segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Porto Mediterrâneo coloca em prova 15 novos vinhos.


Meninas e meninos,
Semana passada, o amigo Francisco, ou melhor, Chico nos convidou, alguns amigos blogueiros e eu, para uma tarde das mais proveitosas em matéria de degustação de vinhos.
Sem pressa, no meio da tarde, encaramos o desafio de encontrarmos o vinho que mais nos agradara, tendo em vista serem todos eles tecnicamente muito bem feitos.
A Porto Mediterrâneo Importadora que tem um portifólio dos mais competentes, com preços para todos os bolsos e paladares idem, acabava de receber um lote de 15 novos achados espanhóis, e queria a nossa opinião, ou ao menos, que os degustássemos e apreciássemos.
Os vinhos das regiões:
1-Rioja Alta-Viñedos de Ternero- e seus Miranda 2005 e Miranda Crianza 2005
2-Ribera Del Duero-Lynus Vinedos e Bodegas-com o ótimo Lynus 2006 e o Pagos Del Infante Crianza 2006
3-Rioja- Bodegas Murua-com o fantástico Murua Blanco Fermentado em Barrica 2006;Aclys Crianza 2006e o Murua Reserva 2003
4-Rias Baixas-Bodegas Fillaboa e seus Albariño, Fillaboa 2009 e Selección Finca Monte Alta 2008.
5-Penedès- Parés Baltà – Mas Irene 2003; Pares Baltà Cava Brut Rose 2007; Indígena 2008; os ótimos Mas Elena 2008 e Calcari 2009.
6-Priorato-Pasanau-Pasanau La Morera de Monsant 2006 e 2003 e Pasanau Finca La Planeta 2005
Gostei de vários deles, modernos e atrativos em preços, mas dois me chamaram a atenção mais que os outros.
Dentre os brancos, o Riojano da Bodegas Murua- Murua Blanco Fermentado em Barrica 2006. Corte 50% Viura; 305 Malvasia; 20% Garnacha Blanca, fermentado em barricas por 7 meses, com 14% de álcool bem integrado com a acidez ótima, muito frutado no olfato e em boca, trazendo amêndoas e limão, algo floral(mel) e que me remeteu a pensar em uma caldeirada, um puchero, um bacalhau ao azeite.
Para os tintos empate entre dois vinhos da mesma bodega a Lynus.
Tanto o Pagos Del Infante Crianza 2006, como o Lynus 2006 são 100% Tempranillo, passam 12 meses em barril 80% americano e 20% francês.
Ambos têm 14,5% de álcool, mas o que diferem muito em olfato e retro-olfato é que o Lynus passa por barris de 1° e 2° usos, e o Pagos de 2° e 3°usos.
Ia dizendo que o Lynus faz mais meu gosto pessoal, mas o Pagos é mais moderno e tem tudo de que gosto, frutado, defumados em olfato e boca, acidez ótima, complexo e fácil de gostar, já o Lynus, mais sisudo, traz no olfato fumo de corda, ameixas e especiarias.
Querem saber, ambos são o máximo, não que outros tintos não o tenham sido.
Voltando ao tema calor, que tal o branco Murua Blanco Fermentado em Barrica, vale a pena, e pensando que a páscoa está chegando e bacalhau e vinho são inseparáveis...
Chico, Julio, aguardo outra destas com produtos da mesma grandeza.
Ao pessoal do Ráscal sempre com serviço adequado e simpatia, obrigado,e em especial ao Anderson, da equipe de sommeliers do amigo André, que nos atendeu.
Porto Mediterrâneo
http://www.portomediterraneo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vinho branco de cor amarelo dourado me lembrou o calor e não agüentei; degustei com prazer.


Meninas e meninos,
Dia destes, calor infernal como não víamos por aqui faz muito, pensei em degustar um vinho geladinho para refrescar, mas qual?
Olhei em minha adega, e me deparei com um bem dourado, alemão, da Dyade 52, cooperativa de Baden –Württemberg, da qual já falei de outros vinhos anteriormente.
Voltando a relembrar, que nunca é demais, Dyade vem do grego, e quer dizer união de duas partes, bem a propósito com relação ao estado de Baden-Württemberg, junção de duas províncias, Baden e Württemberg.
O vinho é o Pinot Grigio 2008, de Baden, cuja uva por lá também é conhecida como Grauburgunder.
Vinho para matar a sede, gostoso e fácil de beber, amarelo dourado, brilhante, abre-se em um leque aromático dos mais intensos, com muito floral (mel), mineral, frutas bem maduras, mas não cítricas, ao primeiro exalar.
Lembra também algo de amarguinho com o doce, que para quem já provou o doce de casca de laranja vai saber definir.
Também notei algum gás residual, agulhinhas finas que ajudam a torná-lo refrescante, mas que com o tempo de aberto de desfazem.
Em boca confirma o mel, as frutas bem maduras, o mineral está presente e o doce de casca de laranja também, mas sem nenhum laivo de amargor.
Aparecem depois de algum tempo, no olfato e retro-olfato, leve toque de cítricos, lembrando a casca da cereja, ou mesmo a maçã verde.
Ótimo como já disse para ser degustado solo, à beira da praia ou piscina, mas vai muito bem com entradinhas, canapés, torradinhas com ovas, salmão defumado em tirinhas, e porque não com algumas preparações da gastronomia japonesa, mas sem shoyo.
Também com massas, principalmente com frutos do mar, mas sem exageros em molhos brancos, amanteigados, lácteos, pois com seus 12,5% de álcool e acidez equilibrada, creio que não teria força para encarar o gorduroso e lácteo destes molhos.
Peixes de mar em várias preparações, mantendo o mesmo critério com relação aos molhos.
Quem importa este e outros vinhos alemães, é a Stuttgart sediada em Blumenau.
Stuttgart Importadora
http://www.stuttgart.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vinhos Domaine Clavel agradam.

Meninas e meninos,
Esta semana tive uma experiência pouco ortodoxa, em matéria de degustar vinhos.
Fui selecionado para provar vinhos do sul da França, mais especificamente Cotes du Rhône.
Quem estava incumbida desta tarefa, a Arlete Lewis, e por ser amiga dos produtores, me procurou querendo saber se estava disposto a degustar alguns vinhos que trouxera para uma primeira impressão, e que depois seriam o ponto de partida de uma primeira importação ao Brasil.
Claro que já passei por esta etapa em algumas situações, mas o local escolhido, até creio eu por ser mais economicamente viável, foi o stand de um lançamento imobiliário comercial.
Mas vamos ao que interessa, pois após algum tempo, chegaram dois amigos para a mesma tarefa, o Emilio Santoro do Portal dos Vinhos e o Evandro Silva da confraria e blog 2 panas.
Degustamos vários vinhos de algumas das linhas do Domaine Clavel, vinícola em Saint Gervais-Valée Du Rhône.
Linhas:
Régulus
Syrius
Cordélia
Lê Domaine Clavel
Les 100%
Como é sabido, os vinhos frescos e mais leves são de cortes com uvas da região como a Syrah; Grenache; Carignan; Cinsault para os tintos e Viognier e Roussane para os brancos.
Também têm Merlot e Chardonnay como varietais, mas estes não provamos.
Na linha Les 100% todos os vinhos provados e aprovados, já que é a linha mais top, todos são tintos e varietais.
Como ainda não os encontramos por aqui, vou me deter a falar sobre os que mais gostei:
-Régulus Cotes du Rhône Red 2007- com 13,5% de álcool e 50% Grenache ; 20% Syrah ; 15% Cinsault e 15% Carignan, perfumado, atraente, fresco e fácil de beber.
Les 100% Cotes du Rhône Villages Saint Gervais Reboussié Syrah 2005, potente, gostoso e frutado, com bom equilibrio.
Mas o que me chamou muito a atenção foi o branco Les Domaine Clavel Cotes du Rhône Saint Gervais White 2008, com 13,5 de álcool, 50% Viognier e 50% Roussane, equilibrado, muito aromático, não parava de demonstrar em taça aromas vários, de mel, de frutas maduras, de floral, baunilha do barril.
Em boca confirmava o frutado, o adocicado do mel, sem ser doce, longo, ótima acidez, o indicando para gastronomias variadas.
Bravo Arlete, mesmo sem saber nada de vinhos, segundo ela, a não ser degustá-los periodicamente, você cumpriu bravamente com sua missão.
Conte sempre comigo!
Domaine Clavel
http://www.domaineclavel.com/
Até o próximo brinde !

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Como Degustar Vinhos, por Jancis Robinson


Meninas e meninos
Normalmente tudo o que posto aqui, ou quase tudo, tem o meu testemunhal.
Há determinados assuntos que eu não abro mão disso, principalmente quando se trata de degustações ou de vinhos, de cervejas, bebidas destiladas, cafés, gastronomias e com as viagens, mas em outros, e dependendo da indicação, não vejo porque não fazer a coluna.
É o caso do lançamento de livros, os quais, quando conheço o conteúdo, o autor, ou me são indicados, escrevo sobre eles, não opinando, mas indicando ser uma literatura digna de se ter ao alcance das mãos e estudos.
Pois bem, agora vejo que a degustadora e crítica de vinhos, Jancis Robinson, que como eu, tem formação acadêmica muito diversa do trabalho com vinhos, eu engenheiro, ela filósofa, reconhecida mundialmente como personalidade no assunto, está, através de uma editora de respeito, lançando um livro que acredito possa ajudar em muito aos iniciantes e amantes dos vinhos.
Eu, em breve o lerei, podem ter a certeza!
Vejam release:
UM LIVRO PARA OS SEDENTOS
Como Degustar Vinhos guia escrito por uma das maiores autoridades mundiais em vinhos, a inglesa Jancis Robinson, consultora oficial da adega do Palácio de Buckingham e primeira enóloga fora do circuito de vinicultores a receber o prestigioso título de Master of Wine, em 1984.
Abrangente, o livro passeia pela história do vinho, esclarece como fatores diversos (do clima ao tamanho da garrafa) agem sobre o sabor e revela truques sobre como servir e beber, a fim de que a pessoa consiga extrair o máximo de prazer de cada taça. Tudo isso é acompanhado de uma série de exercícios práticos, a maioria deles relacionados à arte da degustação. Mestra inventiva, Jancis chega a incluir algumas atividades heterodoxas para o leitor-aprendiz testar seu paladar, como experimentar pasta de dentes ou sorver vinho em xícara.
Em cada exercício prático, a autora indica exemplos de vinhos próprios para a degustação sugerida – muitos deles podem ser encontrados com razoável facilidade e, quando possível, são listados exemplares não muito caros. Segundo Jancis, tais exercícios permitem que o leitor, já à altura do meio do curso, consiga distinguir um Chardonnnay de um Sauvignon Blanc, por exemplo. Não por acaso, o livro dedica atenção especial ao fator mais importante e reconhecível da degustação: a variedade da uva predominante do vinho. O trajeto pelas matérias-primas começa pelas uvas que fazem o vinho branco, adentra pelo mundo dos tintos e se estende pelo universo dos espumantes e dos vinhos fortificados, como o porto.
Ao longo dessa viagem, o leitor é convidado a provar diferentes rótulos da mesma variedade de uva – para, no passo seguinte, experimentar exemplares produzidos em climas muito diferentes, por exemplo. Demonstrações sobre como determinadas combinações de pratos e vinhos não funcionam, sugestões para futuros exercícios de degustação e um sintético glossário que decifra o jargão dos enólogos para os leigos completam a obra.

Título: Como degustar vinhos
Autor: Jancis Robinson
Editora: Globo
Site: http://www.globolivros.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mendel Wines produz vinhos de respeito.


Meninas e meninos,
Estive a convite da Expand e Bar des Arts Itaim, em uma degustação das mais interessantes, uma vertical dos vinhos Mendel, um Malbec Agentino, com safras de 2004; 2005; 2006; 2007; 2008.
Esta vertical só foi possível graças ao amigo e enoblogueiro Cristiano Orlandi, porque tinha em sua adega particular as safras mais antigas deste ícone Argentino, que tem como sócio do empreendimento o famoso enólogo Roberto de La Mota, que em 2003 com uma família de vinhateiros argentinos, comprometidos com a produção do que há de melhor em qualidade.
Com vinhedos muito antigos, a Malbec tem cerca de 80 anos, ainda plantadas em pé franco, além da Cabernet Sauvignon, e recebendo a irrigação por canais que inundam as parreiras, a vinícola está localizada em Perdriel com altitudes variando de 900 a 1000 m, em Luján de Cuyo.
Mesclando métodos sofisticados e modernos, com os ancestrais e manuais modos de vinificação, o resultado se faz sentir na quantidade de premiações que os vinhos receberam.
Na média toda a linha Mendel estagia em barris de carvalho francês ao redor de 12 meses.
Como bom filho de mineiro, claro que cheguei antes de todos e juntamente com a amiga Ana Rita, sommelier do grupo Expand, enquanto degustava um Prosecco Fontini Treviso, D.O.C, resolvemos tornar a degustação mais interessante, colocando os vinhos às cegas para todos.
Foi muito interessante e divertido verificar as análises que cada um de nós fazia e suas considerações sobre os vinhos sem sabermos suas safras.
Uma constatação se fez notar: Os vinhos, independentemente da sua safra, não demonstram na coloração sua idade, são muito parelhos, dando a entender o cuidado que a vinícola tem com sua matéria prima, e também a pouca mudança climática, pluvial e intervencionista ao qual as parreiras são submetidas.
A degustação, após a apuração, revelou que a maioria preferiu o vinho, eu dentre eles, e que mais tarde ficamos sabendo ser o mais antigo, o 2004, tendo também tido na maioria o acerto quanto à sua safra.
Minha observação sobre ele, é que a cor em nada deixava transparecer a idade, mas no nariz, algo de frutas bem maduras cozidas, como os doces apurados em tachos, em boca os taninos mais aveludados e comportados, mas ainda presentes, acidez média, e um certo terciário como torrefação de café, me deram a “certeza” de ser a safra 2004.
Minha segunda preferência recaiu sobre a safra de 2008, que se apresentou aberta, com olfato floral e cítrico, confirmados em boca, alcaçuz, um toque mentolado sutil, e acidez muito marcada.Apesar disso, não acertei a safra, que achei ser mais antiga!
Mas o que importa isso se o vinho foi o meu segundo em preferência? Não é isso o que interessa no frigir dos ovos? Quer expressão mais mineirinha?
As safras de 2006 assim como a de 2005 dentro do leque frutado apresentavam figos no olfato, confirmando em boca os frutados, algo floral, talvez mel, com boa acidez e taninos presentes, mas macios.
Restando a safra de 2007, esta foi a única que me apresentou certo herbáceo no olfato, vindo muito fechado, o vinho demorou mais que os outros para mostrar sua exuberância olfativa.
Toda a linha apresenta graduação alcoólica em torno dos 14%, sendo até nisso muito igual.
Após a lúdica e instrutiva degustação, fomos brindados com um jantar, regado ao vinho Mendel Unus 2007, um corte de Malbec 70% e Cab Sauvignon 30%, vigoroso, corpo mais denso, frutado e equilibrado.
Entrada Mista do Chef-bouquet de todos os verdes, palmito e tomates
Prato principal-Medalhões de filet ao molho de mostarda de Dijon e batatas sauté
Sobremesa-Frutas da estação
Otávio Piva, que gentilmente compareceu ao nosso encontro, além do jantar, ainda nos brindou na saída com o Prosecco Fontini Valdobbiadene D.O.C.G.
Estiveram no encontro além das eficientes e lindas Ana Rita Zanier, Eliane e Adriana Fernandes da Expand, os enoamigos blogueiros do vinho, incluindo o Cristiano Orlandi, já citado:
Marcelo Di Morais http://marcelodimorais.com
Alexandre Frias http://www.diariodebaco.com.br
João Filipe http://vinoesapore.wordpress.com
Expand
http://www.expand.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Maxime Blin não teme produzir Champagnes que levam seu nome no rótulo.

Meninas e meninos,
Dias quentes como estes que estamos atravessando, pedem bebidas refrescantes, que possam ser degustadas geladinhas, e nada melhor do que os espumantes para isso.
Melhor ainda se estes espumantes forem produzidos na região demarcada de Champagne, aí não há como negar, é uma bênção.
Pois exatamente isso que os amigos da Vinea, a importadora, loja, boutique e bistrô nos preparou para apresentar Máxime Blin, produtor da região de Trigny, distante cerca de
10 Km de Reims.
Máxime, ainda muito jovem, é técnico em enologia e viticultura, e membro da quarta geração de uma família de vinhateiros e produtores, produz uma linha de Champagnes que levam seu nome nos rótulo, sinal de que sabe com certeza que os produtos são de máxima grandeza, pois não iria desrespeitar o nome familiar ancestralmente ligado aos vinhos.
Em sua propriedade de 12 ha, cultiva as três uvas permitidas pela regulamentação da AOC Champagne, que são as Pinot, Noir e Meunier e a Chardonnay, pela ordem com 50%; 35% e 25% da produção.
Máxime não compra uvas de terceiros, somente se utiliza as produzidas por ele, portanto sua produção nesta extensão cultivada não ultrapassa as 100.000 garrafas/ano.
Degustamos 5 Champagnes:
1-Champagne Grande Tradition, corte de 90% Chardonnay e 10% Pinot Noir, bem clarinha, com perlage abundante e explosivo, aliás, característica de todos os vinhos provados, 12% de álcool.
Floral, algo de doce no olfato(talvez uma baunilha), acidez marcada.
2-Champagne Brut Carte Blanche, um blanc de noir, com 80% Pinot Noir e 20% Pinot Munier, quase um dourado acobreado, o intenso perlage, floral e frutas maduras no olfato, corpo mais marcado que o anterior, em boca confirma o frutado, algo de padaria bem sutil, para dizer a verdade, para o meu paladar, um show, ótimo vinho.
3-Champagne Millésime 2002, mesmo corte do Carte Blanche, já mais envelhecido, ainda potente e delicado, 12% de álccol.
4-Champagne Cuvée Máxime, corte de Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay, com 33% cada uva, 12% de álcool como os outros, mas a meu ver mais cítrica, tanto em boca como no olfato, com floral delicado excelente para harmonizações várias.
5-Champagne Brut Rose, 100% Pinot Noir, cor salmão, sutil adocicado no olfato e na boca, apesar de brut, o adocicado é devido ao frutado e não ao açúcar residual, 12% de álcool, este também ótimo pra enogastronomia, pois é um vinho fácil de gostar e de combinar com gastronomias, desde a entrada até o final, a sobremesa, não sendo evidentemente algo muito adocicado.
Tarde quente, almoço bem leve e fresco também, perpetrado pela Chef Gabi Rabelo, da Vinea Wine Bar, e que teve como entrada uma salada de folhas com tartar de salmão, que harmonizou bem com o Rosée, com o Grande Tradition e com o Cuvée.
Prato principal, Casarecce, massa italiana de grano duro, com salmão defumado, sourcream e ovas com azeite aromatizado a limão Siciliano, que ficou espetacular com o Rossé, com Cuvée (o mais cítrico deles) e com o fantástico Carte Blanche.
Pena que tinha outro compromisso à minha espera, pois a tarde quente pedia mais Champagne Máxime Blin, que são importados pela Vinea com exclusividade.
Outra grande sacada de mestre do amigo Walter & Cia, é que o Carte Blanche, meu preferido, também é encontrado em meia garrafa, ideal para acompanhar uma refeição quando se está só ou em duas pessoas, e para levar à praia e à piscina, que ninguém é de ferro com este calor. Já pensou na inveja dos outros isopores recheados de caipirinha?
Vinea
11 3059-5200 –loja
11 3059-5205-televendas
http://www.vinea.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Restaurante PianoPiano, um sonho realizado.


Meninas e meninos,
Meu querido amigo Chef Felipe Cilli, apesar de já ter tido sob seu comando algumas das cozinhas e serviços gourmet dos mais conceituados, tinha um sonho, que nunca deixou de lado: ter seu próprio restaurante, onde pudesse exercitar com amplitude seus devaneios e alquimias gastronômicas.
Pois bem, agora temos este lugar, onde o Chef prepara com muito esmero suas delícias.
Quinta-Feira passada, em uma descontraída e gostosa reunião com amigos da mídia, quando além da bela gastronomia, nos descontraímos e rimos à farta, fizemos uma pré estréia, e com um menu degustação, que consta do cardápio da casa.
-Antispasti Italiani- com sardella e alicela, abobrinha marinada, focaccia....
-Per Iniziare
Insalata della Mama, com rúcula, figo fresco, presunto San Danielle e vinagre balsâmico.
- Primo Piatto
Agnelotti di Vitelo, massa recheada de vitelo e mostarda de Cremona ao creme leite, simplesmente divina, com o agridoce da mostarda muito bem equilibrado com a acidez, a carne com tempero suave e a massa ao ponto certo.
-Secondo Piatto-
Ossobuco Milanese, ossobuco cozido em caldo italiano e vinho, acompanhado de risoto de açafrão, muito bom, cozimento na medida, firme, porém macio, e com o tutano íntegro para nos deliciarmos.O risoto ao ponto ajudou na harmonização com o vinho.
-Dolci- um menu degustação:
Tiramissu
Mascarpone caseiro com biscoito, café, vinho e cacau.
Crostata di Mele-massa frolla recheada de maçã quente
Dolci al Cioccolato-torta molhada de chocolate amargo e avelãs.
Como penso sempre em harmonização, e os vinhos, que foram generosamente cedidos para esta degustação especial comemorativa eram todos da Salton, de sua linha Premim Volpi, escolhi para a entrada e salada o espumante brut.
Para o primeiro prato, se tivéssemos o Gewurz seria show, mas o Volpi Merlot não fez feio. O ossobuco com o Volpi Cab Sauvignon.
Faltou o espumante Moscatel o mesmo o Demi-Sec para as sobremesas, mas os amigos da Salton, com seus ótimos Volpi, uma linha de excelente relação qualidade X preço, na ocasião, não sabiam do cardápio.
Sucesso meu amigo, recém pai, e não deixe de me avisar sobre as novidades.
Restaurante PianoPiano
Av Moema, 56-Moema São Paulo-SP.
11 5051-3053
http://www.restaurantepianopiano.com.br/
Foto-Mauro Holanda

Só para deixá-los um pouquinho enciumados, hoje almoço e jantar só com Champagnes dos mais nobres, e venha o calor!
Depois eu conto como foi.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 19 de fevereiro de 2011

África do Sul, Johan Reyneke e a vinícola biodinâmica de mesmo nome

Meninas e meninos,
Tive a fantástica oportunidade de estar ao lado de um jovem produtor da África do Sul, mais precisamente, localizada em Stellenbosch, entusiamado e bem homorado, hoje seguidor da filosofia de Rudolph Steiner.
Reyneke foi pioneira no cultivo biodinâmico na África do Sul, muito em virtude de Johan ser um apaixonado pelo terroir em especial ao de Stellenbosch.
Seus vinhos já mereceram elogios da maior autoridade em vinhos da África do Sul, John Platter, e bem, na minha modesta opinião, e sabendo de meu devido lugar, achei os 5 vinhos degustados muito bons, e claro, tenho meus preferidos, dois deles.
Johan começou a produzir seus vinhos em 1998, nas só em 2002 é que aconteceu a virada biodinâmica, produzindo hoje em média 120.000 garrafas/ ano.
Já que a Reyneke produz 5 vinhos, eleger dois como preferidos é como dizer que elegi 50% da sua produção como os que mais me agradaram!
Degustei os vinhos nesta ordem:
1-Reyneke Sauvignon Blanc 2009, com intenso floral, algo de mineral, longo e equilibrado em boca, 14 % de álcool.
2- Reyneke Chenin Blanc 2008, novamente o floral, agora com nitidez as rosas brancas, com toques herbáceos, sutil oliva, e depois de um tempo em taça, surgem frutados diversos.
3-Reyneke Reserve Sauvignon Blanc 2009- meu preferido, vinho completo para meu paladar.
Começa com baunilha ao olfato, passa ao coco, olivas, o floral já sentido nos outros dois brancos, abrem-se frutas mais para as super-maduras, acidez ótima, longo em boca, carnudo, porém nada exagerado, confirmando em boca as frutas bem maduras, um cítrico ao fundo, 13,5% de álcool.
Passa 15 meses por barris de carvalho Francês, 50% novos e 50% usados. Outro diferencial é sua garrafa, que não tem rótulo, mas trás gravado o nome da vinícola.
4- Reyneke Pinotage 2008 cor de Pinot Noir, nariz com aquela característica “borracha” dos Pinotage que já degustei, mas eis o floral novamente aparecendo, 13,5% de álcool.
5-Reyneke Cornesrstone 2007, outro que me chamou muito a atenção, agora tinto, um corte de 50% de Cab Sauvignon, 40% Shiraz e o restante Merlot.
Frutado no nariz e confirmado em boca, toques mentolados e um interessante feno, ou capim seco, ou para quem conhece aquele aroma que os paióis das fazendas, onde se guarda o milho em espiga, que via de regra fica em sua palha. Outra característica que me agrada é que os taninos fazem-se sentir, apesar de ser o mais alcoólico, 14,5%, certamente devido às potentes Shiraz e Cab Sauvignon, é equilibrado e em nada modifica o todo.
Quem importa os vinhos da Reyneke é a Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Todos os acessórios para servir vinhos servem para qualquer situação, em casa e nos restaurantes?


Como tenho recebido muitos e-mails perguntando, com este título, fiquei de varrer o mais amplamente possível este universo de apetrechos e acessórios que nos fascinam, mas, é impraticável pelo lado de quem observa a necessidade básica e imprescindível de termos utensílios que realmente façam a diferença no servir de modo correto e elegante, a bebida do deus Bacco.
Claro que o importante é exatamente o serviço correto, e para isso vamos começar por dizer que uma boa ferramenta de trabalho é sempre melhor do que àquelas que são “quebra-galhos”.
O serviço do vinho é tão importante quanto os próprios vinhos servidos, pois um não se enaltece sem o outro, e não estou falando de acessórios ultracaros e sofisticados, estes quase que são exclusividade dos amantes enófilos caseiros, e não para os que trabalham efetivamente com o serviço dos vinhos em escala comercial, ou mesmo nós outros que apenas queremos ter prazer em degustar esta bebida.
Antes de tudo, para servir bem o vinho, vou citar aqui um apetrecho e dois equipamentos que alguns estranharão: guardanapos, a mesa e as cadeiras.
E porque digo isto?
Não vou entrar na seara dos arquitetos e decoradores, mas uma mesa uniformemente nivelada, com cadeiras confortáveis é o mínimo que podemos, logo ao adentrarmos em um estabelecimento, esperar para nosso conforto em degustar tanto os vinhos, como qualquer bebida e a gastronomia.
Em casa, apesar da informalidade, estes itens também são importantes.
Isto posto, falando mais especificamente sobre o serviço do vinho, devemos ter e em bom estado de conservação, taças adequadas, guardanapos em quantidade e em tamanhos suficientes.
Falo sobre os guardanapos, pois mesmo que o estabelecimento os tenha só em papel, a quantidade deve ser pensada, já que para as mulheres, que cada vez mais se tornam apreciadoras e que em muitas ocasiões são as que escolhem os vinhos, a limpeza dos batons de seus lábios se faz necessária, para não impregnar a borda da taça, mudando aromas e gostos do líquido, e se os mesmos forem em tecido, para que não os sujem com as manchas dos batons usados.
Quando eu sou chamado a confeccionar uma carta, alerto aos responsáveis pelo estabelecimento, que os tipos de letras e seus tamanhos nas descrições dos vinhos devem ser suficientes para que seus clientes consigam sem muito esforço, mesmo em ambientes menos iluminados, enxergar o que ali está escrito.
Parece estranho que até agora não tenha falado nem do saca-rolhas, mas o todo, o conjunto, pode ser significativo para que em alguns casos tenhamos mais vendas em um estabelecimento do que em outros, mesmo ambos tendo bons vinhos e preços. E é por isto que estamos procurando, ao informar sobre o serviço bem feito de vinhos.
O profissional que irá atender aos clientes deve estar alinhado e elegante, como esta bebida pede, sem afetação e esnobismo, mas com sobriedade e asseio.
De que adianta termos uma carta requintada em um ambiente ultra-elegante, se o profissional estiver usando roupas inadequadas, quentes, como, por exemplo, é comum em nosso país, de temperaturas elevadas, já pensou ser servido por alguém suando copiosamente?
Um primeiro acessório que será preciso é a adega climatizada, onde estarão descansando os vinhos, na temperatura adequada a cada tipo.
Após a escolha do vinho, traze-lo à presença do cliente que o pediu, mostrar seu rótulo, confirmando vinícola, tipo, e safra.
Ter uma mesa auxiliar é importante para o serviço, pois ali o profissional terá mais espaço e segurança para então usar seu saca-rolhas.
Este acessório deve ser ao menos os que convencionalmente chamamos de tipo papagaio, aquele com dois estágios para facilitar a retirada da rolha sem danifica-la.
Deve ter uma pequena lâmina serrilhada auxiliar no corte da cápsula, que também pode ser efetuada com um outro acessório que é o corta cápsulas.
Muitos saca-rolhas têm lâminas de corte, que se desgastam e cegam rapidamente com o passar desta nos mais diversos materiais que são os hoje usados nas cápsulas, por isso falei em lâmina serrilhada.
O Comprimento da espiral do saca-rolhas deve ter ao menos mais que 5 cm, pois há rolhas de 7 cm em vinhos de guarda.
Deve ter o passo helicoidal e se possível revestidos com o antiaderente teflon.
Um balde com gelo é sempre útil para vinhos tintos se aclimatarem, e para os brancos, rosados e espumantes, é imprescindível.
Taças, estas são um capitulo a parte, pois existem dezenas de tipos e formatos, além dos diversos materiais das quais são feitas.
Precisam ser, e nisto não se deve abrir mão, de material cujas bordas permitam serem finas, pouco importando se são de vidro ou de cristal. Mas sempre de boa procedência e qualidade. Beleza e design podem e devem ser aliados nesta hora.
Precisam também ter uma haste que permita deixar o calor de nossa mão, distante da copa da taça (lugar onde fica o vinho), para que não esquentemos o líquido mais depressa.
Precisamos ter ao menos quatro tamanhos: água, espumante, vinho branco, e tinto, isto sem falar nas taças adequadas para os vinhos de sobremesa.
Outro acessório que hoje é muito importante é o decanter, que na verdade serve mais para aerar (oxigenar) os vinhos do que propriamente decanta-los. Já que temos pouco tempo para as refeições, principalmente em almoços de negócios, onde as vendas de vinhos são mais requisitadas, e não se tem tempo para espera de uma hora ou meia hora que seja só para aerar os vinhos escolhidos, o decanter é primordial para extrair o melhor do vinho em menos tempo.
Já que falamos em decantar, aos vinhos de safras mais antigas que já tenham formado borras ao fundo da garrafa, o decanter serve para separar o líquido limpo do mais sujo, e aí também muitas vezes um funil com filtro é apropriado para esta operação se concretizar mais rápida e eficientemente.
Falando então dos vinhos mais antigos e que tenham a rolha já úmida, para abri-los é também interessante termos um saca-rolhas de lâminas, que servem exatamente para isso.
Outro acessório que servirá para vinhos mais longevos e de safras, mais antigas é a tenaz, que auxiliará para cortar a garrafa, no gargalo, abaixo da rolha quando esta está muito difícil de ser extraída, o que é muito comum em antigos vinhos do Porto Vintage, LBV, Colheitas e Tawnys com idade que estejam há muito guardados, apesar de que estes últimos, devem vir com as famosas rolhas de sobrepor.
Há um acessório chamado corta-gôtas, que nada mais é do que um anel, colocado no gargalo da garrafa, para impedir que algumas gotas dos vinhos escorram pela garrafa, sujando a mesa, e ou quem dela manusear, mas se o vinho for servido pelo profissional, este terá um guardanapo próprio para limpeza do gargalo após cada vez que servir o vinho nas taças.
Não falei que o guardanapo é importante?
Existe um outro tanto de acessórios, como bolsas térmicas ou de couro para transporte de vinhos, só para citar um, mas o que me prendeu a falar dos acessórios é o serviço em bares, restaurantes e casas de alimentação fora do lar, que podem e devem ter no vinho um aliado para alavancar suas vendas, pois nada mais agradável do que uma boa gastronomia ou mesmo bom papo em local de sua preferência, regadas a um bom vinho.O tíquete médio tende a ser maior.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo nos EUA.


Meninas e meninos,
Recebi a informação de que os vinhos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, da amiga Luisa Amorim, que por aqui são trazidos pela Vinea dos amigos Valter e Adriana Souza, estão sendo exportados para os EUA.
Alguns destes vinhos, mal aportaram por lá, continuam sua trajetória de premiações e já aparecem em revistas de prestígio como Wine Spectator e Wine Enthusiast sem contar ainda o site oficial do crítico de vinhos Robert Parker. As pontuações surpreendem: todos os vinhos das gamas Reserva e Grande Reserva têm acima dos 90 pontos!
Um dos meus favoritos, pois tenho vários desta quinta entre os preferidos, é o Quinta Nova Grande Reserva, cuja safra que degustei foi a de 2007 com 94 pontos - Wine Anorak, by Jamie Goode - Inglaterra, 2010.
A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756. Quando lá estive faz dois anos, fiquei deslumbrado com a perseverança da Maria Luisa em restaurar a casa sede que é de 1839, a capela datada de 1795, a capelinha perto do rio, do séc XVII, e adega de 1764.
Não deixem de visitar o Hotel Rural, ganhador de vários prêmios, como enoturismo do ano, melhor turismo enológico em arquitetura, em alojamento e em experiência inovadora,
e onde poderão visitar estes lugares datados do séc XVII E XVIII.
Vejam alguns dos vinhos pontuados:
Robert Parker:
Quinta Nova Reserva 2007 – 92 pontos
Quinta Nova Touriga Nacional 2007 – 92 pontos
Quinta Nova Colheita 2009 – 89 pontos
Revista Wine Spectator:
Quinta Nova Touriga Nacional 2008 – 92 pontos

Revista Wine Enthusiast:
Quinta Nova Grande Reserva 2008 – 92 pontos
Quinta Nova Reserva 2008 – 90 pontos
Quinta Nova Colheita 2009 – 85 pontos
Quinta Nova LVB 2005 – 89 pontos

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
http://www.quintanova.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vinícola Aurora comemora 80 anos e exportações 60% maiores em 2010


Meninas e meninos,
Fico satisfeito ao ver que temos vinícolas Brasileiras que estão se saindo muito bem lá fora, em número de vendas e países alcançados.
No caso da Cooperativa Vinícola Aurora, que tem dois espumantes que gosto muito, o Espumante Brut Pinot Noir, um Blanc de Noir ótimo, e o Espumante Brut Chardonnay, isto é muito significativo, pois a Aurora mantém uma linha muita grande de produtos, que vão desde os mais populares por assim dizer, com marcas como Frei Damião, Mosteiro, Country Wine e Sangue de Boi, alguns dos mais tradicionais como o Clos de Nobles que ao longo dos anos da década de 1980 nos possibilitava personalizar os rótulos, até os mais sofisticados e de prestígio, como o tinto Millésime, um Cabernet Sauvignon que só é vinificado nas grandes e ótimas safras desta uva como em 1991; 1999; 2004; 2005 e 2008, sendo o meu preferido o da safra 2004.
Agora, após completar 80 anos da fundação, ontem, 14 de Fevereiro, a Cooperativa Vinícola Aurora celebra o aumento de 60% das exportações em 2010 em relação ao ano anterior, tendo participado ativamente de eventos comerciais internacionais, que motivaram e propiciaram esta conquista relevante em número percentual, somando mais de 20 países consumidores dos produtos da vinícola.
Isto motivou também o desejo de personalidades internacionais deste mercado a visitarem nosso país e a Aurora, como os jornalistas e críticos de vinhos Adam Strum, editor da revista norte-americana Wine Enthusiast - uma das mais importantes publicações de vinhos do mundo - e Jonathan Ray, editor de vinhos do Daily Telegraph, da Revista The Field Magazine e colaborador frequente da revista Wine Spectator, entre outros especialistas estrangeiros que, com suas opiniões positivas reveladas publicamente, contribuíram para uma maior visibilidade dos vinhos da Aurora no mercado internacional.
Não me canso de dizer que muito deste sucesso de nossa indústria vitivinícola se devem ao Wines of Brasil e ao Ibravin que têm feito um belíssimo trabalho, na divulgação e promoção de nossos produtos.
Cooperativa Vinícola Aurora:
0800 701 4555
Bento Gonçalves–RS:
54 3455-2000
São Paulo:
11 3051-6124
http://www.vinicolaaurora.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O complexo Fazenda Baronesa Von Leithner, em Campos do Jordão é visita imperdível.

Em uma nova oportunidade, fui convidado a conhecer o empreendimento Fazenda Baronesa Von Leithner.
Um complexo eco-sistema auto sustentável, um Bistrô & Café, geléias e doces em plena serra da Mantiqueira, mais especificamente em Campos do Jordão.
Eu, lá já estivera, quando da inauguração do Bistrô, em edificação moderna e de extremo bom gosto, ao lado do que foi a residência da baronesa, e conheci a fabricação das deliciosas geléias, bem como as plantações de berries.
Localizado num dos pontos mais altos de Campos do Jordão, o Landscape Café fica a 1759 m, o café mais alto do mundo segundo o Ademir, o simpático administrador gerente e capataz, ou seja, um faz tudo, que tem formação em hotelaria e A&B.

A visita se torna obrigatória para quem ama a natureza e a boa gastronomia, e o local conta com uma infra-estrutura de altíssimo nível, de muito bom gosto em toda a decoração, e, além do mais, emoldurada por uma paisagem das mais belas.
O Baronesa, conta com o café expresso de uma máquina italiana de duas caldeiras, a La Marzocco, sendo tirado por baristas, tanto no Bistrô como no Landscape. Tem um cardápio vasto de opções em cafés e chocolates quentes, além do cardápio do Bistrô aos cuidados do talentoso chef Jean Claude Bernhard, um parisiense, engº químico, que por aqui chegou em 1973 pensando em fortuna e aventura, no rumo da transamazônica.Voltando para a França, cursou a Paul Bocuse, e de volta ao Brasil passou por várias casas até chegar ao Baronesa.
O Landscape, ambientado ao som de músicas especialmente selecionadas, contempla o visitante com o mais belo por do sol jamais visto em Campos, com vista para a pedra do Baú.
Não bastasse, a Fazenda Baronesa tem o cultivo de frutas vermelhas (berries), o primeiro do pais, e com elas são feitas deliciosos sucos e geléias, tanto as de pote, como as de cortar.
As geléias, de berries são preparadas em uma fábrica moderna que atende as mais rigorosas normas sanitárias, e que funciona em prédio ao lado, onde foi instalada originalmente há mais de 50 anos.
Cultivam o mirtilo (blueberry), cerejas, amoras, framboesas, e uma híbrida exclusiva do Brasil a Boysemberry( híbrida de amora com framboesa ).
As geléias são feitas também em outros sabores, como o inusitado limão-cravo, abacaxi com hortelã, damasco, e outros sabores mais convencionais, tendo também uma linha completa de geléias diet e doces de cortar como a amorada.
Toda a estrutura da Fazenda Baronesa Von Leithner, foi criada com o intuito de manter uma reserva ambiental de 2 milhões de metros quadrados, batizada de Refúgio dos Sauás(Suá é uma raça de macaco em extinção).
O local possui um importante sistema de mata atlântica de altitude e uma das maiores áreas de floresta de araucárias do Brasil. Segundo os proprietários, a renda com o bistrô, empório, cafés etc, é revertida para a preservação e manutenção da área.
Também é importante ressaltar que a Fazenda tem como objetivos, o cultivo e plantio orgânico, com colheita manual, empregar mão de obra local e desenvolver trabalho de sustentabilidade social, econômica e preservação, da maior reserva de Sauás do Brasil.
Mais recentemente foi inaugurada a Casa da Baronesa, no centro da cidade de Campos do Jordão, um restaurante onde o chef Jean Claude, no momento, e até o final de março, apresenta o Festival da Colheita de Frutas Vermelhas, com um cardápio especialmente desenvolvido, dando ênfase às frutas vermelhas colhidas na Fazenda.
A carta de vinhos, tem sugestões interessantes a preços que não assustam, e para não deixar de citar alguns deles, quando lá estive, em almoço, degustei, com um ravióli que é tinto com o suco de berries, e tem no recheio amêndoas e parmesão, o bom Farmus, um Cab Sauvignon chileno, da gigante Viña San Pedro, importado e distribuído pela Cone Leste.
Com o carneiro, um Arturo Cab Sauvignon 2008, desenvolvido com exclusividade para a importadora pela Lídio Carraro. Bom corpo, taninos redondos, acidez muito boa, frutado, e apesar de saber que os vinhos da Lidio Carraro não passam por madeira, senti ao olfato algo de “animal”.
Ao jantar, degustei o conhecido Mitus Reserva 2007 Malbec, floral e frutas(ameixas pretas) no nariz, boa acidez, confirma ameixas em boca, longo e agradável.
Boa surpresa foi o Limoncello, que originalmente é um licor italiano, mais precisamente do sul, feito à base de limão siciliano, que o francês Jean Claude, lembrando da engenharia química de sua formação acadêmica original, executa com maestria e perfeição, é ótimo!
Não resisti ao espetáculo do por do sol no Landscape, e a foto mostra isso.

Menu Festival das Frutas Vermelhas da Casa da Baronesa Von Leithner
Entradas
Mix de Cogumelos
Crocante da Fazenda
Folhado de Brie

Pratos Principais
Filet Mignon
Magret ao molho de Framboesa balsâmica
Ravioli de Blueberry
Confit de Canard Alsacien
Costelas de Javali a moda dos caçadores

Sobremesas
Mil folhas de amoras frescas
Gateaux de Mirtilo
Crostata de amêndoas
Torta do Bosque
Crepe de frutas vermelhas

Casa da Baronesa Von Leithner
Rua Vitor Godinho, 231, Capivari
Campos do Jordão- SP
Aberta todos os dias das 13 horas até o último cliente.
12 3663 1944
Baronesa Von Leithner Bistrô & Café
Av Alto da Boa Vista, 3025
12 3662-1121
http://www.baronesavonleithner.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quando a cor nos revela a idade ou mesmo a integridade do vinho.


Meninas e meninos,
Tenho recebido algumas perguntas pertinentes ao exame visual que podemos fazer quanto aos vinhos.
Há alguns anos, o exame visual era muito mais importante do que é hoje, visto que nos modernos e tecnológicos tempos, é muito raro termos algum defeito no visual dos vinhos,
devemos sim, é prestar atenção para alguns fatores que podem nos dizer sobre a idade dos mesmos.
Nos vinhos brancos, estes quanto mais jovens e, via de regra, começam sua escala cromática pelos bem clarinhos, quase papel, palha, com reflexos verdeais e vão escurecendo lentamente com os anos, que podem ter ou não prejudicado o líquido, dependendo de como foi feita esta armazenagem e guarda, indo até o âmbar, aquela cor amarelo ouro velho, ou quase telha, e que dependendo do tipo de vinho, se fortificado ou não, pode nos dizer que o vinho branco analisado passou do ponto.
Os tintos fazem viagem contrária, começando com a cor violácea, ficando mais claros e se encaminhando para o atijolado, cor de telha.
Claro que os vinhos fortificados, como os Portos, podem ter uma cor mais atijolada e não estarem comprometidos, mas estamos falando dos vinhos tranqüilos, e não fortificados.
Dependendo da cepa da vinífera e ou do corte, as cores nos brancos e tintos podem variar dentro desta palheta cromática, servindo de pista ao observador quanto à idade esperada do vinho, origem da cepa, pois um Sauvignon Blanc, por exemplo, do novo mundo, tem uma cor mais acentuada do que seu irmão do velho mundo, tendo ambos as mesmas características de longevidade e tratamento, passagem ou não por madeira, pois no novo mundo a insolação na época da colheita é muito intensa, causando vinhos mais alcoólicos e com as cascas mais grossas (sempre passa alguma coisa ao mosto), visto que os brancos ao menos na maioria, são vinificados longes das cascas, o mesmo serve para os tintos, estes sim, com mais carga de antocianos, que dão a cor mais acentuada, mas são nuances que só com a experiência se pode analisar.
Ao olharmos um vinho tinto, por exemplo, da uva Merlot, safra de um ou dois anos anteriores à vigente, o vinho jamais poderá estar cor de tijolo.
Um branco de Chardonnay, para citar uma uva das mais conhecidas, de três ou quatro anos anteriores à safra vigente, e que tenha passagem por madeira, terá a cor mais dourada do que um que não tenha passagem por madeira, mas jamais estes poucos anos, a não ser por problemas no tamponamento ou armazenamento, o levam à cor âmbar.
Tudo isto, sem contar com a co-pigmentação, descrita em postagem anterior.
Como tudo no vinho, temos inúmeras situações, que somente a prática trará melhor compreensão, porém de modo a que não se comprem ou se degustem vinhos impróprios é bom analisar a cor dos vinhos nas taças, ou mesmo nas garrafas, quando estas são transparentes, normalmente para os brancos e de sobremesa.
A ilustração achei bem bacana e moderna, e tirei do manual da Revista Adega.
http://revistaadega.uol.com.br/
Até o próximo brinde!

Álavaro Cézar Galvão

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Modelo de apresentação de novos produtos da Enoteca Decanter e Guilerme Corrêa, fazem a diferença, em dia de muito calor.


Meninas e meninos,
Degustar novos vinhos que chegam ao portfólio das importadora e vinícolas faz parte de meu cotidiano.
Degustar estes vinhos junto aos produtores em almoço é uma honra, pois podemos em pouco tempo absorver toda a história da vinícola em questão e como se colocam perante o mercado globalizado de hoje, sem contar com o precioso teste da enogastronomia, uma de minhas paixões.
Recebi um convite da Decanter, vindo através da assessora Fernanda Fonseca, que dispensa comentários pela profissional que é, dizendo que o amigo Guilherme Corrêa, um dos mais respeitados sommeliers, aqui e lá fora, junto à equipe de profissionais da importadora, iria nos mostrar e comentar, alguns novos vinhos recém chegados e incorporados ao catálogo da Decanter.
Dias de calor intenso, como os que atravessamos, e 13 vinhos, só mesmo com condições adequadas e de conforto, ambos os requisitos plenamente satisfeitos, na apresentação feita na parte superior da Enoteca.
Pela ordem degustamos:
1-Ferrari Perlé Nero Brut 2004, o espumante fantástico do Trentino, feito com 100% Pinot Noir-ótimas mousse e perlage, olfato floral, frutas e ligeiro “oxidado”gostoso de sentir, toques de panificação, com acidez fantástica, refrescante, afinal um legítimo representante Ferrari.
2-Mas de Mas Picpoul de Pinet 2009- Languedoc, fresco, equilibrado, agradável de beber.
3-Weissburgunder Spätlese Trocken 2008- Pinot Blanc com floral, especiarias, e quase “doce” ao toque com a língua, além da ótima relação preço X qualidade R$67,00
4-Escherndorfer Lump Silvaner Spätlese Trocken 2009, legítimo representante da Francônia, com suas famosas garrafas Bocksbeute. Senti ligeiras agulhas de gás, e muita fruta, abacaxi. na boca, muito fresco.
5-Suvignon de La Tour 2009-Friulano com ligeiro amargor no final de boca lembrando herbáceos, muito interessante.
6-Château Montus Pacherenc du Vic Bilh 2007-Madiran, terra nativa da poderosa e tânica uva Tannat, este vinho, branco, um corte de Petit Courbu(95%) e Petit Manseng foi o branco que mais me chamou a atenção, frutado abundante, floral, toque de baunilha, acidez boa, longo em boca confirmando o frutado e leve mineral. Muito gostoso e fácil de beber e de se gostar.
7- Mimus Spätburgunder 2007-um vinho de Baden de Pinot Noir, pimenta de reino no olfato e boca(picante), floral e frutado.
8-Arrogant Frog Croak Rotie Syrah-Viognier 2009-Languedoc, e o mais barato da relação, R$48,00.
Para quem gosta de sentir ainda os taninos em boca, este exemplar é perfeito, embora ainda o considere jovem para ser apreciado em sua plenitude, com florais e frutados expressivos, confirma o frutado em boca.Um vinho, que o Guilherme aproveitou para nos falar sobre a co-pigmentação, onde a uva branca, no caso a Viognier, que entra com 9% do total do corte, serve para aumentar a intensidade de cor da tinta.Lembra o Guilherme, que nem todas as brancas têm este poder sobre as tintas, é preciso estudar muito bem as combinações entre elas.
9-Château Paul Mas Clos dês Mures 2009-Languedoc, um corte tradicional de Syrah(85%), Grenache(10%) e Mouvèdre, ótimo vinho, cheio de especiarias no olfato e boca, e com relação de preço ótima R$88,00.
10-Château Lagrezétte 500th 2003-Cahors. Terra da Malbec, que no Vale do Loire é chamada de Côt, Este foi o vinho que mais me encantou! Corte de Malbec(85%), Merlot(14%) e Tannat, com olfato frutado, sutil cítrico lembrando tangerina, algo canforado ou mentolado ao fundo, confirma em boca as frutas em compotas e o mentolado(aquele frescor de uma bala Halls), taninos presentes, já amaciados pela idade, apesar de sua cor não denotar sua safra, longo, delicioso, é claro que estou falando de meu paladar, certo?
11-Lirac Confidentielle 2007-Rhône Sud, um corte de um verdadeiro GMS-Grenache Noir, Mouvèdre e Syrah, em proporções iguais, 33% cada, com especiarias e frutado, algo de charcutaria.
12-Cornas Terres Brûléss 2007-Rhône Nord, um Syrah com especiarias, pimenta, frutas maduras, equilibrado.
13-Aglianico Del Vulture 2004-Basilicata, esta uva me agrada muito, e este rótulo é completo, equilibrado, frutado, boa acidez, longo em boca, taninos presentes.
Como disse no início, uma degustação que não cansou, o ambiente estava bem adequado, com o ar condicionado a nos dar conforto e preservando os vinhos nas taças, os amigos em volta, o precioso conhecimento do Guilherme Corrêa, o Adolar contando novidades para breve com vinhos Eslovenos e Croatas, a Fernanda, linda e atenciosa como de praxe, a brigada muito bem treinada e solícita, enfim, um aprendizado a mais e dois vinhos a mais na mente e coração.
Branco- Château Montus 2007 do Alain Brumont-Madiran
Tinto- Château Lagrezétte 2003 –Domaine Lagrèzette –Cahors
Para degustar estes vinhos e outros, a Enoteca Decanter está promovendo a 1ª Wine Week de 14/02 a 19/02 sempre das 17:00 as 21:00 Hs, com taste and buy e descontos que chegam a 40%.
Enoteca Decanter
11 3702-2020
11 3073-0500
www.enotecadecantersp.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Austrália e França- Tipicidade depende do terroir.

Meninas e meninos,
Fui “convidado” a voltar ao post onde falei da importadora Wine Society, de tantos e-mails que recebi, explico:
Como meu foco naquele artigo eram as cervejas que agora são trazidas, falei rapidamente do vinho branco delicioso e refrescante que degustei, pois bem, me pediram para falar sobre ele, então aqui vai.
O vinho em questão, o Mitchelton Airstrip é da Mitchelton Wines, da região de Victória Central.
Cercada por três de suas divisas pelo rio Goulburn, seus 154 ha de terra adquirem perfis distintos de solo, ao longo da propriedade, criando diversos terroirs e, por conseguinte, singularidades em suas uvas.
É o que acontece com as uvas que compões o Airstrip, ou seja, a Roussane, que entra com 40% no corte, Marsanne e Viognier, que participam com os 60% restantes na mesma proporção.
As uvas, que são originárias da França, se adaptaram muito bem ao terroir de Victória, e traduzem uma tipicidade, claro, Australiana, de Victória!
Do corte, cerca de 20% do total, passa por barris de carvalho Francês, conferindo a ele aquele corpo que mencionei estar bem equilibrado com o álcool de 13,5%, e acidez ótima.
Quanto aos descritores aromáticos, para meu entendimento, os florais, como mel e as rosas se destacam, mas no catálogo se fala em jasmim, o que é perfeitamente natural, pois a cada um, se manifestam memórias olfativas e gustativas diversas, dependendo de suas experiências e vivências anteriores.
Frutas também se destacam no olfato, e concordo com o que está descrito no catálogo quanto às pêras e limão (sumo da casca).
Para mim, estes descritores se confirmam em boca, aliado a certa untuosidade, nada exagerada, dando corpo, ao vinho, coisas da passagem pela madeira, mas em nada tirando o frescor e jovialidade, que fazem do vinho, companheiro ideal para ser degustado solo ou com gastronomia.
Eu indicaria, devido à boa acidez, uma entrada com folhas verdes e frutas, um peixe mais delicado como o Linguado, uma massa ao Vôngole, ou outros frutos do mar, um risoto de pêras e queijo Brie. Valem queijos também, menos os mais salgados.
Mas volto a dizer, que o que mais importa é beber o que se gosta, mesmo que no caso o vinho seja acompanhado de um Osso Buço, por que não?
Afinal, o prazer de se consumir o que se gosta, parece com um certo comercial: “não tem preço”.
Espero ter atendido aos pedidos.
Wine Society
http://www.winesociety.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Park Hyatt Masters of Food & Wine, Tour of the World


Meninas e meninos,
Estive em concorrido café da manhã, promovido pelo Hyaat, para mostrar aos interessados e mídia sobre o evento Masters of Food & Wine, que este ano ocorrerá entre os dias 31/03 e 03/04 no Park Hyaat Mendoza..
Evento anual, que reúne os mais expressivos chefes de cozinha, as mais destacadas vinícolas e sommeliers, são 4 dias de puro êxtase, com workshops, visitações e degustações, além das festividades de abertura e encerramento.
Vejam release:

Park Hyatt Masters of Food & Wine, Tour of the World
Mendoza, 31 de Março – 3 de Abril de 2011

Renomados chefs e sommeliers reunidos em um exclusivo evento gourmet. São 4 dias para viver uma experiência memorável em Mendoza.
Há mais de duas décadas, a marca Park Hyatt iniciou a tradição do Masters of Food and Wine, um evento anual de gastronomia e vinhos que se transformou em um ícone do universo gourmet ao reunir consagrados chefs e sommeliers de diversas partes do mundo junto às melhores bodegas da Argentina e seus aclamados vinhos.
Em 2010, foi realizado o Park Hyatt Masters of Food & Wine – Tour of the World nos hotéis Park Hyatt de Buenos Aires, Washington e Paris, com a participação de notáveis talentos culinários e experts conhecedores de vinhos do mundo todo. Em cada lugar foi desenvolvido uma agenda gastronômica incluindo degustações, visitas e workshops para apreciar as particularidades de cada destino e desfrutar prazeres gastronômicos acompanhados de excelentes vinhos.
Em 2011, o Park Hyatt Mendoza dividirá a agenda mundial do evento com Washington, Zürich e Xangai. Quando a terra do sol e bom vinho terminar sua vendimia e se vestir com as magníficas cores do outono, receberemos com orgulho nossos ilustres convidados para uma nova edição do Park Hyatt Masters of Food & Wine – Tour of the World.

Chefs convidados
Rodrigo Oliveira, Mocotó, Brasil
Luis Acuña, El Pobre Luis, Argentina
Martín Molteni, Pura Tierra, Argentina
Matías Palomo, Sukalde, Chile
Rodrigo Pacheco,Cuisine Standard, Ecuador
Juan Pablo Loza, Maroma Hotel, México
Pedro Schaffino, El Malabar, Peru
Brian McBride, Blue Duck Tavern, Park Hyatt Washington, USA
Robert Wiedmaier, Brasserie Beck, USA
Frank Widmer, Park Hyatt Zürich, Switzerland
Fidel Baeza, Rosewood Hotel, México
Osvaldo Gross, Instituto Argentino de Gastronomía, Argentina
Ernesto Ruiz, Grand Hyatt Santiago, Chile

Sommeliers convidados
Alexandra Corvo, Ciclo das Vinhas, Brasil
Patricio Tapia, Wine & Spirits, Chile
Charlie Arturaola, USA
Fabricio Portelli, El Conocedor, Argentina
Paz Levinson, Mejor Sommelier Argentina 2010, Argentina
Rodrigo Kohn, Grand Hyatt São Paulo, Brasil
Marcelo Rebolé, Palacio Duhau – Park Hyatt Buenos Aires, Argentina
Pablo Lauro, Park Hyatt Mendoza, Argentina

Calendário de Eventos
Quinta-feira 31 de março
20h00: Coquetel de Abertura no Park Hyatt Mendoza

Sexta-feira 1 de abril
10h00: Brunch, visita e degustação em bodega
13h00: Visita e almoço na Bodega Zuccardi
19h00: Visita e jantar na Bodega Trapiche
* Atividades opcionais:
16h00: Aula de Cozinha Medifé no Bistro M
16h00: Degustação de vinhos no Park Hyatt Mendoza

Sábado 2 de abril
10h00 – Brunch, visita e degustação em bodega
13h00 – Visita e almoço na bodega Rutini Wines, Valle de Uco
19h00 – Visita e jantar na bodega Terrazas de los Andes
23h00 – Festa de Encerramento no Park Hyatt Mendoza

Domingo 3 de abril
10h00 – Almoço de despedida e exibição de jogo de Polo na bodega Cheval des Andes
14h00 – Fim do evento

Mendoza, terra dos vinhos
Mendoza é a região vitivinícola por excelência da Argentina. Sua importância na produção mundial continua crescendo, e a qualidade de seus vinhos é cada vez mais reconhecida internacionalmente. Mendoza também é hoje considerada uma das Oito Grandes Capitais Mundiais do Vinho.
Bodegas Fundadoras
· Cheval des Andes
· Terrazas de los Andes
· Rutini Wines
· Trapiche
· Zuccardi

Pacote de hospedagem para o evento
Inclui toda a agenda de atividades do Park Hyatt Masters of Food & Wine, Mendoza 2011.
· Degustações, aulas de cozinha, almoços e jantares nas bodegas
· Coquetel de abertura e evento de encerramento
· Traslados a todos os eventos
· Três noites de hospedagem em apartamento Park
· Traslados hotel-aeroporto-hotel
· Buffet de café da manhã no Bistro M

Tarifa por pessoa
US $2.000 + taxas em apartamento duplo
US $2.500 + taxas em apartamento single


Patrocinadores
Medifé. Argentina Travel.

Parceiros de Mídia
Prazeres da Mesa (Brasil), El Conocedor (Argentina)
Para mais informações sobre o pacote e reservas
Tel: +54 (261) 441 1209
Para informação sobre hotéis Park Hyatt ao redor do mundo, visite
http://www.parkhyatt.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão








segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma sociedade de vinhos(Wine Society) que também importa cervejas.




Meninas e meninos,
A Wine Society abriu-se para outras procedências que não só a Austrália.
Meus amigos da Wine Society, importadora que ficou conhecida por trazer ótimos vinhos Australianos e mostrar que a embalagem BIB-Bag In Box, da qual tanto falo e gosto, não desmerece os vinhos nela contidos, ao contrário, agora com novo foco empresarial, se prepara para mostrar em breve ao mercado os vinhos Espanhóis, Chilenos e Argentinos que farão parte de seu portfólio.
Mas não só de vinhos está trazendo da Austrália, agora as cervejas, e, diga-se de passagem, das quatro que degustei, todas lager (baixa fermentação), gostei especialmente de duas: Uma que é considerada a mais conhecida e que é também das mais premiadas na Austrália, a James Boag’s, produzida na região da Tasmânia, com 5% de álcool, fresca, delicada, frutada, e a Hahn Premium, também com 5% de álcool, produzida artesanalmente com níveis altos de malte e uma mistura de três tipos especiais de lúpulo. Chamou-me a atenção, por em minha opinião, ser das mais fácies para harmonizações, visto ter uma gama aromática extensa, lembrando, frutados (um cítrico em boca leve e suave), floral, herbáceos de condimentos, e que se harmonizou perfeitamente com uma entradinha de queijo Brie, figos e mel. Acreditem ficou show!
Para não deixar de falar em vinho branco com este calor, o ótimo Mitchelton Airstrip, um corte das uvas Marsanne(30%); Rousanne(40%) e Viognier, com 13,5% de álcool bem integrado à acidez e corpo, um vinho que pede gastronomia, com aromas florais e frutados exuberantes confirmados em boca, longo e agradável, fresco, para ser degustado por volta dos 8º C.
Em breve os Espanhóis, Chilenos e Argentino (destes já tive uma pequena mostra e gostei do que vi).
Wine Society
http://www.winesociety.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ibravin divulga balanço de 2010


Meninas emeninos,
Assunto que interessa a todos nós, amantes dos vinhos, e que recebi da assessoria de imprensa do Ibravin.
Leiam release completo:
Comercialização recorde de espumantes e suco de uva 100% natural foram os destaques de vendas de janeiro a dezembro do ano passado em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A comercialização de vinhos espumantes elaborados no Rio Grande do Sul – responsável por cerca de 90% da produção nacional – alcançou um crescimento de 12% em 2010 no Brasil. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foram vendidos 12,5 milhões de litros de vinhos espumantes de janeiro a dezembro do ano passado, ante 11,1 milhões de litros colocados nos 12 meses de 2009. “É o maior volume de venda de espumantes da história”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante. Com a venda de espumantes de Santa Catarina e do Vale do São Francisco, o volume comercializado supera os 14,5 milhões de litros. Os espumantes moscatéis tiveram um incremento de 17% nas vendas, enquanto as borbulhas do tipo brut e demi-sec cresceram 10%. “Os espumantes brasileiros caíram no gosto do consumidor brasileiro, que reconhece a sua qualidade e boa relação custo-benefício”, explica Fante.

Suco de uva
O balanço de 2010 ainda aponta outro recorde, desta vez no suco de uva 100% natural pronto para beber, que conquistou um acréscimo de 24,5% no ano passado, em relação ao mesmo período de 2009. Foram colocados 31,8 milhões de litros de suco de uva 100% natural de janeiro a dezembro de 2010, contra 25,5 milhões de litros nos 12 meses de 2009. “É um incremento importante, superior a 6 milhões de litros”, comemora Fante. Ele lembra que, em 2005, foram vendidos apenas 6 milhões de litros de suco de uva no Brasil. Já em 2008, este volume triplicou, passando para 18 milhões de litros e, agora, dois anos depois, ultrapassa a barreira dos 30 milhões de litros. “Os consumidores estão cada vez mais reconhecendo as vantagens para a saúde do suco de uva 100% natural, que não contém adição de água nem açúcar, e ainda possui benefícios dos derivados das uvas tintas oferecem devido à presença do resveratrol, sem a presença de álcool”, observa o presidente do Ibravin. A comercialização total de suco de uva (reunindo o natural, adoçado e reprocessado) teve alta de 20,6% de janeiro a dezembro, alcançando 36,7 milhões de litros.

Vinhos
O desempenho geral de vinhos finos e de mesa acabou em queda de 3,3%, com a colocação de 232 milhões de litros de vinhos finos e de mesa nos 12 meses de 2010, perante 240 milhões comercializados de janeiro a dezembro de 2009. Os vinhos finos tintos tiveram suas vendas aumentadas em 3,4% em 2010, com a comercialização de 13,5 milhões de litros de janeiro a dezembro, frente a 13 milhões de litros no mesmo período de 2009. O total de vinho fino tinto vendido no ano passado representa o segundo maior volume da história, inclusive superior ao emblemático 2005, ano em que ocorreu o recorde na venda de vinhos finos e de mesa. O maior volume de vinhos tintos finos foi de 2006, quando foram colocados 13,5 milhões de litros. Os vinhos rosados subiram 10% em 2010 e os brancos caíram 6,7%.

Nova tendência
Para o presidente do Ibravin, o setor deve apostar mais nos brancos para conquistar uma fatia maior do mercado de vinhos finos. “Nosso clima favorece a produção de qualidade de uvas brancas, tanto é que nossos espumantes são reconhecidos no Brasil e no mundo”, lembra. Fante considera que as empresas precisam investir em uma comunicação mais direcionada no vinho branco ao consumidor, especialmente no Brasil, onde o calor muitas vezes pede uma bebida refrescante. “O potencial do vinho branco brasileiro está adormecido, precisa ser despertado junto no consumidor”, recomenda.
Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.
Ibravin
www.ibravin.org.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tasca D’Almerita, da Sicília, tem vinhos ótimos.

Meninas e meninos,
Em recente degustação com os vinhos da Tasca D’Almerita, tradicional produtor de vinhos na Sicília, vinícola fundada em 1830, e cujo vinho Regaleali não há quem não conheça, vinho franco e fácil de beber, fiquei conhecendo um pouco mais de seus produtos, no terroir desta ilha mediterrânea.
Degustei e apreciei principalmente dois vinhos, o Cabernet Sauvignon 2005, com toques mentolados, frutas maduras e especiarias, com taninos presentes, mas bem macios, final de boca longo e com um sutil amargor, que em nada prejudica o vinho.
Mas o meu preferido, foi o Rosso Del Conte DOC 2005, um varietal da bela uva Nero d’Ávola, que nasceu em 1970 com o nome Regaleali Riserva Del Conte, mas que todos chamavam de Rosso Del Conte.
Na verdade é “quase” 100% Nero d’Ávola, pois tem uma pequena parte de Perricone, uma outra variedade autóctone Siciliana.
Pela lei da DOC, o vinho pode levar no rótulo o nome da uva que estiver presente com 85% ou mais do volume, sendo permitido até 15% de outras uvas tintas.
O vinho estagia em barricas bordalesas (225 l) de carvalho francês por 18 meses, sendo 80% novos, e o restante de segundo uso.
Frutas e mais frutas no nariz, também os empireumáticos da madeira tostada, como o côco, e traços animais, boa acidez, equilibrada com os taninos e álcool, de 14%, que em nada aparece, mas favorece a harmonização com carnes mais gordurosas, assados na brasa, caças, queijos como o parmesão. Depois de algum tempo em taça, aparecem toques mentolados ou de cânfora, que já haviam se mostrado em outros vinhos, sendo, creio eu, do terroir.
Quem o importa é a Mistral
www.mistral.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Torta do Bosque do Chef Jean-Claude-IRRESISTÍVEL



Meninas e meninos
Quando estive a primeira vez na Fazenda Baronesa Von Leithner, um complexo lindo, onde em sua sede se localiza o Café & Empório da Baronesa, um Bistrô, a plantação de berries, fiquei entusiasmado com o que vi, e me tornei frequentador, sempre que vou à cidade paulista de Campos do Jordão.
Farei uma postagem mais específica oportunamente, pois a primeira matéria, a fiz quando o DivinoGuia ainda era um site, o qual não tenho acesso.
Mas o que me convida a postar agora é uma torta maravilhosa, aproveitando a colheita das frutas vermelhas, e sua harmonização com os vinhos de sobremesa da carta do recente Casa da Baronesa, que não fica no complexo descrito acima, mas no centro de Capivari.
Até o final de março, a Fazenda Baronesa Von Leithner de Campos do Jordão apresenta o Festival da Colheita de Frutas Vermelhas, com um cardápio especialmente desenvolvido pelo Chef Jean-Claude, que me autoriza publicar sua deliciosa receita, dando ênfase às frutas vermelhas colhidas na Fazenda.
TORTA DO BOSQUE

Ingredientes:
1 pacote de bolachas maisena
90 gr de manteiga sem sal
1 peça de ricota(1/2k)
1 pote de queijo mascarpone(390gr)
200ml de creme de leite fresco
1 xícara de açúcar refinado
1 colher de chá de essência de baunilha
16 gr de gelatina em pó sem sabor diluída em 5 colheres de sopa de água.
Frutas vermelhas: poderão ser utilizadas amoras frescas, framboesas frescas, Blueberry (mirtillo) fresco e morangos.

Preparação da base da torta:
Triturar as bolachas no liquidificador até formar um pó fino. Misturar numa vasilha o pó e a manteiga com consistência de pomada, o resultado deve ser tipo uma farofa úmida. Forrar com essa mistura, uma forma de bolo de fundo falso, repartir por igual e comprimir com a mão. Reservar.

Preparação do creme de ricota/mascarpone:
Peneirar a ricota numa peneira fina. Acrescentar o açúcar e depois o creme de leite fresco. Misturar bem e só então acrescentar o mascarpone e a baunilha deve ficar um creme liso e encorpado. Misturar a gelatina na água e colocar 10 segundos no micro ondas em potência máxima, incorporar ao creme e misturar muito bem.Despejar o creme em cima da base de bolacha, alisar para ficar tudo por igual , cobrir com filme e colocar na geladeira por no mínimo 4 horas.
Cobrir com as frutas vermelhas em voltas alternadas. No momento de servir, usar uma calda de frutas vermelhas.
Rendimento: 12 porções bem servidas
Chef Jean-Claude

Para harmonizar com esta delicia podemos optar por algumas sugestões da carta do Casa da Baronesa, que tem algumas opções como os late harvest: Montes Late Harvest Gewürztraminer e Morandé Late Harvest .
Mas em minha opinião, por ser esta torta uma sobremesa que não é das mais adocicadas e pode ser degustada quente ou fria, eu prefiro fria, também está na carta um espumante Moscatel da Casa Perini que vai ficar muito bom.
Baronesa Von Leithner
http://www.baronesavonleithner.com.br/
Até o próximo brinde !

Álvaro Cézar Galvão


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Limoux é AOC.- Apellation d'Origine Controlée e o Blanquette é o primeiro.


Meninas e meninos,
Pensam alguns que o Champagne foi o primeiro vinho espumante da França certo?
Não, não está certo, pois pode ter sido o Champagne o mais conhecido, mas os primeiros espumantes da França provêm da região sul do pais, mais precisamente de Limoux- Langedoc-Roussillon, e são delicados, leves, frescos e fáceis de beber.
Leiam a história sobre verdadeiro criador do espumante:
Em 1531, um século antes de Dom Perignon “inventar” o Champagne, os monges (sempre eles) Beneditinos da Abadia de Saint Hilaire, na região de Limoux, no sul da França, produziram o primeiro espumante do mundo. O senhor da região, o Sieur d´Arques, costumava comemorar suas vitórias com esse vinho. Assim nasceu a Blanquette de Limoux, hoje um dos espumantes mais apreciados na França e no mundo.
Bem, como estou dando ênfase aos vinhos que para estes dias terrivelmente calorentos são os mais indicados, respeitando sempre os gostos de cada um, é claro, os espumantes são tudo o que pedimos para nos refrescar.
Não só para entradas e petiscos, mas podem e devem acompanhar gastronomias várias, mas lembre-se, para que tenhamos harmonia, temos que respeitar tipos tanto do vinho, como da comida.
A Blanquette é vinificada tal qual o Champagne, ou seja, a segunda fermentação é na garrafa, podendo ser tão leve e fresco, como mais sisudo e de guarda.
Um bom exemplo é o Première Bulle Brut Fuchsia 2007, um espumante blanc de blanc ou seja, branco de uvas brancas.
Corte de uma uva a Mauzac(90%), autóctone de Limoux e algo rara, Chenin Blanc(5%) e Chardonnay.
Muito vivo em boca, com ótima acidez e equilíbrio, tem 12,5% de álcool.
Para harmonização, queijos de toque ácido como os de cabra, os de mofo branco também não se intimidam, frutos do mar mais delicados, massas ao vôngole ou lulas.
Quem traz este.vinho é a Winery Import, dos amigos Leandro, Raquel e companhia, e
Eu degustei este vinho faz uns dois anos, quando a Winey promoveu uma mostra de seus vinhos do sul da França na SBAV-Sociedade Brasileira de Amigos do Vinho.
Winery
http://www.winery.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

É degustando que se aprende.


Meninas e meninos,
Em recente degustação promovida pela unidade de Moema da Grand Cru, aliás, um acolhedor bistrô e loja, me deparei com alguns vinhos que ainda não conhecia, de um total de 15 vinhos apresentados.
Um deles, da vinícola Sierra de Los Andes, leva o nome Doña Paula, que vinifica belos vinhos.
1-Doña Paula Sierra de Los Ande 2009 Malbec, simples, como é a proposta, robusto, e ainda um pouco jovem, com 14º de álcool que não se sobressaem, e o degustei em dia de calor descomunal.
Muita fruta no nariz e em boca, acidez muito boa, vinho que pede comida e excelente razão preço X qualidade: R$ 21,00, no dia em questão, promocionalmente por R$18,00.
Indo para vinhos com proposta mais complexa, me deparei com um delicioso exemplar do velho mundo.
2- Menut 2006, da Bodega Mas Martinet, um corte do Priorato, Espanha, com 50% Garnacha, 15% Cariñena, 15% Syrah, 10% Cab. Sauvignon, 10% Merlot. Macio, redondo, com muita fruta e coco no olfato, devido seu estágio em barris de carvalho Francês por 18 meses.
Prontíssimo para beber e agradar, com seus 14,5% de álcool, faz equilibrio com taninos e acidez, e é próprio para harmonizar-se com gastronomias mais gordurosas, suculentas de carnes vermelhas, caças em geral e assados.
Com queijos mais curados e salgados, deve ficar muito bom, pois seu dulçor devido ao álcool facilita esta pedida.
Creio que de novo arrasou pela relação preço X qualidade: R$59,00 e no dia na promoção R$50,00. Foi o vinho que escolhi para a foto!
3-Heras Cordon Reserva 2004-um Rioja com 90%Tempranillo e 10% Graciano.
18 meses de carvalho Francês e Americano, tornaram-no aveludado, e pelo tempo de guarda, seus taninos, embora ainda presentes são um complemento ideal para assados e grelhados de carnes vermelhas.
Nestas degustações promovidas pelas importadoras temos a grande oportunidade de conhecermos belos exemplares, servidos de forma correta e atenciosa.
No serviço da mostra estava um amigo de longa data o Jorge, Chileno de coração Brasileiro, que conhece tudo e algo mais.
No bistrô outro amigo, além do Eduardo, empresário responsável pela unidade, o Ademar, sempre correto e impecável no trato e nas sugestões tanto de gastronomia como de vinhos.
Parabéns mais uma vez à Grand Cru, em especial à unidade Moema, e só me resta pedir que degustações como esta sejam mais frequentes, onde todos podemos aprender mais.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Grand Cru Moema - Eduardo:
Al. Nhambiquaras, 614
11 3624-5819
eduardo@grandcrumoema.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão