sábado, 30 de outubro de 2010

Eudes Assis e sua lasanha de Pupunha.


Meninas e meninos,
Conforme disse em minha postagem de 28/10, estive presente ao show de humildade e competência deste extraordinário chef de cozinha da nova geração, o Eudes Assis.
Acreditem, ele começou sua aula sobre a cozinha caiçara, contanto um pouco da sua vida, desde os anos mais tenros, até a volta para o “lar” caiçara, por causa da gravidez da mulher, quando estava como personal chef de um iate maravilhoso, dando voltas e mais voltas ao redor do mundo: “A família é tudo” disse Eudes.
Agradecido por estar no Prazeres da Mesa ao Vivo, pois era um sonho seu, disse acreditar firmemente que ano que vem estará como palestrante no Mesa Tendências, pois todos os sonhos são alcançáveis, desde que se batalhe por eles com determinação e disciplina, e eu não duvido que ele atingirá seu sonho.
“Todos os chefes defendem sua culinária com garfo e faca na mão, e eu não sou diferente quando o falo, e executo sobre a culinária caiçara, levando o Brasil a todos os lugares onde fui e vou”.
Para a Lasanha de Pupunha com lagostins e Julienne de Taioba, molho Bisque em espuma, e caviar de Taioba, o Eudes ensinou passo a passo como se fazer, e passou à platéia potinhos onde se encontravam os ingredientes.
Aromas e texturas são importantes para compreendermos as receitas.
Eu, de minha parte agradeço a amizade do Eudes, pois também mostrou e falou do bolinho de Pupunha DivinoGuia: “E quem quiser a receita, falou Eudes, procure no blog”.
Pois aqui está o link


LASANHA DE PUPUNHA COM LAGOSTINS, JULIENNE DE TAIOBA
COM MOLHO BISQUE EM ESPUMA E CAVIAR DE TAIOBA
Receita do chef Eudes Assis (Restaurante Seu Sebastião, Maresias/SP)
Rendimento: 6 porções
MASSA DA LASANHA
Ingredientes:
600g de coração de pupunha;
1 colher de azeite extra virgem;
sal a gosto
Modo de preparo:
Corte as lâminas de palmito com a ajuda de um mandolin.
Grelhe em uma frigideira antiaderente e reserve.
LAGOSTINS
Ingredientes:
400g de lagostins limpos;
1 colher de sopa de suco de limão;
20ml de azeite;
sal e pimenta branca
Modo de preparo:
Tempere os lagostins com sal e pimenta do reino branca;
Grelhe em uma frigideira antiaderente.
JULIENNE DE TAIOBA
Ingredientes:
100g de manteiga;
40g de cebola ralada;
200g de taioba em julienne;
sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
Em uma panela derreta a manteiga com a cebola;
Refogue rapidamente a julienne de taioba e tempere com sal e pimenta a gosto
MOLHO BISQUE
Ingredientes:
100g de cascas de lagostins;
30g de alho-poró;
30g de cebola;
50g de cenoura;
50ml de cachaça;
20ml de azeite;
200ml creme de leite fresco;
12g de gelatina sem sabor
Modo de preparo:
Refogue as cascas dos lagostins no azeite até ficarem rosadas. Acrescente os legumes e refogue-os por alguns segundos. Flambe na cachaça e deixe evaporar um pouco. Acrescente o creme e deixe ferver. Bata o molho no liquidificador e coe. Depois, misture com a gelatina diluída em água e transfira para um sifón.
CAVIAR MOLECULAR DE TAIOBA
Ingredientes:
100g de taioba;
200ml de água;
6g de Alginato de Sódio(substância geleificante extraída de algas);
4g de cloreto de cálcio dissolvido em 500ml de água;
1 seringa grande;
sal a gosto
Modo de preparo:
Bata a taioba no liquidificador com 200ml de água até virar um suco. Peneire. Acrescente o ácido algínico e bata novamente. Carregue a seringa com o suco e pressione para que ele caia em gotas na água misturada ao cloreto de cálcio. Aguarde alguns segundos até se formarem pequenas esferas. Escorra-as e lave-as em água limpa e gelada e depois peneire.
Finalização:
Em um aro de inox monte as camadas com pupunha, taioba, e lagostins. Repita essa seqüência em 3 camadas. Finalize com a farofa crocante. Decore com lagostins e caviar de taioba. Guarneça a espuma de bisque ao lado.

OBRIGADO EUDES ASSIS PELA AMIZADE!

Restaurante Seu Sebastião
Av Dr. Francisco Loup, 1665-Maresias
12 3865-5356
http://www.seusebastiao.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Festa de aniversário da Ana Import, e quem ganha presente são os convidados.


Meninas e meninos,
Estive como convidado em um jantar no La Tambouille, para brindar o aniversário de cinco anos da Ana Import, a importadora que a paixão pelos vinhos, fez com que o Cantor Bel Marques, da banda Chiclete com Banana, e sua mulher Ana Marques, começassem a importar seus próprios caldos.
Contamos com a presença de vários amigos da área, e também com convidados especiais do casal, que veio de Salvador para a ocasião.
Claro que em uma ocasião festiva como esta, os vinhos servidos, não poderiam ser menos festivos e para acompanhar o clima de alegria e descontração, foi-nos apresentada a Diretora Comercial da Valduero Bodegas y Viñedos, Carolina Garcia Viadero.
Com vinhedos em Ribera Del Duero e Toro, ela apresentou uma linha de vinhos que agora passam a ser importados pela Ana Import, que, aliás, o Bel me disse, hoje já terem passado dos 300 rótulos no portfolio da empresa.
Sem medo de errar, ao menos à mesa, onde estávamos, apesar de provarmos bons vinhos noite afora, um deles chamou a atenção de todos, soberbo:Arbucala 2006, de Toro, da uva Tinta de Toro, ou Tempranillo.
Frutas maduras em profusão, complexo, pois mudava com o passar do tempo, tanto no olfato, como em boca. Vinho especial elaborado com uvas a partir de vinhedos de 60 a 100 anos de idade em colheita manual.
Passa por 12 meses em barris de carvalho, e com seus 14,5% de álcool, que não se destacam nem no nariz e nem em boca, mostrando equilíbrio, faz com que seja um vinho gastronômico, para pratos mais corpulentos como o vinho.
Boa acidez, taninos macios e presentes, demonstrando que ainda se pode esperar boa evolução em garrafa por muitos anos.
Degustamos ainda o Abucala Essência Barrica 2007 e o Essência Jovem 2008, todos de Tempranillo.
De Ribera Del Duero, Carolina nos apresentou a linha Valduero Crianza 2007; o Reserva 2005, que estagia por 30 meses em barril e mais 18 meses em garrafa; o Reserva Premiun 2001 que permanece fantásticos 36 meses em barril e mais 30 em garrafa, um primor de vinho.
Ainda provamos o Gran Reserva 1999, que apesar de ser o mais senhorial da noite, ainda não me fez esquecer do Arbucala 2006.


ARBUCALA 2006

Arbucala, Valduero en Toro
Com o projeto da Ribera del Duero já estabelecido, em 1996 a família Garcia-Viadero iniciou uma nova etapa, agora com 56 hectares na denominação de origem de Toro, plantados com a variedade típica Tinta de Toro, seguindo assim a filosofia de sempre trabalhar com variedades locais e o objetivo de oferecer uma gama de vinhos jovens. A D.O. de Toro é formada por 17 municípios, de Zamora e Valladolid até o noroeste de Castilla y Léon. A família Garcia-Viadero escolheu o pequeno povoado de Valdefinjas, local de misteriosa beleza e especial vegetação baseada em pinhos e plantas aromáticas que rodeiam seus vinhedos. Localizado a 5 quilometros da vila de Toro, Valdefinjas é reconhecido como produtor de uvas de mais alta qualidade da região.
Hoje, as irmãs Carolina e Yolanda Garcia dirigem com garra e competência todos os projetos vinícolas da família e além de conquistar o grande público já conseguiram o reconhecimento da crítica especializada, com seus vinhos em alta cotação junto aos mais exigentes avaliadores.

Parabéns ao Bel e Ana Marques, e parabéns à turma que faz acontecer na importadora, comandada aqui em São Paulo pela Ana de Andrade, Gustavo Liedtke, na Bahia pelo André Pereira e tantos outros que não posso ficar citando, pois acabaria esquecendo de alguém e todos são muito importantes.
Ana Import
www.anaimport.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Prazeres da Mesa Ao Vivo- O Reality Show da Enogastronomia


Meninas e meninos,
O grande espetáculo que anualmente a Revista Prazeres da Mesa e seu parceiro SENAC, nos proporcionam com a Semana Mesa SP, está em pleno vôo com o Prazeres da Mesa o Vivo.
Estive ontem e volto hoje com certeza, pois um dia é pouco para dar conta das novidades, encontrar com amigos que às vezes por falta de tempo e oportunidades, ficamos tempos sem ver, degustar belos vinhos, desde os já conhecidos, aos ainda não conhecidos.
Saborear as “peripécias” dos mais significativos nomes da gastronomia, enfim além do didático o lúdico.
Sob a batuta dos amigos Georges, Mariella, Castilho e tantos outros, os quais não me atrevo nominar para não fazer injustiças com o esquecimento de algum, sempre digo que me espanto com o gigantismo e proporção alcançados com o evento, e de como a turma dá conta do recado.
Organizar eventos desta natureza não deve ser nada fácil, deve sim ser muito complicado em logística, e para isso os amigos do SENAC, como a Juliana, fazem a diferença, e ao final, tudo sai sempre conforme o figurino.
Hoje é mais um dia especial para se visitar Prazeres da Mesa Ao Vivo, eu, em particular, irei presenciar meu amigo Eudes Assis, um dos mestres de uma gastronomia que usa ingredientes locais, no caso a caiçara, e que hoje mostrará o resultado magnífico desta aventura, aliás, ele arquitetou um bolinho de pupunha, e o nomeou como Bolinho de Pupunha DivinoGuia, não é chique a homenagem?
Não deixem de participar, pois lá se encontram as maiores autoridades da enogastronomia, e do desenvolvimento de produtos institucionais, em conjunto com a grande palavra do momento: SUSTENTABILIDADE.
Patrocinadores de grande relevância se aliam sempre ao evento, que este ano em sua 7ª edição está maior e melhor do que nunca!
Prazeres da Mesa Ao Vivo
Centro Universitário SENAC-Campus Santo Amaro
Engº Eusébio Stevaux, 823 São Paulo SP
Das 14 às 22:30 hs
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Monferrato Airone 2006 Michele Chiarlo é na Zahil

Meninas e meninos,
A Zahil, a importadora dos irmãos Antoine e Serge, tem estado sempre entre aquelas que possuem portfólio rico, diversificado em países e sempre com novidades chegando.
Agora recebo das eficientes e lindas meninas da Lucia Paes de Barros, assessoria de imprensa da Zahil, a informação que alguns produtos estarão a partir de hoje com seus preços remarcados, para baixo é claro. Esta promoção deve se estender por alguns dias ais entrando em Novembro, para nosso deleite, já que as festas de final de anos se aproximam.
Um dos vinhos inclusos na promoção, e que mais me agradou, quando convidado a conhecer o produtor dos mesmos, é o Monferrato Airone 2006- Michele Chiarlo, que produz ótimos e modernos Barbera.
Um corte de Barbera(50%), Cabernet Sauvignon(30%), e Shiraz, este vinho é frutado e fácil de beber. Bem gastronômico, qualidade típica dos Barbera, tem 13,5% de álcool, bem equilibrados com seus taninos e acidez.
Com este corte, a uva Barbera foi enriquecida em elegância e aromas, facilitando harmonizações com carnes vermelhas, massas com molhos de carne e tomates, aves como a galinha D’angola, e até alguns pescados mais gordurosos com o Surubim(precisamos de ousadias em nossas experiências sensoriais com os vinhos).
Vinhos Zahil
www.vinhoszahil.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Yali by Viña Ventisquero, parceiros da Domno do Brasil.

Meninas e meninos,
Nossas vinícolas mais tradicionais e estruturadas, dentre elas a Famiglia Valduga, têm se interessado em implementar parcerias com vinícolas de outras partes do cone sul.
A Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga, acaba de nos mostras em um almoço harmonizado, realizado no restaurante de Sergio Arno, La Vecchia Cucina, os vinhos chilenos da Yali, uma empresa do grupo Ventisquero.
O enólogo responsável pela linha Yali, Sérgio Hormazabal, juntamente com representantes da Domno, nos brindaram com este encontro, onde o Sergio discorreu sobre a linha e sobre a Yali.
Começou dizendo da importância que a sustentabilidade tem para o grupo, o que pra mim não é novidade, pois a cada evento onde nos encontremos com os representantes e enólogos do grupo Ventisqueiro, eles não se cansam de mostrar a relevância da sustentabilidade, tanto no sentido ecológico, como no social, que isto representa para o grupo.
Yali é o nome de uma reserva natural, zona alagada, pantanosa, úmida, e cujo nome do rio que atravessa esta reserva é Yali, que por sinal, nasce na vinícola.
Também é o nome de um pássaro encontrado na região.
Os vinhos Yali foram lançados em 2001, sendo relançados em 2007 dando da ênfase ao trabalho de preservação e sustentabilidade que marca o grupo.
Vale Del Yali, se situa em Maipo, e a orientação dos vinhos da linha é a de se dirigir ao público jovem.
Degustamos como boas vindas o ótimo espumante da Domno o .Nero Extra Brut, para em seguida ser servido o almoço e os vinhos Yali.
Começamos com as entradas de carpaccio de salmão defumado, ao molho de maracujá e manga, com pupunha a Juliana, onde foi servido o Yali Sauvignon Blanc Reserva 2009.
Fresco e frutado, com toque herbáceo característico e algo mineral, mostrou sua boa acidez e equlibrio, mas não atacou de frente o molho de maracujá e mangas sobre o pupunha.
Creio que se tivéssemos alguns camarões e lulas, ficaria perfeito.
Da linha Wetland, provamos o Merlot Selection 2009.
Muito gostos e fácil de gostar, com acidez invejável para um varietal Merlot, mostrou-se frutado, com especiarias várias e pimenta no nariz, confirmadas as especiarias e frutas em boca. Algo floral também desponta após algum tempo em taça.Vale a pena provar este vinho.
Para o 1ºprato, que escolhi ser um risoto de parmesão com ragú de cabrito, tivemos dois vinhos para que pudéssemos harmonizar, já que alguns haviam escolhido outro risoto.
Degustamos o ótimo Yali Sirah Gran Reserva 2008 e o Yali Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2008.
Ambos agradaram, mas o Syrah ficou prefeito com o prato que escolhi, com já havia previsto, engrandeceu a gastronomia.
Nariz forte com chocolate amargo, café, e que se vai transformando em floral sutil, frutados cítricos leves, com toques animais de sua passagem por barril, em torno dos 13 meses, em mescla de 50% de americanos e 50% franceses.
Boa acidez em contraponto com taninos e álcool(14,4%), fazem deste vinho poderoso aliado dos carnes mais fortes, caças, e até quem sabe um pato confitado. A melhor harmonização do almoço. O Cab. Sauvigon não fez feio, mas perto da explosão de aromas e sabores do Syrah, acabou em segundo lugar.
Como 2º prato escolhi mignon ao funghi misto e gorgonzola, e ai o Cabernet Sauvignon fez sua parte.
Também provamos o Yali Carmenère Edição Limitada 2008, que leva em sua composição 15% de Syrah.
Pegou de frente e domou o prato com perfeição, até para minha surpresa, pois s frutas em compota, a baunilha (do carvalho francês onde fica por 16 meses) e sua acidez mediana, não me levaram a supor que pudesse harmonizar tão bem.
Mas com seus 14,5% de álcool, que é hidrófilo e compôs com seu dulçor, junto ao molho gorduroso e terroso dos funghi e gorgonzola um ótima experiência.
Para encerrar a sobremesa torta de mousse de chocolate com avelã ou panacotta de creme com calda de frutas vermelhas, chegou à mesa o espumante.Nero Moscatel.
Confesso que a sobremesa dispensei em nome do meu corpinho de “bailarino espanhol” com diabetes, mas sorvi vários goles do moscatel sem remorso!
Domno do Brasil
http://www.domno.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Beronia Rioja Crianza 2006


Meninas e meninos,
Depois de alguns dias ausente, vamos aos vinhos sem mais delongas.
Na feira promovida pela Net Drinks, onde compareceram várias importadoras, um dos vinhos que mais me agradou, falando dos tintos, foi o Beronia Crianza 2006, importado pela Inovini.
Bodegas Beronia faz parte do grupo Gonzáles Byas, e o nome é uma homenagem ao povo que habitava a região que hoje é a Rioja, lá pelos idos do século III aC.
Um corte das uvas Tempranillo(82%), Garnacha(14% ) e Mazuelo, muito equilibrado e frutado, sem deixar a madeira se sobressair demais, tem uma graduação alcoólica comportada, com 13%.
Aromas lembrando frutas maduras e negras, suave baunilha proveniente da madeira(12 meses), e com taninos presentes ainda, mas sem agressividade, apenas mostrando que lá estão, sem amargor.
Como todo Crianza, descansa em garrafa no mínimo 12 meses.
Boa acidez, lembrando como sempre faço, a boa ligação da acidez com a gastronomia, tem grandes possibilidades de harmonização, como por exemplo, as carnes vermelhas, o cordeiro, e até um pato, mas que não seja confitado, simples, assado, com farofa.
Inovini
http://www.inovini.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Almadén ingressa no mercado de Bag-In-Box

Meninas e meninos,
Sempre fui um entusiasmado fã da embalagem chamada Bag-In-Box ou BIB como alguns o chamam.
Trata-se daquela embalagem onde o vinho se encontra dentro de uma bolsa plástica flexível com boca e tampa, acondicionada dentro de uma caixa de papelão, madeira, plástico, tambor, container, etc. É utilizada para embalar xarope para refrigerantes, água, vinho, leite e derivados, óleo comestível, frutas e vegetais, produtos químicos de uso industrial e agrícola.

Cada tipo de bolsa tem sua própria especificação para prover as necessidades do produto que receberá, que inclui bolsas de até três camadas de plásticos como polietileno, nylon (para maior resistência), poliéster metalizado (como barreira contra oxigenação), entre outros.
Pois bem, já fiz algumas matérias e artigos sobre o tema, e vejo que agora ele começa a se tornar recorrente em conversas entre alguns estudiosos e apreciadores.
Para mim, o maior problema do Bag é quando dentro dele há vinho ruim, de baixa qualidade, o que o torna por vezes vilão para sempre, de resto só tem vantagens.
Inúmeras razões poderia eu listar para se consumir vinhos nesta embalagem, seja em casa ou mesmo em bares, restaurantes e hotéis, pois esta embalagem propicia que o vinho permaneça organolépticamente íntegro por muito mais tempo, já que não há a entrada de oxigênio em seu interior.
Pensem um pouco: tudo o que um vinho branco jovem, que sabemos não durar mais que duas a três safras no máximo, quando envasados em garrafas, em um Bag, isto poderá ser prolongado, pois estará, quando guardado convenientemente, em ambiente muito mais seguro, sem iluminação, sem variação de temperatura, cheiros, e oxigenação.
Vinhos em taças, que facilidade: com o que sobra no Bag, aproveitamento total.
A maior vantagem do Bag-In-Box no transporte seria a economia de espaço. Bags vazios ocupam até 88% menos espaço do que as garrafas.
Responsável atualmente por cerca de 25% de todo o vinho comercializado no País, o Bag-In-Box possibilita novas formas de consumo do produto a um preço reduzido em cerca de 30%.
Abaixo, um estudo de Bags de 3 e 5 litros de vinho, cheios, comparados com garrafas. Parâmetros nna ordem: Garrafa 750 mL BIB 3 litros BIB 5 litros
Caminhão 16 palets Litros / truck
Garrafa 750 mL= 6.480 litros BIB 3 litros = 1 2.480 litros BIB 5 litros = 17.600 litros
Carreta 24 palets Litros / carreta
Garrafa 750 mL=9.720 litros BIB 3 litros= 18.720 litros BIB 5 litros= 26.400 litros

Agora a Miolo seguindo uma tendência que vem crescendo no mundo e especialmente no Brasil apresenta dois vinhos da Almadén, recém adquirida pela empresa, em versões Bag, um branco Riesling e um tinto Cab Sauvignon,
A Almadén será a 3ª marca do Miolo Wine Group a ingressar neste segmento. Em 2007, a Vinícola Miolo lançou os vinhos Bag-In-Box da linha Seleção, e o vinho da linha Terranova, da Vinícola Ouro Verde, localizada no Vale do São Francisco.
“Percebemos que a alternativa se enquadra muito bem aos vinhos da Almadén pelo conceito descomplicado da marca”, afirma Afrânio Moraes, diretor da empresa. Segundo o executivo, a nova modalidade contribuirá para difundir o novo vinho da Almadén, que foi totalmente reformulado este ano após a aquisição da empresa pelas vinícolas Miolo e Lovara e pelo empresário Raul Anselmo Randon, ocorrida em outubro de 2009.Os vinhos estarão disponíveis inicialmente nas grandes redes de varejo e algumas redes de restaurantes. A expectativa é comercializar cerca de 40 mil unidades no 1º ano e manter o crescimento de 15% nos próximos cinco anos.
Miolo Wine Group
http://www.miolo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quinta de Castelo Melhor e os Duorum de José Maria Soares Franco

Meninas e meninos,
Quando escrevo sobre as minhas impressões das participações que tenho em almoços e jantares harmonizados, creiam-me, o faço com o maior prazer.
Porque digo isso?
Pelo simples motivo de que conhecer um vinho acompanhado de uma gastronomia adequada faz com que aquela matemática que só acontece na enogastronomia, 1+ 1+ = 3, ou seja, ambos os fatores isolados têm uma soma, que é melhor e maior quando se alcança o sucesso na harmonização, do que se fossem tomados isolados.
Esta sensação eu tive ontem no belíssimo evento organizado pela sempre competente Cristina Neves, junto à Casa Flora, com suas eficientes e lindas representantes Thais e Renata, que trouxeram-nos a riqueza de humildade e simpatia de José Maria Soares Franco, e seus vinhos Douram.
Ao lado do José Maria, encontramos com o Pedro Lobo, o responsável comercial pela casa J.Portugal Ramos, sócia do empreendimento.
Preciso falar mais?
Mas vou falar sim, porque o jantar foi realizado e harmonizado no agradável Dui da competente e linda Bel Coelho.
Fomos saudados com o branco Marques de Borba 2008, fresco e fácil de beber, já que a Duorum ainda não tem seu branco, pois é um trabalho que apenas começa, tem três anos de vida o projeto.
“Sonho o futuro, trabalhando duro no presente, aproveitando bem o aprendizado do passado”, com estas palavras, do José Maria, creio que resumi tudo!
Para acompanhar a entrada, Salada mesclun, figo fresco, Saint Agur, macadâmias e vinagrete de mel frutado, o branco Marques de Borba ficou muito maior que antes.
Também com a espuma de batata trufada e crispy de Jámon Serrano encarou bem e não fez feio. Para o carré de cordeiro ao molho de mostarda Dijon e riso al salto de mandioquinha, o Duorum Reserva 2007 e também o novíssimo 2008.
Ambos se saíram perfeitamente, com ligeira vantagem para o da safra 2008, em meu modo de ver elo leque aromático e seu potencial futuro.
Ambos têm um corte muito semelhante:
Touriga Nacional 40%; Touriga Franca 40%; Souzão 10% e Tinta Roriz 10%. O 2008 é muito mais floral, e para meu espanto, com pêssegos no olfato, frutas como morango e cereja, com complexidade aromática maior que o 2007, já mais evoluído, até pela ano a mais, e talvez ganhe em acidez para a gastronomia.
Esta acidez do 2007 se fez valer quando fomos brindados com a costela de porco ao molho de mel de engenho, purê de abóbora e quiabos crocantes passados no fubá. Desta feita foi o meu preferido com o prato.
José Maria sempre faz menção que em todos os vinhos, são usadas uvas cultivadas em cotas altas e baixas, e para quem conhece a topografia do Douro, sabe o que isso significa.
Realmente temos cortes diferenciados por este detalhe, coisas que a experiência de 33 anos de Douro lhe conferem, além de estar à frente do mítico Barca Velha por 28 anos, querem mais?
Tem mais, pois nos serviu dois grandes Vintages, o 2007 e novamente o novíssimo 2008.
Novamente escolhi o 2008 como o meu favorito, e a explicação é a de que nesta safra as uvas tiveram que permanecer nos pés por mais 30 dias do que o habitual, para amadurecimento total fenólico, dando mais corpo e complexidade às mesmas.
Um excelente porto que daqui alguns anos mais será creio eu, reverenciado.
Parabéns aos envolvidos na organização, pois raramente vejo uma harmonização tão completa e bem feita, desde as entradinhas até a sobremesa, um suflê de chocolate belga com sorvete de avelãs.
Dui Restaurante
www.duirestaurante.com.br
Casa Flora
www.casaflora.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Rubaiyat produz o vinho Pazo de Rivas na Espanha


Meninas e meninos,
Belarmino Iglesias e o grupo Rubaiyat pedem para avisar que já está disponível nas cartas em suas casas, o vinho Pazo de Rivas, um tinto proveniente da terra mãe dos Iglesias, a Galícia na Espanha.
Vejam release:

Pazo de Rivas direto do vinhedo galego para as taças dos clientes Rubaiyat
Pioneiro no Brasil no conceito ''da fazenda ao prato'', ao produzir em Dourados (MS) boa parte da carne que serve em seus restaurantes em São Paulo, o Rubaiyat agora também investe na produção de vinhos na Espanha e acaba de lançar o tinto Pazo de Rivas.
Belarmino Fernandez Iglesias, proprietário do Grupo Rubaiyat, escolheu sua terra natal, a província de Lugo, na Galícia, para realizar este antigo sonho. Adquiriu uma propriedade do século XVI que estava praticamente abandonada e a restaurou, seguindo fielmente os padrões arquitetônicos e materiais da época.
Para elaborar o vinho, Berlarmino convidou o enólogo Gregory Pérez, que se formou em Bordeaux, trabalhando para Châteaux de prestígio, como Cos d’Estournel e Grand Puy Lacoste, e alcançou fama na Espanha, quando passou assinar as garrafas das Bodegas Luna Berberide, na região de Bierzo.
Desenvolvido com a uva Mencía Gallega (70%) e toques de Merlot (15%) e Syrah (15%), é um tinto saboroso e cheio de fruta. Com graduação alcoólica de 13%, tem ótima acidez e bom corpo, ideal para acompanhar as carnes do cardápio do Rubaiyat.
Foram produzidas 13 mil garrafas do Pazo de Rivas 2008, que já está disponível nas cartas de vinho dos restaurantes A Figueira e Baby Beef Rubaiyat (R$ 85 a garrafa e R$ 28 a taça).
A Figueira Rubaiyat
R. Haddock Lobo, 1738- Jd Pta
11 3087-1399
Baby Beef Rubaiyat
Al Santos, 86- Paraíso
11 3170-5100
Av Brig Faria Lima, 2954- Itaim Bibi
11 3165-8888
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pinto Bandeira já tem seu selo de Indicação de Procedência.


Meninas e meninos,
Conforme prometi na postagem que fiz diretamente de Pinto Bandeira, quando hospedado na ótima pousada da Don Giovanni, uma das associadas da Asprovinho-Associação dos Produtores de Vinhos de Pinto Bandeira (criada em 2001), e lá estava, a convite desta associação, para presenciar a outorga dos diplomas conferidos aos seis associados do selo de Indicação de Procedência Pinto Bandeira.
A matéria será objeto de publicação em minha coluna Vinho: Que Negócio é Esse. no Jornal Vinho & Cia, onde falo sobre o negócio vinho, mas não poderia deixar de voltar ao tema, já que para este que vos escreve, um apaixonado pelos bons vinhos, e defensor ardoroso dos nossos vinhos Brasileiros, principalmente quebrando barreiras e preconceitos a começar pelo nosso próprio consumidor.
Os vinhos de Pinto Bandeira, assim como os de outras regiões, tendem a refletir as características da geografia. Micro clima e do saber fazer local.
Pinto Bandeira vem desde 1876, quando recebeu os primeiros imigrantes italianos, elaborando vinhos, que em princípio eram para o consumo familiar, bem diferentes do que hoje, é claro.
Nos anos de 1950, já demonstrando seu potencial, Pinto Bandeira foi escolhida para a instalação de um centro experimental de viníferas e uma vinícola.
A Asprovinho, composta por seis vinícolas, a saber:
Cooperativa Vitivinícola Pompéia, de 1965.
Vinícola Geisse de 1976
Centro Tecnológico da Vinícola Aurora de 1978- Cooperativa Vinícola Aurora (fundada em 1931, mas fora da demarcação).
Vinícola Dn Giovanni de 1984
Vinícola Valmarino de 1997
Vinícola Terraças de 2008
Área Geográfica Delimitada é de 81,38 Km2, sendo 91% em Bento Gonçalves e 9% em Farroupilha.
Coordenadas Geográficas:
Latitude 29º 01’ a 29º 11’ S
Longitude 51º 24’ a 51º 311 WGr
Altitude média de 612 m, sendo desde 500 m a 770 m.
Relevo suave ondulado a ondulado, sendo 1/3 da delimitação com forte ondulado a montanhoso escarpado, com exposição norte predominante.
Clima temperado quente, com noites temperadas; úmido.
Solo vulcânico com predominância de Argissolo Bruno Acidentado.
Características de produtos e variedades autorizadas:
Vinho Espumante Fino-exclusivamente pelo método tradicional, com as variedades Chardonnay; Pinot Noir; Riesling Itálico e Viognier.
Vinho Fino Tinto Seco variedades Cabernet Franc; Merlot; Cabernet Sauvignon; Pinot Noir; Tannat; Pinotage; Ancellotta e Sangiovese.
Vinho Fino Branco Seco variedades Chardonnay; Riesling Itálico; Moscato Branco; Moscato Giallo; Trebbiano; Malvasia Bianca; Malvasia de Candia; Sèmillon; Peverella; Viognier; Sauvignon Blanc e Gewurztraminer.
Vinho Moscatel Espumante variedades Moscado Branco; Moscato Giallo; Moscatel Nazareno; Moscato de Alexandria; Malvasia e Malvasia Bianca.
Todos os vinhos deverão ser exclusivamente elaborados com as variedades autorizadas, sendo a procedência das mesmas de 85% a 100% da área de Origem Delimitada, com vinhedos controlados em sua produtividade, com padrões mínimos de maturação para a vinificação.
Elaboração, engarrafamento e envelhecimento dentro da área Delimitada, com rigorosos padrões de qualidade química, sensorial e com norma de rotulagem.
Os vinhos Espumantes da Cave Geisse, Don Giovanni e Valmarino, e os tranqüilos Cabernet Franc e Merlot da Valmarno, como princípio, já apresentam o selo em destaque.
Parabéns ao envolvidos e foram muitos, às vinícolas, e a Asprovinho que tem como presidente o enólogo Luciano Vian, e a dedicada secretária Arlete Cesário.
Asprovinho
http://www.asprovinho.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 16 de outubro de 2010

Herdade do Esporão e os varietais 2007 Aragonês, Alicante Bouschet e Touriga Nacional.

Meninas e meninos,
Recebi a informação das eficientes e lindas meninas da Tema Assessoria sobre os novos vinhos varietais (os portugueses chamam de monocastas ou monovarietais) da Herdade do Esporão, trazidos e distribuídos com exclusividade pela Qualimpor.
Junto ao release já foi aconselhada pelos enólogos da casa uma gama de harmonizações que vocês poderão por à prova, pois nada mais gostoso do que testar as várias gastronomias acompanhadas de belos vinhos.
Como adoro a enogastronomia, permitam-me dar algumas sugestões mais à Brasileira para os mesmos vinhos.
Para o Touriga Nacional, por ser um vinho de uma uva frutada e floral, quem sabe um carneiro ao molho com ervas e especiarias?
Para o Aragonês, que é a Tempranillo, fica muito bem com assados, e já experimentei com avestruz grelhada com manteiga e sálvia e ficou ótimo!
Para o Alicante Bouchet, ao invés do bacalhau sugerido, porque não um pintado grelhado, ou mesmo um pernil de porco com batatas e redução do próprio vinho?
A vinícola portuguesa Herdade do Esporão apresenta sua nova gama de monovarietais: Aragonês, Alicante Bouschet e Touriga Nacional. Produzidos com uma única casta e somente em anos de colheitas excepcionais, esses vinhos oferecem personalidade e elevado nível de qualidade. Lançado em quantidade limitada, os vinhos são importados com exclusividade pela Qualimpor.
Alguns fatores do ano da colheita, 2007, influenciaram as características dos vinhos. Muitas chuvas fora de época e meses de colheita mais frescos do que o habitual na região do Alentejo, a maturação da uva foi retardada, permitindo maior desenvolvimento da cor, melhor afinamento dos taninos e um bom equilíbrio do ph.
Touriga Nacional- vinho de cor violeta concentrada, aroma de mirtilos e cassis, com toques florais de lavanda. Paladar intenso, com notas de especiarias e boa integração de madeira. Termina de forma longa e persistente. É fermentado em cubas roto-fermentativas e amadurecido por 12 meses em barricas de carvalho francês. Foram produzidas somente 6.700 garrafas.
O vinho Touriga Nacional nasceu na “Vinha do Badeco”, a mais antiga vinha desta casta na região do Alentejo, plantada em 1988. Com maturação média e baixo rendimento, a Touriga Nacional dá origem a vinhos equilibrados, alcoólicos e indicados para envelhecer.
Harmonização: Magret de pato com laranja e pratos bem condimentados.
Aragonês- vinho vermelho denso com manchas de violeta, com aroma complexo, que sugere frutos vermelhos com notas de chocolate. De textura sedosa, o Aragonês é composto por várias camadas de fruta e taninos sólidos. Amadurecido por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Foram produzidas somente 6.700 garrafas.
O vinho Aragonês nasceu no “Canto do Zé Cruz”, cujas vinhas têm mais de 35 anos. Graças ao solo profundo e bem drenado, é capaz de produzir uvas de cor intensa e aromas concentrados. De maturação precoce e bom rendimento, a casta Aragonês dá origem a vinhos de elevado teor alcoólico, acidez equilibrada e capacidade de envelhecimento.
Harmonização: Peixe, perdiz ou peru assados.

Alicante Bouschet- vinho vermelho opaco, com aroma de frutos vermelhos maduros e notas de couro. Paladar de fruta intensa e taninos sólidos e término com acidez equilibrada. Fermentado em cubas de inox, o Alicante Bouschet amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho americano. Foram produzidas somente 6.500 garrafas.
O vinho Alicante Bouschet nasceu na “Vinha das Palmeiras”, local de solos profundos e cor escura, onde a casta foi plantada há 10 anos. Com ciclo de maturação médio/tardio e rendimento elevado, esta casta dá origem a vinhos bem estruturados, com boa acidez e longevidade em garrafa.
Harmonização: Bacalhau
Herdade do Esporão é hoje referência nacional e internacional na produção de vinhos e azeites de excelência. Situada no coração do Alentejo, a vinícola com 600 hectares de vinha abraçada por uma enorme barragem apresenta uma combinação de uma geologia de exceção, granitos e xistos, conjugada com condições climáticas singulares. O resultado é uma enorme variedade de aromas e texturas que podem ser encontradas nos seus vinhos.
Hoje, os monovarietais são vendidos em caixa de madeira com três unidades iguais e para o final do ano, a Qualimpor lançará uma caixa mista com uma garrafa de cada casta, ideal para presentear.
QUALIMPOR – importação e exportação:
SAC: 0800-7024492
Rua Antônio das Chagas, 529 – Brooklin
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Domno tem novo parceiro no Chile para importar seus vinhos: Yali by Viña Ventisquero


eninas e meninos,
Mais uma boa notícia recebo de minha amiga Denise Cavalcante, assessora das mais competentes e que me diz agora que a Domno do Brasil, uma empresa do grupo Famiglia Valduga, passa a importar os vinhos da linha Yali , um dos rótulos da ótima Viña Ventisquero.
Para tal, em almoço, estreemos reunidos semana que vem com o enólogo Sergio Hormazábal para conhecermos a linha que será importada.
Assim que degustar seus caldos, postarei matéria, como sempre, com os que mais me agradarem, por enquanto um aperitivo para seu conhecimento.
Vejam mais:

A Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga, firma mais uma importante parceria para a importação de vinhos, desta vez do Chile. A partir de outubro passa a distribuir os vinhos Yali, by Vinã Ventisquero, com nove rótulos de cinco diferentes categorias.
Para marcar a parceria, o enólogo responsável pela linha Sergio Hormazábal e alguns executivos da empresa vêm ao Brasil em outubro para, junto com dirigentes da Domno, apresentar o novo conceito da linha em um encontro com críticos e jornalistas .

Os vinhos da marca Yali foram lançados em 2001, mas recentemente, em julho de 2007, a Viña Ventisquero relançou a marca dando ênfase no seu trabalho de preservação do meio ambiente. Desde então, a Yali comunica todos os esforços que a Viña Ventisquero faz nesse sentido. Este evento marca o relançamento da linha Yali no Brasil com esse seu novo conceito.
A Bodega está localizada no Vale vitivinícola del Maipo, mais precisamente na região do Valle Del Yali. A vinícola termina no Pântano El Yali, perto da costa, de onde vem a inspiração do conceito da marca. Trata-se de empresa com 12 anos no mercado vitivinícola sempre buscando inovar para fazer vinhos de grande qualidade.
Os vinhos da linha Yali estão dirigidos ao público jovem, descomplicado e que quer voltar à essência da vida conectando-se com a vida silvestre. Esta linha apresenta um vinho jovem, fresco feito por enólogos que atendem todos os requisitos que um vinho de classe deve ter. Os vinhos Yali são vendidos em 27 países entre eles o Chile e têm obtido muito sucesso em países como Inglaterra, Irlanda, USA, Coréia e Finlândia.
Os produtos desta linha são produzidos por uma equipe de enólogos qualificados e supervisionados por Sergio Hormazábal. Produzem vinhos com as castas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Carménère, Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot, compondo diferentes categorias como: Varietal, Wetland, National Reserva, Three Lagoons e Edição Limitada, todos nomes relacionados com o Pântano El Yali.

Atenção com o Meio Ambiente
O nome da linha é em homenagem ao Yali, a região pantanosa mais importante da zona Central do Chile, onde está localizada a Viña Ventisquero. Esta região concentra 25% das espécies de aves existentes no Chile, incluindo as migratórias.
Inspirada nesse refúgio da natureza, a empresa optou por desenvolver a linha Yali com o compromisso de destinar recursos para a preservação do meio ambiente. Alguns projetos em prática destinam parte do capital gerado pelas vendas das garrafas Yali para a preservação do habitat natural da vida silvestre mediante acordos com a WWT (Wildfowl and Wetlands Trust), Operation Migration; BirdWatch Ireland e Climate Care.
A compensação de todas as emissões de gás carbônico do transporte ao redor do mundo e a utilização de garrafas mais leves dentro do contexto de reciclagem são alguns pontos importantes dos projetos vinculados à linha de vinhos Yali.

Vinhos da Linha Yali
Varietal:
Yali Varietal Chardonnay 2009 - 100% Chardonnay.
Yali Varietal Cabernet Sauvignon 2009 - 85% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah.

Wetland:
Yali Wetland Merlot 2009 - 100% Merlot.
Yali Wetland Cabernet Sauvignon - Carménère 2009 - 60% Cabernet Sauvignon, 40% Carmenère.

National Reserva:
Yali National Reserva Sauvignon Blanc 2009 - 100% Sauvignon Blanc.
Yali National Reserva Carmènére 2008 - 85% Carmenère. 15% Syrah.
Three Lagoons:
Yali Three Lagoons Cabernet Sauvignon 2008 - 85% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah.
Yali Three Lagoons Syrah 2008 - 100% Syrah.

Edição Limitada:
Yali Edição Limitada Carménère 2008 - 85% Carmenère. 15% Syrah.

A Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga tem pouco mais de dois anos no mercado, atuando em duas frentes de negócios: a importação de vinhos finos e a elaboração de espumantes pelo método charmat. Esse projeto representa a certeza do Grupo Valduga no crescimento do setor de vinhos finos no Brasil, tanto de nacionais quanto de importados.
Atuando com distribuição exclusiva, e com representantes em todo o Brasil, a Domno do Brasil apostou no mundo dos vinhos importados, iniciando sua atuação com linhas de peso, os argentinos do destacado enólogo Carlos Pulenta, personalidade do alto escalão do mundo dos vinhos daquele país, com sua nova Bodega, a Vistalba.
Em 2010, a Domno incluiu em seu portfólio, vinhos importados de Portugal, do Grupo Enoport, e do Chile com a marca Yali, da Viña Ventisquero. Outros países devem entrar em breve para essa lista selecionada com muito cuidado mantendo sempre a opção por vinhos de boa relação custo/benefício. “Vamos seguir a filosofia da família, elaborando e selecionando para importação, vinhos e espumantes de alta qualidade, buscando sempre inovar e colocar na mesa do consumidor brasileiro o que há de melhor no mundo enológico, afirma Jones Valduga administrador da Domno do Brasil.
Domno do Brasil
www.domno.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marcel Lapierre não mais fará pessoalmente seus belos vinhos naturais.


Meninas e meninos,
Lendo hoje a coluna de meu amigo Luiz Gentleman Horta no caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, vi duas coisas antagônicas para mim: A primeira com alegria, pois o Horta sabe muito de vinhos, e comenta sobre um dos vinhos que coloco como um dos melhores que degustei em 2010, o orgânico Franco Chileno 2007 da Clos Ouvert, que lembro bem, pois além da postagem que fiz, ele me foi apresentado pelo amigo Jacques Trefois, na bela viagem enofilica, World Wine Experience-Novo Mundo, promovida pela World Wine no começo do ano.
A segunda tem a ver com a morte prematura de Marcel Lapierre, vinhateiro responsável por levar o Beaujolais ao nível de reconhecimento e usando técnicas orgânicas em seus vinhos.
O que têm ambas as noticias em comum, é que o mesmo Marcel Lapierre foi o supervisor do projeto Clos Ouvert no Chile.
Na foto o Morgon 2007 do Marcel Lapierre
Ficamos nós apreciadores dos vinhos naturais um pouco órfãos.
World Wine
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cava Torre Oria Reserva Brut no IV Deguste Espanha

Meninas e meninos,
Em mais um belo encontro organizado com a competência da Cristina Neves, tivemos o IV Deguste Espanha, com o apoio da Fiab-Federação Espanhola de Indústrias de Alimentação e Bebidas, também do Icex e do Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Meio Marinho da Espanha-MARM.
Aqui aportaram produtores espanhóis mostrando seus vinhos, azeites, conservas, defumados e chocolates.
Participam este ano as empresas: Alimentação Infantil: Osborne; Arroz e Legumes: Plaza del Sol e Valmasera; Azeites: Aceites Vallejo, Bodegas Francisco Gomez, Cal Saboi, Olivar de Segura, Plaza del Sol, Valmasera; Azeitonas e Picles: Helios e Plaza del Sol; Conservas de Peixes: Plaza del Sol; Conservas Vegetais: Helios e Valmasera; Embutidos, Defumados e Outros Produtos de Origem Animal: Aromaserrana, Osborne S/A, prolongo; Frutas Secas e Snacks: Plaza del Sol, Quorum Internacional, Valmasera; Gelados, Biscoitos e Torrones: Plaza del Sol; Massas e Farinhas: Valmasera; Mel, Confeitaria e Chocolates: Chocolates Valor, Helios e Valmasera; Panificação e Bolachas: Helios, Plaza del Sol Valmasera; Produtos Diet e Alimentos Funcionais: Helios; Pratos Congelados: Valmasera; Produtos Ecológicos: Dominio Punctum, Helios, Plaza del Sol e Valmasera; Queijos e Outros Lácteos: Plaza del Sol, Quorum Internacional; Vinhos e Bebidas Alcoólicas: Aires del Duero, Bodegas Francisco Gomez, Dominio de Punctum, Plaza del Sol e Torre Oria.

Algumas das vinícolas presentes me deixaram confiante na nova tendência de se buscar vinhos mais prontos para se beber, e os Cava, espumantes espanhóis, estavam muito bem representados.
Umas destas vinícolas, anotada por mim como destaque, a Torre Oria, compareceu com uma gama de vinhos e Cavas muitos deles feitos com suas uvas autóctones, e muito agradáveis.
Um Cava que me chamou a atenção o Torre Oria Cava Brut Reserva, tem como corte as uvas Macabeo(90%) e Parellada(10%).
Como todo Cava, vinificado pelo método tradicional, com graduação alcoólica de 12%, descansa no mínimo 15 meses em garrafa sobre as borras, dando-lhe complexidades aromática e gustativa.
Amarelo claro com laivos dourados, perlage fino, constante e abundante.
Aromas delicados de frutas verdes, toque floral, ambos achados no gustativo, e um que de mineral que não se confirma em boca.
Acidez compatível com o vinho, tem retro-olfato prolongado, e deixa uma agradável sensação de limpeza na boca.
Belo vinho que ainda não tem importação no Brasil, mas está a procura.
A Torre Oria com mais de 100 anos, foi fundada em 1897 pela família Oria de Rueda, e produz vinhos com três denominações de origem:
D.O Utiel-Requena
D.O Cava
D.O Valencia.
Suas caves e vinhedos situam-se a mais de 750 m, com média de 2700 horas de sol/ano e seu solo é de origem calcária, talvez por isso o sutil mineral sentido no olfato não se conduza em boca. Degustei o Cava Rosado de Garnacha um semi-seco e um vinho tranquilo também rosado da uva Bobal, o Marques de Requena.
Torre Oria
http://www.torreoria.com/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Misiones de Rengo chega ao Brasil pela Interfood.


Meninas e meninos,
Semana passada, antes de ir para Pinto Bandeira-RS, conferir a entrega do selo de Indicação de Procedência estive em companhia de amigos jornalistas e críticos em almoço promovido pela importadora Interfood, com a qualidade e competência de sempre das lindas assessoras Fernanda Fonseca e Solange Guarino.
Para que?
Para conhecermos a nova marca do portfólio da Interfood, a vinícola Chilena Misiones de Rengo, do grupo San Pedro-Tarapacá.
Raras vezes vi tão vasto cabedel de rótulos com a equação mais desejada de todas, o do preço X qualidade.
A vinícola surgiu em 2000/2001 na cidade de Rengo, no vale do Rapel, região de clima mediterrâneo perfeito para o cultivo de vinhas com padrão de qualidade acima da média.
Não demorou muito, e a vinícola, com sofisticação e tecnologias adequadas, já se tornava a de maior crescimento.Em 2009 a marca ficou com 7,5% da participação no mercado de vinhos do Chile, chegando hoje aos nada pequenos 7 milhões de garrafas ou 500 mil caixas ano, sendo exportadas para mais de 35 países.
Estiveram aqui para nos apresentar seus produtos, o enólogo Sebàstian Ruiz, que conjuntamente com o comercial da empresa, Pablo Candia, discorreram sobre os mais diversos temas, tanto técnicos como comercias.
O almoço esteve a cargo da cozinha do restaurante o Pote do Rei, e por sinal muito bom.
Para as entradas, degustamos o muito fresco, jovial e equilibrado Misiones de Rengo Sauvignon Blanc, leve e agradável, tem um corte de uvas S. Blanc com 80% vindas de Maule e 20% de Casa Blanca (estas para darem mais corpo ao vinho, segundo Sebástian).
Com 13% de álcool e muita fruta, tem leve mineral e ficou ótimo com a Terrine de foie caseira com compota de pêra.
Para a entrada, um Tartar de Atum o ótimo Misiones de Rengo Cuvée Chardonnay 2009, para mim o vinho do almoço, com toque frutado no nariz e em boca, lembrando algo meio amargo como a grapefruit, toranja. Outros cítricos mais tropicais como abacaxi aparecem após algum tempo, e também presente o mamão papaia. Leve toque herbáceo, tem parte do vinho com passagem em barris de carvalho Fr por apenas 6 meses.
Para o primeiro prato, um Bacalhau à Brás, além do Chardonnay, provamos o Misiones de Rengo Cabernet Sauvignon 2009, com 60% do vinho com passagem de apenas 4 meses em barris, 14% de álcool, frutado e com lembranças à tutifruti no nariz.
Com o prato não foi a melhor das harmonizações, pois além do Bacalhau, a preparação tinha azeitonas, ovos e batata palha.Novamente o Chardonnay e também o S. Blanc se saíram melhor.
Para o Confit de Pato com couscous Marroquino e castanhas Portuguesas, chegou à taça o Misiones de Rengo Cuvée Carmenère. 2008. Belíssimo vinho, com corte de 89% Carmenère; 7% Cab. Sauvignon e o restante Syrah, com passagem de 12 meses em barris novos de carvalho americano Muita fruta madura, floral e algo do chocolate da Syrah.
Harmonizou muito bem e também com o prato seguinte, uma costeleta de cordeiro ao funghi. Um ótimo tinto, encorpado, denso, mas equilibrado em taninos e álcool, com boa acidez presente, o que o torna muito gastronômico.
Ainda provamos o Misiones de Rengo Cuvée Cab Sauvignon 2007, com corte de 85% Cab Sauvignon; 10% Syrah e o restante Carmenère.
Como vinho single, sem harmonização, este vinho ganha de longe, mas por seu caráter menos ácido, fez malolática em madeira e estagia por 12 meses, e mais 12 meses em garrafa sob temperaturas controladas, não se houve tão bem quanto o Carmenère com a gastronomia.
Se tivesse que escolher um vinho para degustar e conversar seria este sem dúvida!
O chocolate da Syrah, o frutado da Cab Sauvignon, com muitas especiarias e cassis: é um pecado não prová-lo.
Na maioria dos rótulos provados, os vinhos agradaram em cheio, e apesar de serem feitos aos milhares, não são vinhos simples, iguais e chatos.
Entrem no site da Interfood e confiram a gama de rótulos, pois agora que se aproxima o verão o S. Blanc e o Chardonnay são pedidas excelentes.
Já o Cuvée Cab Sauvignon para estas noites mais frias, é o vinho, podem escrever.
Interfood
http://www.interfood.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 9 de outubro de 2010

Vinícola Pericó lança o primeiro e único icewine do Brasil amanhã no dia 10/10/10, às 10h 10 min e 10 seg

Meninas e meninos,

“Prepararemos o vinhedo para tornar realidade essa ideia”.
Wandér Weege, fundador da Vinícola Pericó

Começo com esta frase, para descrever o que vi e senti em evento muito alegre e elegante, à convite da Vinícola Pericó, que se situa no Pericó Valley a 1300 ms de altitude, em São Joaquim- SC, quando do lançamento do primeiro vinho do gelo Brasileiro, Icewine, à convite da Vinícola Pericó, que se situa no Pericó Valley a 1300 ms de altitude, em São Joaquim- SC.
Em uma festa muito bonita, seu fundador Wander Weege detalhou com entusiasmo o que o motivou a acreditar nas palavras do Prof ROBERTO RABACHINO, segundo ele, o grande responsável pela iniciativa de se buscar o vinho do gelo.
Vejam um pouco da estória deste vinho e da história da vinícola:

A história vitivinícola conta que povos muito antigos, como os romanos, já produziam vinho com uvas congeladas e que o primeiro ‘vinho do gelo’ da era pós-romana foi feito na Alemanha, em 1794. Mais de dois séculos depois, a vinícola Pericó está em contagem regressiva para escrever uma nova página nessa história com o lançamento do Pericó, primeiro e único “vinho do gelo brasileiro”, no dia 10/10/10, às 10h10’10’’, uma data especialmente escolhida para um vinho raro da safra 2009.
O Pericó icewine foi cultivado a 1.300 m.s.n.m. em São Joaquim, Santa Catarina, um projeto inovador, onde foram colhidas uvas congeladas a -7,5 °C no amanhecer de 4 e 12 de junho de 2009, para elaborar um vinho raro e genuinamente brasileiro. Enquanto na maioria dos países produtores de icewine, como Alemanha, Áustria e Canadá, as uvas são das variedades brancas, na Pericó a eleita foi uma das mais requisitadas da atualidade: a Cabernet Sauvignon.
“Escolhemos esta variedade por ser a mais tardia disponível no vinhedo e a única capaz de sustentar seu lento amadurecimento nas parreiras até a chegada das temperaturas negativas do inverno na altitude de São Joaquim”, explica Jefferson S. Nunes, agrônomo e enólogo.
No vinhedo o processo também é diferenciado: a poda das videiras é feita pelo método Guyot, com o objetivo de distribuir melhor os cachos e dar maior uniformidade na maturação das uvas. Também é feito um raleio drástico, com descarte de mais de 50% da uva que seria produzida por pé para favorecer a concentração de açúcar. No caso do Pericó icewine, restaram menos de 600 gramas por planta, metade da produção usual para vinhos premium.
A colheita, também diferenciada, foi feita antes do nascer do sol para manter as frutas congeladas durante o transporte até a vinícola, onde são prensadas e separadas as partes sólidas (gelo, sementes e cascas) do mosto rico em açúcares. Wandér Weege, administrador da vinícola, enfatiza que neste momento o mosto foi degustado e que a experiência foi única: “Degustamos o mosto a -4oC. Foi a glória. Vinificado, e agora pronto, será como até já podemos dizer: o introdutor do Brasil no limitado mundo dos vinhos icewine”.
E para ‘guardar’ esse vinho raro, buscou-se na Itália uma pequena garrafa com peso, transparência e design capazes de expressar a charmosa e rica história do primeiro vinho do gelo brasileiro. O que o apreciador vai encontrar é um kit especialmente elaborado, contendo uma lata diferenciada desenvolvida em parceria com a Meister de Santa Catarina. O kit traz ainda um livreto, ricamente ilustrado, que conta a história do icewine da Pericó.
Uma taça para degustação foi criada especialmente pela famosa Cristallerie Strauss, além de outra surpresa: o chocolate com icewine desenvolvido pela Nugali Chocolates, também de Santa Catarina. Este chocolate de lançamento do icewine da Pericó é uma edição limitada.

Vinícola Pericó – Desde 2002
Em São Joaquim (SC), está localizado o Pericó Valley, e este foi o local escolhido para abrigar o vinhedo da Pericó por suas características de altitude a 1.300 m.s.n.m. A preparação das terras durou 2 anos e o plantio das mudas procedentes da França, das variedades Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc, teve início no final de 2004 e seguiu até fevereiro de 2005.
Em 2007, a vinícola lançou seu primeiro vinho, o Taipa Rosé. Em outubro de 2008, um passo ousado: o lançamento dos primeiros espumantes de altitude catarinense, o Cave Pericó Branco e Rosé brut, produzidos pelo método Charmat. Também integram a carta de vinhos da Pericó os espumantes Demi-Sec Rosé e Demi-Sec Branco e os lançamentos da safra 2010, o Vinho branco Taipa Vigneto, feito 100% de uvas Sauvignon Blanc, e os Basaltinos Chardonnay e Pinot Noir, este último o primeiro tinto da vinícola.

Pericó , preocupação com as pessoas, a natureza e o produto
A Pericó se propõe a apresentar exclusivamente vinhos finos de altitude e qualidade superior, e para isso não poupa esforços, principalmente no que diz respeito ao bem estar da sua equipe e à natureza.
“Para realizar o projeto Pericó, o dia-a-dia nos entusiasma: não é só plantar o vinhedo, há, ainda, o trato com os pés de uva, o corte, a poda, o descanso”, resume o fundador.
O cuidado com o solo, o ar e o respeito à natureza são praticados desde o surgimento da Pericó. O transporte dos cachos é feito em caixas pequenas, com os frutos cortados com cuidado para evitar a fermentação em cada baga. Além disso, um caminhão frigorífico é utilizado para levar as uvas à vinificação: outro detalhe exclusivo da Pericó.
Salas de treinamento, a realização de cursos, transporte interno e a ginástica laboral são outros diferenciais que também demonstram o cuidado da vinícola com o bem estar de seus funcionários, além do pagamento de 14º. Salário.

PERICÓ ICEWINE Vinho Rosé Fino Licoroso 2009 Cabernet Sauvignon
Pericó Valley, São Joaquim/SC, das Terras de Altitude e da
Neve Catarinense a 1300 m.s.n.m.
PROCESSO: Vinho licoroso elaborado com uvas colhidas maduras e
congeladas naturalmente nos vinhedos (temperatura de -7,5 oC), no final
do outono, cultivados em espaldeira, com uma produção de somente
0,500 kg por planta. Os vinhedos estão localizados a uma altitude de
1300 metros acima do nível médio do mar.
CARACTERISTICA ANALÍTICA:
Álcool: 15%
Acidez Total: 6,73
Densidade: 1,0263
Extrato seco: 120,45
S02 Total/Livre: 18/168
Açúcares Totais: 84 g/L
ANALISE ORGANOLÉPTICA
VISUAL: Rosa granada com reflexos castanhos
OLFATO: Apresenta um aroma intenso e muito complexo com forte
presença de frutas como uva passa, figo seco, tâmaras secas, ameixa
seca e um discreto aroma de goiaba. Apresenta também aroma floral
lembrando à rosas.
BOCA: O ataque inicial é doce, mas em virtude da ótima acidez o vinho
é equilibrado, extremamente persistente e denso, no retro olfato
destacam-se as frutas secas que se percebem no aroma, lembra
marmelada bem cozida. Percebe-se nitidamente aromas de especiarias
como a baunilha e o chocolate.
TEMPERATURA IDEAL PARA CONSUMO: 9º a 11º C.
HARMONIZAÇÃO: O Pericó icewine, hamorniza-se com sobremesas a
base de pêras e frutas secas, bolos de frutas, sorvetes, queijos de mofo azui (Roquefort e Gorgonzola),
queijos de fungo branco (Brie e Camembert), Foie gras.
É um vinho de meditação, e portanto pode ser degustado e apreciado sem nenhum outro
tipo de alimento.
Vinícola Pericó
São Joaquim – SC
49 3233.1100
47 2107.7018 - filial
vinhos@vinicolaperico.com.br
http://www.vinicolaperico.com.brvinho/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

CAFÉ JOURNAL INAUGURA ENOMATIC


Meninas e meninos,
Estou novamente no RS, desta vez em Pinto Bandeira,a convite da Asprovinho-Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira, pois ontem a noite realizou-se a solenidade oficial da outorga e entrega do certificado contendo o Índice de Procedência Pinto Bandeira par as vinícolas que fazem parte da Asprovinho.
Apenas seis vinícolas fazem parte da associação e, neste primeiro momento, serão certificados cinco produtos, sendo três espumantes e dois vinhos.
As vinícolas são: Aurora (Centro Tecnológico de Pinto Bandeira), Don Giovanni, Geisse, Pompéia, Valmarino e Terraças.
Mas depois detalho melhor sobre esta novidade em postagem exclusiva.

Outra boa novidade para os amantes do vinho, é que o Café Journal do amigo Denis Rezende, agora conta com uma máquina Enomatic, lembram dela?
Fiz matéria em Agosto de 2008 com o título de Enomatic a máquina dos sonhos.
Pois bem, agora o Café Journal conta com esta máquina que conserva o vinho em perfeitas condições.
A máquina de servir vinhos em taça tem rótulos de importação exclusiva da Grand Cru e opera no sistema pós-pago oferta vinhos ícones que agora poderão ser adquiridos em taças, em três medidas em ml variando de 30 a 150 ml.
A Enomatic tem a capacidade para até oito vinhos, sendo o processo muito simples: o cliente insere seu cartão na máquina e escolhe a quantidade que quer degustar, num sistema pós-pago, ou seja, degustam o que for de seu interesse e depois pagam o proporcional ao que foi bebido de cada garrafa. Automaticamente o valor proporcional será computado no cartão como uma comanda de consumo.
O processo de armazenamento e climatização dos vinhos com gás argônio (Ar 18), que é o gás mais inerte que existe, ele garante a qualidade da bebida intacta por até 40 dias. Desta forma, o cliente poderá sempre sentir todos os aromas e sabores dos vinhos escolhidos.
Num primeiro momento, o amigo Neuri, sommelier do grupo atribuiu o tema “Grandes rótulos da Itália”, e estão entre eles Ornelaia Bolgheri D.O.C. Superiore 2007 e o Giramonte I.G.T. 2005, depois virão novos temas, sempre com a parceria da Grand Cru e com vinhos ícones, agora ao alcance de todos.
Segundo Denis Rezende, proprietário do restaurante, a Enomatic cria oportunidades para os clientes apreciarem um vinho a cada momento e de acordo com o paladar de cada um, considerando as estatísticas onde os homens muitas vezes têm preferência pelos vinhos mais encorpados, enquanto que as mulheres preferem os de paladar mais macio. Ele cita o exemplo de um casal que vem para jantar; “eles podem escolher um vinho para a entrada e outro para o prato principal, e o que é melhor, podem decidir a quantidade. Sem contar na economia para quem deseja degustar um vinho de valor mais elevado” – comenta.


Café Journal
Inaugurado em abril de 1997, o restaurante “Café Journal”, se tornou um dos mais importantes espaços da gastronomia paulistana. A tradicional casa possui um cardápio diferenciado e uma enoteca com mais de oito mil garrafas selecionadas das mais importantes vinícolas do mundo. Localizado na parte mais nobre de Moema, o bar e restaurante concilia o conhecimento de produtos gastronômicos e enogastronômicos com um atendimento caloroso, receptivo e dedicado.
O restaurante mostra que São Paulo tem uma identidade gastronômica própria, cosmopolita e singular, com todos os aromas e sabores paulistanos. A cozinha é comandada pelo renomado chefe Ivan Achcar.
Café Journal
Alameda dos Anapurus, 1121 – Moema (esquina com Av. Jandira)
11 5055-9454
http://www.cafejournal.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Amantes da enogastronomia participam de ‘reality show’ no Prazeres da Mesa ao Vivo


Meninas e meninos,
Estamos chegando perto de um dos eventos consagrados no calendário da enogastronomia paulistana; estou falando do Prazeres da Mesa Ao Vivo, que está em sua 7ª edição.
É um show para os amantes da enogastronomia, pois ali temos a oportunidade de avaliar e observar novas e velhas tendências, tanto no que concerne aos ingredientes e métodos, como na habilidade e técnica dos convidados, e este ano acontecerá entre os dias 27 e 29 de Outubro
Além disso, a edição da revista Prazeres da Mesa é toda voltada para o evento, e vai sendo “editada” ao mesmo tempo real em que os fatos se desenrolam, proporcionando aos seus leitores matérias para os números que se seguem.
Quem gosta de comer bem, testar o paladar e acompanhar a produção de uma revista de gastronomia não pode deixar de visitar o Prazeres da Mesa ao Vivo. O evento, que integra a Semana Mesa SP, e acontece em uma área de 10 mil m², proporciona aos visitantes interatividade total com a reportagem da publicação e revela aos leigos e apaixonados pela área, segredos e sabores inusitados dos principais chefes brasileiros. Em sua 7ª edição, o Prazeres da Mesa ao Vivo, organizado pela Revista Prazeres da Mesa e pelo Senac São Paulo, recebe destaques como os franco-brasileiros Julien Mercier (Caesar Park) e Frédéric de Maeyer (Eça).
Com o ingresso o participante pode degustar à vontade diferentes tipos de bebidas de todo o mundo na Praça de Vinhos e participar de mais de 30 aulas e demonstrações de produtos e serviços. Além disso, também é possível provar, no Melhor das Cidades, especialidades de 16 bares, restaurantes e banqueteiros diferentes por dia, nas cozinhas do Centro Universitário Senac.
Além de todas as atividades inclusas, àqueles que desejarem provar as delícias dos chefes em um espaço mais reservado podem adquirir convites para os Jantares Magnos, que serão harmonizados. O Caesar Park Faria Lima é o palco desse show e recebe os especialistas Nuno Mendes (O Viajante – Inglaterra), Atul Kochhar (Benares – Inglaterra), Rodrigo Oliveira (Mocotó – SP), André Saburó (Quina do Futuro – PE), Julien Mercier (Caesar Park – SP) e o criativo pâtissier Ben Roche (Moto – Chicago).
Vejam mais sobre o evento:

Degustar receitas diferenciadas dos melhores estabelecimentos gastronômicos do País e produzir a Revista Prazeres da Mesa com a ajuda dos leitores é o foco do evento, que conta com mais de 50 atividades e acontece de 27 a 29 de outubro, das 14 às 22 horas
“O Ao Vivo é uma oportunidade para que os leitores acompanhem a produção da Prazeres da Mesa. O resultado dessa aventura gastronômica pode ser conferido na revista nos meses seguintes, e a capa da edição é escolhida por nossos leitores, internautas e seguidores”, conta Ricardo Castilho, editor da publicação e um dos organizadores do evento.
Ex-alunos do Senac São Paulo, os chefes José Barattino e Renata Cruz, ministrarão aulas no Prazeres da Mesa ao Vivo. “Esse momento possibilita que os alunos da instituição tenham contato com o que acontece nas cozinhas de especialistas bem colocados no mercado de trabalho e planejem o futuro de suas carreiras”, aponta Márcia Cavalheiro, diretora de extensão universitária do Centro Universitário Senac.
Informações sobre o evento podem ser obtidas
(11) 2678-7080.

Serviço
Semana Mesa SP
Data: de 25 a 29/10; 2ª a 6ª
Local: Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro
Endereço: Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro
Inscrições e informações:
(11) 2678-7080

1. Prazeres da Mesa ao Vivo
Data: de 27 a 29/10; 4ª a 6ª
Horário: das 14 às 22 horas
Local: Centro Gastronômico do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro
Valores:
Ingressos Público em geral Estudantes e associados Slow Food
1 dia de visitação R$ 100 R$ 90
2 dias de visitação R$ 180 R$ 170
3 dias de visitação R$ 240 R$ 230
O ingresso dá acesso às degustações de produtos e bebidas da Praça de Vinhos, a qualquer aula de vinhos e cozinha nas 8 salas, com programação de hora em hora e ao Melhor das Cidades (necessário fazer pré-reserva nas salas no dia da atividade).

2. Jantares Magnos
Data: de 26 a 28/10; 3ª a 5ª
Horário: 20h30
Valor: R$ 290 por pessoa (com harmonização de vinhos inclusa)
Lugares: 80 pessoas
Local: Caesar Park Faria Lima
Endereço: Rua Olimpíadas, 205 – Vila Olímpia
Vendas: (11) 3049-6601 ou concierge.cpfl@caesarpark.com.br

26/10
Rodrigo Oliveira (Mocotó – SP), André Saburó (Quina do Futuro – PE), Julien Mercier (Caesar Park – SP) e sobremesa do pâtissier Ben Roche (Moto – Chicago)

27/10
Nuno Mendes (O Viajante – Portugal)

28/10
Atul Kochhar (Benares – Inglaterra)
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Marquis de Greyssax Bordeaux 2008 é da Max Brands


Meninas e meninos,
Aqui vai mais um dos bons Bordeaux que degustei, e que têm ótima relação preço X qualidade.
Estou falando do Marquis de Greyssax Bordeaux 2008 que a Max Brands e que está trazendo ao Brasil.
Vinho mais leve e fácil de beber, já se pode notar até pelo ano da safra.
Corte bordalês tradicional, onde há predominância da Merlot.
Boa interação entre álcool, com agradáveis 12,5%, taninos e acidez, e sua passagem por barril, de 6 meses, serve para dar um toque sutil de caramelo aos aromas frutados em primeiro plano.
Em boca, confirma as frutas negras, mas tem leve toque floral, lembrado em final de boca, no retro-olfato.
Também algo de especiarias aparecem depois de algum tempo em taça.
A Max Brands é uma importadora e distribuidora de bebidas e alimentos que tem um posicionamento diferenciado: seu foco é a gestão estratégica e construção de suas marcas, tais como Batasiolo, Cesari nos vinhos e nos alimentos as massas, molhos e azeites De Cecco.
Max Brands
http://www.mxbrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

terça-feira, 5 de outubro de 2010

MONTESSU IGT 2006- Um bom italiano da Ravin


Meninas e meninos,
Quando se fala em vinhos gastronômicos, isto é, aqueles que são muito próprios para serem acompanhados de gastronomia, sejam refeições mais completas, ou mesmo entradas e petiscos, sempre nos vem à mente os vinhos do velho mundo.
A explicação é simples, ou parece ser, pois os vinhateiros da Europa, em especial os países com mais tradição em vinhos, sempre se preocuparam em fazer seus néctares com uvas locais, para acompanharem suas comidas típicas regionais.
Isto em parte, porque os mesmos lugares dos quais falamos, encaravam, e até hoje o fazem, o vinho como alimento, um complemento da comida, necessário até.
Pois bem, um destes paises com longa tradição em vinhos gastronômicos, e um dos que mais nos ensina este predicado é a Itália, onde temos vinhos em toda a sua extensão territorial, uns mais conhecidos, outros menos, uns mais reconhecidos, outros nem tanto.
Degustei este vinho, o Montessu IGT 2006, que leva a denominação de Indicação Geográfica Típica, que é a que vem em seguida à mais genérica que é o VT, Vino da Távola, ou vinho de mesa.
Isto não quer dizer menor ou maior qualidade, claro está, que quanto mais complexa for a denominação à que o vinho passa a ter o direito de ostentar, teremos “mais” condições de que o mesmo seja superior, pois as exigências para se atingir estas denominações são mais complexas e rígidas, mas só isto não basta.
Vejam os exemplos dos super Toscanos, que por não se enquadrarem nas normas DOCG, Denominação de Origem Controlada e Garantida, e por que seus vitivinicultrores queriam novas mesclas de uvas, foram parar no IGT, e nem por isso são piores ou valem menos.
Tudo vai depender sempre da vinícola e do enólogo, que têm um nome a zelar.
Este é o caso deste vinho da Agrícola Punica, proveniente da Sardenha, uma ilha ao sul da bota, clima mediterrâneo, ensolarada e agreste em seu solo, que tem um corte das uvas Carignano(60%); Syrah(10%); Cabernet Franc(10%); Cabernet Sauvignon(10%) e Merlot, um vinho com 14% de álcool muito bem integrado à acidez, o grande segredo dos vinhos gastronômicos, e seus taninos.
Após a colheita manual, a fermentação acontece por 15 dias em tanques de inox com as cascas sob temperatura controlada, e em seguida, sua guarda é feita em barricas de carvalho francês durante 15 meses, o que ajuda a dar complexidade aos aromas frutados, e arredondamento ao vinho.
Harmoniza-se muito bem com carnes vermelhas, algumas preparações de peixes menos gordurosos, de preferência grelhados e ao molho, pois devido os seu bom teor de álcool, é próprio para eles.
Algumas aves, massas em molhos leves, não muito apimentados e condimentados, e queijos mais suaves.
Um pouco da vinícola, a Agricola Punica:

A Agricola Punica é um dos nomes mais famosos do mundo do vinho. Originada da parceria de Sebastiano Rosa, da associação de Santadi, da Tenuta San Guido, Antonello Pilloni, presidente da Santadi e do renomado expert em Supertoscanos Giacomo Tachis.Como uma das grandes responsáveis pela popularização da cepa Carignano, a Punica é hoje uma vinícola boutique especializada em blends ousados e inesquecíveis!
Agora o mais importante para nós aqui, que não precisamos viajar à Sardenha para provar este belo vinho, quem o importa é a Ravin, que tem um portfólio dos mais completos em matéria de qualidade e sua relação com os preços.

Rogério D’ávilla, o “R” e Alberto Porto o “A” uniram-se ao “VIN” para dar seu toque de experiência e conhecimento deste mercado, juntos com a turminha apaixonada de colaboradores. Ravin
http://www.ravin.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fernando de Castilla Jerez Antique Palo Cortado

Meninas e meninos,
Estive em uma degustação que creio, muitos de vocês gostariam de poder ter estado, uma
degustação de vários tipos de Jerez da Bodega Rey Fernando de Castilla, importados pela Casa Flora
Jerez, Xerez ou Sherry, estes são os nomes pelo qual esta bebida peculiar é conhecida.
Trata-se de uma vinificação diferente das demais e que leva em consideração uma “oxidação” natural que se instala nas botes, barricas de 600 litros, que são colocados em “soleras”, que são pilhas de barris, desde a primeira mais próxima ao solo, dita solera, até a mais elevada.
Todas as outras fileiras de barris são chamadas de criaderas, sendo a última, a que fica mais alta, chamada de primeira criadera.
O processo é simples: retira-se da solera o vinho que já está pronto, acrescendo-a de vinho da criadera imediatamente acima, que por sua vez recebe da fila de cima, até que a penúltima receba da mais jovem, que é a primeira criadera. Este processo “equaliza” o vinho ao longo do tempo.
A região espanhola onde é feito o Jerez é a Andaluzia, em Jerez de La Frontera, sul da Espanha.
A região demarcada compreende um triângulo ao noroeste da Província de Cádiz, composta por nove municípios, sendo os mais importantes o próprio Jerez de La Frontera (de onde vem o nome do vinho), Sanlúcar de Barrameda e El Puerto de Santa Maria.
O solo mais peculiar para as uvas do Jerez que são a Palomino e a Pedro Ximenez, havendo também a Moscatel, é um solo branco, de carbonato de cálcio, argila e sílica a “albariza”.
A bem da verdade as uvas que dão os vinhos doces, Pedro Ximenez e Moscatel, gostam de solos mais arenosos.
Como disse, a oxidação se dá porque o mosto fermentando fica exposto ao ar livre, pois os barris não são preenchidos totalmente deixando um espaço em torno de 1/3 vazios, onde o mosto fica em contato com o oxigênio.
Daí surge a chamada flor, que nada mais é que uma camada de fungos que bóia em cima do líquido, e que impede a oxigenação do restante do vinho abaixo dela.
Se a flor permanece constante o vinho é acrescido de aguardente vínica e dá origem ao tipo Fino. Se a flor se altera para uma cor mais acinzentada, o vinho gera o tipo Amontillado. Já os que não criam a flor dão origem ao tipo Oloroso.
Os Finos e Manzanillas têm um envelhecimento mínimo de três anos, e podem chegar a possuir quatorze criaderas. Quando os Finos iniciam a perda da flor, continuam a evoluir em contato com o ar, dando origem aos Amontillados. Os Finos podem converter-se em Amontillados, aumentando o conteúdo de álcool a 16,5 % ou deixando os vinhos envelhecerem sem refrescá-los com vinhos mais jovens. Dessa forma, os elementos nutrientes são consumidos e a flor morre. Vem daí a explicação do Amontillado como um Fino envelhecido. Os Olorosos envelhecem a 18 % e portanto sem a criação da flor.
Tipos De Jerez Degustados
Fino: Aroma mais delicado, lembrando amêndoas. Ligeiro, frutas secas em boca, não muito ácido. Graduação alcoólica 15º C.
Em Sanlúcar de Barrameda, o Fino tem o nome de Manzanilla, como está próximo ao mar, lembra maresia.
Amontillado: De cor âmbar, aroma mais para as avelãs e algo doce. Redondo e fresco em boca, seco. Graduação alcoólica 17,5º C.
Oloroso :Cor mais escura, muito aromático, lembrando bolo inglês. Corpo pronunciado, denso, frutas secas várias como avelãs e nozes, seco, mas os há doces, 20º C.
Palo Cortado :Intermediário entre os dois anteriores, mais raro, cítrico no nariz, as sempre presentes frutas secas, mais delicado que o anterior, 20º C.
Cream: Sempre feito da combinação de um vinho oloroso com parte de Pedro Ximenez, suave, aromático e ligeiramente doce tanto no olfato como em boca, mas sem o exagero do Pedro Ximenez, 17,5º. Feito principalmente para agradar ao paladar inglês, servindo como aperitivo mas também para depois da comida.
Pedro Ximenez: Feito com a uva de mesmo nome, é um vinho encorpado, quase viscoso, aromático e extremamente doce, é quase desequilibrado quando se fala em acidez.Lembrou-me rapadura no nariz e na boca, 17º C.
Moscatel: Também doce, feito com a uva de mesmo nome. É raro, apresentando cor escura e aromas primários da uva que lhe dá o nome.
Gostei muito do Falo Cortado que acompanha bem aperitivos, queijos mais curados, sobremesas com cítricos.
Casa Flora Importadora
http://www.casaflora.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


sábado, 2 de outubro de 2010

MAGNUM E OUTROS TAMANHOS ESPECIAIS


Meninas e meninos,
Vez por outra sou indagado por leitores ou mesmo por quem participa das palestras que dou sobre os tamanhos das garrafas e sua lógica.
Estas têm apelo visual e porque não dizer, emocional, já que vão desde duas vezes até 20 vezes o volume de uma garrafa dita normal, aquela de conteúdo igual a 750 ml, quando falamos em tamanhos maiores.
O que determinou esta diferente quantia em volume, foi a conservação do vinho nele contido.
E porque? Bem vamos lembrar que as garrafas ao serem arrolhadas, ainda mantêm um pouco de oxigênio em seu interior certo?
Como há uma maior quantidade de líquido nas garrafas de tamanhos especiais, a interação do oxigênio e o vinho, se dá de uma maneira muito diferente daquela que é feita na garrafa de 750 ml, trocando em miúdos, o volume de oxigênio em relação ao do líquido é menor.
Mais lenta e gradual, e, portanto melhor para o envelhecimento do vinho, proporcionam uma maior uniformidade e estabilização, e conseguindo também que a duração do vinho seja mais longa.
Claro está que não há nenhuma vinícola de respeito guardando vinhos que não sejam os seus top de linha, os seus mais referendados vinhos nestas garrafas.
Os tamanhos são muitos e nem todas as vinícolas os têm. Quando as vinícolas os engarrafam, geralmente é na Magnum, que equivale a 2 garrafas de 750 ml, ou seja, 1500ml.
Apesar de ter um tamanho maior, as garrafas Magnum são fabricadas de tal maneira que não chegam a ser excessivamente pesadas o que as tornam cômodas para manusear.
Quando abrimos uma Magnum, ou outro tamanho maior, é para que possamos servir o vinho a mais pessoas que o habitual, quando abrimos a garrafa de 750 ml.
Quanto maior é a quantidade de liquido engarrafado, menor o perigo que a evolução do vinho seja alterada por incidentes térmicos.
A Magnum, em comparação com outros formatos maiores, não é mais cara, considerando que garante ao vinho uma vida mais prolongada. É, portanto, o tamanho ideal para quem quer investir em uma adega, ou em festas, evitando-se volumes grandes de caixas.
O termo “Magnum” remete a grandeza, ao divino e imperial, por isso mesmo os vinhos Reserva e Gran Reserva alcançam no formato Magnum suas melhores qualificações de safra.
Da mesma maneira que os tamanhos maiores, temos também os menores que variam de metade de uma garrafa, ou seja 375 ml a ¼, ou 187 ml em arredondamento.
Estas últimas são mais usadas para espumantes em dose individual, sendo as primeiras muito servidas em bares e restaurantes, quando o número de quem vai degustar seu conteúdo ou é pequeno, ou insuficiente para consumir uma garrafa de 750 ml.
Num almoço, por exemplo, onde tenhamos que retornar ao trabalho, uma dose menor de vinho, suficiente para harmonizar com o prato pedido é uma excelente solução, quando encontramos as meias garrafas.
Alguns outros tamanhos de garrafas com conteúdo maior, com seus nomes usuais(algumas variações de nomes poderão surgir, principalmente quanto à grafia em português).
Magnum – 2 garrafas
Jeroboam – 4 garrafas
Rehoboam – 6 garrafas
Mathusalém – 8 garrafas
Salmanazar – 12 garrafas
Balthazar – 16 garrafas
Nabucodonosor -20 garrafas
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ivan Achcar assume cozinha da Casa da Fazenda do Morumbi


Meninas e meninos,
Sou um entusiasmado fã do amigo e Chef Ivan Achar, e digo por que: simplicidade na gastronomia.
Isto mesmo, quem disse que uma gastronomia de primeiríssima linha tenha que ser tão sofisticada a ponto de não ser entendida como comida?
Conheci melhor o Ivan, assim que assumiu o lugar da minha também querida amiga Mariana Valentini, na cozinha do Café Journal.
Ingredientes de ótima qualidade, fresquíssimos e bem trabalhados, eis o “segredo”.
Denis Rezende, outro amigo dos bons(graças a Deus, tenho amigos e muitos, e não me envergonho de contar), soube conduzir com maestria ao longo desses anos o Café Journal, tornando-o um dos lugares mais procurados pelos amantes dos vinhos e da gastronomia.
Agora assume também a Casa da Fazenda, casarão lindo e histórico, sede de uma antiga fazenda de chá Paulistana.
Construída pelo padre Antônio Feijó, então regente do Império, em 1813, atualmente, o casarão histórico restaurado, que abriga também a sede da ABACH (Academia Brasileira de Arte, Cultura e História), é um pólo cultural e palco de diversos eventos corporativos, sociais e culturais, como almoços, festas, feiras e leilões.
Não preciso nem dizer que a carta de vinhos da Casa da Fazenda em breve irá também figurar como uma das melhores da capital, pois outro amigo, o Neuri e equipe, sabem o que fazem.
Leiam release:

Sob nova direção, restaurante lança cardápio focado nas tipicidades da cozinha brasileira.

O chef Ivan Achcar acaba de assumir a cozinha da Casa da Fazenda do Morumbi. O restaurante, que até pouco tempo tinha um cardápio inspirado na Itália, passou por uma transformação com a chegada do Chef Achcar e agora tem um cardápio brasileiro com orientação tipicamente paulistana.
O chef também responde por todos os cardápios de buffet da casa, palco constante de grandes eventos.
Recentemente, o estabelecimento passou a ser comandado pelo empresário Denis Rezende, proprietário também do Café Journal e do Blés D’Or. Como parte de uma parceria que há anos tem obtido sucesso, Ivan Achcar, que ainda coordena a cozinha do Café Journal, passa a responder como chef executivo dos dois estabelecimentos.
Formado em gastronomia pela Anhembi-Morumbi, o chef paulistano é dono de um estilo que alia aromas, sabores e elementos das imigra ções que caracterizam a cidade de São Paulo.
Para montar seus cardápios com foco na cozinha brasileira, imprime sempre características urbanas. “Eu nasci e cresci em São Paulo e é justamente a cozinha paulistana, com suas denominações e características próprias, que mais me fascina” - explica.
Ainda de acordo com o chef, assim como a Casa da Fazenda é uma “casa de fazenda na cidade” o novo cardápio usa elementos das cozinhas “caipiras”, mas sempre com um olhar urbano.

Casa da Fazenda
Av. Morumbi, 5594 - Morumbi- São Paulo,
11 3742-2810
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão