sexta-feira, 29 de julho de 2011

Grand Tasting Grand Cru



Meninas e meninos,
Meus amigos do marketing e das assessorias de imprensa da Grand Cru, uma das boas importadoras que temos, pedem para avisar sobre os eventos Grand Tasting que estarão sendo levados a efeito nos próximos dias em varias capitais e algumas cidades Brasileiras.
Vejam:
No dia 8 de agosto, a Grand Cru Brasília realiza a sua primeira edição do Grand Tasting Grand Cru. O evento reúne renomados produtores, degustações temáticas exclusivas e uma seleção especial dos melhores rótulos da importadora.
Já confirmaram presença as bodegas Santa Rita (Chile), Tabali (Chile), Leyda (Chile), Matetic (Chile), Koyle (Chile), Doña Paula (Argentina), Escorihuela (Argentina), COBOS (Argentina), Pizzorno (Uruguai), Quinta do Noval (Portugal), Castellroig (Espanha), Matarromera (Espanha), Bordeaux Tradition (França), Allegrini (Itália), Brancaia (Itália), Saracco (Itália), Produttori del Barbaresco (Itália).
Entre os convidados especiais estão David Bonomi, da Doña Paula; Luis Barrauda, da COBOS; Pablo Tenguerian, da Escorihuela; Valeria Corredera, da Dante Robino; Guillermo Barzo, da Humberto Canale; Carlos Gatica, da Santa Rita; Julio Bastias, da Matetic; Patricio Torres, da Koyle; Claudia Gomez, da Altair; Leandro Remedi, da Tabali/Leyda; Carlos Pizzorno, da Pizzorno Vineyards; Christian Bungard, da Matarromera; Yolanda Ferrer, da Castellroig; Rosa Maria Zarza Gil, da Bodegas Campiña; Luca Cravanzola, da Produttori del Barbaresco; Robin Shay, da Allegrini; Fabio Saracco, da SARACCO; Lucia Borri, da Brancaia; Ms Paola Corsini, da Viticcio; Mr. Simone Priami, da San Pancrazio; Mr. Giustino Bisol, da Ruggeri; Renata Abreu, da Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo; Rute Monteiro, da Quinta do Noval e Guillaume Turbat, da Bordeaux Tradition.

A feira em Brasília ainda terá diversas estações temáticas com rótulos escolhidos pelos sommeliers da importadora. Nas mesas, seleções de espumantes e champagnes, brancos estruturados, brancos leves, pinot noir, malbecs, lançamentos e achados do Novo Mundo.
O Grand Tasting Gran Cru já aconteceu nas unidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) e será realizada entre os dias 9 e 12 de agosto também em Campinas (SP), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Serviço:
Grand Tasting 2011 - De 8 a 12 de agosto
Segunda-feira, 8 de agosto
Grand Cru Brasília
Horário: 19h – 23h
Valor: R$ 180
Local: SHIS, QI. 9/11, Conjunto L – Lj. 06, QI. 9/11 - Lago Sul - Brasília DF
RSVP:


Tel.: (61) 3368-6868
Terça-feira, 9 de agosto
Grand Cru Campinas
Horário: 19h – 23h
Valor: R$ 180
Local: R. Dr. Sampaio Ferraz, 336 - Cambuí - Campinas SP
RSVP:


Tel.: (19) 3252-4311
Quarta e quinta-feira, dias 10 e 11 de agosto
São Paulo – Casa da Fazenda do Morumbi
Consumidor Final
Quarta-feira, 10 de Agosto
Horário: 19h - 23h
Valor: R$ 180 Ingresso Geral
Degustações Paralelas:
Vertical de Amarone 2000-2001-2002-2003-2004-2005-2006-2007
Valor: R$ 300 (Valor da feira incluso)
Horário: 20h
Potencial de guarda Bordeaux x Bourgogne
Valor: R$ 590 (Valor da feira incluso)
Horário: 21h30
Local: Casa da Fazenda do Morumbi – Avenida Morumbi 5594
RSVP: Patricia Aires


11 3062-6388
Profissionais
Quinta-feira, 11 de Agosto
Horário: 15h – 20h
Local: Casa da Fazenda do Morumbi - Avenida Morumbi 5594
RSVP IMPRENSA: Camila Perossi


11 9230-4844 :É extremamente necessária a confirmação de presença.
Sexta-feira, 12 de agosto
Grand Cru Jardim Botânico
Horário: 19h – 23h
Valor: R$ 180 Ingresso Geral
Local: R. Lopes Quintas, 180 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro RJ
RSVP:


Tel.: (21) 2511-7045
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Anouk Rosa sabe harmonizar sabores, alegria e beleza.



Meninas e meninos,
Fazer uma gastronomia com impacto suficiente para nos deixar deslumbrados é mais ou menos igual ao ditado “chover no molhado”, quando estamos falando de restaurantes, pois é o mínimo que se espera.
“Verdade seja dita”(mais um ditado), há chefs e chefs, cozinheiros e cozinheiros, restaurantes e restaurantes.
Como sempre digo, estou acostumado com a máxima mais que verdadeira, que o importante é a harmonia do conjunto, e vejo isto nos vinhos, na enogastronomia, na culinária, na vida.
Por isso, resolvi que o assunto hoje é a harmonia que reina entre uma linda paisagem, uma casa muito bem montada, com carta de vinhos adequada, cardápio idem, e com o principal, uma chef linda, talentosa e, sobretudo uma flor de pessoa, aliás, tem flor até no nome, rosa, a rainha das flores.
Estou falando de Anouk Rosa e seu Donna Pinha em Santo Antonio do Pinhal, cidade serrana do estado de São Paulo, próxima à conhecida Campos do Jordão.
Anouk resolveu inovar com pratos à base de trutas e perpetra uma moquequinha de trutas(harmonize com um Viognier ou Torrontés) de dar água na boca só de lembrar enquanto escrevo, mas, não é só de truta que o Donna Pinha, o restaurante do qual estou falando vive.
O cardápio é amplo, mas lembra Anouk, que a temporada de inverno, faz com que as pessoas procurem algumas especialidades locais, casos do pinhão e da truta, e como é uma pesquisadora nata, sempre acrescenta ao menu pratos com ingredientes afrodisíacos, e a temporada traz o pinhão que desde a Idade Média, é utilizado para estimular a libido. Assim como as ostras, o pinhão também é rico em zinco, usado há séculos no preparo de poções do amor. O estudioso médico árabe, Galeno, recomendava comer pinhões antes de dormir.
Torta de Whisky com Pinhão, Salada de Queijo Brie com Nozes em Lascas e Pinhão, a inédita Linguiça de Truta com Pinhão, assim como uma massa para quem é vegetariano, Fettuccine 7 cores, com Pinhões no Azeite, são algumas das opções propostas.
Para Anouk , o importante é a valorização dos ingredientes locais, para com excelência, transformar o simples em requintado. Utiliza-se de produtos nacionais fundamentando-se na sustentabilidade e sem desperdícios. Sua cozinha é baseada em ingredientes frescos de boa qualidade, e com muita criatividade, aposta na criação de novos pratos com ingredientes especiais.
Acredite-me, você tem que conhecer a chef Anouk Rosa e a gastronomia do Donna Pinha.
Vejam a receita abaixo:


Truta Donna Pinha

Ingredientes:
02 filet de truta limpas e com pele
01 limão
04 colheres de sopa de azeite
1 xícara de pinhão cozido e descascado
½ xícara de farinha de trigo
½ xícara de vagem em tiras e cozidas ao dente
½ xícara de cenoura cortada em tiras e cozidas ao dente
½ xícara de brócolis cozidos ao dente
04 colheres de sopa de manteiga
Salsa desidratada a gosto
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Tempere a truta com ½ limão e deixe por 5 min. Retire o excesso do suco de limão e passe na farinha de trigo dos dois lados; retire o excesso da farinha. Em uma frigideira aqueça o azeite, e em fogo brando frite a truta primeiramente pelo lado da carne, após dourar vire com delicadeza pelo lado da pele e frite novamente até dourar. Coloque um pouco de sal a gosto. Reserve.
Em uma panela coloque 2 colheres de manteiga e acrescente os pinhões, após derreter a manteiga e aquecer os pinhões está pronto, adicione o sal e coloque em cima da truta.
Em uma frigideira aqueça 2 colheres de sopa de manteiga e passe os legumes suavemente com sal e pimenta a gosto.
Para servir:
Coloque em um prato a truta, os pinhões por cima e ao lado os legumes, e o arroz branco se desejar. Decore com salsa desidratada.
Rendimento: 2 porções
Tempo de preparo: 20 minutos

Restaurante Donna Pinha
Estrada de Santo Antônio do Pinhal, 2006 – SP 46
Santo Antônio do Pinhal / São Paulo
(12) 3666 1233.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ravin faz festa para a Viña Valdivieso, e quem ganha presente somos nós, os convidados.

Meninas e meninos,
Quando escrevo sobre os vinhos que compõem o portfólio da Ravin, o faço com muita disposição, pois a família Ravin, com todos os que fazem parte desta, aí incluídas a vinícolas e seus representantes, sejam os donos ou não, e também o público consumidor, trata os vinhos como sempre eu mesmo tento fazer e passar aos que me lêm, com a melhor harmonização possível.
Claro que sempre há o gosto pessoal, as escolhas por memórias afetivas, mas não estou falando de gosto e sim, da simples técnica(que nem sempre é tão simples assim) de oferecer o melhor que se puder, pelos preços adequados e pela maior e mais amorosa relação de harmonia e zelo pelo consumidor.
Pois foi em mais uma destas festas em família, que os vinhos da Valdivieso, agora com a Ravin, nos foram mostrados.
Fundada em 1879 como casa produtora de espumantes por Don Alberto Valdivieso, e desde a primeira metade dos anos 1900 dirigida pela família Mitjans, é uma das 10 marcas mais reconhecidas e prestigiosas do Chile, contando hoje com mais de 60% de participação no mercado de espumantes Chileno, e que na década de 80 começa a produzir vinhos finos tranqüilos, ou seja, sem gás carbônico.
Com 250 ha de vinhedos, produzem uma gama variada de vinhos que atendem a todos os paladares e bolsos.
Degustamos os seguintes vinhos:
Da linha GRAN RESERVA
-Viognier Reserva 2009 - Sagrada Familia
-Carmenere Reserva 2008 – Sagrada Familia
Da linha SINGLE VINEYARD
-Cabernet Franc Single Vineyard 2007 – Colchagua
Vinho que tem tudo para agradar, acidez ótima, alias, característica boa da Cabernet Franc, taninos presentes e macios, frutas e algo do tostado da Madeira, pois passa 12meses em carvalho francês.
-Cabernet Sauvignon Single Vineyard 2008 - Maipo
Da linha PREMIUM
-Éclat 2007-Maule
-Caballo Loco nº 12 – Central
-Éclat Botrytis Semillon 2007– Curicó
Devo dizer, que vários me agradaram, mas a linha Premium realmente é primorosa com os Éclat, que têm no corte 65% Carignan com idade acima de 90 anos; 20% Mouvedre e 15% Syrah,
passando período de 12 meses em carvalho francês.
O Caballo Loco nº 12-estes rótulos não mostram safra, e sim uma numeração da edição.
Todos são cortes de Cabernet Sauvignon, Malbec, Carmenère e Merlot, e usam sistema parecido com o de solera, usado para o Jerez.
O vinho da safra nova, após o estágio em barril de carvalho francês por 18 meses, é cortado com a edição anterior. Desta mescla, 50% retornará para barris para amadurecer, enquanto aguardam a nova edição do Caballo Loco seguinte, e 50% são engarrafados cortados com as edições anteriores guardadas para este fim.
Pode-se dizer que a edição nº 12 contem 50% da edição de 2007 e 50% das edições de 1990 a 2006.
Vinho poderoso, amplo, frutado, floral e mostrando terciários. Em boca algo mineral aparece, os tostados sutis, as frutas se confirmam, equilibrado em álcool, 14,6%, acidez e taninos.
Pensei logo em carnes vermelhas grelhdas e assadas, pois o caramelizado da crosta se harmonizará bem com o dulçor das frutas e da madeira bem dosadas.
Mas a surpresa da noite ainda estaria por vir.
Ao jantar, oferecido no belo e ótimo Restaurante Praça de São Lourenço, com a entrada de folhas frescas, pêras, salmão defumado e amêndoas com molho de framboesa, degustamos o bom Valdivieso Single Vineyard Chardonnay 2005 e foi acertada a harmonização.
Primeiro prato: Tortelli de ossobuco ao próprio molho, com tomatinho confitado, magericão e agrião, degustei o fabuloso Valdivieso Single Vineyard Cabernet Franc 1998.
Espetacular exemplo de quanto um bom vinho sul-americano, vinificado de acordo, o e com uvas de primeira, pode ser longevo. Frutado presente no olfato e em boca, aparecem menta em boca, cânfora no olfato, sua acidez de causar inveja a muito vinho da safra recente, se equilibrava bem com taninos macios e sedosos, ainda presentes, e álcool.
Foi meu vinho preferido, apesar de ser da reserva pessoal.
Segundo prato: Para encarar o Caballo Loco º4 e o Èclat 2002, um Bom-Bom São Lourenço com molho de Malbec, sauté de cogumelos e risoto parmeggiano.
Confesso que o Caballo Loco ganhou o páreo(sem trocadilhos) em harmonização, pois a Cabernet Sauvignon e a Malbec estruturavam para o prato, enquanto o Éclat, tinha na Syrah uma explosão de especiarias.
Para encerrar em grande estilo, a sobremesa, Panna Cotta ao iogurte com frutas frescas e praliné de pistache, foi servida com o Éclat Botrytis Semillon 2007.
O Valdivieso Single Vineyard Cab Franc 1998 não mais me saiu da cabeça desde o meu contato com ele; bom para teste de memórias olfativa e gustativa. Esta família Ravin é assim mesmo, uma família.
Ravin
http://www.ravin.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão








segunda-feira, 25 de julho de 2011

O BLOG DO ENGENHEIRO QUE VIROU VINHO ENCONTRA O blog .08 DE TIAGO CABAÇO



Meninas e meninos,
Falar dos vinhos Portugueses faz algum tempo, tornou-se tarefa fácil, além de prazerosa.
Desde que os produtores descobriram que antes de qualquer coisa o vinho é business, os vinhos Portugueses, aqui no Brasil, deixaram de ser apreciados apenas pela colônia imigrante e seus descendentes, passando a agradar a grande maioria.
Antes, os vinhos eram vinificados com a mistura de uvas clássicas, autóctones e plantadas em uma mesma parcela, onde se colhiam as maduras e outras nem tanto, todas juntas, e lá iam elas para os lagares.
Hoje não é mais assim, à não ser que se queiram conservar particularidades e arrojos, os quais quem decide é o enólogo, com parcelas muito antigas, chamadas de vinhas velhas, onde muitas das vezes, ninguém sabe precisar com exatidão quantas e quais cepas ali se fazem presentes.
Conheci os vinhos do Tiago Cabaço, que faz parte da nova geração dos produtores alentejanos em uma feira de vinhos Portugueses há alguns meses(seriam anos?) e os mesmos me chamaram a atenção, pelo seu teor e pelos nomes escolhidos de seus rótulos.
Em 2004 Tiago implantou um projeto pessoal, já que proveniente de família tradicional no cultivo e vinificação, queria manifestar de forma clara e despretensiosa as suas convicções, a sua personalidade, a sua forma de entender o vinho e o Alentejo. Cinco anos depois, Tiago se apresenta como um dos produtores mais promissores e irreverentes do Alentejo, com um elenco de vinhos corretos e elegantes, ao mesmo tempo modernos no estilo e na forma, sem perder, porém o caráter alentejano. Vinifica seus vinhos com os rótulos: “.com” de perfil mais enérgico e jovial, os “.beb” mais sérios e poderosos e o “blog”, um tinto simultaneamente vigoroso, subtil e fresco que se alça como o topo de gama dos vinhos de Tiago Cabaço. Com acesso a algumas das melhores e mais velhas vinhas do Alentejo, todas nas proximidades de Estremoz, com a enologia entregue a uma das melhores enólogas do país, Susana Esteban, com a conquista dos mercados externos, Tiago Cabaço afirma-se como uma das estrelas emergentes do Alentejo.

-Os .com, os temos branco, com o corte de Antão Vaz, Arinto, Roupeiro, Verdelho e Viognier e o tinto, corte de Aragonez, Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Trincadeira.
-O .beb, corte de Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Syrah e Touriga Nacional, já passa por madeira, carvalho francês de 2º, e já é uma prévia do que viria a ser o blog.
-Vamos ao “blog”, assim mesmo, em minúsculas como a produção de cerca de menos de 1500 garrafas.
Corte de Alicante Bouschet, Syrah e Touriga Nacional, com passagem por carvalho francês de 2º uso durante 12 meses e álcool parecido em graduação com os demais, na casa dos 14,5%.
Cor incrivelmente escura e densa, chegando ao azulado, muito brilhante, aromas de frutas negras maduras, um floral presente, sutil chocolate ao fundo leve cogumelo.
Em boca, confirma as frutas, acidez incrível, o que me levou à harmoniza-lo, tanto pelo bom álcool, quanto pela acidez, com torresmos de porco; um show!
Madeira pouco se percebe em boca, apenas no retro-olfato com chocolate, e confirma o frutado.
Belo vinho, gostoso, encorpado sem ser agressivo e com espantosa acidez, a qual não é em desequilíbrio com taninos presentes e macios e álcool, facilitando as harmonizações.
Penso que com caças, carnes vermelhas com gorduras entremeadas, costelas de boi e porco, queijos como o parmesão e o granapadano também devem ficar ótimos.Arriscaria até algum peixe de rio com, dos de couro, mais gordurosos grelhados ou assados.
Quem importa este e os outros vinhos do Tiago Cabaço é a Adega Alentejana.


Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Basta ler para degustar: Vinhos do Tejo no Brasil



Meninas e meninos,
Segunda-Feira, aqui em São Paulo, capital, vai acontecer uma degustação muito interessante com vinhos D.O.C Tejo, que em 2009 mudou de denominação, com o propósito de identificar melhor a região, de D.O.C Ribatejo, com a conseqüente mudança consolidada em 2010, homenageando o rio Tejo de mais de 1000 Km de extensão e símbolo regional.
Em Janeiro de 2011, a CVR Tejo-Comissão Vitivinícola Regional do Tejo foi oficialmente reconhecida como órgão apto para emitir certificações de vinhos, espumantes e vinagres de vinho com a D.O.C Tejo.
Oito importantes produtores do Tejo desembarcam aqui e trazem seus vinhos:
Agro-Batoréu, Casa Agrícola Paciência, Casal Branco, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Fiúza & Bright, Quinta do Casal Monteiro e Quinta da Lapa. As degustações são promovidas pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo e comprovando a importância do mercado Brasileiro para os vinhos desta região.
A assessoria de imprensa CH2A, e suas eficientes e lindas meninas, pede para avisar, que a CVR Tejo irá conceder quatro convites com seus respectivos acompanhantes, sendo dois para São Paulo na degustação do dia 25/07 e dois para o Rio de Janeiro, também nas mesmas condições, para leitores desta página que admirem e ou queiram conhecer os vinhos do Tejo.
Em São Paulo, o evento acontece no restaurante Praça São Lourenço (Rua Casa do Ator, 608, Vila Olímpia) em 25/07 das 15-17 hs e no RJ , dia 27/07 no mesmo horário, e será no Hotel Pestana (Avenida Atlântica, 2964, Copacabana) .
Como sugestão, peço aos leitores interessados que liguem, ou enviem e-mail para a CH2A, se identificando como leitores do DivinoGuia, e se candidatem aos convites. Procurem a Magali ou uma das meninas.
Prefiro que os interessados se dirijam diretamente à assessoria, pois assim fica mais transparente e direto.
Aos amigos que ganharem e quiserem me conhecer pessoalmente, estarei na degustação de São Paulo até por volta das 16 Hs.
Também no Facebook do Vinhos do Tejo <www.facebook.com/vinhosdotejonobrasil>

está rolando uma promoção que vai dar aos vencedores convites para as degustações, além de um sorteio de uma caixa com 12 vinhos do Tejo.
CH2A
Al Lorena,638 12º-cj 124
11 3253-7052
Magali
atendimento@ch2a.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pascual Toso tem vinhos e espumantes que agradam.

Meninas e meninos,
Convidado pela Vinoteca Brasil, com o Fernando e o Juarez, mas com o apelo das lindas amigas, meninas eficientes e profissionais, como Andréa Zara da Vinoteca, que importa os vinhos da Bodegas Toso, e Cristina Neves, assessora que organizou o evento, não poderia imaginar, pois não conhecia toda a linha, que degustaria dois espumantes muito bons, além é claro dos vinhos tranquilos, ou seja, aqueles sem as borbulhas, alguns já conhecidos da linha Pascual Toso.
Quando Pascual Toso, imigrante italiano do Piemonte, chegou à Argentina no ano de 1880, nem pensava que dez anos depois, fundaria o que hoje é, uma das bodegas mais prestigiosas e antigas da Argentina: Bodegas y Viñedos Pascual Toso, até hoje, segue o lema Tradição, Autenticidade e Tradição.
Paul Hobbs, consultor desde 2001, deu um caráter global para os vinhos de alta gama, conseguindo a Pascual Toso em 2007, o titulo de melhor produtor Argentino em concurso em Londres.
Como já externei, não conhecia seus espumantes, e degustei dois.
Pascual Toso Extra Brut Chardonnay e o Brut Pinot Noir 2004, um ótimo safrado que gostei muito, ambos pelo método tradicional.
Disse-me Julián Orti, o diretor de exportações da bodega, que a Pascual Toso foi a primeira a vinificar espumantes pelo método tradicional na Argentina, isto em 1920.
O Pinot 2004, com borbulhas finíssimas, abundantes, mousse persistente, com aromas frutados(tutifruti), algo floral e o tradicional brioche bem sutil.
Ótimo em boca, confirmando as frutas, acidez impecável e longo e ótimo retro-olfato.
Degustei os tintos:
-Pascual Toso Reserva Cab Sauvignon
-Pascual Toso Reserva Malbec 2009
-Pascual Toso Alta Reserve Syra 2007
Me encantou tanto no olfato com frutas e especiarias variadas, como em boca, confirmando especiarias, corpulento sem ser excessivo, macio, acidez ótima, equilibrado em álcool,14,3% .Passagem de 14 meses em barris de carvalho americano.
-Pascual Toso Finca Pedregal 2006 Single Vineyard, corte de 80% Malbec e 20% Cab Sauvignon e passagem por barris por 18 meses.
Vinho ótimo, com espetacular acidez, taninos presentes e macios, para acompanhar carnes, ideal.
Para alguns, dentre eles eu, ainda fomos brindados com o topo de gama que Julián trouxe na mala, pois são vinificados somente 40 barricas de carvalho Francês, sendo 28 delas dos melhores Malbec, escolhidos pessoalmente por Paul Hobbs e Rolando Lupinno, enólogo da bodega. Corte 70% Malbec e 30% Cab Sauvignon o espetacular Magdalena Toso 2006, que com 14% de álcool, equilibrado com taninos e acidez, fez a noite mais aconchegante e brilhou no cenário.
Só não foi o meu preferido, porque em questão de relação qualidade X preço, o Alta Reserve Syrah ganhou.
Na verdade fiquei dividido em eleger o Brut Pinot 2004 e o Syrah como os preferidos da noite, então creio que terei que degustá-los com mais calma outra vez, e outra, e mais outra.....
Vinoteca Brasil
www.vinotecabrasil.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mas de Daumas Gassac-O Grand Cru do Midi Francês



Meninas e meninos,
Em recente degustação na Mistral, a responsável por trazer os vinhos desta vinícola francesa, tive a oportunidade de degustar alguns vinhos muito interessantes e intrigantes, pelo seu modo de ser vinificado e sua história.
A família Guibert, quando adquiriu a Finca com 45 ha, desenvolveu com a ajuda de Henri
Enjalbert, professor de Geologia em Bordeaux, um sistema ecológico, que viria a ser chamado: um terroir único e ideal, capaz de produzir um Grand Cru, no vale do Gassac.
O vinhedo, fruto de um terreno excepcional de formação glaciária, tal como acontece na Borgonha, e de um microclima fresco devido a proximidade do Gassac, a várias fontes naturais e à influência das montanhas envolventes e do mar, trazem características conjugadas que são extremamente raras no Sul da França.
Além disso, com mais de 40 variedades de uvas do mundo inteiro, onde plantaram, por exemplo, a Tannat, Cabernet Sauvignon e Malbec em pés francos e mais algumas variedades procedentes de Portugal, Israel, Suíça, Armenia, Ilha da Madeira, o vinhedo de Daumas Gassac surge como um verdadeiro museu do que eram as uvas antes dos clones modernos; fracos rendimentos, mas prodigiosa riqueza organoléptica, onde são cultivadas em cultura orgânica e para a fermentação alcoólica, usadas somente leveduras indígenas.
O vinhedo compõe-se de 52 vinhas em clareiras. A grande charneca envolvente do Vale do Gassac garante a manutenção dos pássaros e insetos destruidores dos predadores
O professor Emile Peynaud foi o enólogo e mentor do Mas de Daumas Gassac, onde os vinhos são vinificados com a variedade de uvas existentes, como O “Grand Cru” Mas de Daumas Gassac Tinto, que é produzido a partir de 80% de Cabernet Sauvignon,
a qual se juntam Cabernet Franc, Bastardo, Pinot Noir, Merlot, Tannat, Niebolo, Dolcetto.
Barricas usam, mas sempre de 4º uso, e podem estagiar até 24 meses, dependendo da safra e do enólogo.
Degustamos
1-Figaro Blanc 2009
Corte de 30% de Clairette; 30% Vermentino e 40% Sauvignon Blanc, o vinho apresenta floral, mineral e um cítrico meio amargo, que me lembrou a cidra no olfato, confirmando o mineral e o cítrico, agora a toranja em boca. Boa acidez, álcool comportado 11,5%
2-Réserve de Gassac Blanc 2008
3-Daumas de Gassac Blanc 2009
Este vinho, muito complexo aromaticamente, precisou de algum tempo, para corresponder em boca à diversidade olfativa. Corte de Viognier(30%); Chardonnay(30%); Petit Manseng(30%) e 10% de outras dez variedades.
Floral, frutas diversas, sutil vegetal confirmados em boca. Com ótima acidez, aparecem o limão galego e frutas secas. Com 13% de álcool, presta-se a um leque grande de harmonizações, como queijos, massas com molhos lácteos, peixes e frutos do mar, carne de porco. Meu preferido dentre os brancos.
4-Figaro Rouge 2009
5-Guilhem Rouge 2009
6-Réserve de Gassac Rouge 2008
Olfato de frutas diversas sempre maduras, confirmadas em boca, taninos presentes e bons, aparecem alguns terciários como o café solúvel e chocolate meio amargo, corte de Cab Sauvignon, Merlot e Sirah. Meu preferido entre os tintos e o melhor relação preço X qualidade de todos, harmoniza-se com carnes, peixes mais gordurosos, polvo grelhado, massas, queijos curados.
7-Daumas de Gassac Rouge 2008
Este é o vinho de Peynaud, considerado o melhor vinho do sul da França, corte de Cab Sauvignon(80%) e 20% de outras dez uvas.
Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 19 de julho de 2011

Degustação Winexperts: tema Tempranillo

Meninas e meninos,
Normalmente deixo minhas considerações sobre as degustações do site Winexperts, do qual sou um dos experts, para ser postada depois de concluídas as tabulações e devida correção algorítmica com preços.
Mas desta vez, até pela maneira que se me aprouveram os vinhos degustados, deixo aqui minha impressão e classificação; repito, minha impressão e classificação, pois as notas para o rating WX, são todas tabuladas, as mais baixas e mais altas para cada vinho são desprezadas, e ainda temos alem da média extraída, a correção algorítmica que já mencionei, onde podemos eleger um vinho mais barato que outro, e que tenha pontuação pouco menor ou igual, eliminando-se assim, a possibilidade de que sempre os mais caros, quando comparados com os mais baratos, e que teoricamente são mais preciosos e bem cuidados, ganhem.
Na minha pontuação, dentre 18 vinhos desta cepa, de vários paises, os mais bem pontuados com diferença de 1 ponto foram coincidentemente vinhos que eu já havia degustado, não que isto seja muito difícil é verdade, mas é que são vinhos da mesma importadora a
Cult Vinho.
Para não ser relapso, os mais próximos da pontuação destes, mereceram 2 pontos a menor, e foram alguns.
De ambos já fiz matérias anteriores, o que me convence de que em ocasiões bem distintas e sob condições distintas também, eles me agradam e muito.
Os vinhos são, do mais pontuado ao menos, na ordem:
Erial 2007 e Abadia de San Quirce Crianza 2006.
Ambos D.O Ribera Del Duero, com o mesmo tempo em madeira, cerca de 12meses, graduação alcoólica ligeiramente maior para o Erial(14,5% contra 13,5%).
O Erial, por ser um ano mais novo de safra, mostra-se mais frutado, e talvez por isso eu o tenha pontuado a mais, pois são muito próximos e pródigos em aromas, em boca aveludados e carnudos, taninos macios, porém presentes, e com ótima evolução na taça.
Para acompanhar estes vinhos, carnes, braseadas, assadas, cozidas, em molhos, de caça ou criatório, alguns queijos e também morcillas, embutidos vários.
De minha parte, devo cumprimentar os amigos da Cult Vinho, e vamos aguardar a pontuação oficial do Winexperts, para ver como se classificam, pois estou citando apenas minhas anotações.
A foto é do Erial 2007, que mereceu um pontinho a mais deste degustador.
Cult Vinho
http://www.cultvinho.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vinho para o Sucesso Profissional



Meninas e meninos,
Regis Gehlen Oliveira e Didú Russo
convidam para o lançamento mundial da versão em português do livro titulo da postagem, auxiliando em como usar a bebida da moda no mundo dos negócios, na carreira e na política.

Como diriam os mais antigos: QUEM TEM PADRINHO NÃO MORRE PAGÃO, fui convidado pelos autores da façanha, para o lançamento mundial da versão em português do livro acima; não vejo a hora de lê-lo em minha própria língua.
Tanto o Regis como o Didú, militam na área do vinho há algum tempo.
O Didú, com sua memória invejável, e modo de ver e se relacionar, mencionando os fatos de maneira impagável, é um daqueles Don Quixote à antiga, observador e sonhador com o que é para o melhor e elegante, sem perder o bom humor.
Já o Regis, o vinho o tornou o criador do famoso personagem, cujo codinome mais conhecido, pois é detetive particular, o sempre acompanhado de música e vinho: Ted Bebedor, alter ego do escritor.
Eu, já reservei meu exemplar.
Dia 8 de agosto de 2011, segunda-feira, das 18h30 às 21h30
Jockey Club de São Paulo
Mercearia São Roque
R. Dr. José Augusto de Queiroz, Portão 1
Cidade Jardim, São Paulo
RSVP
(11) 4192-2120
vinho@jornalvinhoecia.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 16 de julho de 2011

MERCADO DE VINHOS-UMA ANÁLISE POR ADÃO MORELLATTO.



Meninas e meninos,
Permitam-me aqui postar informações, que recebi do amigo Adão Morellatto, relativas ao mercado de vinhos, e que acredito serem úteis aos consumidores.
Abaixo, transcrito na íntegra:

"Caros, boa noite

Como tenho aqui relatado, informado e principalmente previsto em análises anteriores, de nada adianta os produtores nacionais, criarem obstáculos, com aumento de alíquotas e influenciando nossos legisladores e órgãos reguladores no intuito de diminuir a entrada de vinhos importados, esta atividade vai muito além da capacidade e percepção dos produtores locais em identificar que as regras de mercado de consumo são ditadas pelos consumidores.

Este é um dos poucos mercados no mundo, em que há uma enorme pulverização de marcas, produtos, tipos, variedades, que atendem a um universo gigantesco de pessoas, atraindo cada vez mais um público que torna se fiel, curioso e disposto a pagar um preço mais alto para adquirir produtos de melhor qualidade, aqui entra uma dinâmica necessária a qualquer país, que se disponha a produzir, consumir e valorizar seus próprios produtos, pois este específico mercado caracteriza-se por 3 fatores distintos e principais: Cultura, Tradição e Economia, dos 2 primeiros fatores, vá-la não temos ainda uma massa crítica suficientemente grande o bastante para mover toda uma indústria nacional que se manifesta disposta a brigar de igual para os mais tradicionais produtores, exceto no produto "Espumante" onde temos capacitação, inovação, preço, qualidade e característica própria para agregar mais oportunidades.

Quanto ao quesito Economia, sim, aqui temos uma diferença vantajosa, animadora e promissora, devido ao fato de que quase 30 milhões de consumidores (quase que uma Argentina toda), entraram em um rol de patamar de consumo, podendo perfeitamente aumentar exponencialmente o consumo per capita atual nos próximos anos. Portanto, como já comentado, os importadores brasileiros são extremamente dinâmicos, ágeis, versáteis e estão adequados as dificuldades e exigências do setor, com uma agilidade impressionante, devido as suas próprias características e natureza.

Se mantermos os padrões atuais de câmbio (pessoalmente não creio e não visualizo que teremos uma mudança brusca ou drástica neste quesito em médio prazo, dados as condições macro-econômicas atuais), dificilmente o quadro relatado abaixo, terá mudanças. Melhor exemplo disto, está abaixo nos informes referentes a entrada de vinhos importados em nosso país nos últimos 6 meses, já estando portanto, totalmente de acordo com a determinação de inserir os "SELOS" de I.P.I. nas garrafas. Na análise que descrita usamos o comparativo de período do 1º semestre de 2010 X sobre o mesmo período de 2011.

Para melhor entendimento dos leitores, o atributo analisado para determinar o Share é sempre o de "valor". No montante há um crescimento de 15,14% em valor e de somente 2,54% em volume, evidenciando que há um aumento (já verificado e mencionado também) qualitativo crescente, observando que esta atribuição se aplica a todos os países, com uma média de 12,28% neste último período. Assim se manifestaram os principais players do mercado:

1º - Chile: Mantém e consolida sua hegemonia, já que, não há desde Janeiro, incidência de imposto de importação (I.I) sobre este exportador, sua contribuição atinge 33,18% de valor e de 37,89% com valor médio de USD 28,19 CX/12.

2º - Argentina: Também posiciona-se como um dos principais players, com uma participação de 22,41% em valor e 23,02% em volume, há uma interessante constatação de que este país vem valorizando, qualificando e contribuindo para que os seus vinhos aqui consumidos, deixem de ser apenas meros coadjuvantes, merecendo destaque em nossas góndolas com um produto muito mais prestigiado, como parâmetro os vinhos argentinos são neste momento 11,21% mais caros que os vinhos chileno's.

3º - Portugal: Já observado em anos anteriores, há uma paridade nas exportações deste país x Itália em valores, sempre muito próximos, contribui com 14,08% em valor e 11,32% em volume, seu valor médio é de 59,09% superior as vinhos italianos.

4º - Itália: Como nesta análise, utilizamos a metodologia de apenas quantificar a N.C.M 2204.2100, não estando agrupados portanto, outros tipos de vinhos: Espumantes, Doces, Champagne, etc, este país entra nesta posição neste ranking ( ao fechar o período de 12 meses em Janeiro, com toda certeza, estará posicionado em uma categoria acima), sua contribuição foi de 13,67% de valor e de 17,47% em volume, informando que os vinhos oriundos deste país, são no momento os mais econômicos, média de USD 25,18 CX/12, devido a entrada de um grande volume, ainda, do vinho tipo Lambrusco, algo próximo de 70%, de baixo valor agregado na origem, por volta de Euros 0,90 a garrafa.

5º - França: Os vinhos originários deste país, tiveram uma valoração de 5,61% sobre 2010, chegando a média de USD 70,63 CX/12, os mais caros produtos adquiridos em nosso mercado (aqui não está inserido os vinhos Champagne, idêntica ao comentário da Itália, que em janeiro, muda-se a metodologia analítica e retorna a um patamar superior), sua participação foi de 7,50% em valor e de 3,42% em volume.

6º - Espanha: Atribui-se a este país o maior e melhor performance do período, apresentando 44,86% superior ao mesmo período de 2010, fato facilmente identificado pelos enúmeros aportes e campanhas específicas, visando identificar, fomentar, prospectar e incentivar o consumo de seus vinhos, reverenciado e reconhecido pelos consumidores daqui como um produto de alta qualidade, de excelente custo benefício e diversidade, atrelado a sua evidente e moderna gastromia, o valor médio de seus vinhos é de USD 52,64 CX/12.

7º - Demais Países: No conjunto apresentam um crescimento de 39,90%, contribuindo com 4,65% de valor e de 4,13% em volume

Há neste momento no país uma quantidade de 1.300 produtores e engarrafadores cadastrados junto ao MAPA, não estando computados aqui, os artesanais, que por suas características e participação, são totalmente irrelevantes em número, capacidade produtiva e financeira. De importadores existe uma quantidade de aproximadamente 470, incluindo as grandes cadeias de supermercados, atacadistas, distribuidores, pequenos, médios, grandes, contínuos, esporádicos, específicos, rede de lojas, restaurantes, hotéis, etc, de acordo com registros obtidos junto a SRF para esta finalidade.

E dada as circunstâncias de oportunidades atuais e mantidas esta alta tributação sobre este produto, vamos passar por um processo semelhante ao vivido hoje em Hong Kong, onde não há tributação sobre vinhos, então prolifera a quantidade de importadores, atuando nos mais diversos segmentos e nichos de mercado, pois ofertas e vinícolas ávidas para atuar aqui é o que não falta no exterior, pois a atual crise econômica afetam os principais mercados consumidores: Europa e USA".

Análise e deduções de minha inteira responsabilidade, sem nenhum vínculo comercial e financeiro com empresas privadas ou organismos públicos, de carater apenas elucidativo e informativo, estando totalmente livre para publicação em qualquer canal que seja, não estando permitido porém, qualquer alteração em seu conteúdo e pensamento.

FONTES: MDIC, SRF, BACEN e MAPA

Abraços

INTERNATIONAL CONSULTING

ADAO AUGUSTO A. MORELLATTO

R. Laura B. Nascimento, 245 Mairipora - SP - 07600-000

Tel. 55 11 4419.2286 - Cel. 55 11 7361.4333 Nextel: 55*50837*23MSN: adao.morellatto@hotmail.com

SKIPE: ADAOMORELLATTO

Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SAMTROT, casta oriunda de mutação da Pinot Meunier, faz bom vinho na Alemanha.



Meninas e meninos,
Tenho postado sempre que degusto os vinhos alemães da região de Baden-Württemberg, pois além de serem bons, ainda são desconhecidos da grande maioria, que pensa em vinho alemão, aqueles de garrafa azul, tão comuns outrora no Brasil.
Claro que a Alemanha tem bons vinhos, aliás, alguns dos mais respeitados do velho mundo, mas aqui o espaço é sempre, ou quase sempre, para aqueles de grande potencial de relação preço X qualidade.
Conheci os vinhos da Dyade 52, e aqui novamente explico que Dyade é uma palavra de origem grega, que significa “união harmoniosa de duas partes”. Justo por isso, a escolheram para representar os vinhos de Baden-Württemberg, um Estado que também surgiu da histórica junção de duas províncias – Baden e Württemberg – e mais o ducado de Hohenzolllern, sede da família que governou a Prússia e, depois a Alemanha (entre 1871 e 1918). Os três leões, que constam dos rótulos, simbolizam estas três partes que foram harmoniosamente unidas. O número 52 representa o ano de 1952, em que os territórios foram unificados formando o Estado. A capital de Baden-Württemberg é a cidade de Stuttgart.
Samtrot, traduzido para o português seria vermelho aveludado, e é uma cepa existente somente em Württemberg.
É um vinho que tem açúcar residual alto, perto dos 11,5 g/l, pois suas uvas, colhidas tardiamente, elevam este teor próximo da classificação Spätlese, mas nem por isso é um vinho de alto teor alcoólico, tem 11,5%, como estamos acostumados a ver nos vinhos do Novo Mundo, com climas mais secos e ensolarados.
Aromas de frutas maduras, algo de floral também e ligeiras agulhinhas, ao menos na garrafa que provei, que logo se dissipam, em boca confirma as frutas principalmente e algo de especiarias, é intrigante pelo dulçor, porém com boa acidez, não se torna enjoativo. Vinho para os que também gostam dos chamados meio doces, bom para acompanhar sobremesas não tão açucaradas como bolos de frutas.
Eu o aclamaria para harmonizar-se com a gastronomia Thai, a Chinesa, e Vietnamita, cozinhas de agridoces e apimentados nada sutis.
Eu o degustei dia destes de frio mais intenso, e mesmo assim, resolvi refresca-lo, pois sabendo de sua boa acidez, eu o havia provado há uns dois anos, quis realçar esta característica.
Quem importa estes vinhos e outros da Dyade, é a
Stuttgart
http://www.stuttgart.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Max Brands e suas novidades no Ráscal



Meninas e meninos,
Mês passado fui convidado pelo casal Mirella e Alexandre Fadel, da Max Brands para um encontro onde amigos jornalistas, blogueiros e eu, pudéssemos descontraidamente degustar algumas novidades dos vinhos de seu portfolio.
A Max Brands, importadora que sempre que surge oportunidade divulgo, vejam; Casal da Coelheira e Bordeaux Marquis de Greyssax; tem alguns vinhos muito interessantes e alguns rótulos emblemáticos como os da vinícola Cesari; Beni di Batasiolo, Sottano e Casal da Coelheira.
Desta feita, o local sugerido foi o Ráscal, onde tenho mais que amigos, irmãos de fé como o André e o Anderson, que fazem do serviço do vinho, primorosa convergência entre o correto servir e o lúdico prazer que estes fermentados nos proporcionam.
Gostei claro, mais de alguns do que de outros, pois sempre me prendo ao fato de analisar tecnicamente e com o olhar do consumidor, e neste quesito, dentre os vinhos listados na noite:
-Valpolicella Classico DOC 2009 Cesari, um corte de 75% Corvina e 25% Rondinella, uvas clássicas para este rótulo, me mostrou tudo o que um Valpolicella pode ter. O que chama a atenção é que o vinho descansa 12 meses em aço inox e mais 4 meses em garrafa antes de sair ao mercado, e ainda consegue relação preço X qualidade excelente, R$ 59,00.
-Boscarel del Veneto IGT 2009 Cesari, mescla Merlot(50%); Cab Sauvignon(35%) e Sangiovese, tornando-o um vinho fácil e beber e de se gostar.
-Jèma Corvina Veronese IGT 2005 Cesari, como o nome diz, um 100% Corvina, já mostra seriedade no trato com o carvalho onde passa 24 meses. Não nega a madeira, pois esta se faz sentir de pronto, mas ao descansar, vai abrindo e surgem frutas, chocolate e já alguns terciários, como o couro.
Bom vinho para as caças como o cateto, algumas preparações em suculência, pois tem taninos e álcool 13,5% que a suportem.Gostei deste também.
-Mythos 2007 Quinta do Casal da Coelheira, um português de corte com a uva francesa Cab Sauvignon, com ¼ para cada uma delas: Touriga Nacional, Alicante Bouchet, e Aragonês.
-Sottano Reserva de Familia Cabernet Sauvignon 2008 Bodega Sottano, Argentino, vinho fantástico e poderoso, com 14,5% de álcool, que muito equilibrado com acidez e taninos, não se faz sentir.Passa 12 meses em carvalho francês(70%) e americano(30%).Muito frutado e floral, outro vinho pelo porte com relação preço X qualidade adequado ao produto R$106,00.
-Amarone della Valpolicella Classico DOC 2005 Cesari, corte clássico com Corvina(75%), Rondinella(20%) e Molinara, segue o padrão DOC, passa 3 anos em botes grandes e barris bordaleses e mais cerca de 8 a 9 meses em garrafa.
Como as uvas são secas e passificadas, sua fermentação é mais demorada pela grande quantidade de açúcares, dando ao vinho complexidade e vigor.Vinho equilibrado apesar dos 14,5% de álcool, pois mantém sua boa acidez.
-Barolo DOCG Vigneto Cerequio 2004 Beni di Batasiolo.
Olfato com cânfora, floral especiarias(cravo e canela) e fumo, além das frutas sobremaduras.
Em boca, encorpado e vivo, confirma os terciários como tabaco e couro, frutas e especiarias, com retro-olfato mentolado ou canforado.
Saudades já desta degustação...
Max Brands
www.mxbrands.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão




quarta-feira, 13 de julho de 2011

[Yellow Tail] - Como a importadora com nome minúsculo, mas com vinhos maiúsculos guarda seu [Rabo Amarelo] entre os colchetes.



Meninas e meninos,
Este título parece brincadeira, e na verdade o é, mas uma daquelas brincadeiras bem sérias.
A abflug, como sempre digo, a importadora que tem o nome em minúsculas, mas também tem um maiúsculo portfolio, importa o [Yellow Tail], assim mesmo, entre colchetes, já que esta é a marca registrada deste vinho Australiano, e que é a marca mais vendida nos Estados Unidos.
Assim que o vinho aportou por aqui, degustei o Shiraz, bom vinho, despretensioso, gostoso acompanhamento para gastronomias que levem carnes vermelhas.
Também o Chardonnay, já havia provado, mas recentemente tive oportunidade de degustar o Cabernet Sauvignon.
Estou falando de uma família de rótulos que são vinhos próprios para serem degustados jovens, não que alguns deles como o próprio Cab. Sauvignon não possam aguentar alguns anos de guarda, mas não é a proposta do enólogo, que os concebeu para serem fáceis de se beber e de se gostar, vinhos para aqueles mais jovens, iniciandos mesmo na vida enófila.
Muita fruta e algo de tostado se apresentam no olfato, e que são confirmados em boca, acompanhados de sutil cravo e noz moscada.
Boa acidez, equilíbrio com o álcool, 13,5%, nada de taninos aparecendo e indicando secura em boca, ao contrário, vinho encorpado sem ser muito complexo e “gordo”.
Gastronomicamente vai bem com carnes vermelhas, algumas caças, massas com molhos a base de carnes, pensei logo em um pene ao ragú de cordeiro ou mesmo num ossobuco, pois tem álcool para aguentar a gordura e suculência.
Vinho para se degustar sem muitas divergências em meio à turma mais jovem.
Abflug
www.abflug.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 12 de julho de 2011

GranVin Wine Festival mostra vinhos de sete países em Caxias do Sul



Meninas e meninos,
Recebi a informação do amigo Janquiel, da Dialoga Comunicação, sobre este festival em Caxias do Sul, e não posso deixar de apoiar, pois os vinhos são sempre bem vindos, ainda mais com as importadoras envolvidas, como o caso do amigo Julio Schimitt, da Porto Mediterrâeo, que inclusive será um dos palestrantes.
Vejam release:

Mais de 60 rótulos em degustação Blue Tree Towers
O GranVin Wine Festival promete aquecer tarde e noite do dia 23 de julho no Blue Tree Towers de Caxias do Sul. O evento, promovido pela distribuidora de vinhos de Flores da Cunha, GranVin Consultoria em Vinhos, servirá para que o público da Serra Gaúcha conheça mais de 60 rótulos de vinhos de sete países, incluindo o Brasil. Outra atração será a série de quatro palestras paralelas ao evento, inclusive com convidados internacionais.
Nas palestras, destaque para dois convidados europeus. José António Ferrão Castelo Branco, da vinícola portuguesa Paço do Conde, que abordará o tema “Herdade Paço do Conde e os Vinhos Alentejanos no Mercado Mundial de Vinhos”. Maxime Bazart, da espanhola Parés Baltà, fala sobre a especialidade de sua vinícola: produção orgânica.
Outra palestra do evento que vai abordar a produção de vinhos na Espanha é a de Julio Schimitt, proprietário da importadora de vinhos Porto Mediterrâneo, que terá como tema “Espanha TOP – Grandes Vinhos de Grandes Regiões”. A última atração do evento será uma palestra surpresa, ainda não divulgada pela organização. Todas as palestras serão acompanhadas por degustações comentadas.
Entre os destaques da degustação estará o espanhol Tempranillo Montecastro 2006, da Bodegas y Viñedos Montecastro,além de muito bem avaliado em concursos pelo mundo, o vinho é da vinícola dos sócios Julio Iglesias (o cantor) e Alfonso de Salas, proprietário do jornal El Mundo e presidente do Real Madrid. Ambos aprovam pessoalmente todos os vinhos saídos da vinícola.
O GranVin Wine Festival tem início marcado ocorre entre 17h e 22h. Os ingressos já podem ser adquiridos na GranVin, pelo telefone 54 3292 1637 por R$ 75,00. Ingressos para cursos não estão inclusos no valor inicial.
A GranVin Consultoria em Vinhos tem pouco mais de um ano de atividades. Trabalha, atualmente, com 200 rótulos do Brasil, Chile, Argentina, Espanha, Portugal, França e Itália, possuindo exclusividade na distribuição destes produtos no Rio Grande do Sul. Atualmente, a empresa atende cerca de 50 restaurantes e casas especializadas, além de consumidores finais, que podem adquirir os produtos no show-room da empresa, em Flores da Cunha, através de email ou telefone.
Fotos Créditos: Cesar Curra
GranVin
54 3292-1637
Dialoga Comunicação-Janquiel
dialogacomunicacao@gmail.com

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sidra ou Ice Sin, este espumante é bom.



Meninas e meninos,
Quando se fala em Sidra, nos vem logo à mente espumantes de qualidade duvidosa, geralmente adocicados, mas é uma injustiça o termo Sidra ter sido usado e tido por muitos, como sinônimo destes fermentados espumosos, pois tanto na Espanha como na França e Inglaterra, a Sidra tem prestígio e é sempre lembrada como bebida festiva, alegre e fácil de se beber e de se gostar, porém nunca de qualidade duvidosa.
A Sidra é um espumante, que utiliza o mosto de maçã fermentado como matéria prima.
No Brasil, há uma Sidra, cujo nome é Ice Sin Charmat, sendo o Charmat agregado ao nome, em razão do método de espumatização, e é elaborado pela produtora de maçãs e vinhos de São Joaquim, a Sanjo.
Degustei a Ice Sin um pouco mais gelada, como se estivesse degustando um Moscatel, perto dos 6ºC.
Aromas frutados, sutil floral, talvez pelo mel que se destacava no fundo da taça, borbulhas pequenas e vastas de inicio, depois perdem a força, mas não deixam de impactar a boca.
Acidez boa, creio que podemos nos aventurar até por gastronomias um pouco mais gordurosas, pois também tem um teor de álcool interessante ao redor dos 11%.
Em boca, surpreende pela simplicidade e ao mesmo tempo pelo frescor e bom equilíbrio entre acidez e álcool. Confirma frutas, leve toque mineral, lembrando o solo de origem das maçãs, com boas possibilidades de harmonizações como entradinhas frias, saladas, alguns queijos menos gordurosos e salgados, e lembrei de cara como o acompanhante ideal para o gazpacho.
Permitam-me reproduzir a fica técnica do fabricante.

ICE SIN CHARMAT
ORIGEM: São Joaquim – SC – Serra Catarinense.
TIPO DE MAÇA: Fugi e Gala
GRAD. ALCOÓLICA: 11% vol.
ALTITUDE: 1.100 a 1.300 m.
CLIMA: Montanhoso, frio.
SOLO: Raso, areno-argiloso e pedregoso.
COLHEITA: Manual com seleção das frutas.
PRENSAGEM: Suco extraído a baixas temperaturas através de centrifugação
PRIMEIRA FERMENTAÇÃO: Tanque de aço inox com controle de T°C.
SEGUNDA FERMENTAÇÃO: Tanque aço inox resistente a pressão - Autoclave
NÚMERO DE GARRAFAS: 13.500.

ESTILO: Elaborado pelo método Charmat, o fermentado de maçã traduz toda a qualidade de uma bebida suave e refrescante, onde seu teor alcoólico (11%) se equilibra com o sabor da fruta fresca e o desprendimento das borbulhas alegres e vibrantes.
GASTRONOMIA: Gaseificado naturalmente segundo o método charmat, a bebida, assim como o espumante, está associada a festas e comemorações, devido ao apelo sensorial do desarrolhar e do líquido borbulhante, tão comuns nas explosões de alegria que marcam os momentos especiais. Reunindo estas mesmas propriedades, o Icesin se revela também uma bebida de amplas possibilidades de utilização, acompanhando com elegância as mais diversas harmonizações em happy-hours, coquetéis e refeições leves, e especialidades da confeitaria como croissant, strudel (torta de maça), mil folhas, crepes, panetones e bolos. Temperatura ideal de 6 a 8°C.

Para degustar esta bebida em São Paulo, é preciso contatar minha amiga Fernanda Teixeira, que é quem a distribui por enquanto.
Fernanda
fernandateix@hotmail.com


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Susana Balbo, antes de enóloga, uma apaixonada pelo vinho.



Meninas e meninos,
Estar em companhia da enóloga Susana Balbo, é sempre um prazer.
Primeiro pela inteligência e sagacidade com que responde as perguntas sobre seus vinhos e outras questões pertinentes, depois pela constante busca de conhecer e do conhecimento, coisa rara de se observar nos personagens mais conhecidos e premiados no mundo do vinho.
Seu olhar sobre o vinho coincide muito com o meu, se por um lado o temos como paixão e devoção, por outro, a total compreensão de que o vinho é business.
A Alessandra da CH2A assessoria, juntamente com a Cantu, a importadora que importa para você, com a presença do Tiago, responsável por trazer e distribuir os vinhos da Domínio Del Plata, que agora conta com um embaixador aqui no Brasil, o amigo Rodrigo, nos proporcionaram momentos de puro prazer na presença desta que em minha opinião, revolucionou, juntamente com outras enólogas mundo afora, a maneira de fazer vinhos com o olhar feminino.
Susana trouxe alguns vinhos para degustarmos e conhecer nossa opinião sobre eles.
Meus favoritos foram o BenMarco VMS 2000, que já está fora de circulação, e o BenMarco Expressivo 2006.
Ambos cortes com a maior proporção de Malbec, no 2000 50% e no 2006 60%
Cab. Sauvignon no 2000 20%, no 2006 10%
Syrah no 2000 5% no 2006 10%
Merlot no 2000 10% no 2006 aparece a Petit Verdot com 10%
Bonarda no 2000 15% e no 2006 Tannat 10%.
Com a mescla diferente, claro temos olfativos diferentes, o 2000 apresenta ainda frutas frescas e ácidas, floral, especiarias. Doce em boca tem 13,8% de álcool, confirma frutas já maduras, algo balsâmico, até pela idade, aparecendo toffe e caramelo.
Já o 2006, frutas mais maduras, sutil vegetal, em boca mais expressivo, SEM TROCADILHOS, apesar de não tão velho, aparece um vinho já maduro com tons terciários.
Como disse à Susana, se pudesse juntar o olfativo do 2000 ao palato do 2006, teria um vinho completo.
Mas vinhos são assim, uns agradam mais que outros, e por isso este universo é tão fantástico, e a Susana Balbo o compreende como ninguém.
A Domínio Del Plata tem vinhos para todos os gostos.
Ia me esquecendo de dizer que o jantar foi convocado pela Susana para mostrar sua compreensão e apreço pelos blogs e mídias digitais, mais uma vez justificando sua perspicácia e visão. Parabéns Susana!
Cantu
www.cantu.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Altos Las Hormigas desvenda a Malbec através da micro-zonificação e perfis dos solos.



Meninas e meninos,
Anos atrás, quando ouvi pela primeira vez falar em estudos de perfis dos solos e micro-zonas para o plantio de variedades de uvas viniferas, foi com o Chileno Marcelo Retamal.
Agora, com uma profundidade e didática surpreendentes, outro Chileno, com um trabalho minucioso feito para uma vinícola boutique de Mendoza, Argentina, a Altos Las Hormigas, vejo que o caminho natural para quem deseje executar bem seus planos de viticultura, e consequente vinicultura, é mesmo o estudo aprofundado de solos, em micro parcelas ou zonas.
O projeto Terroir, da Altos Las Hormigas, cujo co-fundador, o enólogo Alberto Antonini, italiano, ajudou a implantar, procura os solos mais interessantes para a Malbec, combinando a herança vinícola Toscana, com a experiência Argentina na condução dos vinhedos desta cepa, para expressar vinhos únicos que reflitam a autenticidade dos solos de onde se originam, intervindo o menos possível na vinificação.
Com exceção de um rótulo feito com a Bonarda, o Colônia Las Liebres, que utiliza esta cepa proveniente de vinhedos muito antigos, bom vinho e de ótima relação preço X qualidade(menos de R$30,00), todos os seus rótulos são da cepa Malbec.
Divididos pelas características de solos temos:
-Mendoza Clássico, proveniente de áreas com mais de 800 m de altitude em Lujan de Cuyo e do Vale do Uco, solos com impecável drenagem.
-Valle de Uco Terroir, todas as uvas provenientes deste vale, com mais de 900 m de altitude, boa drenagem e pedregosos.
-Valle de Uco Reserva, solos provenientes somente de antigos canais de rios, com capas de solo em profundidade e ricas em cascalho.
-Vista Flores Single Vineyard, uvas provenientes de única parcela, identificada por Antonini, Atílio Pagli e Carlos Vazquez, analisada por Parra, e que se encontram em antigo leito de rio em Vista Flores, a 1250 m de altitude, onde seu solo tem presença de argila sobre cascalho redondo, na profundidade em torno dos 50 cm.
Degustei além do já citado Colônia Las Liebres Bonarda 2009, os vinhos:
-Altos Las Hormigas Malbec 2010, da linha clássico.
-Altos Las Hormigas Malbec Terror 2009, mineral, floral e frutas exalam no olfato e confirmam-se me boca.
-Altos Las Hormigas Reserva Malbec 2006, muito complexo, aromas frutados, mineral, algo de especiarias, em boca ótima acidez, equilibrado em álcool 14%, longo, com taninos presentes e macios, não denotando sua idade.
Estagia 18 meses em barris de carvalho francês de 1º e 2º usos.
Foi o meu vinho preferido, ideal para acompanhar carnes, massas com molhos de carne, algumas aves como a Avestruz, creio que fique ótimo, a codorna também.
-Altos Las Hormigas Malbec Single Vineyard 2006.
Vinho que estagia por 12 meses em barricas francesas não novas, e que após este período, estagiam por mais 24 meses em barricas francesas novas.
Poderoso e complexo, também não mostra a idade, muita fruta(ameixas), floral marcante, certo cítrico, boa acidez.
Os vinhos da Altos Las Hormigas são importados pela Mistral.
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MS IMPORT, IMPORTA VINHOS DE PAI E FILHO.

Meninas e meninos,
Convidado pelas lindas meninas do Gabinete de Comunicação, que assessoram a MS Import, estive em almoço no Figueira Rubaiyat para conhecer mais um bodega da importadora.
Marcos Simonsen, da MS Import tem em seu catálogo algo que não é comum, ou ao menos muito comum.
Faz alguns meses, coloquei postagem sobre a Sur de Los Andes, de Guillermo Banfi, agora, venho para falar da Bodega Y Viñedo Cinco Tierras, de Rubén Banfi, pai de Guillermo.
Não é bárbaro, como diria o amigo Didú?
Tudo começou pelo vinho Cinco Tierras, Reserva Família que os pais de Marcos degustaram na Argentina e que motivou inclusive o inicio da MS Import.
A Cinco Tierras, situada também na Argentina, em Mendoza, em uma localização com altitude de 1070 m, distrito de Vistalba, começou em 2000, e tem vinhedos com as variedades Malbec; Cabernet Sauvignon; Cabernet Franc e Merlot vindos de Agrelo e Torrontés de Cafayate.
Produz pouco para os padrões Argentinos, cerca de 160.000 garrafas/ano, sendo que os de categoria mais top, apenas 10.000 garrafas/ano e da sua linha clássico, 40.000 garrafas/ano
Degustei da linha Clássico:
-Cinco Tierras Clássico Torontés, bem mineral e não tão aromático, o que é bom a meu ver.
-Cinco Tierras Clássico Bonarda
-Cinco Tierras Clássico Malbec
Da linha Reserva:
- Cinco Tierras Reserva Cabe Sauvignon que estagia em madeira francesa de 2º e 3º usos por 10 meses.
-Cinco Tierras Reserva Malbec
Também degustei o Cinco Tierras Premium Merlot 2005 que usa 25% das barricas de madeira francesa e a outros 25% de madeira americana de 1º uso e a mesma proporção para os outros 50%, com barricas de 2º, deixando uma maciez interessante no vinho.
Mas realmente, os pais do Marcos Simonsen tinham razão, pois ao degustar o:
-Cinco Tierras Reserva Família 2002, um corte de 50% Malbec e 50% Merlot, onde as uvas Merlot, de La Consulta, têm idade de 55 anos, e as Malbec, de Vistalba, com 70 anos: Declarei este vinho como o meu preferido do almoço.
Claro, que pelo estilo, podemos ver que era o mais caro de todos, mas, a equação preço X qualidade está mantida, R$ 220,00.
Com 14% de álcool, o vinho é um ótimo companheiro das carnes assadas.
Mesmo tendo estagiado em barricas de carvalho Francês, sendo 80% de 1º uso e 20% de 2º podemos perceber frutas maduras no olfato e confirmadas em boca.
Estruturado e com bom corpo e acidez, sutil tabaco e chocolate, provenientes da madeira, taninos ainda presentes dizendo que podemos guarda-lo ainda por alguns anos mais, é um dos mais baixos em açúcar residual, com 1,8 g/l.
MS Import
http://www.msimport.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quando a Riesling da Nova Zelândia encanta, nada mais precisamos, só desfrutar.




Meninas e meninos,
Com este título, parece que a Riesling sempre será igual na Nova Zelândia, não é o caso, mas como é uma uva com aspectos aromáticos e minerais reconhecidos, apreciados e cultuados, é preciso dizer que como tudo na vida, há Rieslings e Riselings na Nova Zelândia, e o vinho desta uva e desta vinícola, que degustei no evento almoço proporcionado pela Decanter Importadora de Vinhos, que por sorte e competência de sua turma mais que eficiente, hoje faz parte de seu portifólio, a premiada Craggy Range, vinícola localizada na região de Hawkes Bay me encantou.
Como básico, a Craggy Range se preocupa em obter o melhor do melhor, do terroir, de suas uvas e de seus vinhos, aliás, degustei vários e todos sem exceção me agradaram muito. Seus principais vinhedos em Martinborough -Te Muna Vineyard, mais frio, produz Pinot Noir, Sauvignon Blanc e Riesling, e em Hawkes Bay, no Gimblett Gravels Vineyard, mais quente,que segundo Terry Peabody Sr, é muito semelhante ao clima de Bordeaux, a Cabernet Sauvignon; Cabernet Franc; Syrah e Merlot. Desta área, vinifica seus maravilhosos rótulos Sophia.
Fernanda Fonseca, como digo sempre, a assessora que sabe assessorar, escolheu o impecável restaurante TRE BICCHIERI, que serviu um purê trufado, dentreoutras iguarias, digno de repetir-se e repetir-se...
Degustamos os vinhos
-Glasnevin Gravels Riesling 2008- 10% de álcool e 32 g/l de açúcar residual.
Meu preferido não que os outros não sejam adequados, mas pelo fato de ser branco, ideal para nosso clima, impecável nos aromas com frutas em abundância, sutil lima da Pérsia, floral presente sem ser enjoativo, algo picante e ao mesmo tempo refrescante como o gengibre e a pimenta.
Em boca, confirma cítricos, o refrescante do gengibre, o floral, uma acidez invejável e um dulçor grande, nada enjoativo, devido ao frescor, e que em nada incomoda, e torna este vinho fantástico acompanhamento de inúmeras preparações gastronômicas, como queijos, saladas, frutos do mar em várias cocções inclusive em massas. Comida Tai e Japonesa também se sairão muito bem, tenho a certeza.
-Kidnappers Chardonnay 2008
Um dos melhores Chardonnays que degustei da Nova Zelândia, e que se não fosse o Riesling, teria sido meu preferido, já que os outros foram tintos.
Depois vieram
-Te Kahu 2008
Um corte bordalês de encher a boca de água e de desejos, com 54% Merlot; 17% Cabernet Farnc; 14% Cabernet Sauvignon,; 14% Malbec e 1% Petit Verdot, simplesmente completo!
-Le Sol Syrah 2007
-Te Muna Road Sauvignon Blanc 2009
-Te Muna Road Pinot Noir 2008
-Block 14 Syrah 2007

E para finalizar, que pena, estava acabando, uma vertical com os rótulos Sophia, todos cortes bordaleses.
-Sophia 2008 – Corte de 89% de Merlot, 1 % Cab Franc, 8% Cab Sauvignon, e 2% Malbec. 14,4% de álcool, e maturação de 18 meses em barricas francesas, sendo 52 % de primeiro uso.
-Sophia 2007 – Corte de 81% de Merlot, 10 % Cab Franc, 7% Cab Sauvignon, e 2% de Malbec. 14,5% de álcool, e maturação de 18 meses em barricas francesas, sendo 50% de primeiro uso.
-Sophia 2006 – Corte de 85% de Merlot, 10% Cab Franc, e 5% Cab Sauvignon. 14,5% de álcool, e maturação de 18 meses em barricas francesas, sendo 50% de primeiro uso.
-Sophia 2005 – Corte de 64% de Merlot, 34% Cab Franc, e 4% Cab Sauvignon. 14,1% de álcool, e maturação de 19 meses em barricas francesas, sendo 80% de primeiro uso
-Sophia 2004 – Corte de 92% de Merlot, 7% Cab Franc, e 1% Cab Sauvignon. 13,9% de álcool, e maturação de 20 meses em barricas francesas, sendo 70% de primeiro uso.
Gostei de todos, mas os 2004 e 2005, com cortes muito diferentes, foram meus preferidos.
Difícil tarefa esta, pois todos os vinhos, como já disse anteriormente são magníficos.
Terry Peabody Sr, Terry Peabody Jr e Warren Adanson, que vieram representando a Craggy Range; PARABÉNS
Adolar Hermann e sua equipe: PARABÉNS.
Fernanda Fonseca: PARABÉNS.
Ter Bicchieri: PARABÉNS.
Decanter
http://www.decanter.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão













segunda-feira, 4 de julho de 2011

Potencial da Vitivinicultura na Campanha.



Meninas e meninos,
Recebi estes dados da eficiente e linda amiga Gabriela Brasil, da Dunamis Vinhos e Vinhedos, da qual já fiz várias matérias.
Como sempre há espaço para a divulgação dos vinhos Brasileiros no DivinoGuia, vejam parte do material, que serve e informa bem sobre a Campanha, e suas 16 vinícolas associadas que compõem a Associação de Vinhos da Campanha.
Veja porque a região é atrativa para investimentos na produção de vinhos.
A Campanha está mudando sua matriz produtiva, tradicionalmente focada na pecuária e na agricultura. Os vinhedos agora fazem parte da paisagem do Pampa, assim como as instalações de 16 vinícolas, que compõe a Associação de Vinhos da Campanha, presidida por Afrânio Moraes Filho. São elas: Almadén, Associação Quaraiense de Fruticultores, Bela Vista State, Cooperativa Vinoeste, Cooperativa Vitivinícola Aliança, Cordilheira de Sant’Ana, Dunamis Vinhos e Vinhedos, Guatambu Estância do Vinho, Seival Estate, Vinhedo Irmãos Camponogara, Vinhobles Routhier & Darricarrerè, Vinhos Dom Pedrito – Rigo Vinhedos, Vinhos Rio Velho, Vinícola Campos de Cima, Vinícola Peruzzo e Vinícola Serra do Caverá. Essas empresas estão localizadas nos municípios de Bagé, Dom Pedrito, Candiota, Alegrete, Santana do Livramento, Quaraí, Itaqui, Rosário do Sul e Uruguaiana garante a projeção do Sul, que fazem parte da Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha.

O enólogo Mário Geisse, que presta consultoria para a Dunamis Vinhos, garante que, neste terroir as plantas têm grande capacidade de adaptação. Esta região fronteiriça do Brasil dispõe de terrenos planos, com pequenas ondulações, e altitudes baixas, entre 100 e 200 metros acima do nível do mar. Conforme Heraclides dos Santos, o clima é temperado, com verões quentes e secos, menos chuvosos que a Serra Gaúcha. A região está no paralelo 31, o mesmo de regiões produtoras como Chile, Argentina, África do Sul e Austrália, que têm vinhos de excelente qualidade. Entre as variedades produzidas estão as tintas: Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot, e as brancas Riesling, Chardonnay, Gewürztraminer e Pinot Griggio. Recentemente, nos municípios de Bagé e Candiota foram aclimatadas as castas portuguesas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz.

O investimento na Campanha começou a 20 anos, na Almadém (hoje pertencente ao grupo Miolo) e a Santa Colina (propriedade da Aliança, de Caxias do Sul). Hoje, elas continuam elaborando seus vinhos por lá e se somam a outras que, juntas, produzem oito milhões de litros de vinhos finos e pretendem chegar a 15 milhões em cinco anos. Atualmente, a região conta com mais de 1,3 mil hectares de vinhedos plantados e 150 produtores.
Hoje, a região responde por 15% das uvas destinadas à fabricação de vinhos finos dos Brasil. Os produtores e técnicos dizem que as condições locais favorecem a colheita da uva na maturação, o que resulta um vinho mais equilibrado e macio, pronto para ir ao mercado em cerca de um ano.
O coordenador regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Heraclides dos Santos, explica: “A Campanha já tem 2,3 mil hectares de vinhedos e destaca clima seco na época certa, está localizada no paralelo 31, tem forte insolação e grande amplitude térmica”. O produto final que sai da região já ganhou referência no exterior, em mercados como a Inglaterra e até a França, resultado do investimento das 14 empresas na Metade Sul do Rio Grande do Sul.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vinos de España- Bodegas Peñafiel-Wine Lovers



Meninas e meninos,
Faz algumas semanas tive a oportunidade de conhecer vários vinhos espanhóis, alguns já importados e encontrados por aqui, e outros ainda não.
Normalmente deixo minhas anotações sobre eventos, vinhos e gastronomia para uma postagem posterior à data dos mesmos, porque tenho a certeza de que muitos amigos o fazem imediatamente, e com isto, geram uma overdose de notícias relacionadas aos mesmos assuntos.
Quando posto uma matéria ou artigo algum tempo depois, dou uma oportunidade a mais para que o objeto da postagem seja analisado sozinho, sem excessos.
Agora, falando da Bodegas Peñafiel, a importadora Wine Lovers, que a linda Cátia comanda com a ajuda da Clarice, traz a linha Miros desta bodega, todos muito interessantes, mas o Miros de Ribera Crianza e o Miros de Ribera Reserva, ambos da safra 2002 me chamaram a atenção e são varietais da uva Tempranillo.
Há também um topo de gama o Miros de Ribera Colección Privada 2001.
Claro que cada um destes com seu tempo de barrica, mas são procedentes de vinhedos com mais de 40 anos, que produzem muito pouco, e a qualidade das uvas é ótima.
São fermentados em aço inox, com temperatura controlada, e estagiam em madeira francesa de 4 tonelarias diferentes por 24 meses o Reserva, e o Crianza, 12 meses, descansando depois nas garrafas, o Reserva foi engarrafado em 2005.
O Colección Privada, além dos 24 meses em barril, descansa mais 22 meses em garrafa
Álcool de 13,5% bem equilibrado com uma boa acidez e taninos macios e presentes, tornando-o muito gastronômico.
Frutas e notas de torrefação no nariz, confirmando as frutas em boca.
As pinturas dos rótulos são de vários artistas, mas a safra do Reserva 2002 é de Ricard Commeleran.
Bom vinho para carnes de caça, cordeiros em várias cocções.
Também uma massa ao molho de tomates com carne picada ou mesmo um ragú.
Aves como a perdiz, a galinha D’Angola devem harmonizar muito bem.
Wine Lovers
http://www.winelovers.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão