesling, Riesling Renano, Chenin Blanc, Riesling Itálico) figuram entre os 80 vinhos.
Das 55 vinícolas que inscreveram as 260 amostras, 30, ou seja, 55% do total, estão entre as que classificaram seus vinhos na relação dos 30%. Este resultado reforça o que ocorreu no ano passado. A qualidade da produção nacional está bem distribuída, mostrando que assim como a Serra Gaúcha, outras regiões do país também elaboram vinhos de alta qualidade, destaca o presidente da ABE, enólogo Christian Bernardi. A degustação de seleção das amostras foi realizada por 87 enólogos de todo o Brasil, em três grupos de 29 profissionais cada no período de 16 de agosto a 3 de setembro.

Promovido desde 1993 pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), o evento tem um papel decisivo na evolução dos vinhos do Brasil, servindo de parâmetro para o setor. Único no mundo, há anos deixou de ser um evento somente de brasileiros. Este ano, a Avaliação também contou com a participação de apreciadores da Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Polônia, Suíça e Uruguai.
Atrações à parte
A 18ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2010 também foi marcada pelo lançamento da 2ª edição da Revista Brasileira de Viticultura e Enologia e pelo Troféu Vitis 2010. A distinção homenageou com o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro o médico Jairo Monson e com o Troféu Vitis Enológico o engenheiro agrônomo Luiz Antenor Rizzon.

Lista dos16 vinhos representativos realizada pelo painel de degustação da ABE Descrição Sensorial: Foram coletadas as palavras e expressões mais frequentes da descrição feita por 22 enólogos, às cegas – inclusive da variedade, durante a degustação de confirmação, de 16/09/2010.

safra 2010
Categoria: Vinho Base para Espumante
1. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay): Coloração de intensidade
média, tonalidade palha com tons esverdeados. No nariz é fi no, níti do,
predominando as notas de cítrico e maçã verde. Também surgem, em
menor intensidade, notas de pera, abacaxi maduro, leveduras e frutas
brancas. O paladar é fi rme e marcante de acidez (adequada para a
categoria), agradável, com médio corpo e estrutura. O sabor repete as
notas de cítrico, com retrogosto de frutado prolongado.
Domno do Brasil - amostra 15
2. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay/Pinot Noir): coloração brilhante,
tonalidade palha com refl exos esverdeados. Aroma de média
intensidade, predominando as notas de frutas cítricas e maçã verde.
Aparecem também, suti lmente, notas de abacaxi, fl oral e um leve tostado
(amêndoas). No paladar destacam-se a acidez marcante e o frescor
de sabor. O corpo é médio, com retrogosto harmônico e ligeiro.
Vinhos Salton - amostra 95
Categoria: Branco Fino Seco Não Aromáti co
3. CHENIN BLANC: coloração de intensidade média-forte, tonalidade
amarelo palha. Aroma de média intensidade, proveniente de uvas
maduras, predominando as notas de frutas cítricas, abacaxi, melão e
amêndoas (intenso). Paladar com um ataque levemente doce, com
bom corpo, volume e estrutura. A acidez é equilibrada; apresenta longa
persistência de sabor e suti l amargor.
Vinícola Ouro Verde - amostra 47
4. CHENIN BLANC: coloração de intensidade média-fraca, tonalidade
palha, clara, pálida. Aroma de intensidade média-forte, fi no, delicado.
Aroma com notas de carambola (intenso), maçã verde, pêssego, frutas
cítricas, fl ores brancas (jasmim) e suti l nota vegetal. No paladar é
marcante um ataque ácido, refrescante – do ácido málico, toques minerais;
é elegante, níti do, de bom volume e extrato. Apresenta muito
boa persistência de sabor.
Viti vinícola Santa Maria - amostra 138
5. CHARDONNAY: coloração brilhante, intensidade média-forte, amarelo
palha com refl exos dourados. Aroma complexo, fi no, com notas
de mel, frutas maduras, suti l goiaba, fruta do conde, carambola, melão,
abacaxi, buti á e fl ores brancas. Apresenta pequena nota de baunilha,
no nariz e em boca. O paladar guarda certa doçura, com um toque
de salinidade. A acidez é correta; tem uma boa potência, volume e
estrutura. A persistência é média-alta.
Coocenal - Cooperati va Central Nova Aliança - amostra 221
6. CHARDONNAY: coloração de média intensidade, amarelo palha,
esverdeado. Aroma de média-alta intensidade, níti do e fi no. Destacam-
se as notas de fl ores brancas, como o jasmim, banana (intenso),
amêndoas, mel, carambola, abacaxi, maracujá, aspargos/arruda. Sabor
com ataque ligeiro, equilibrado, de média estrutura. Paladar levemente
agulha (CO2), refrescante, de muito boa persistência e retrogosto
agradável.
Vinícola Góes e Venturini - amostra 255
Categoria: Branco Fino Seco Aromáti co
7. MOSCATO GIALLO: coloração amarelo palha, esverdeado. Aroma de
média intensidade, delicado, predominando as notas de mamão papaia,
frutas cítricas, fl oral, mel, arruda e frutas tropicais, como abacaxi
e maracujá. O paladar é leve, fresco, com certa doçura, equilibrado no
conjunto álcool/acidez. Tem uma média-alta persistência de sabor.
Casa Geraldo - amostra 249
8. MOSCATO R2: coloração amarelo esverdeado. No nariz, apresenta
uma intensidade média-alta, predominando as notas de uva moscato,
ervas-de-quintal, manjericão, lichia, batata-doce, fl ores de laranjeira,
mel, capim-cidreira e pêssego. No paladar tem um ataque levemente
doce, é fi no, elegante, equilibrado em acidez. Tem uma boa estrutura
e volume de boca. No fi nal tem suti l amargor, com retrogosto agradável
e boa persistência.
Vinícola Perini - amostra 191
Categoria: Rosé Seco
9. ROSÉ (Cabernet Sauvignon): coloração vermelho claro, de tonalidade
cereja/morango. Apresenta um aroma de intensidade média,
é fi no, jovem e delicado, lembrando framboesa, calda de cereja, morango,
algo de lácteo e suti l broto de tomate (vegetal). O sabor é leve,
níti do, com um ataque ligeiro, um toque doce, tendo média estrutura
e moderado conteúdo de álcool. Apresenta média intensidade de acidez
e média persistência de sabor.
Vinícola Almadén - amostra 244
Categoria: Tinto Fino Seco Jovem
10. PINOT NOIR: coloração de intensidade média, vermelho rubi. O
aroma é de média intensidade, complexo, com traços de amêndoas,
feno, cassis e toques de madeira – especiarias, baunilha e chocolate.
O sabor é equilibrado; estando pronto para consumo. Apresenta acidez
média-baixa, médio volume de boca e certa pungência de gosto,
do elevado teor de álcool. Os taninos são macios e elegantes.
Rasip Agropastoril - amostra 20
Categoria: Tinto Fino Seco
11. CABERNET FRANC: coloração intensa, vermelho escuro, com nuanças
de violáceo. Aroma de boa intensidade, de frutas vermelhas
e frutas negras, amora, cassis, carvalho tostado, café, suti l vegetal e
mentol. No paladar tem uma entrada macia, com ataque doce; tem
um bom volume e estrutura, com taninos potentes. Guarda ainda
uma certa adstringência, com acidez média-alta. Apresenta bom equilíbrio
de gostos e uma média persistência.
Cia Piagenti ni de Bebidas e Alimentos - amostra 182
12. CABERNET FRANC: cor intensa, vermelho violáceo. Intenso no
nariz, predominando as notas de ameixa, pimenta-preta, herbáceo,
pasto seco, alecrim, eucalipto e ervas (temperos). Também apresenta
descritores de torrefação, café, coco e, suti l, pimentão-verde. Em boca
é redondo, equilibrado (na relação carvalho/estrutura); tem bom volume
e médio-elevado corpo. A acidez é equilibrada e os taninos macios.
Tem uma óti ma persistência de sabor.
Estabelecimento Vinícola Valmarino - amostra 54
13. MARSELAN:.coloração vermelho violáceo, intenso. Aroma de intensidade
média, com notas de geleia, mel, frutas secas (passas) e
especiarias – canela, pimenta e chocolate. O sabor tem um ataque
doce, acidez correta, é potente, com taninos macios, aveludados e
maduros. Tem um rico extrato, bom corpo e boa persistência.
Vinícola Dom Cândido - amostra 161
14. MERLOT: coloração intensa, vermelho rubi, com nuanças violetas;
lágrimas grossas e duradouras. Aroma de média intensidade, delicado,
níti do, lembrando frutas vermelhas maduras, compota, geleia,
baunilha, hortelã, feno e noz moscada. Paladar com ataque doce, fi no,
com taninos redondos. A acidez é marcante, tendo um bom volume,
estrutura e corpo. Suti l amargor no fi nal de boca; persistência de sabor
média-alta.
Seival Estate - amostra 2
15. CABERNET SAUVIGNON: coloração intensa, tonalidade vermelho
rubi, com leves toques de violáceo/lilás. Aroma de média intensidade,
agradável, com notas de amora, pimenta, coco, toques de café,
baunilha e suti l vegetal. Gostos equilibrados, paladar de bom volume,
de certa doçura, harmônico, taninos marcantes e macios – com bom
potencial de evolução. O sabor é bastante persistente, de excelente
retrogosto.
Vinícola Santo Emílio - amostra 211
16. CABERNET SAUVIGNON: coloração intensa, vermelho rubi com
tons violáceos. O aroma é intenso, elegante, com notas de cereja,
framboesa, jabuti caba, amora e especiarias – baunilha, coco queimado,
caramelo, cravo-da-índia; algo de manteiga. O paladar é equilibrado,
acentuando-se as notas de especiarias e chocolate; tem excelente
corpo e estrutura. Apresenta-se potente de sabor/álcool, com
taninos maduros e intensos. Média-alta persistência no retrogosto.
Vinícola Almaúnica - amostra 104
FONTE-ABE-Associação Brasileira de Enologia
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão





terça-feira, 28 de setembro de 2010

Troféu Vitis 2010 para Jairo Monson e Luiz Rizzon


Meninas e meninos,
Recebi dos amigos da ABE- Associação Brasileira de Enologia, além do resultado da 18ª Avaliação Nacional de Vinhos, os homenageados com o troféu Vitis 2010.
Com alegria, destaco que um dos ganhadores, Jairo Monson, é meu colega do Jornal Vinho & Cia, onde ambos escrevemos, ele com a coluna Vinho & Saúde e eu com a coluna de negócios: Vinho Que Negócio é Esse?
Também felicito o outro agraciado Engº Agrônomo Luiz Rizzon.
Em outra postagem, colocarei os mais representativos da 18ª Avaliação.

Associação Brasileira de Enologia presta homenagem a grandes colaboradores do setor vitivinícola brasileiro
O especialista em clínica médica e cardiologia, Jairo Monson de Souza Filho e o engenheiro agrônomo, Luiz Antenor Rizzon, foram homenageados pela Associação Brasileira do Enologia (ABE) com o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro e Enológico, respectivamente. A distinção ocorreu hoje (25) durante a 18ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2010. Idealizado pela entidade ainda na primeira edição do evento, em 1993, o troféu faz distinção àqueles que contribuem para a promoção e valorização dos vinhos do Brasil.


Membro de várias sociedades científicas no Brasil e exterior, Jairo Monson é autor de capítulos sobre Vinho e Saúde em livros, revistas e jornais científicos. Grande pesquisador e defensor dos benefícios que o vinho traz a saúde, emprega em sua profissão o conhecimento adquirido ao longo dos anos.

A trajetória de Luiz Antenor Rizzon sempre esteve atrelada à cadeia produtiva da uva e do vinho. Seus estudos se tornaram referência e fonte de pesquisa para enólogos de todo o país. A vocação para a pesquisa iniciou ainda em 1972, quando se tornou engenheiro agrônomo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Diplome D’Etudes Aprofundies pela Université de Bordeaux, é doutor em Docteur Ingenieur pela Université de Bordeaux. Também foi pesquisador e responsável pelo Laboratório de Enoquímica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Na foto de Gilmar Gomes temos:
Da esquerda para direita: Dr. Jairo, Dr. Luiz e Christian Bernardi presidente da ABE.
ABE
http://www.enologia.org.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Bem-vindos aos ares do mar- Ramirana Gran Reserva Sauvignon Blanc/Gewürztraminer 2010

Meninas e meninos,
Estive em instrutivo almoço na companhia do enólogo chefe Alejandro Galaz da Viña Ventisquero, especialmente da linha de vinhos Ramirana, “Vinhos com Influência Costeira”.
Quem importa é a Cantu, aquela que importa o que realmente importa para nós, e não é brincadeira, e todas as vezes que for convidado à conhecer seus produtos, lá estarei, pois além de um belo catálogo, as lindas meninas da Ch2A, agora com a competente ajuda do Mkt da Cantu, parecem aquela propaganda política: Fazem o futuro acontecer!
O almoço, na presença de Alejandro e convidados, se deu no ótimo KAA, que procurou harmoniza-lo, seguindo as instruções do enólogo.
Raramente vemos nas fichas técnicas, descritores aromáticos e gustativos tão pertinentes, pois estes são muito próprios das memórias olfato-gustativas de quem os prova.
Nas fichas dos vinhos da linha Ramirana, vemos uma exceção à regra.
Devo citar que os vinhos com a influência marítima se mostram mais frescos, menos alcoólicos, o que eu particularmente saúdo como ótimo, e mostram uma acidez mais pronunciada, mesmo para os tintos, nos levando a crer então que são longevos também.
Provêm de dois vales, Lolol, em Rapel, para os brancos e do chamado Maipo Costa, para os tintos.
Ambos com solos de origem granítica conferem algo mineral sutil aos seus vinhos, dando complexidade e elegância.
Ademais, os cuidados com a colheita e vindima fazem a diferença, como em todos os vinhos, a colheita manual.
Provamos dois brancos e dois tintos.
1-Ramirana Reserva Chardonnay(58%), Sauvignon Blanc 2009, onde o aroma de mamão é inconfundível e segundo Alejandro serve de parâmetro para o Chardonnay deste vale.
2-Ramirana Gran Reserva Sauvignon Blanc(70%), Gewürztraminer 2010
3-Ramirana Gran Reserva Syrah(60%), Carmenère 2008
4-Ramirana Trinidad Premiun 2008
Todos com excelente relação preço X qualidade, mas o que me encantou e me alongo um pouco mais foi o branco, ótimo para nosso clima e harmonizações várias:
Ramirana Gran Reserva Sauvignos Blanc / Gewürztraminer 2010.
Como dito anteriormente proveniente de Lolol, Valle de Rapel
A colheita foi feita manualmente no ponto máximo de seu potencial, sendo colhida a SB em Março e depois em Abril a Gewurz, sempre pela manhã e em caixas com não mais de 10 kg.
Segundo Alejandro, “para manter o caráter frutado, foi deixado em maceração fria durante 12 horas. Durante todo o processo o mosto foi protegido do contato com o oxigênio. A fermentação foi realizada lentamente, mantendo um controle constante da temperatura, que oscilou entre 13º e 15ºC, permitindo obter uma grande quantidade de aromas frutais e minerais. Uma vez terminada a fermentação, foi deixado repousar sobre suas leiras, realizando suaves movimentos (bâttonage) para maximizar o contato e aportar complexidade aromática”.
Álcool 13,5 %, palha claro com tons verdeais, tem no nariz goiaba e lima da pérsia, toques floral e mineral aparecem, além de cítricos que se abrem em maior profusão.
Confirma minerais e floral em boca, sem ser desagradável e muito perfumado, abrindo abacaxi e um frescor muito bom.
Não é dos mais longos em boca, mas a deixa fresca e limpa, pela sua notada acidez.
Saladas, alguns queijos, o de cabra, por exemplo, peixes que até podem ser os de couro também, e frutos do mar, devem ficar muito bem acompanhados deste vinho.
Não são feitas muitas garrafas, somente 700 cx de 12, portanto se quiserem prova-lo, ao menos desta ótima safra, é a ocasião, quando começamos a primavera e logo mais o verão e seu calor.
Seu preço R$ 65,00 o deixa em ótimo lugar dentre os Gran Reserva
Deguste-o ao redor dos 9º a 12º para extrair o melhor deste vinho.
Cantu
http://www.cantu.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 25 de setembro de 2010

Château L’Escart 2007 Grand Vin de Bordeaux


Meninas e meninos,
Temos visto nos últimos tempos vários vinhos provenientes de Bordeaux com preços bem mais modestos do que os que aqui chegavam anteriormente.
Degustei este vinho que a Ana Import traz e gostei muito.
Château L’Escart 2007 Grand Vin de Bordeaux, Bordeaux Supérieur
Delicado, pronto para beber, com o corte bordalês dando destaque à Merlot (53%), Cabernet Sauvignon (25%), Cabernet Franc (14%) e o restante de Petit Verdot.
Os parreirais são antigos, com cerca de 40 anos e o vinho estagia por 18 meses em barris de carvalho novos e semi-novos, com 1/3 sendo substituído a cada ano.
Aromas frutados e toque do tostado da madeira, sem exagero.
Em boca, equilibrado em álcool (13%) e acidez, completando o tripé com bons taninos, fácil de gostar.
Frutas se confirmam e um leve toque floral lembrando a me. Um certo balsâmico leve e agradável, que pode ser também da evolução em barril, aparece.
Ótimo para carnes assadas em geral e aves também assim preparadas.
Massas com toque trufados e com cogumelos devem se sair bem com este vinho.
Ana Import
http://www.anaimport.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão






Château L’Escart 2007
Bordeaux Supérieur

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ENCONTRO DE VINHOS EM RIBEIRÃO PRETO – SP


Meninas e meninos,
Meus amigos Beto Duarte e Daniel Perches dos blogs Papo de vinhos e Vinhos de Corte, e agora com a participação da eficiente e linda Silvia Franco na assessoria de comunicação, pedem para avisar que o próximo encontro de vinhos será em Ribeirão Preto.
Leiam release:

Evento de degustação de vinhos é sucesso na capital paulista e expande suas fronteiras, iniciando tour por outras cidades.
A primeira a ser contemplada é Ribeirão Preto.
Organizado por Beto Duarte, jornalista e blogger e Daniel Perches, publicitário, sommelier e blogger, o evento que já se firmou no calendário paulistano terá agora uma edição em Ribeirão Preto – SP.
O evento é direcionado a Sommeliers, jornalistas especializados, crítica e enófilos e acontecerá no dia 23 de outubro (sábado), no Hotel Araucária Plaza.
O evento tem o formato table top, ou seja, os expositores colocam seus vinhos em mesas e os visitantes têm a chance de conhecer e degustar todos os vinhos expostos no dia.
O Encontro de Vinhos em São Paulo reuniu mais de 600 participantes, 28 expositores e 150 rótulos degustados de vinhos de R$50 a R$1.200,00 e a expectativa é de alcançar a mesma marca ou até supera-la em Ribeirão Preto.
E nessa edição o evento estréia uma parceria com o IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho, que entra como apoiador do evento. O órgão visa a promoção do vinho brasileiro tanto no Brasil como em outros países.
Já estão confirmados expositores de grande renome no mercado como Ravin, Mercovino, Cantu, Smart Buy Wines, Aromas do Vinho, FTP Wines, SP Gourmet, Pacific Importados, Vinos y Vinos, dentre outros.
As informações sobre os expositores são divulgadas através dos blogs dos organizadores e do site do evento.
Expediente
Encontro de Vinhos – Ribeirão Preto
Data: 23/10 (Sábado)
Horário: das 15h as 22h
Local: Hotel Araucária Plaza
Ingressos: R$ 60,00 (com direito a degustar todos os vinhos e a mesa de frios e queijos). Profissionais do setor não pagam.
Informações:
Assessoria de Comunicação: Silvia Cintra Franco
11 8274-5980
scintrafranco@hotmail.com
Beto Duarte
11 9108-5781
betoduarte66@terra.com.br /
Daniel Perches
11 8453-0001
daniel@vinhosdecorte.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primavera e vinho rosado combinam. A Zahil e a Viña Aquitania sabem disso.


Meninas e meninos,
Estamos na primavera, e como esta estação é a das flores, apesar de que nos últimos anos, o clima anda meio à deriva, em matéria de vinhos, ao menos nas épocas de maior calor, vamos de espumantes, brancos e rosados.
Sei, e já escrevi sobre isso, que nós Brasileiros não “gostamos” muito de brancos e rosados, mas pensem: Calor, praia, piscina, pic-nic, festa, não é tudo o que combina com estes vinhos?
Por falar em rosado, um que é importado pela Zahil, do Chile da Viña Aquitania, é o exemplo do que falo.
Bem ao gosto do Brasileiro, que acabei de citar, por ser um vinho de sangria, ou seja, o mosto de uvas tintas, no caso Cabernet Sauvignon, é em parte eliminado, perdendo volume, e deste, é vinificado em branco.
Guardadas as devidas proporções e técnicas, é um vinho tinto mais claro, vinificado em branco, ou seja, a técnica dos brancos, no mosto de uvas tintas “SANGRADAS”.
Aromas frutados e florais, um toque herbáceo leve se faz sentir.
Em boca, é fresco e confirma frutas, equilibrado em acidez e álcool(14%), importante para os vinhos, ainda mais os degustados nos dias mais quentes que se aproximam.
Da cor da estação, os vinhos rosados têm tudo a ver com a primavera e são extremamente versáteis, para harmonizações varias, além de belíssimos.
Em todos os vinhos, devemos estar sempre atentos à temperatura de serviço, mas em especial nos brancos, espumantes e rosados, pois se os degustamos em temperatura acima da ideal, eles se tornam enjoativos, amargos.
Para este vinho, o ideal será em torno dos 9º a 10º C.
Zahil
http://www.vinhoszahil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Moscatel Firmino Splendor-Esplendor de espumante até no nome!

Meninas e meninos,
Quando conheci os vinhos espumantes do profº Firmino Splendor faz alguns anos, creio que uns quatro, fiquei admirador de seu estilo, simples e preciso, com as qualidades que devem ter os espumantes.
Formado na primeira turma do curso de enologia no Brasil no ano de 1962, foi também fundador da Associação Brasileira dos Técnicos em Viticultura e Enologia (ABE) do qual foi seu presidente por dez anos, e também dando aulas na escola onde se formou, por 25 anos, ajudando a formar inúmeros jovens enólogos talentosos que atuam hoje no setor.
De acordo com a OIV-Organização Internacional da Uva e do Vinho, enólogo é o profissional especializado que, através de seus conhecimentos técnicos e científicos, assume a plena responsabilidade pela qualidade e sanidade da elaboração dos vinhos e produtos derivados da uva.
Assim é atribuição dos enólogos, as pesquisas, a criação de metodologias, analises físico-químicas, a degustação e elaboração dos vinhos, desde a escolha das cepas mais adequadas ao solo e clima, até o acompanhamento de todos os processos inclusive o engarrafamento.
Firmino Splendor faz vinhos há mais de 50 anos, e lançou recentemente seu espumante brut, mas o que mais me agradou desde o meu contato com seus vinhos foi o Moscatel, espumante que o Brasil tem condições otimizadas.
Bom perlage e mousse, com bolhas finas e constantes, boa acidez equilibrada com o dulçor(75g/l), álcool ao redor dos 7,5%.
Ideal para harmonizar-se com sobremesa a base de sorvetes, panetones, bolos, ou simplesmente degustá-lo solo, à beira da piscina, na praia.
Da ultima vez que degustei o moscatel, o fiz acompanhado dos excelentes pães de mel que a amiga Paula da Sweet Brazil, me trouxe para harmonizar.
Sweet Brazil
http://www.sweetbr.com.br/

Adega Splendor
www.adegasplendor.com.br/espumantes
112639-1872
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Calabria Saint Macaire 2007- Uva extinta em Bordeaux faz vinhos na Austrália


Meninas e meninos,
Em matéria de aprendizado, temos que admitir que os ditados “vivendo e aprendendo”, e o “saber não ocupa espaço”, deveriam ser encarados por todos em todas as áreas.
Nos vinhos, tive um destes encontros com o inusitado e inédito.
Já ouviram falar de uma cepa chamada Saint Macaire?
Pois bem, na 5ª MIV, mostra de vinhos organizada pelo amigo Bruno, presidente da ABS-Campinas, estava conversando com Marli da KMM, uma importadora que começou com o objetivo de mostrar os vinhos Australianos, mas hoje é muito mais que isso, pois traz vinhos de vários países, quando ela me perguntou se conhecia esta uva, e mais, se eu queria degustar um vinho varietal desta cepa.
Claro que fiquei entusiasmado, e foi assim que travei conhecimento com a Saint Macaire.
Uva que originária de um vilarejo de mesmo nome em Bordeaux, está extinta ou quase por lá, sendo plantada em Riverina no estado de Nova Gales do Sul na Austrália.
O vinho é o Calabria Privite Bin Saint Macaire 2007.
Um vinho rubro, muito aromático em especiarias principalmente.
Em boca aparecem as frutas, e o toque de baunilha da madeira, já que estagia por 12 meses em barris de carvalho Fr, se faz sentir.
Não é dos mais ácidos, mas tem boa acidez, equilibrado em taninos e com seus 14% de álcool. Portanto podemos pensar em harmonizações mais gordurosas sem medo.
Quem sabe uma costela assada, um cordeiro e algumas caças, apesar destas não terem tanta gordura, mas têm robustez suficiente para harmonizar-se bem.
Gostei do vinho, diferente e fácil de beber.
Vejam a ficha técnica e um pouco da estória do produtor.


REGIÃO: Riverina (Nova Gales do Sul)
TIPO: Vinho Tinto, 100% Saint Macaire
ÁLCOOL: 14,0%

HISTÓRICO: Apesar de ser portador de uma rara alergia causada pelos ácidos no vinho que o impede de engolir esta bebida, a visão e determinação de Bill Calabria colocam-no no topo da lista dos produtores que elevaram enormemente a qualidade dos vinhos elaborados em Riverina nos últimos anos. Estabelecida em 1945 por seus pais, imigrantes italianos, em Griffith, no coração de Riverina, Westend produz cerca de cinco milhões de litros por ano. Riverina é a segunda maior região produtora da Austrália e de lá saem 70% dos vinhos do Estado de Nova Gales do Sul, sendo famosa por seus vinhos de sobremesa estilo Sauternes.
Saint Macaire é uma variedade tão rara que dificilmente encontra-se menção em livros especializados. Leva o nome de um charmoso vilarejo francês de Bordeaux, mas hoje se encontra extinta na região. Westend, em apenas dois hectares, é uma das únicas vinícolas no mundo a produzir, de forma comercial, esta cepa. A safra de 2004 recebeu 90 pontos de James Halliday e Blue Gold Medal - 2005 Sydney International Top 100. A safra de 2006 ganhou medalha de prata no Perth Royal Wine Show e bronze no Royal Hobart International Wine Show 2007.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Intensa e profunda cor vermelho com halo violáceo. Mostra aroma fragrante de violetas, pétalas de rosas e especiarias, que são atributos únicos da variedade Saint Macaire. Vinho encorpado que exibe fruta madura e especiarias, além de boa integração com o carvalho. O paladar é macio, com acabamento cálido e grande persistência, além de taninos refinados. Estagiou por doze meses em carvalho francês. Acompanha tapas, queijo Cheddar vintage, carnes de caça com ervas frescas, especialmente tomilho, sálvia e alecrim.
ENVELHECIMENTO: Pronto para ser degustado, mas tem potencial para ser adegado por dez anos.
KMM
http://www.kmmvinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 19 de setembro de 2010

Champagne Lanson-Esta Maison de Champagne vocês têm que conhecer!

Meninas e meninos,
Esta semana tivemos, amigos jornalistas, críticos de vinhos e eu, a “árdua” tarefa de conhecer os Champagnes da casa Lanson, que a Importadora Barrinhas está trazendo para o Brasil.
Em um jantar ocorrido no Le Vin dos amigos Nancy Mattos e Francisco Barroso, sob a maiúscula chefia de cozinha do também amigo, Chef Marcilio Araújo, cujo cardápio foi todo pensado para harmonizar com os quatro tipos de Champagne Lanson servidos.
Fundada em 1760, a Maison Lanson faz parte do grupo Boizel Chanoine Champagne(BCC).
A Maison adotou a Cruz de Malta, símbolo dos Templários, quando Nicolas Louis de La Motte, filho do fundador e cavaleiro da ordem, assumiu a presidência em 1798. Em 1828 a Maison Lanson associou-se a Jean Baptiste Lanson.
Em 2008 o grupo BCC, que congrega 7 produtores de vinhos e Champagnes, vendeu nada menos que 19,8 milhões de garrafas de Chamapgne.
Uma curiosidade que tenho para falar, é que em nenhum Champagne da Lanson se realiza a fermentação malolática, garantindo assim sua ótima acidez, e um potencial de guarda maior.
Fomos logo à chegada, recebendo taças do Lanson Rose Label, um Champagne Rose Brut, próprio para recepções e entradinhas, e também para beber sozinho, por que não?
Com assemblage de Chardonnay(32%); Pinot Noir(53%) e Pinot Meunier, envelhece por 3 anos, com uma bela cor, borbulhas finíssimas, aliás, característica dos Champagnes Lanson que provei, com aromas frutados e em boca boa acidez e equilíbrio.
A entrada, uma salada verde com queijo quente de cabra, foi servido o Black Label Champagne Brut, produto que está presente em mais de 85 países e o mais conhecido da Lanson.
Chardonnay(35%); Pinot Noir(50%) e Pinot Meunier, envelhece no mínimo 3 anos, visual brilhante, mais para o palha, aromas cítricos e algo mineral, mas sutil, floral lembrando a mel, em boca confirma os cítricos, bom mousse, e como todos os Lanson, perlage finíssimo e abundante.Um ótimo Champagne, mas ainda nos estava reservada uma bela surpresa.
Para o primeiro prato, filé de salmão meio cozido com molho leve de limão verde, ótimos por sinal, veio o que para mim foi o campioníssimo da noite, o Gold Label Champagne Brut Vintage 1999.
Espetacular, é um assemblage Pinot Noir(50%) e Chradonnay, com uvas vindas de 7 Crus diferentes, e que só é feito em grandes safras, tais como as de 1903; 1928; 1971; 1990; 1995; 1996.
Amarelado mais dourado, com aromas complexos que ficaram se abrindo o tempo todo na taça, com cítricos, florais, e este sim, com um toque mineral mais perceptível, e que passa depois para o chocolate com amêndoas.
Lembra os aromas de levedura de pães e brioche, com pêra e algo de maça verde. Em boca explosivo, amanteigado, fresco e longo, com 12,5% de álcool, aliás, marca dos Lanson degustados. Harmonizou-se lindamente com o prato e eu, ao menos, mas sei de amigos que fizeram o mesmo, repetimos e repetimos, as taças sem cansaço.
Fica envelhecendo no mínimo 5 anos.
Para o segundo prato, Blanquette de vitela com champignon à la crema, veio o Extra Age Champagne Brut.
Asemblage feito para relembrar a tradição dos séulos XIX e XX, e para comemorar os 250 anos de fundação da Lanson.
Chardonnay (40%) e Pinot Noir selecionados de vinhedos Grand Crus e Premiers Crus das safras vintage de 1999, 2002 e 2003.
Envelhece um mínimo de 5 anos, visual parecido com o Gold, mas mais claro, elegante, no nariz é floral e cítrico e em boca mais ácido que o anterior.
O perlage, nem preciso dizer, igual aos outros, ótimo exemplar, mas o Gold não me saia da memória e do paladar.
Aos eficientes amigos da Barrinhas, Cláudio, Gregório, Deise e Ana Paula, digo sem medo de errar: Parabéns pela entrada no catálogo deste Champagne, que além do mais tem uma relação preço x qualidade, difícil de ser visto nesta bebida.
Consultem a importadora, pois as festas de final de ano estão chegando.
Le Vin
http://www.levin.com.br/

Importadora Barrinhas
http://www.barrinhas.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 18 de setembro de 2010

6ª MOSTRA DE ESPUMANTES BRASILEIROS


Meninos e meninas,
Mais um evento sendo realizado no interior do estado de São Paulo.
Como todos sabem, sou defensor dos bons vinhos em geral e dos Brasileiros em particular.
Desta vez, em Jundiaí, avisam-me sobre a 6ª Mostra de Espumantes Brasileiros.
A mostra se dará em 1 de Outubro deste, vejam release:

Caros Confrades e Amigos do Vinho

É com muita satisfação que a Confraria Amigos do Vinho realizará no dia 1º de outubro de 2010, sexta feira, a 6ª MOSTRA DE ESPUMANTES BRASILEIROS considerada, pelos proprietários de vinícolas brasileiras que vêm participando do evento, a maior reunião de espumantes nacionais, depois de Garibaldi – RS.
De fato, depois da Fenachamp é Jundiaí quem reúne o maior número de vinícolas para mostrar a bebida considerada como o Rei dos Vinhos e que hoje representa a maior vocação enológica do Brasil. Os espumantes brasileiros estão entre os melhores do mundo com a melhor relação preço x qualidade.
Nesse evento estarão presentes 15 Vinícolas Nacionais que trarão seus melhores espumantes para serem degustados. Serão mais de 50 espumantes.
A 6ª MOSTRA DE ESPUMANTES BRASILEIROS será realizada no BUFFET KI-FESTA - PASSARIN localizado na Rua Lúcia B. Passarin, s/nº a partir das 19h 30min.
Os convites são limitados e estarão à sua disposição a partir de 20 de SETEMBRO com custo individual de R$ 50,00. As reservas poderão ser feitas pelos telefones 4521-8020 ou 8338-1954 ou ainda pelo e-mail malo.adv@terra.com.br ou ainda no FRANZ ALIMENTOS no Beco Fino.

ATENÇÃO: Os ingressos adquiridos ou pagos no local do evento custarão R$ 55,00.

Durante o evento, vários dos produtos apresentados estarão à venda, que poderão ser pagos, inicialmente, com dinheiro e cheques.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que tal passar o final de semana em companhia da Rapariga da Quinta 2006?

Meninas e meninos,
Degustei este vinho, o Rapariga da Quinta 2006, e acreditem, pela relação qualidade x preço na ordem de R$ 35,00 é quase imbatível.
Quem o importa é a Épice Importação, e trata-se de um Vinho Regional Alentejano, com um corte das uvas Aragonês, Trincadeira e Alicante Bouchet.
O vinhedo é regado por gotejamento controlado por sondas capacitivas, o que controla perfeitamente pó volume de água que cada parcela exige, não exagerando a ponto de ter uma produção de frutos além do desejado.
Vinificado em aço inox, passa por estágio em barricas de carvalho americano por 6 meses.
Muito aromático, com frutas vermelhas e negras, aparece a ameixa, toque floral, e algo de mineral leve.
Em boca, confirma as frutas, principalmente a ameixa, boa acidez e álcool bem integrado sem aparecer mais do que deve, apesar dos 14%.
Épice Importação
http://www.epice.com.br/
11 2910-4662
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Partida Limitada Chardonnay 2007 Lariviere Yturbe

Meninas e meninos,
Quando pela primeira vez tive a oportunidade de degustar os vinhos da Lariviere Yturbe, uma vinícola Argentina com influência Francesa, foi a própria Letícia Lariviere quem os serviu.
Faz dois anos, e foi no evento de abertura do Laboratório Paladar, do jornal O Estado de São Paulo, onde eu faria palestras.
Quem os importa é a Porto Mediterrâneo dos amigos Julio e Francisco, que trazem outros belos vinhos, como a linha Surazo Chilena.
O Partida Limitada Chardonnay 2007 tem tudo o que me agrada.
Um pouco de madeira(6 meses em barris de carvalho americano), que se deixam mostrar, mas sem perder o frescor, aromas marcantes, cítricos, algo floral e uma lembrança mineral.
Em boca, confirma as frutas, leve amanteigado ou baunilha, boa persistência e ótima acidez e frescor.
Não faz malolática e os 13,5% de álcool não se sobrepõem.
Delicioso para ser degustado só ou com gastronomias, pensei para harmonizar com este vinho uma bela posta de bacalhau grelhado, ou um peixe como o Tambaqui assado na grelha.
Também deve ficar muito bom com queijos de massa mole.
Um pouco da vinícola:
Miguel Lariviere Yturbe é o fundador da vinícola. Sua vida transcorreu entre a Argentina e a França, com atividades relacionadas à diplomacia, à moda, ao vinho e às artes. Inicialmente fornecia suas uvas para as principais vinícolas da Argentina, porém, desde 2002 passou a produzir seus próprios vinhos. O legado de Miguel se estende hoje à sua filha Letícia Lariviere, que mantém 70 hectares dos vinhedos Lariviere aos pés do chamado “Cordón Del Plata”, na Cordilheira dos Andes, em Ugarteche, Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina, a 975 metros acima do nível do mar. Os vinhedos possuem mais de 30 anos de idade, com as uvas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Semillón.
Porto Mediterrâneo
http://www.portomediterraneo.com.br/
Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Augúrias, Augúrias, chegou a Auguri Vinhos.


Meninas e meninos,
Quando surge uma nova importadora no mercado, fico esperando a oportunidade de provar os vinhos que ela tenha em seu catálogo.
Claro que sempre temos novidades boas e outras nem tanto, sejam por causa dos produtos, ou da relação preço x qualidade.
Degustei alguns vinhos de uma importadora recente no mercado, a Auguri Vinhos.
Ela está trazendo vinhos Italianos da vinícola Pietro Beconcini, Toscana,
O Pietro Beconcini Maurleo 2007, um corte de Sangivese(50%) e Malvasia Nera, tem aroma muito frutado e floral, provavelmente vindo da Malvasia.
Na boca é equilibrado em taninos, acidez e álcool(13,5%), com duradouro retro-olfato tem uma particularidade interessante.
É vinificado em cubas de cimento revestidas de vidro, antes de amadurecer 12 meses em carvalho Fr.
Também, provei um excelente Vin Santo, o Caratello 2001 VinSanto de Chianti DOC.
Com corte de Malvasia Branca, Malvasia Nera, Trebbiano e San Colombano, tem uma produção muito pequena, cerca de 2000 garrafas de 500 ml, tem uma ótima acidez em contrapartida ao seu dulçor, o que o torna fácil de beber, sem ser enjoativa.
Claro que é ótimo para acompanhar os tradicionais Cantucci, e bolos à base de frutas secas à base de nozes, amêndoas..Fermentam em barris de carvalho e castanheiro completamente selados, maturando por períodos que vão de 4 a 6 anos nos mesmos barris.
Auguri Vinhos
http://www.augurivinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quando for a Campinas, visite o UVA BAR


Meninas e meninos,
Quero fazer uma pergunta aqui: Se você tivesse trabalhado com vinhos, distribuindo-os no mercado competitivo como o da capital de São Paulo, e quisesse montar um bar temático, onde o vinho seria estrela, você teria condições de incrementar as melhores coisas que sua experiência lhe mostrou e suprimir as piores e os defeitos mais comuns que também ao longo de sua jornada com os vinhos já tivesse visto?
A resposta me foi dada pelo meu amigo de longa data, e com larga bagagem e experiência neste mercado José Lúcio Natali, e é sim obviamente.
Ele, a despeito das dificuldades inerentes ao novo mercado, pois um bar não é feito só com excelentes vinhos, há petiscos, a ambientação, o serviço, a localização, montou o UVA.
Isto mesmo nome simples para designar o que ele tinha em mente: vender vinhos com relação de preço x qualidade adequadas, mostrar produtores novos e os BIB-Bag In Box, embalagem da qual é um ardoroso defensor, assim como eu.
Para a venda em taças, nada mais simples e adequado do que a idéia do BIB, pois ele proporciona o fracionamento da venda em doses, sem perder as características organolépticas, por um período que pode chegar até aos 45 dias, segundo as próprias vinícolas que utilizam esta embalagem.
Pois estive em seu bar o UVA, que fica na cidade de Campinas, estado de São Paulo, no Gramado Mall, em um bairro elegante, muito conhecido dos campineiros, onde pude revê-lo e à, também minha querida amiga, Mônica, sua filha.
Para começar bem a noite, que, aliás, foi após o 5º MIV-Mostra Internacional de Vinhos, o Natali serviu um Vin Mousseux, o Diamant Royal Blanc de Blancs, da Ravin, sempre ela quando se trata de bons vinhos e preços idem, que estava ótimo, no ponto certo de temperatura, bom perlage, fino e constante, acidez convidativa para a gastronomia.
Com a chegada de amigos, que por surpresa nossa, são amigos comuns, degustamos em meio ao bate papo descontraído, aliás, uma das premissas do UVA, deliciosos tintos, em taças adequadas, na temperatura Ideal de serviço, coisas que o Natali e a Mônica vivenciaram por tantos anos, e sabem da importância.que o serviço tem na apreciação dos vinhos.
Foi uma noite harmônica, daquelas que digo sempre nas palestras, que mesmo que não tivéssemos os melhores vinhos, o que não era o caso, a harmonia e a amizade fluíam se encarregando de torná-los ótimos.
Natali e Mônica e a todos os familiares, sucesso no UVA.
Contato
natali@aazagencia.com.br
19 3255-6585
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vinícola Aurora lança o quinto Millésime de sua história


Meninas e meninos,
Recebi a informação semana passada, mas só pude postar agora.
A Vinícola Aurora acaba de lançar ao mercado um dos vinhos Brasileiros que mais gosto, o Millésime.
Desde que degustei a safra 1999 que venho falando deste vinho.
Ainda não provei esta safra 2008, mas posso sem medo de errar, garantir que deve estar tão bom quantos os demais de safra anteriores.
Claro que quando tratamos de sabores e aromas é muito pessoal a avaliação. O que importa é saber da qualidade, e os outros parâmetros deixamos para cada um.
Eu por exemplo, até hoje, sinto saudades do Millésime safra 2004...
Vejam release:

A Cooperativa Vinícola Aurora, maior e mais premiada vinícola do país lança seu excepcional Aurora Millésime 2008, o quinto vinho Millésime de sua história. Trata-se de um tinto especial, 100% com Cabernet Sauvignon, elaborado somente em safras excepcionais, que está na elite da enologia brasileira. Os anteriores foram das safras 1991, 1999, 2004 e 2005.

O Aurora Millésime 2008 passou por maceração prolongada e amadureceu pro 10 meses em barricas de carvalho francês e americano. O vinho estabilizou na garrafa por 12 meses e traz a melhor seleção de uma safra grandiosa. Com excelentes estrutura e corpo, aromas ricos e paladar bem equilibrado e potente, vai muito bem com carnes de caça ensopadas, carnes grelhadas como a picanha, risoto e massas com funghi porcini, queijos de massa dura e sabores intensos como o parmesão.
Álcool: 13%
Cooperativa Vinícola Aurora
http://www.vinicolaaurora.com.br/
0800 701 4555
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 11 de setembro de 2010

Vinhos de Bordeaux em degustação histórica


Meninas e meninos,
A sempre linda Sofia Carvalhosa, assessora das mais competentes, e que neste mister trabalha com a Importadora Mistral, avisa que o jantar com os nove produtores de Bordeaux tem lista de espera.
Vejam release:

Ciro Lilla, presidente da importadora Mistral, reúne nove dos mais prestigiados produtores de vinho de Bordeaux em uma degustação histórica no restaurante Eau, do Grand Hyatt São Paulo, dia 13 de setembro, segunda-feira, às 20h30.
Entre os proprietários dos châteaux franceses que virão especialmente ao Brasil para o evento estão: Jean Charles Cazes, do Château Les Ormes de Pez e do Château Lynch Bages(foto divulgação), que viveu no Brasil por dois anos, no início da década de 2000; Yann Schÿler, do Château Kirwan; Patrick Maroteaux, do Château Branaire-Ducru; e Lilian Barton Sartius, do Château Léoville-Barton .
Os vinhos que serão degustados são:

Château Phelan-Segur 2005
Château Les Ormes de Pez 2006
Château Cos d'Estournel 2001
Château Branaire-Ducru 2005
Château Lagrange 2005
Château Léoville-Barton 2006
Château Langoa Barton 2004
Château Kirwan 2006
Château Lynch Bages 2005
Com menu assinado pelo chef Laurent Hervé, o jantar já está com lotação esgotada e tem fila de enófilos na espera.

Está bom assim ou ainda quer mais?

Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

IBRAC LANÇA CONCURSO PARA ELEGER LOGOMARCA PARA O DIA NACIONAL DA CACHAÇA


Meninas e meninos,
Recebi a informação que desde a Expocachaça realizada em Belo Horizonte ano passado, foi configurado o dia 13 de Setembro para se comemorar o dia nacional da cachaça, e que o mesmo, já um projeto de lei, se encontra em tramitação na câmara, como poderão ver abaixo.
Também o IBRAC-Instituto Brasileiro da Cachaça lançou concurso para eleger a logomarca e já tem ganhador, restando ainda alguns trâmites legais para sua melhor divulgação.
Para quem tiver a curiosidade de ver a logomarca, veja no IBRAC
Como uma das minhas bebidas favoritas, destaco que as marcas Cambraia; Dedo De Prosa; Fogo de Minas; Leblon; Poesia e Weber Haus, são dignas representantes, dentre outras centenas de boas cachaças.
Lembrando do movimento Salve a Caipirinha que a Cachaça Leblon vem fazendo.
Vejam o que o IBRAC me mandou:

Lançado em 02 de agosto de 2010, pelo Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, o Concurso Cultural para Escolha da Logomarca para o Dia Nacional da Cachaça, a ser comemorado no dia 13 de setembro chega a sua fase final.
Durante o processo de votação entre os associados do IBRAC foram analisadas nove propostas de logomarcas elaboradas por quatro empresas de comunicação. As empresas que enviaram propostas foram:

- Loducca Publicidade (SP)
- Free.ad Publicidade e Propaganda (SP)
- E-co Comunicação e Marketing (DF)
- Bolero Serviços em Comunicação e Publicidade (CE)

Desse processo de votação entre os associados do IBRAC foram escolhidas duas propostas finalistas de autoria das empresas Bolero Comunicação e E-co Comunicação e Marketing que serão submetidas ao voto popular no site do IBRAC. O período de voto popular para escolha da logomarca foi de 24 de agosto a 7 de setembro de 2010.
Foram contabilizados um total de 481 votos e com uma diferença de apenas 3 votos, a vencedora foi a logomarca criada pela empresa Bolero Comunicação.
Proposta 1 - Criação: Bolero Comunicação - 242 votos (50.3%)
Proposta 2 - Criação: e-co Soluções em Comunicação - 239 votos (49.7%)

Sobre o Dia Nacional da Cachaça – 13 de setembro:
Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana–de–açúcar. A história do desenvolvimento da Cachaça, bebida de sabor único, está ligada diretamente a história do nosso país, desde a época da colonização, tendo, portanto, influência significativa na formação sócio–antropológica brasileira. A Cachaça é o primeiro destilado da América Latina.
A iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC para a criação do Dia Nacional da Cachaça foi lançada em 5 de junho de 2009 na feira Expocachaça, em Belo Horizonte. Essa iniciativa se transformou em projeto de Lei no. 5428/2009, de autoria do Deputado Valdir Colatto, que tramita na Câmara dos Deputados e institui o dia 13 de Setembro como o Dia Nacional da Cachaça.
A data escolhida para o Dia Nacional da Cachaça tem motivo histórico, pois em 13 de setembro de 1661 a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil após a pressão e rebelião dos produtores.
A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do bagaço da uva.
Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da cachaça que, na clandestinidade, virou “moeda de troca”, chegando às colônias da África, para compra de escravos e produtos diversos, sendo que até para os quilombolas a cachaça representava dinheiro na compra de alimentos e produtos.
Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.
Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia.
O dia 13 de setembro perpetuará a importância da Cachaça como um dos símbolos mais representativos da identidade do povo brasileiro.
Cambraia
http://www.cachaca21.com.br/
Dedo de Prosa
http://www.cachacadedodeprosa.com.br/
Fogo de Minas
http://www.fogodeminas.com.br/
Leblon-Salve a Caipinha
http://www.salveacaipirinha.com.br/
Poesia
http://www.cachacapoesia.com.br/
Weber Haus
http://www.weberhaus.com.br/
IBRAC
http://www.ibrac.net
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Resveratrol para pendurar no pescoço.


Meninas e meninos,
Recebi dos meus amigos da Vinhos do Brasil, o resumo do Blog do enolegal, onde aparecem curiosidades sobre os artefatos usados no serviço do vinho, desde abridores de garrafas até toalhas de mesa com o motivo vinho, e achei tão bacana, que resolvi postar aqui, especialmente o pingente com uma gota de vinho pendurada à cadeia química do Resveratrol, tão falado e decantado(no sentido de contado, cantado em verso e em prosa); desculpem-me o trocadilho, mas foi inevitável!
Tem vários logos também auto explicativos, como, aliás, deveriam ser todos os logotipos e logomarcas.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Colorado Demoiselle com fava de Baunilha. Só 12 felizardos sabem o que é!

Meninas e meninos,
Tive a grata satisfação de ter recebido uma das únicas 12 garrafas da mais nova experimentação do mestre cervejeiro Patrick Zanello da Cervejaria Colorado.
Calma que já explico, mas como, ainda ao menos, não há indícios de que seja uma produção, vamos com calma e a chamo de experimentação por este motivo.
Bem, todos que lêem minhas matérias e artigos sabem da minha predileção pelas cervejas de alta fermentação, principalmente as tipo Ale, das quais as Stout e Porter fazem parte.
Sempre que posso, experimento e comento com vocês as cervejas que são lançadas e outras tantas que me pedem avaliação sensorial.
Desta vez, a Colorado me enviou uma das únicas 12 garrafas, como já disse, da experimental Colorado Demoiselle Baunilha. Vejam o que me disse o Patrick:
“O que eu fiz foi usar a mesma receita da Demoiselle, porém adicionei baunilha em uma fase final de maturação ( processo chamado de dry hopping ). Como o resultado foi bom, meu chefe me pediu para usar as mesmas favas de baunilha que usei para fazer essa cerveja e colocar uma fava em cada garrafa, fazendo assim um dry hopping na garrafa. Fizemos então apenas 12 amostras ( garrafas ) e mandamos para alguns jornalistas e pessoas do meio”.
A Demoiselle, que leva café na formulação é uma Porter feita com maltes importados da mais alta qualidade e o melhor café da região da Alta Mogiana. O café é comprado direto do produtor, moído e torrado com rigoroso critério e macerado em água fria para só então ser adicionado ao mosto cervejeiro, evitando desta forma que o café perca seu maravilhoso aroma.
Para quem já degustou a Demoiselle, sabe que ela traz um aroma de café inconfundível, que a Mademoiselle com Baunilha conserva, mas acrescenta aromas adocicados de caramelo e capuccino (algo de leite em pó, ou condensado com café).
É mais encorpada, com untuosidade que lembra a manteiga de cacau, com leve amargor final que não compromete seu retro-olfato.
Pareceu melhor no paladar que no olfato, já que com o retro-olfato tive maior leque sensorial. Boa para a gastronomia, na medida em que podemos harmonizar tanto salgados como doces e agridoces.
Quer uma dica? Brownies e Tiramissu devem ficar divinos acompanhados desta cerveja.
Para os salgados, assados de peixes de couro que são mais gordurosos e fortes, creio que ficarão muito bons.

Cerveja equilibrada, com boa persistência, fácil de gostar.
Degustei-a ao redor dos 6ºa 7ºC .

Obrigado aos amigos da Colorado por esta incrível experiência, ainda mais seleta pela quantidade feita.
Cervejaria Colorado
http://www.cervejariacolorado.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Les Chefs et Decors edição 2010


Meninas e meninos,
Mais uma vez, venho convocar os leitores para uma grandiosa festa com cunho beneficente dos mais sérios: cuidar de nossos velhinhos.
Estamos a caminho de mais um Les Chefs et Decors - Projeto Velho Amigo
As meninas do PVA, e inclua-se a Regina Helou, pedem para avisar que este ano será dia 27/09 como sempre tem acontecido no terraço Daslú.
Vejam os participantes na foto da chamada.
Contato com
Regina HelouMARKAB/MARKAUSA
http://www.markab.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 4 de setembro de 2010

Río de Los Pájaros Reserve 2006 Brut Nature, um legítimo espumante tinto de Tannat Uruguaio.

Meninas e meninos,
Ainda dentro do tema Wines of Uruguay, me deparei com algo inédito no quesito vinho, ao menos para mim e para alguns tantos outros que consultei.
Como tudo o que é novo, pude verificar a desconfiança de alguns e a concordância de outros, com relação à minha opinião sobre o assunto.
É que degustei um espumante tinto feito com a uva Tannat.
Isso mesmo, com Tannat, e quer saber, em minha modesta opinião, achei bom.
Claro que é algo para ser testar ainda e verificar o mercado, mas eu, que gosto dos vinhos verdes tintos, achei bárbaro.
O espumante em questão é Río de Los Pájaros Reserve 2006 Brut Nature da conceituada Pisano Family Vineyards Uruguay,
Vinificado pelo método clássico, e com 14% de álcool, ótima acidez, e bem seco, como convém e é de direito dos Brut Nature, tem algo que me chamou a atenção.
Seus taninos devido à Tannat são perceptíveis no espumante, fazendo um contraponto mais que interessante com a boa mousse, frescor e álcool que ele tem.
Conversando com a eficiente e linda Fabiana Bracco, Export Manager da Pisano, disse a ela que achava ser este espumante bom para gastronomia mais “parruda”, no que ela devolveu dizendo ter ficado ótimo com feijoada, e eu acredito, pois já fiz a harmonização de espumantes e feijoada e também Tannat com feijoada, e ambos se saem bem, basta que tenhamos o cuidado de pegar vários dos ingredientes do complexo e gordo prato, e não um só.
Vejam: se coloco na boca um bocado de carne seca, paio, feijão, rabo e costelinha é uma coisa, se coloco feijão, arroz, farofa, couve e orelha é outra certo?
Eu, a meu ver, como já disse inúmeras vezes, sempre procuro conhecer novos vinhos, métodos novos de vinificar( lembram-se do Gravner, um branco fermentado com as cascas, ao ar livre, em barricas de barro e que depois descansa em barris?) Querem coisa mais diferente?
O vinho, claro é diferente, assim como o Espumante Preto da Pisano.
Eu gostei e recomendo que ao menos se dêem à chance de provar, sem preconceitos e sem de antemão achar que não irão gostar.
Bacalhau e vinho verde tinto, porque não com espumante tinto de Tannat?
Leitão assado, costela bovina, enfim, o prazer de novas sensações não tem preço!
Eu gostei, nunca me canso de experimentar sensações novas na enogastronomia, e só estou esperando este vinho chegar ao Brasil para com calma degusta-lo, bem refrescado, ao redor dos 6ºC e seguir inclusive a dica da Fabiana.
Quem importa os vinhos da Pisano é a Mistral.

Fabiana Bracco-Pisano
pisano.exports@adinet.com.uy
Pisano Wines
http://www.pisanowines.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Bouza Albariño 2009 é com a Decanter


Meninas e meninos,
Uma das boas coisas que os vinhos brancos nos proporcionam a nós que vivemos em países tropicais como o Brasil, é que podemos degustá-los mais refrescados, e dependendo da cepa com que foi vinificado, este frescor se torna mais agradável ainda.
É o caso dos vinhos feitos com a cepa Albariño, quando falamos destas uvas na Espanha e países de língua espanhola, e Alvarinho, quando falamos na língua de Camões e Fernando Pessoa.
Nesta boa amostragem que já falei ter visto na iniciativa do Wines of Uruguay , visitei o stand da Bouza Bodega Boutique, que os amigos da Decanter, Adolar Hermann, Guilherme Corrêa e Cezar França representam.
O Albariño que degustei foi o 2010, mas este ainda não está disponível na importadora, está a caminho, em compensação eles ainda têm o 2009.
Da região de Canelones é um V.C.P-Vino Calidad Preferente, que é uma classificação de garantia mínima de qualidade.
Vinho 100%Albariño de cepas provenientes da Galícia –Espanha e com produção em torno das 6000 garrafas.
Cor bem clara tem olfato de frutas e um toque mineral que após algum tempo se transfere em boca.
Floral e ótimo equilíbrio entre acidez e álcool(14,5%) faz deste vinho, que deve ser servido ao redor dos 9 º a 10º C um excelente aperitivo também.
Após algum tempo em taça aparecem tanto no olfato como em boca, até devido à boa acidez, o abacaxi potente.
Parte do vinho é fermentado em barris, o que lhe da um certo corpo untuoso, sem perder a fluidez e frescor, ótimo vinho para entradas, saladas, peixes mais gordurosos como os de couro, pois tem álcool para o combate.
Deve ficar também ótimo com massas ao molho branco e frutos do mar, e algumas frituras.
Não se esqueçam que o Barreado se saiu muito bem com um Alvarinho e também com um Albariño barricado e mais velho, vejam blog .
É um vinho muito versátil para harmonizações e muito fácil de beber.
Decanter
http://www.decanter.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tannat Teatro Solís 2007 é da Viña Varela Zarranz

Meninas e meninos,
Mais uma bela iniciativa dos produtores vitivinícolas do Uruguai com a formação do

Wines of Uruguay para promoção e divulgação dos belos vinhos deste país.
Carlo Ottieri, responsável no Brasil pela empreitada, tem metas ambiciosas e auspiciosas para o Wines of Uruguay, e desde já, disse-lhe que, ao menos comigo, tem as portas abertas para os vinhos deste país, os quais gosto muito, têm ótima qualidade, e o mais importante, chegam até nós com preços bem competitivos.
Por falar no Wines of Uruguay, a incansável e eficiente Cristina Neves, que desde há muito cuida de mostrar os vinhos Uruguaios por aqui, organizou uma mostra com produtores esta semana, com alguns vinhos dos já representados no Brasil pelas importadoras e outros ainda à procura, e é de um destes que procuram por importadora que vou falar: Viña Varela Zarranz.
Por uma destas maravilhosas aproximações que só os vinhos proporcionam, faz alguns anos, (creio que três), fiz um trabalho com esta vinícola, depois de aconselhado pelo amigo, enólogo premiado, Alejandro Cardozo, que me mandou os espumantes feitos pela Varela Zarranz, e que por sinal, são muito bons, dos quais ele é o mentor.
À época, tratei com Cristina e Enrique Varela, mas infelizmente, os futuros importadores destes vinhos com os quais eu tratava desistiram da empreita, e restou o conhecimento e amizades, traduzidas em e-mail’s trocados vez por outra com a Cristina.
Agora, além de degustar uma gama maior de vinhos, conheci alguns dos vinhos tranqüilos, que me foram apresentados pela Victória Varela.
A família Varela Zaranz iniciou a atividades no mundo dos vinhos em 1923, e onze anos mais tarde, adquiriu um dos estabelecimentos vitivícolas mais antigos e belos do Uruguai, hoje com toda a modernidade, em seus mais de 100 há, cultivam cepas de origem francesa.
Provei seus Tannat, desde o mais simples, porém muito bom Tannat-Merlot 2008, onde a Merlot contribui com 40%, aos mais emblemáticos presentes na mostra, como o Tannat Crianza 2007, um 100% Tannat e o ótimo e meu preferido:
Tannat Teatro Solís 2007, com uma porcentagem de 15% de Cabernet Sauvignon que lhe dá complexidade e variados aromas.
Com “apenas” 12,8% de álcool, o que já me agrada desde logo, pois ando muito enfastiado dos vinhos bomba de 14% ou mais de graduação, tem seu frescor na acidez preservada.
As frutas abundantes no olfato, com toques de caramelo e côco, devido ao amadurecimento em barris de carvalho Fr. por 12 meses, algo do tostado, mas sem exageros, tem em boca a confirmação de frutas em compota e um amanteigado proveniente do bom corpo e da madeira bem dosada.
Sugestão do enólogo que este vinho seja degustado a não mais de 18°C, creio que também para preservar sua boa acidez, que o torna bem gastronômico, como sempre digo.
Penso logo em uma parrilla, ou mesmo em um cordeiro com seus sucos preservados por dentro e tostado por fora.
Pelo seu leque aromático, creio que a morcilla assada, seja também muito bem vinda como entrada.
Pena que ainda não o temos por aqui, mas para quem for viajar para o Uruguai, é uma excelente pedida, por lá este vinho está à venda por U$ 8,00 O QUE LHE GARANTE LUGAR DE DESTAQUE EM SUA ADEGA DE VIAJANTE.
Note bem, são apenas 4200 garrafas numeradas, e eu tive o privilégio de degustar de uma delas. Viña Varela Zarranz
http://www.varelazarranz.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dolce Stefania Bonarda 2007

Meninas e meninos,
O mês de Agosto foi bastante pródigo em degustações com a cepa Bonarda, uma das minhas preferidas no quesito harmonização, assim como a Sangiovese.
Degustei um 100% Bonarda no Encontro de Vinhos, que uma pequena importadora(importadora boutique, como Hugo e Georges, franceses morando no Brasil há alguns anos, gostam de definir).
velha conhecida minha, está trazendo.
”Amantes da boa comida e bebida, decidimos montar uma importadora “boutique” para oferecer produtos excepcionais e compartilhar nosso gosto da boa mesa”, dizem Hugo e Georges.
Desde uma palestra que dei faz dois anos creio, quando apresentei os vinhos que traziam da Jean Bousquet, que não tinha contato, com a SP Gourmet, a importadora a que me refiro.

Agora, vejo que estão com o Dolce Stefania Bonarda da Naiara Wines, bodega construída no coração de Mendoza em 1832.
A vinícola dedica-se a vinificar seus vinhos também com a Malbec, onde realiza cortes com esta cepa usando as uvas de 3 terroirs: Vistalba, Perdiel e Medrano, além da Bonarda.
O Dolce Stefania, provém de vinhedos com aproximadamente 20 anos da região central de Mendoza, La Central-Rivadávia.
O que a torna muito especial, é que sua fermentação alcoólica se processa com leveduras indígenas.
No olfato muitas frutas, que se confirmam em boca, equilíbrio entre acidez ótima, álcool(13,6%) e taninos, ainda presentes, garantindo que este vinho ainda tem uma vida por mais uns 3 a 4 anos.
Pensei logo em uma carne de caça como a lebre, e a perdiz, mas pode ser uma carne vermelha ao molho demi-glasse.
Carne de porco também deve casar muito bem com este vinho, pernil e paleta especialmente.
SP Gourmet
11 3375 9576
11 7821 4485
http://www.saopaulogourmet.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão