segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EMPÓRIO SANTA MARIA APRESENTA PROGRAMAÇÃO PARA AS COMEMORAÇÕES DE FINAL DE ANO




Meninas e meninos,
Meus amigos do Empório Santa Maria pedem para avisar sobre a utilização de seu belo espaço, onde as máquinas dos sonhos dos enófilos, as Enomatics, agurardam os degustadores, em conjunto com uma gastronomia adequada neste final de ano, para as empresas que fazem confraternizações de final de ano em alto estilo, agora tem uma ótima opção, o Wine Dinner Series:vejam release.

O Empório Santa Maria continua com o Wine Dinner Series, jantares que oferecem uma perfeita combinação de vinhos da melhor qualidade, com pratos de alta gastronomia. Para novembro e dezembro o tema é “Iguarias do Mar com Borbulhas e um Toque de Tokay”, e tem o cardápio montado com peixes e frutos do mar, com destaque para ostras frescas e king crab chilenos, preparados pelo Chef Claudio Torres e harmonizados com espumantes e champagnes da melhor qualidade, e o reconhecido vinho húngaro, 5 Puttonyos.
Esses encontros são ótimas opções para as empresas que buscam locais agradáveis e requintados para fazer as comemorações de final de ano, por ser um ambiente amplo, tranqüilo e com capacidade de reserva de até 50 pessoas.
A edição de novembro acontece dia 29, e as de dezembro, nos dia 06 e 13, todos às 20h30, no Restaurante Vinoteca do Santa Maria.
Entrada
Salada de Coco Verde e Lula Grelhada com Chuva de Pétalas
Vinho: Rustico Prosecco Superiore, Ninno Franco

1º Prato
Medalhão de Salmão Selvagem em Crosta de Quinua ao Molho de Azedinha e Mini Legumes
Vinho: Laurrent Perrier Rose, Laurrent Perrier

2º Prato
Sorbet de Limão com Ostra Gratinada
Vinho: Dr. Loosen Trocken 2010, Dr. Loosen

3° Prato
King Crab au Berre Blanc e Beurre Noir com Crudites e Batatas Cozidas
Vinho: Laurent Perrier Brut, Laurrent Perrier

Sobremesa
Panacota de Limão com Panache de Frutas da Estação
Vinho: Blue Label Aszu 5 Puttonyos 2006, Royal Tokaji

Preço por pessoa: R$245,00.
Vagas limitadas.

As reservas para o Wine Dinners Series podem ser feitas pelo telefone 11 3706-5211, ou pelo email


Empório Santa Maria
Av Cidade Jardim, 790
Tel: (11) 3706-5211
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estando em Portugal, faça como os Portugueses!



Meninas e meninos,
Sabendo que estou em Portugal, e infelizmente sem tempo para ir ao encontro da experiência,minha amiga Joana Van Zeller, do hotel Aquapura, pede para avisar sobre o festival enogastronômico Tons, Temas e Sabores.
Desvendando os segredos dos Chefs, enólogos e produtores, leve na memória aromas e sabores típicos da região, sendo os próximos eventos dias 28 e 29 de Outubro onde o Chef Restaurante Bocca Alexandre Silva, Chef Francisco Gomes e o enólogo Álvaro van Zeller, farão os comentários harmonizando os vinhos do barão de Vilar.
Vejam abaixo o release:
Programa Proposto
28.10.2011 - Sexta-feira - 21.30h - bar; prova de portos & chocolates e degustação de queijos portugueses e vinhos 100
22.10.2011 - Sábado - 11.30h; Almoço com degustação das iguarias preparadas villa workshop com Chef Paulo Matos e com o Chef Alexandre Silva durante o qual poderá aprender e em seguida degustar, temas:
Aromatização de azeites, como fazer um picante ou como usar as ervas aromáticas e fazer molhos como o pesto (uma das seguintes a ser definida pelo Chef)
Sopa fria (por exemplo, de melão), salada (salada Caprese) ou fazer um escabeche de sardinha (uma das seguintes a ser definida pelo Chef)
19h - bar ; workshop de cocktails (técnicas de cocktails)
21h - restaurante almapura ; jantar com menu de degustação preparado pelos Chef’s - 8 momentos do Douro e a apresentação dos vinhos Barão de Vilar (os vinhos podem ser comprados a preços absolutamente imbatíveis).
Preço por pessoa: 370€ (inclui alojamento em quarto duplo e todas as actividades)
Para que tenha uma ideia do lhe preparámos, eis mais detalhes:
O Chef – Alexandre Silva do Restaurante Bocc
Natural de Abrigada onde nasceu há 31 Anos formou-se em Cozinha/Pastelaria e em Gestão de F&B na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa; o seu interesse em cozinha molecular levou-o ao Instituto Superior de Agronomia para estudar Gastronomia Molecular.
Desde Fevereiro de 2007 é o Chefe de Cozinha do Restaurante Bocca acumulando essas funções com as de formador de Cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa no curso Culinary Arts. Trabalhou nos Grupos Tivoli, Real e Sofitel, com passagem no prestigiado Bica no Sapato. É presença assídua como Júri de concursos e orador de eventos nacionais como “ A Essência do Vinho” ou "Peixe em Lisboa". Considerado Chefe Revelação Português em 2009 foi condecorado em 2011 pelo Presidente da República, na "Cerimónia de Agradecimento aos Jovens Chefes de Portugal". Nomeado Garfo de Ouro no Guia do Expresso "Boa Cama e Boa Mesa" (2009, 2010 e 2011) e medalha de ouro no concurso de gastronomia com vinho do Porto. A sua cozinha é uma cozinha preparada ao detalhe e que apresenta pratos inspirados nas suas memórias da gastronomia regional portuguesa, reinventada e reinterpretada de uma forma criativa e divertida. A qualidade do produto é o elemento chave da sua cozinha. As técnicas aplicadas procuram sempre respeitar e potenciar as suas características naturais.

Francisco Gomes - A perfeição é possível
Quis ser gestor, formou-se em Gestão pela universidade portuense Fernando Pessoa, chegando, inclusivamente, a abrir dois escritórios de apoio empresarial. Mas a tradição familiar foi mais forte e Francisco Gomes, 35 anos, acabou por se dedicar por completo à gestão da Colonial, uma das confeitarias criadas pelo seu avô, Joaquim Pereira Gomes, o grande impulsionador desta área na pacata Barcelos da década de 1960.
Mas a mera gestão do negócio familiar rapidamente evoluiu para um interesse sincero e crescente pelo métier, Francisco Gomes resolveu mudar de vida e aprender os segredos da pastelaria, apostando numa aprendizagem intensa com a créme de la créme dos peritos estrangeiros e, em simultâneo, na formação a chefes nacionais.
Em 2005, estabeleceu uma parceria com a École Valrhoma, em França, especializada em pastelaria gourmet (petit-fours e texturas tácteis, entre outras variantes) e com Michel Willeum, um dos mais reputados e conceituados pasteleiros mundiais, actualmente, além de parceiro e amigo, seu consultor para as diferentes colecções que a Colonial apresenta aos clientes.
Mais tarde, seguiu-se o ateliê de Pierre Hermé, considerado o “Pablo Picasso” da pâtisserie, dada a criatividade e irreverência das suas criações, onde aprendeu técnicas como a de fazer macarons (pequenos bolos de origem francesa feitos à base de amêndoa, claras e açúcar), tout fruit (produtos feitos à base de fruta) ou o célebre “best of Pierre Hermé”. Um ano depois, cruzou-se, em Lyon, no campeonato mundial desta actividade, com Miguel Moreira, proprietário do Parque da Penha, em Guimarães, e sócio do chefe Pedro Nunes no negócio de catering. A colaboração entre eles não tardou a surgir. No primeiro semestre de 2009, Barcelos, terra onde nasceu e sempre viveu, inaugurou o primeiro ateliê português de pastelaria, uma iniciativa da confeitaria Colonial.

Álvaro van Zeller - o enólogo da casa Barão de Vilar
Descendente de uma família que há 14 gerações se dedica ininterruptamente ao negócio de vinhos do Douro, não será exagerado pensar que algum vinho do Porto corre, misturado com os glóbulos brancos e vermelhos, nas veias deste engenheiro agrónomo, licenciado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em São Paulo.
No 25 de Abril, a família de Álvaro decidiu voar para o Brasil. Acalmados os calores da revolução, a mãe de Álvaro retornou ao Porto, mas apenas com quatro filhos. Álvaro, o segundo mais velho, estava a gostar de estar no Brasil e ficou sob o pretexto de acabar o secundário. "Desde os 16 que durmo fora de casa", graceja já que após concluir o curso foi para Bordéus fazer especialização em vinhos, área que o apaixonava.
Um Inverno passado a trabalhar na Régua foi suficiente para o atirar de volta ao Brasil, onde se demorou mais três anos a desenvolver um grande projecto de uva de mesa no Rio Grande do Norte, paralelo 4. Aos 28 anos, encontramo-lo no Noval, a histórica quinta da família Van Zeller
Por lá ficou, até que, em 1993, a família decide vender o Noval aos franceses da Axa Millesimes. O pai resolveu continuar no negócio do vinho do Porto, acompanhado dos dois filhos mais velhos (Fernando e Álvaro). Ficaram com os armazéns da companhia, em Gaia, que foram a base da Barão do Vilar - marca que foram buscar a um título que estava na posse da família e foi, no entretanto, reactivado.
Mais recentemente foram lançadas as gamas superiores, da 1ª vindima de vinhos do Douro, realizada na moderna adega de Santa Comba da Vilariça.l
Esse lançamento foi efectuado em conjunto com o chef basco Martín Berasategui, um dos mais proeminentes chefs mundiais,com 7 estrelas Michelin no conjunto dos seus restaurantes e contínua presença na lista dos 50 melhores
do mundo elaborada anualmente pela revista Restaurant, sendo o tinto topo de gama Zom Colecção, o primeiro vinho em Portugal que utiliza a revolucionária garrafa que aquele desenvolveu.
A garrafa concebida por Martín Berasategui acumula num fundo próprio o depósito natural desenvolvido pelo vinho ao longo dos anos, dispensando assim a decantação. Mas também há outras vantagens associadas a esta invenção tecnológica: "A grande vantagem é que não vou ter que me preocupar com filtrações apertadas para evitar formações mais rápidas de depósito e, ao não filtrar o vinho, isso vai permitir que este exprima mais cedo todo o potencial que tem", explicou van Zeller.
Por ocasião da sua visita Martín Berasategui ficou de tal modo fascinado com o mundo dos vinhos do Douro e do Porto que a par de incluir os vinhos da Barão de vilar nas cartas dos seus vários restaurantes, se propôs desenvolver um prato confeccionado com borras de vinho do Porto que Álvaro Van Zeller forneceu.Para fazer jus a uma frase que nos deixou e que Álvaro Van Zeller subscreve em toda a sua plenitude “Não há grande gastronomia sem grandes vinhos”
Vinhos em mostra:
Barão de Vilar Reserva Branco 2008
Castas: Malvasia Fina, Côdega, Rabigato e Viosinho
Zom tinto 2008
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e castas vinhas velhas.
Zom Colecção 2008
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Vinhas Velhas. 40 % do vinho estagiou em barricas de carvalho Francês por um período de 18 meses e uma pequena parcela do vinho envelheceu em cubas de inox.
Maynard ´s Vintage 1996
Castas: touriga franca, touriga nacional, tinta Roriz, tinto cão e tinta barroca
Maynard´s 10 Anos
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Barroca.
Hotel Aquapura
www.aquapurahotels.com

Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cossart Gordon faz vinhos desde 1745



Meninas e meninos,
Estou em Portugal e vivendo um drama dos dias de hoje:temos wi-fi no hotel, mas esta não funciona, o computador do lobby não tem word......
Quero falar mesmo é de uma série de vinhos Madeira da empresa Cossart Gordon, a empresa mais antiga da Madeira que a Decanter importa para o Brasil.
Gostei de vários deles, mas alguns me encantaram sobremaneira;
10 e 15 Year Old Bual, varietais desta cepa com todo aquele mel e amendoado
Os Colheita Verdelho 1998 e Malmsey 1996
Este último é divino, complexo, equilibrado e fácil de gostar, pois tem o amendoado, ameixas em calda, mel, doces de ovos....
Infelizmente não poderei me estender como gostaria pela deficiencia da web do hotel, mas fica aqui o registro para que visitem o site da Decanter ou o site da Cossart Gordon
Cossart Gordon
http://www.cossartgordon.com/


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

“Estou sempre aprendendo, sempre estudando para saber mais”- Luis Pato.




Meninas e meninos.
Estou em Portugal, e nada mais lógico do que postar sobre um Portugûes que é um dos maiores nomes do vinho nestes pais, e revolucionário da Bairrada, conhecido mesmo como aquele que domou a uva Baga, Luis Pato.
Em uma degustação que mais me pareceu uma aula de talento e humildade, em uma manhã na Mistral, a importadora que trás os vinhos deste enólogo, degustamos, amigos jornalistas e formadores de opinião e eu, alguns de seus vinhos.
Falar muito de Pato é como “chover no molhado”.
Para aqueles que já degustaram alguns de seus vinhos, estes ficaram, tenho certeza na memória, e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade, que o façam, pois estão deixando de apreciar sensações várias.
Pato guarda de cada safra e de cada vinho, cerca de 120 garrafas, para acompanhar a evolução testar a guarda dos vinhos que pretendem ser longevos, engarrafando hoje cerca de 400.000 garrafas no total, sendo 160.000 de espumantes, que em breve, quer ele, sejam metade da produção total, ou sejam, 200.000 garrafas/ano.
Entre os lançamentos algumas “brincadeiras” sérias deste enólogo, como o TrePA, um sonho que conseguiu realizar unindo no corte a Tinta Roriz(TR) de um vinhedo do Douro, com a Baga da sua vinha Pan(PA).
Mas os vinhos BTT(Baga; Touriga Nacional e Tinto Cão); o Pato Rebel, que trás a figura de Pato em alegre aceno no rótulo, e que confessou entre sorrisos, que o corte leva 1% de Bical, e 99% Baga, com muita fruta, elegante, ótimo para a harmonização gastronômica, entre os vinhos tranqüilos, foram os que me chamaram a atenção.
O BTT, com tostados no olfato, especiarias como canela e cravo, muita fruta, sendo confirmados em boca as especiarias, principalmente o cravo, e as frutas, mescla barricas de 2º uso para a Baga e novas para a Touriga Nacional, já para a Tinto Cão, madeira de mais de 6 anos de uso.-Foi o meu preferido sem dúvida.
Entre os belos espumantes, gostei de todos, mas um deles o Espumante Vinha Formal 2008, que se contrapões com o Espumante Informal 2010(estas brincadeiras são o espírito do enólogo, aliás, o Informal tem o fechamento da garrafa com tampas Corona, pode?).
Não quero aqui me ater muito em detalhar as minhas impressões sobre os vinhos, pois todos eles têm algo que se poderia falar, por isso escolhi o BTT e o Espumante Formal para homenagear a este ilustre filho de Portugal, enquanto aqui estou, no Minho, região demarcada dos Vinhos Verdes, para a qual atendi o gentil convite da CVRVV, para conhecer de pertos esta fantástica faixa vitivinícola.
Como disse, quem importa os vinhos do Luis Pato é a Mistral.
Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Chef Ivan Achcar lança novo cardápio na Casa da Fazenda.

Meninas e meninos,
Conheço muitos chefs de competência absoluta.
Conheço vários chefs que traduzem em pratos as inspirações poéticas das iguarias.
Mas conheço poucos chefs como Ivan Achcar.
Amigo, destes que se formam na naturalidade de nossas atividades, pelo respeito e paixão como ambos exercemos nossas atividades, Ivan prima por uma qualidade que me aproximou dele e de sua cozinha desde os primeiros encontros no Café Journal, quando assumiu em 2008, no lugar que foi da eficiente e linda chef, e também amiga, Mariana Valentini; pela simplicidade de suas cocções, o fascínio pelo “simples” arroz com feijão. O que não quer dizer que não estude a fundo sobre o tema a ser desenvolvido e posteriormente transformado em prato no cardápio.
Na Casa da Fazenda, ele desde que assumiu, tem elaborado cardápios que traduzem a gastronomia Brasileira e, sobretudo a Paulistana, sem pensar em modelos geográficos, mas dando real importância aos ingredientes e técnicas, agora renovando seu cardápio.
“Tudo aquilo que me cerca influencia o meu trabalho de cozinha que considero, acima de tudo, cozinha brasileira de um grande centro urbano. Enfim, cozinha brasileira na sua expressão mais urbana. Todos os ingredientes são interessantes o bastante para integrarem um prato, o que faz diferença é o olhar do cozinheiro que não menospreza o que a natureza oferece”, diz Ivan.
Como falei, vejam o estudo que Ivan realizou sobre feijões, e a quantidade deles em seu cardápio, que podem ser pedidos em porções.
-Azuki
Grão miúdo, a coloração é vermelha escura e de umbigo branco, sua cremosidade é intensa, e seu paladar tem notas defumadas, ácidas, e adstringentes, originário do Japão.
-Andu
Também conhecido como guandu, não pertence a espécie dos feijões comuns, tem os grãos miúdos e redondos e seu paladar tem notas adocicadas e picantes com aromas de melaço. Coloração marrom clara e cremosidade baixa.
-Bolinha
Grão médio e arredondado, sua coloração é amarelo verdial, cremosidade intensa, o paladar tem notas adocicadas e ácidas.
-Branco
Grãos grandes e alongados de coloração branco marfim, paladar com notas adocicadas e terrosas. Cremosidade intensa do caldo e do grão.
-Carioquinha
O mais tradicional Feijão de São Paulo tem coloração marrom com pequenas listras mais claras, tem cremosidade intensa.
-De Corda
Grãos médios de cor branca acinzentada, sua cremosidade é baixa, seu sabor tem notas amendoadas e pouca acidez.
-Fradão e Fradinho
Diferem apenas no tamanho enquanto o primeiro oferece um grão médio o segundo é miúdos, ambos com coloração marfim acinzentados com um “olho” preto. No paladar tem notas terrosas e tostadas com aromas herbáceos acentuados. Cremosidade baixa.
-Jalo
Grãos de cor amarelada, médios e longos, aromas herbáceos e sabores adocicados e umami. Cremosidade intensa.
-Preto
Grãos médios de cor preta ébano, cremosidade alta, tradicional grão da feijoada.
-Rajado
Grãos médios a grandes, róseos com estrias avermelhadas, com notas de cereal e pimentão apresenta pouca cremosidade de caldo.
-Rosinha
Grãos pequenos de coloração rosada, tem sabores adocicados e aromas tostados. Cremosidade alta.
-Roxinho
Grãos médios de coloração arroxeada e casca grossa. Tem notas de umami, adocicadas e de canela, tanto seu grão como seu caldo apresentam cremosidade alta.
-Vermelho
Grão médio alongado, sua cremosidade é alta, seu sabor é fresco e com aromas amendoados.
-Fava Branca
Fava grande com coloração marfim tem notas acidas e frutais. A cremosidade do seu grão é media.
-Fava Mel
Fava media e arredondada com coloração amarelo-mel, tem notas tostadas e adocicadas com cremosidade alta de grão.
-Fava Rajada Preta
Fava de coloração branca acinzentada com manchas pretas de tamanho médio, tem notas amargas e herbáceas e grande cremosidade.
-Fava Rajada Vermelha
Fava de coloração branca acinzentada com manchas vermelhas de tamanho médio, tem notas de castanhas e adocicadas com grande cremosidade de grão e caldo.

Casa da Fazenda do Morumbi Restaurante Brasileiro
Av. Morumbi, 5594 - Morumbi
11 3742-2810
reservas@casadafazenda.com.br
www.casadafazenda.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mais uma ótima oportunidade para mostrar o vinho Brasileiro aos Brasileiros.



Meninas e meninos,
Meus amigos do IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, em conjunto com os também amigos Deise Novakoski, Marcelo Copello, Irineu Guarnier, Rogério Dardeau, Pedro Hermeto, Cláudio Werneck , Suzana Barelli, José Luiz Pagliari, Sergio Inglez de Sousa, Maurício Tagliari, e mais alguns outros nomes de relevância no cenário enófilo, pedem para que eu avise a todos que o acima citado circuito começa em Porto Alegre, vem para São Paulo, e segue para o Rio de Janeiro. Só para constar, dos vinhos escolhidos pelos experientes amigos, só um não conheço o Syrah safra 211, da Sociedade Vinícola Estrada Real, de Minas Gerais.
Uma oportunidade muito boa para que todos possam avaliar sobre o vinho Brasileiro, e tirar suas próprias conclusões sobre a qualidade dos mesmos, sem medo de serem felizes, como dizia o slogan político; vejam abaixo release completo:

Ibravin realiza Circuito Brasileiro de Degustação em três capitais Brasileiras
Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro receberão 25 vinícolas brasileiras de quatro estados produtores para degustação de seus melhores vinhos, espumantes e suco de uva 100% natural e integral.
Os melhores vinhos e espumantes brasileiros em um só lugar. Esta é a proposta do Circuito Brasileiro de Degustação, que o Instituto Brasileiro do Vinho-Ibravin, retoma este ano, com patrocínio do Sebrae e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Três capitais brasileiras receberão a edição deste ano do Circuito, que não era realizado desde 2005. O Ibravin reunirá 25 vinícolas brasileiras, de quatro estados produtores – Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – para degustação de vinhos, espumantes e suco de uva 100% natural e integral.
O roteiro começa na próxima segunda-feira (dia 24 de outubro), em Porto Alegre, no Salão Nobre da Catedral Metropolitana (Rua Duque de Caxias, 1047). Na terça-feira (25), o Circuito aterissa em São Paulo, no Festivo Eventos (Rua Cônego Eugênio Leite, 1098, em Pinheiros). Na quinta-feira (27), será a vez do Rio de Janeiro receber as 25 vinícolas brasileiras, no Salão Marlin Azul do Iate Clube (Avenida Pasteur, 333, na Urca). “No próximo ano, queremos levar o Circuito para outros polos de consumo de vinho e espumante no País, como o Nordeste, o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil”, afirma o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani.
O Circuito Brasileiro de Degustação será realizado das 14h às 22h nas três cidades. Das 14h às 19h, o evento é fechado para profissionais (sommeliers, chefs, proprietários de restaurantes, bares, hotéis, entre outros) e jornalistas. A partir das 19h, o Circuito abre para o público em geral. O preço do ingresso é de R$ 50. O Ibravin está oferecendo 100 vagas gratuitas para consumidores de cada cidade. Para se habiliar, basta enviar um e-mail para vinhoearte@gmail.com (Porto Alegre), cintia.silva@exponor.com.br (São Paulo) e rsvp@vezestres.com.br (Rio de Janeiro).
Programação
A novidade desta edição do Circuito será a realização de palestras com degustações temáticas, tendo como condutores os principais jornalistas e críticos de vinhos do Brasil. A sommelier carioca Deise Novakoski conduzirá o tema “A Diversidade dos Vinhos Brasileiros”, sempre às 20h nas três capitais. “A idéia é mostrar a diferença entre os vários terroirs do País”, explica Deise. Os rótulos escolhidos pela sommelier são os seguintes: Syrah safra 211, da Sociedade Vinícola Estrada Real, de Minas Gerais; Syrah safra 2010, da Duccos, de Pernambuco; Sauvignon Blanc safra 2010, da Pericó, de Santa Catarina; Gamay safra 2011, da Salton, Rio Grande do Sul; e Ruby Cabernet safra 2008, da Campos de Cima, Campanha Gaúcha.
O jornalista Marcelo Copello falará, sempre às 16h, sobre “As raridades dos Vinhos do Brasil”. “Quero apresentar vinhos de vinícolas que merecem mais atenção dos consumidores pela qualidade dos produtos elaborados”, afirma Copello. Escolhido em 2009 como o mais influente jornalista de vinhos do Brasil pela revista Meininger´s Wine Business International da Alemanha, Copello escolheu os seguintes rótulos para o seu painel: Perini Quatro safra 2008, da Vinícola Perini; Documento Merlot safra 2009, da Dom Cândido; Casa Venturini Chadonnay safra 2010, da Vinícola Góes & Venturini; Tannat safra 2008, da Antônio Dias; e Via 1986 Marselan safra 2009, da Viapiana.
A mesa redonda sobre os espumantes brasileiros, que será realizada às 18h, contará com cinco convidados locais de cada uma das capitais. Por isso, os espumantes que serão degustados em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro serão diferentes. “Assim teremos um sabor local em cada uma das cidades”, comenta o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Já estão confirmados os nomes de Danilo Ucha, Irineu Guarnier, Affonso Ritter, Marcela Duarte e Andreia Debon para a mesa redonda de Porto Alegre. No Rio de Janeiro, teremos Luciana Fróes, Affonso Nunes, Rogério Dardeau, Pedro Hermeto e Cláudio Werneck. Em São Paulo, os participantes serão Suzana Barelli, José Luiz Pagliari, Sergio Inglez de Sousa, Maurício Tagliari e um convidado surpresa.
Para participar das palestras é preciso se inscrever antecipadamente pelos e-mails vinhoearte@gmail.com (Porto Alegre), cintia.silva@exponor.com.br (São Paulo) e rsvp@vezestres.com.br (Rio de Janeiro). As vagas são limitadas.
Histórico
A promoção dos Vinhos do Brasil pelo País por meio da realização de um Circuito de Degustação começou em outubro de 2004. O 1º Circuito de Degustação de Vinhos do Brasil passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em sua 2ª edição, nos meses de abril e maio de 2005, o Circuito esteve nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. O sucesso do evento, com mais de 500 participantes por cidade, garantiu a sua realização duas vezes por ano. A 3ª edição foi realizada também em 2005, no mês de outubro, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador. Na ocasião, participaram 17 vinícolas.


Vinícolas participantes do Circuito Brasileiro de Degustação:


Antônio Dias – Basso – Campos de Cima – Casa Valduga – Cave Marson –
Cooperativa Vinícola Aurora – Cooperativa Vinícola Garibaldi – Dal Pizzol –
Dom Cândido – Domno do Brasil – Don Giovanni – Don Laurindo – Duccos –
Dunamis – Góes & Venturini – Larentis – Lidio Carraro – Miolo – Pericó –
Perini – Pizzato – Sociedade Vinícola Estrada Real – Salton – Valmarino – Viapiana
SERVIÇO:

Horários: 14h às 19h – somente para profissionais e convidados
Das 19h às 22h – para o público em geral (ingresso: R$ 50,00)

Realização: IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho
Patrocínio: Sebrae e Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Apoio: Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), Sbav (Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho/RS) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial)
-Dia 24 de outubro de 2011 Porto Alegre (RS) Salão Nobre da Catedral Metropolitana (Rua Duque de Caxias, 1047). Entrada pela rua entre o Palácio Piratini e a Catedral.
-Dia 25 de outubro de 2011 São Paulo (SP) Festivo Eventos (Rua Cônego Eugênio Leite, 1098, em Pinheiros).
-Dia 27 de outubro de 2011 Rio de Janeiro (RJ) no Salão Marlin Azul do Iate Clube (Avenida Pasteur, 333, na Urca).
-Palestras com degustação:
16h – “As raridades dos Vinhos do Brasil”, com Marcelo Copello.
18h – Mesa redonda sobre os Espumantes Brasileiros, com convidados locais.
20h – “A Diversidade dos Vinhos Brasileiros”, com Deise Novakoski.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Chefs Especiais Vejam Resumo de uma nobre arte de fazer o bem.



Meninas e meninos,
Nada me deixa mais feliz do que saber que meus queridos amigos Simone e Márcio Berti estão cada vez mais firmes no projeto que já descrevi por várias vezes. Que Deus os ilumine e preserve com esta garra e sublimes almas.
Projeto Gastronômico para pessoas com Down - Totalmente gratuito. Idealizado pelo casal paulistano Simone e Márcio Berti. Em 2011 completou 5 anos de existência. Chefs Especiais- Down Cooking é um projeto feito em família, onde somos os únicos integrantes fixos. Chefs e auxiliares são convidados por nós a integrar determinada aula. Ninguém está autorizado a falar em nome do Projeto Chefs Especiais. Para ser voluntário, o interessado deverá inscrever-se através do e-mail, assistir uma aula para conhecer o Projeto de perto e aguardar nosso convite, pois há um grande número de pessoas aguardando para participar. Downs devem inscrever-se e aguardar convite

Hoje é uma postagem curta, só para que possam ver o link das novidades deste projeto mais que especial.

PARABÉNS QUERIDOS AMIGOS E AOS QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSO DESTE PROJETO
Video
Postagem



Projeto Social Gastronômico para pessoas com Down. TOTALMENTE GRATUITO. Não são aceitas doações pecuniárias. Ninguém está autorizado a receber doações em nome do projeto
Chefs Especias
http://chefsespeciais.blogspot.com

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mais novidades Decanter

Meninas e meninos,
Em mais uma degustação na presença do amigo Guilherme Correa da importadora Decanter, fiquei conhecendo algumas das novidades recém chegadas.
Normalmente eu postaria o branco que mais me agradou, pois acredito que temos clima especial para estes vinhos, mas desta vez, os tintos estavam tão bons, que tenho que menciona o que mais me chamou a atenção.
Mas como sempre os brancos surpreendem, o Arbois Blanc Naturé “Ouillé” 2009 do produtor Domaine Rolet é de se surpreender.
100% Savagnin ou Naturé, como é conhecida no Abois AOC, com 13% de álcool, trás muita fruta madura no olfato, mineral, confirmando em boca o mineral e as frutas como abricó, melão, acidez ótima e longo em persistência.
Após algum tempo abre olivas no olfato.
Passa por 12 meses de barril, mas só cerca de 50% do vinho. Ideal para frutos do mar, massas com molhos bancos à base de manteiga e ou queijos.
O tinto espetacular, não que os outros degustados fossem menores, mas este Château Bouscassé Vieilles Vignes 2004, do Madiram AOC, 100% Tannat e com 14,5% de álcool, do excelente produtor Alain Brumont é realmente digno de ser conhecido.
Aromas balsâmicos, mineral frutado no olfato, que vai se modificando e abrindo mais com o tempo, confirma em boca as frutas, o mineral, algo de especiarias doces, talvez pela passagem pela madeira, onde fica cerca de 16 meses sobre lias finas.
Abrem-se ameixas alcaçuz e mais um longo leque tanto no olfato como em boca, atestando sua complexidade.
Ótima acidez e com taninos, presentes, mas finos, demonstra todo o seu potencial gastronômico, que poder ser tão vasto quanto seus aromas e paladar.
Caças, de pelo e penas, Costela bovina, carnes vermelhas em molhos suculentos, tanto assadas como braseadas também.
Dele são engarrafadas somente 40.000 garrafas.
Também degustei os ótimos vinhos:
Do DOMAINE ROLETt o Cotes du Jura Savagnin 2004
Da DOMINIO DE CAIR o Dominio de Cair 2008
Da MEYER-NÄKEL o Spätburgunder Grosses Gewächs Dernauer Pfarrwingert 2007 Meyer-Nakel
Da ALTAS QUINTAS o Altas Quintas Reserva DO 2005
Da DE SOUSA o De Sousa Cuvée 3A Extra Brut Grand Cru
Decanter
www.decanter.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Viña Ventisquero: A busca pela excelência em cada centimetro de solo.



Meninas e meninos,
Liderada por uma equipe jovem e com grande sede pelo saber e pelas novas técnicas, a Viña Ventisquero começou sua produção em 1998, quando Gonzalo Vial, com o lema “um passo além”, se propôs a fazer vinhos de alta qualidade, modernos elegantes.
Através das linhas Ventisquero, Yali e Ramirana.nos vales de Colchagua, Casablanca, Maipo Costa e Leyda, a preocupação da equipe é com o mapeamento do solo via condutibilidade elétrica, para determinação das parcelas, que através dos estudos preliminares seguido de planificação, possam atingir a colheita diferenciada, objetivo maior.
Faz algum tempo que conheço os enólogos da Viña Ventiquero, a 7ª maior vinícola Chilena em vendas, e uma das pioneiras em tratar seus vinhedos com as particularidades de solo e micro clima, chegando às parcelas ou blocks, para vinificar seus vinhos.
A equipe de enólogos, chefiado por Felipe Tosso, um entusiasta da busca incessante pela particularidade de solo de cada parcela, tem como importantes auxiliares os enólogos Alejandro Galaz, que vinifica em Lolol os vinhos da linha Ramirana.
Sua paixão declarada a mim, é a Pinot Noir, mas trabalha com dedicação para a linha Ramirana ser a expressão do terroir costeiro.
Ségio Hormazabal, que vinifica a linda Yali, um entusiasta dos tintos, e que encontrei na 19ª Avaliação Nacional de Vinhos em Bento Gonçalves, em Setembro deste ano, como jurado e enólogo convidado.
John Duval, reconhecido enólogo australiano, colabora com a Ventisquero desde 2003, na vinificação dos vinhos top, Pangea e do ultra Premium Vértice.
O melhor da idéia da vinícola é que em colaboração permanente com parceiros de primeira grandeza como Aurélio Montes e Eduardo Silva, a meta de produzir o que possa ser de melhor expressão dos vinhedos, passa também pela missão de cuidados e práticas ambientais e sociais.
Em Apalta-Colchagua, as uvas Syrah, Carmenère, Merlot e Cabernet Sauvignon.
Em Lolol –Colchagua, as uvas Sauvignon Blanc, Chardonnay, plantadas próximas ao mar, e as Pinot Noir, Carmenère e Merlot.
Trinidad-Maipo Costa, primeiro vinhedo plantado pela Ventisquero em 1998, tem uma diversidade grande de solos, conferindo a mesma diversidade para as cepas de mesma uva. Ali temos Syrah, Cabernet Sauvigno, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Casablanca reinam as brancas Sauvignon Blanc e Chardonnay, também a Pinot Noir.
Em Leyda, também de grande diversidade, em solos argilosos servem à Sauvignon Blanc, os graníticos para Riesling, Gewürztraminer, Pinot Gris e Pinot Noir, e nos solos menos aluviais a Pinot Noir e Chardonnay.
Não vou falar aqui dos ótimos Grey, dos excepcionais Pangea e Vertice, além dos característicos Raminara e Yali, mas de dois vinhos que degustei com Felipe Tosso no começo do ano, e que estavam ainda em tanques.
Deles, sei tão pouco quanto o”segredo experimental”do profissional da enologia podia dizer.
Um deles Chardonnay 2010, que a vontade de fazer coisas novas do Felipe não contou quase nada, só sei que os aromas lembravam a Jerez, creio então que estivessem em barricas não totalmente preenchidas pelo vinho, e que tenha se formado a flor de fermentação, mas na boca não confirmava o Jerez, ótima acidez, frutas presentes, longo e diferente, mas eu gostei, e aguardo pela novidade, se é que a experiência será posta em linha.
O outro vinho, um Sauvignon Blanc 2011, recentemente à época vinificado, e que em tanques, ainda com suas borras, me foi mostrado.
Sem filtração, como poderão observar pela foto, se mostrava com acidez vigorosa, muito vegetal e frutas cítricas, ainda ao menos para mim, não apareciam florais.
Esta postagem é para mostrar o profissionalismo desta equipe de enólogos, que em conjunto, sem ciúmes bobos, transforma as frutas da parreira em precioso líquido engarrafado, mostrando os diferentes terroirs da onde provêm, e mais ainda, das diferentes parcelas ou blocks, onde são plantadas.
Parabéns Felipe Tosso e equipe!
Os vinhos da Ventisquero são importados pela Cantu, com exceção da linha Yali que chega pelas mãos da Domno do Brasil, braço da Famiglia Valduga.
Cantu
http://www.cantu.com.br/
Donmo
http://www.domno.com.br/
Viña Ventisquero
http://www.ventisquero.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Festival Fogão & Alambique acontece entre os dias 21 de outubro e 6 de novembro

Meninas e meninos,
A antes nada sofisticada caninha, que sofreu com o desprezo e olhares tortos por parte de muitos, agora em alta, como cachaça, bebida sofisticada, e um destilado genuinamente Brasileiro, que vem recebendo por parte de críticos a atenção que já era dirigida a ela, pelos estrangeiros.
A cachaça artesanal nunca esteve tão em alta nas rodas de conversa gastronômicas. Exaltada pelos especialistas e querida do público que adora uma branquinha, ou amarelinha, a cachaça está sendo alçada ao verdadeiro posto de ‘a bebida legítima do Brasil’. Seu reconhecimento internacional como bebida em ascensão é inexorável; afinal ela é o terceiro destilado mais consumido no mundo e cresce a cada ano, deixando para trás os mais tradicionais conhaques, uísques e vodcas.
É dentro desta perspectiva de valorização da cachaça de qualidade que a marca Cambraia realiza mais uma ação em parceria com um restaurante de uma grande chef, desta vez o Lá da Venda, de Heloisa Bacellar.
De 21 de Outubro a 6 de Novembro, os paulistanos poderão provar um menu que trata a cachaça como protagonista. A bebida foi usada como ingrediente das receitas e aparece pura ou em caipirinha para harmonizar com a comida. O festival ‘Fogão & Alambique’ traz um menu leve, fácil, despretensioso e foi feito sob medida para os clientes da chef que são verdadeiros apreciadores da boa culinária brasileira com jeito caipira.
O menu fechado será servido somente no almoço, de terça a domingo, e por um preço democrático, o que é característica daquela casa da Vila Madalena. Se
Cachaça Cambraia
De toque suave e amadeirado, a Cachaça Cambraia está disponível em duas versões: Cambraia 3 Anos, perfeita para ser degustada como um 'single malt' e Cambraia 1 Ano, que pode servir de base para a composição de drinques como a mundialmente apreciada caipirinha.
Blend de três cachaças provenientes de Minas Gerais e São Paulo, Cambraia é a cachaça artesanal da indústria de bebidas Pirassununga. É considerada 'super premium', por ser envelhecida por três anos em barris de carvalho de apenas 250 litros. Para 2012 está programado o lançamento da nova Cambraia 5 Anos.
Veja
Lá da Venda
Com ares de interior, o Lá da Venda conquista cada dia mais clientes com seu ambiente acolhedor e seus quitutes irresistíveis.
A casa é uma mistura de restaurante e “vendinha”, bem aos moldes das simpáticas lojinhas rurais, onde há uma gama de alimentos e produtos diversos à disposição.
Sob o comando de Heloisa Bacellar, o Lá da Venda soma elogios e prêmios a sua cozinha. A chef e também proprietária é formada pela Le Cordon Bleu em Paris, já comandou o Ateliê Gourmand e é autora de livros de gastronomia como “Cozinhando para Amigos” e “Chocolate Todo Dia”. Festival Fogão & Alambique
De 21 de Outubro a 6 de Novembro de 2011
De terça a domingo, no horário de almoço; R$ 65,00 (menu harmonizado com duas bebidas) e R$ 50,00 (menu sem bebidas).
Menu
Bebidinhas:
Dose de Cambraia Premium
Caipirinha Cambraia de limão ou abacaxi
Entradinha:
Xote refrescante de gaspacho e cachaça(foto)
Prato principal:Opção 1
Saborosa maminha desfiada na cachaça com trio rösti (batata, mandioquinha, batata doce), arroz orgânico e saladinha
Prato principal:Opção 2
Risoto na cachaça com carne seca, banana da terra grelhada e couve
Sobremesa:
Sorvete suave de caipirinha
O Lá da Venda fica na rua Harmonia 161, Vila Madalena, tel. 3037-7702.
O restaurante funciona das 12 às 15:30 horas de terça a sexta e aos sábados, domingos e feriados das 12:30 às 16:30 horas.
Mais informações sobre a Cachaça Cambraia em:
www.cachacacambraia.com.br
Foto:Crédito Nicole Fialdini
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Calor à vista? Poggio Dei Gelsi-Vinho branco de qualidade é a alternativa refrescante.

Meninas e meninos,
Continuando mais um pouco sobre a bela mostra de vinhos que a WineBrands realizou com o nome festivo de Wine Lounge, não poderiam faltar vinhos brancos, próprios para nosso clima, e segue a sugestão de um deles, a propósito, teremos mais dentro em breve aqui postados.
Quem gosta de vinhos, sejam Italianos ou não, já ouviu falar de Ricardo Cotarella, um dos enólogos mundialmente conhecidos e reconhecidos, que tem no irmão Renzo, também enólogo reconhecido, seu sócio no empreendimento Azienda Vinícola Falesco.
Localizada na Úmbria, em Montecchio, área adjacente ao Lazio, com 280 ha, os irmãos Cotarella vinificam duas linhas que chamam linha Lazio e linha Úmbria.
O motivo desta postagem é um dos vinhos da linha Lazio.
Recuperando a cepa Roscetto, autóctone branca quase esquecida, e que ampelógrafos dizem ser da família da cepa Greco, vinificam este maravilhoso Poggio Dei Gelsi, corte de 40% Roscetto, 30% Trebbiano e 30% Malvasia, fresco, fácil de gostar, frutas brancas, algo de floral e sutil mineral no olfato.
Em boca confirma as frutas, aparecendo ao fundo algo de ervas finas, acidez boa, equilibrado com 13,5% de álcool, este vinho não passa por madeira, e tem nomenclatura Poggio Dei Gelsi Est! Est!! Est!!! Di Montefiascone DOC.
A estória do Est! Est!! Est!!! tem origem quando um certo Martino, que servia de provador dos melhores vinhos à Johann Defugger, de tão entusiasmado, o classificou com esta expressão, ao encontrar na região de Montefiascone o vinho para seu senhor.
Quem importa a linha de vinhos da Azienda Falesco é a WineBrands Brasil.
http://www.winebrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sobremesa do chef Fabrice Le Nud para acompanhar sorvete da Kibon.



Meninas e meninos,
Recebi dos amigos da In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação, em especial da linda Roberta Spiandorim, os lançamentos da Kibon na linha Magnun Chocolatier para que degustasse, e eu, como penso e vivo vinhos, logo tratei de harmonizar as novidades, pensando nas delícias que meu amigo Fabrice, chef dos mais reconhecidos, fez para a ocasião.
Coloco aqui a receita que mais gostei, isto pensando no sorvete e na combinação com o vinho, sem desmerecer a outra receita e o outro sorvete, claro.
Para acompanhar a sobremesa, um Late Harvest dos que mais aprecio, o Afincado Tardio Petit Manseng da Bodega Terrazas de Los Andes, do grupo LVMH, e que em minha opinião, casa perfeitamente com o dulçor do sorvete trufado, com o gelado do mesmo e o frescor típico das frutas vermelhas, sem contar com os aromáticos da hortelã e da água da flor de laranjeira.
Este Afincado passa por barris de carvalho francês novos, o que lhe dá mais sobriedade e requinte para vinho de sobremesa.
Para a temporada de verão 2011/2012, a Kibon apresenta Magnum Chocolatier Collection, grande inovação da linha de sorvetes Premium Magnum para celebrar os prazeres do chocolate. São dois novos sabores, o Magnum Trufa e o Magnum Brownie, que trazem justamente a expertise em chocolate ao universo do sorvete.
As duas inovações foram inspiradas em receitas clássicas, trazendo uma combinação de sorvete cremoso com uma crocante camada de chocolate belga. Magnum Trufa é um sorvete de chocolate, com recheio de trufa de chocolate e coberto com uma camada crocante de chocolate belga. Já Magnum Brownie é um sorvete sabor brownie coberto com uma camada crocante de chocolate belga com avelãs e castanhas.
MAGNUM LE ROUGE ET LE NOIR - sobremesa com Magnum Trufa, criada pelo chef Fabrice Le Nud

Receita para 10 pessoas

Ingredientes
200g de amora
200g de mirtilo
300g de morango
Suco de 3 limões
150g de açúcar refinado
25ml de água de flor de laranjeira
10 folhas de hortelã

Modo de fazer
Colocar o mirtilo, amoras e morangos picados, em formato palito, em uma vasilha. Cobrir com 150g de açúcar, despejar a água de flor de laranjeira e deixar marinar por 2 horas. Em um prato fundo, picar as folhas de hortelã em fios e acrescentar o Magnum Trufa.

Dica do Chefe
O suco de flor de laranjeira pode ser substituído pela raspa de uma laranja, para dar a fragrância. Kibon Serviço de Atendimento ao Consumidor pelo telefone 0800 707 9933



Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Máximo Boschi e seus vinhos Merlot e Cabernet Sauvignon safra 2000. Mais uma etapa da série Vinhos Brasileiros de Safras antigas!

Meninas e meninos,
Sinto sempre um privilegiado quando conto e comento sobre os vinhos Brasileiros, que por vezes, tenho a chance de degustar muito antes da maioria.
Com esta vinícola aconteceu assim.
Conheci, degustei e gostei dos vinhos da Máximo Boschi veja em 2008:
Agora na degustação primorosa que aconteceu na sede da Dal Paizzol, com vinhos de safras iguais ou anteriores à de 2000, vou colocar aos poucos as minhas impressões, ver:
Renato Antonio Savaris, é o nome à frente da Máximo Boschi, que por sinal, dentre os objetivos da vinícola, está o projeto de compromisso social, onde parte do que a vinícola arrecada vai para este fim, vindo muito de encontro ao trabalho, modesto, porém contínuo que faço.
Bem, os vinhos são todos cuidados e, com a proposta de serem lançados ao mercado depois de algum tempo de amadurecimento e envelhecimento, “Hoje, a tradição, aliada à tecnologia de mudas novas importadas e sadias, leveduras selecionadas para uma boa elaboração, amadurecimento do vinho em barricas de carvalho e o envelhecimento nas garrafas nos concedem um produto de altíssima nobreza”.
Além dos tintos que estavam presentes nesta magnífica e instrutiva ocasião, proporcionada pelos presentes, citados na postagem anterior, e pelo IBRAVIN, A Máximo Boschi tem o Chardonnay e espumantes, sendo um Brut, safra 2008 e um Brut Speciale, safra 2006, elaborados pelo método tradicional, sendo o primeiro corte de Chardonnay(70%) e Pinot Noir e o Speciale, Chardonnay(60%) e Pinot Noir.
Também tem um Moscatel, método Asti, das cepas Moscato Giallo e Branco.
Seu Merlot 2000, com 12,5% de álcool, 12 meses de barril francês, trás no olfato café, chocolate, menta, em boca as frutas vermelhas, sutil mineral, algo de carne, com taninos ainda sensibilizando palato, mostrando que ainda podem durar mais tempo bem guardados.
O Cabernet Sauvignon 2000, 12,5% de álcool, 12 meses de barricas francesas, trás no olfato toque animal, frutas vermelhas, café, embutidos, confirmando em boca as frutas, os embutidos, acidez muito boa e taninos presentes.
Para o Merlot, até pela sua cor que indicava mais idade que o Cabernet, eu indicaria massa com molhos tanto de queijos, mesmo as recheadas, como com carnes.Caça de penas, porco e até um bacalhau grelhado com batatas souté.
Para o Cabernet caças de pelo, carnes em molhos e braseadas, queijos amarelos, massas também, mas de preferência as sem recheio, Quem sabe um bacalhau, desta vez ao forno, com pimentões e bastante cebolas, já que a acidez do vinho suporta o azeite.
Estas indicações são meu feeling de harmonização, que não precisam necessariamente ser a sua, certo?
Uma coisa preciso dizer: Não deixe de degustar esta família de vinhos, seja qual for seu paladar, existe m Máximo Boschi que irá agrada-lo, mas atenção, em virtude da pouca quantidade, são vinificados ao todo cerca de 15.000 garrafas no total, é bom consultar no site se ainda estão disponíveis, A safra do Merlot 2006, sei que já está.
Ainda teremos outras surpresas na série de postagens, aguardem.

Foto Daniela Villar
Vinícola Máximo Boschi
http://www.maximoboschi.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Champagne rose, feminino, com nome de mulher, encantador, desde o rótulo até o líquido.




Meninas e meninos,
Convidado pelas eficientes e lindas meninas da assessoria Vinho Brasil à conhecer os Champagnes Dom Caudron, esperava encontrar uma bebida austera, com aquele famoso corte das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, mas, quase todas as que degustei, são de Pinot Meunier.
Novidade para mim em termos de Champagne, estes são vinificados em uma cooperativa que agrega 70 produtores que em média possuem de 1 a 2 ha de vinhedos, totalizando 120 ha.
O nome, vem do padre da localidade de Passy-Grigny em Marne, que em 1929 emprestou $1000 Francos aos 23 agricultores na época, para fundarem a cooperativa, dando início às atividades vitivinícolas.
Degustei alguns dos rótulos, como o Champagne Dom Caudron Brut, com bom perlage, floral e algo de fermentos no olfato, em boca frutas e algo doce, apesar de que todos os Champagnes degustados não passam de 9g/l de açúcar, talvez esta sensação seja pela uva a Pinot Meunier.
Champagne Dom Caudron Cuvée Cornalyne, onde 50% do vinho base passa por madeira, deixando um lácteo que garanto, harmoniza muito bem com queijos, especialmente o Camembert e o Brie.
Champagne Dom Caudron ainda tem o Vieilles Vignes e o Millésime, que de tão bons, segundas as meninas da Vinho Brasil, as poucas garrafas trazidas acabaram mais rápido do que se esperava, mas quero comentar um pouco sobre o rose que me pareceu muito próximo do gosto do Brasileiro.
Champagne Dom Caudron Camille Philippe, este tem 90% Pinot Meunier e 10% Chardonnay, sua cor é linda, um salmão mais vivo, brilhante.
Borbulhas delicadas, não tão explosivo em boca, mais para o aveludado.
Olfato com frutas abundantes, desde o morango, que para mim se sobressai, até cerejas, algo de marmelo, e um floral gostoso.
Confirma em boca principalmente o morango e cerejas, algo de ameixa e novamente aquele adocicado, apesar dos 9 g/l de açúcar. Álcool ao redor dos 12%. Não foi dos mais longos em boca, mas deixa um gostinho de tentação, como o sabor do beijo da mulher amada depois de comer o morango que ficou na taça do Champagne... o depois, fica por conta da imaginação de vocês.
Champagne Dom Caudron procura importador, seus preços são os que praticam as boas casas, girando ao redor dos EU$ 20,00, mas disse-me David Sibillotte, seu diretor, presente à degustação que quer exporta ao Brasil e se possível ter o produto já ara este Natal.
Mais informações
Vinho Brasil
patricia@vinhobrasil.com


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um Moët & Chandon com gelo, por favor!




Meninas e meninos,
Quem de nós, algum tempo atrás ao ouvirmos o pedido do título deste artigo não se escandalizaria?
Eu, ao menos sim, e nem preciso dizer que até duvidei do que meus amigos Sergio Degese, Karina Guarita e Paola Mastrocolla, do grupo LVMH, e o Fred da assessoria me disseram, ao convidar-me para o lançamento da Moët & Chandon Ice Imperial.
Champagne com gelo?
Pois é, Moët & Chandon tradicional casa de Eperney inova ao lançar um Champagne especialmente desenvolvido para ser degustado com gelo.
Este assemblage especial, inovador e que com certeza irá quebrar paradigmas mundo afora, foi pensado para ser apreciado em locais despojados, mas luxuosos, elegantes, mas sem afetação, ao sol, à beira mar, no iate...
Moët Ice Impérial, o primeiro Champagne do mundo criado para ser consumido com gelo, desenvolvido pelo chef-de-cave da Moët, Benoît Gouez, é feito sob medida para ser degustado pensando em intensificar a refrescância desta bebida glamurosa e cheia de charme, podendo, e se me permitem, devendo ser acompanhada não só do gelo, mas de complementos aromatizantes como a hortelã, o limão Siciliano, a lima da Pérsia, o tradicional morango, e quantos mais nossa imaginação alcançar, só não vale ser tão tradicionalista que não se deixe levar pelo novo, pelo apelo do refrescante.
Eu provei, e digo que minha preferência foi as com hortelã e grapefruit, mas garanto que a com lima da Pérsia deve ficar espetacular.
O Ice Imperial poderá ser encontrado no Brasil durante todo o verão, desde o inicio do mês de Novembro.
Consultas sobre esta deliciosa idéia
www.moeticeexperience.com

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O dia em que o Top Chileno esbarrou no Barbera Barricado




Meninas e meninos,
Chamado aos domínios da importadora com letras minúsculas, mas de vinhos maiúsculos, a "abflug", para conhecer o vinho Chaski Petit Verdot 2008, Top da Chilena Perez Cruz, vinho onde a quantidade vinificada foi a de 300 cx de 12 gfs, ou seja, 3600 garrafas, com corte de 95% Petit Verdot e 5% Carmenere e Côt, fiquei sabendo que Chaski era o nome dos antigos mensageiros Incas que habitavam o local, significando a meu ver, uma mensagem subliminar da vinícola, como indicando que as novidades não param de chegar.
O lançamento se dará em Novembro, mas já aviso que o vinho é estupendo, cor rubi ainda escuro, brilhante, com aromas de salumeria( aquele defumado, meio mineral tipo parafina), floral, muitas frutas maduras, que em boca se confirmam, acidez boa, longo e gostoso, equilibrado com taninos e álcool de 14,5%. Após algum tempo em taça aparecem frutas cítricas.
Passa em carvalho de 1º e 2º usos por 14 meses, e eu, em minha modesta opinião deixaria ainda mais uns dois anos em garrafa antes de degustá-lo, creio que ganhará muito com este tempo a mais, já que é um vinho com estrutura para aguentar muitos anos ainda.
Para quem conhece a Perez Cruz, sabe que procuram fazer sempre o melhor, com certeza!


Mas, para não perdermos a viagem, se assim posso dizer, os amigos da "abflug" colocaram na mesa 3 decanteres com vinhos Italianos do Piemonte, da CascinAdelaide(Cascina Adelaide) e são eles:
Barbera D’Alba Vigna Preda; Barbera D’Alba Amabilin e Barolo Cannubi.
O Vigna Preda, 2007, um Barbera Superiore, com 14% de álcool, 12 meses em barricas, aromas frutados e florais, sutil mineral confirmado em boca com as frutas, longo e gostoso.
O Barolo Cannubi 2005, 100% Nebbiolo, 14% de álcool, além dos 24 meses em barricas, passa algum tempo em aço, tempo este que creio seja para descanso antes de engarrafar.
Suas uvas provêm de apenas 0,5 ha e de vinhas com cerca de 40 anos. Sua cor já denota a idade, muito brilhante, aromas frutados e algo mineral, em boca aquela acidez estupenda, confirmando frutas e alguma especiaria, depois de algum tempo abrem-se aromas de pimenta do reino e um toque floral, que talvez seja o adocicado da madeira, que de tão bem integrada não se destaca.
Deixei o outro Barbera para depois porque chegou muito fechado, dei tempo à ele, e depois este me encantou sobremaneira.
Barbera D’Alba Amabilin, 100% Barbera diz o contra-rótulo, mas há rumores, nunca confirmadas pela vinícola, que uma pequena parte de um Barolo fantástico faz o corte deste vinho, será? Não importa muito, já que de toda a sorte, o vinho é espetacular, está pronto para quem gosta de vinhos mais encorpados, e que ainda aguenta uns bons anos de guarda, sem ser aquela pancada de um Barolo.
Muita fruta e especiarias se abrem, o tostado está presente, já que o vinho passa 15 meses em barricas, mas totalmente integrado com o álcool de 14,5%.
Muita fruta madura, geléias, compotas, e especiarias em boca, taninos delicados, mas presentes, ótimo vinho em minha opinião.
Todos os Cascina Adelaide provados, como a maioria dos vinhos Italianos, nasceram para a gastronomia, e enfrentam bem massas com molhos vermelhos e a base de carnes, cordeiro, queijos mais fortes, caças, o Barolo até pelo corpo, gastronomias com trufas devem ficar bem.
Abflug
www.abflug.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mais uma tacada certeira da Ravin



Meninas e meninos,
Em recente almoço promovido pela Importadora Ravin, os vinhos que serviram para harmonizar-se com a gastronomia do amigo Rodrigo Martins da Vino, foram os da tradicional bodega Uruguaia Marichal.
Estes belos vinhos, agora disponíveis no Brasil pelas mãos da turma apaixonada da Ravin, foram degustados em companhia do Juan Andrés Marichal.

Conhecida pela sua tradição de mais de 70 anos e modernas técnicas de vinificação na produção de vinhos Premium, comandada atualmente pela quarta geração, Juan Andrés Marichal e Alejandro Marichal administram, juntamente com seus pais, essa vinícola que se originou em 1910, quando Isabelino Marichal, um descendente de imigrantes das Ilhas Canárias, na Espanha, se estabeleceu na região de Etcheverria-Canelones, iniciando o cultivo das primeiras vinhas da variedade Tannat, que naquela época era chamada de Harriague.

Em 1938 construiu uma pequena bodega composta de tanques subterrâneos em uma caverna, de modo a possibilitar as melhores condições para amadurecimento dos vinhos.

Hoje é conhecida mundialmente e tem o desafio de projetar ao mundo o produto da sua terra e filosofia.

Com situação geográfica das mais privilegiadas, está a 25km de distância do Atlântico, seus vinhedos são contemplados pela brisa marítima, utilizando-se somente de vinhedos próprios, onde o cultivo das cepas de Tannat, Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Pinot Noir, Chardonnay, Semillón e Sauvignon Blanc se desenvolvem em sua plenitude.

Muitos dos amigos presentes no almoço já escreveram sobre os belos vinhos degustados, e eu, como de costume, deixo passar um intervalo maior entre o evento e meus artigos, para justamente dar mais ênfase e poder mencionar mais uma vez, sobre a ocasião e os vinhos e ou gastronomia degustados.

Um dos vinhos em que mais se falou foi sobre o belo Marichal Reserve Collection Pinot Noir Blanc de Noir-Chardonnay 2010 um 60% Pinot Noir vinificado em branco e 40% Chardonnay, tendo em torno de 65% do vinho feito a malolática em barricas, os outros 35% em aço e posteriormente ao assemblage dos vinhos, mais madeira por 4 meses, com quase 70% do vinho. O curioso é que é um branco “rosado”, mais para casca de cebola, bem mineral, gostoso, longo acidez impecável mas, vou falar de um vinho que me fez quase esquecer dos outros o

Marichal Grand Reserve Tannat 2005.

Olfato contendo desde as frutas maduras, o floral, o mineral, algo de terroso, até um sutil cítrico ao fundo.

Confirma em boca as frutas maduras quase confitadas, o mineral, acidez ótima, especiarias, longo e carnudo. Sua passagem por barris de carvalho francês e americano novos arredondou o vinho sem se fazer sentir em demasia, equilibrado com o álcool comportado de 13,5%.

Para carnes vermelhas em geral, podendo ir das grelhadas e assadas até as em molhos, queijos fortes como o parmesão e provolone defumado.

Degustamos também Marichal Reserve Collection Tannat 2009
Marichal Reserve Collection Pinot Noir – Tannat 2008: 70% Pinot Noir e 30% Tannat
Ravin


Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vinhos Brasileiros de safras anteriores ou iguais à do ano 2000



Meninas e meninos,
Neste novo formato do Projeto Imagem que o IBRAVIN promove, levando enófilos, jornalistas, sommeliers para ao encontro das vinícolas Brasileiras e seus vinhos, uma das degustações que mais me impressionou foi a de tema, para mim muito relevante e ao mesmo tempo gratificante, Vinhos Brasileiros de safras antigas.
Gratificante porque tenho escrito sempre sobre as minhas experiências com estes vinhos, gratificante, pois até bem pouco eram considerados de pouca longevidade.
Venho dizendo que precisamos firmar história nos compêndios sobre vinhos Brasileiros, e que, claro que ainda não os temos com safras de 30 ou 40 anos, mas já podemos falar em alguns casos de vinhos com 20 anos ou mais.
Nesta degustação, nas instalações da Dal Pizzol, pudemos degustar algumas jóias que em sua maioria não mais se encontram à venda, como os belos Merlot Pizzato 1999, ícone que revolucionou esta cepa no Vale dos Vinhedos.
Como o Cabernet Sauvignon Pizzato 2000, o Dal Pizzol Assemblage Milenium, que foi vinificado com um assemblage das safras de 1995; 1998 e 1999 somente para aquela data e em vasilhames Jeroboan(3 l), e o Dal Pizzol Merlot 1991.
Os Máximo Boschi Merlot 2000 e o Cab Sauvignon 2000.
O Don Laurindo Cab Sauvignon 1994; o Tannat 1996(o da safra 1995 degustei com o Ademir Brandelli ano passado).
Mas esta postagem vai para um espumante, depois farei postagens mais detalhadas dos outros fantásticos vinhos degustados nesta ocasião memorável, dia este 23/09/2011, que não mais esquecerei.
O espumante é o Cave Geisse Brut 1998 em garrafa Magnun(1,5l)
Com 3 anos de autólise e envelhecimento de 13 anos, já que a degola é feita á partir da compra.
70% Chardonnay e 30% Pinot Noir, de uvas da propriedade em Pinto Bandeira, passa por volta de 6 meses em fermentação pelo processo tradicional, e por pouco não é Extra Brut, pois tem somente 7g/l de açúcar.
Esta que degustamos foi degolada há 2 meses. Explosivo em boca, perlage fino, aromas de pão de mel, confirmados em boca junto aos tostados e frutas secas, untuoso e longo. Apesar da idade é refrescante, com boa acidez.
Verdadeiro néctar, e que ainda pode ser comprado, bastando entrar em contato com a vinícola, que ainda possui algumas magnun das 1500 produzidas.
Parabéns aos idealizadores do painel, aos enólogos, vitivinicultores e vinícolas presentes, ao IBRAVIN, e claro, aos participantes deste projeto, que só tivemos a ganhar com a experiência.
Como disse antes, ainda farei postagens com os outros vinhos apresentados, apenas comecei com um espumante por ser o vinho que mais poderia sofrer com a idade.
Cave Geisse
www.vinicolageisse.com.br


Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

sábado, 1 de outubro de 2011

Tasca da Esquina e a gastronomia de Vitor Sobral




Meninas e meninos,
Estive almoçando com a linda amiga Reila, assessora da Tasca da Esquina, a casa Brasileira de mesmo nome da que Vitor Sobral mantém em seu país, Portugal.
Juntos na animada mesa, estavam, o Ricardo e o Farncisco do Shopping Frei Caneca e Restaurante North Grill, sem contar com as gentilezas do Norberto que não parou um minuto de nos servir tudo de melhor e depois com a chegada do amigo Edrey, sócio do Vitor no empreendimento, avisando sobre a união de dois ícones de Portugal para o próximo dia 05/10/2011.
De um lado o enólogo premiado Luis Pato, com seus vinhos fantásticos e que elevou a Bairrada ao nível de estrela, e de outro a gastronomia do premiado Vitor Sobral.
Isto mesmo, em um jantar especial, a harmonização dos pratos do Vitor Sobral serão todos à base dos vinhos de Luis Pato.
Depois de entradas como bolinhos de bacalhau, frios e embutidos portugueses, como Paio de Porco do Montado, um Queijo de Mistura espetacular, ainda reservei um espaço em meu estômago, que se diga sempre, já passou do tamanho que deveria ter, para a espetacular Raia Cozida em Azeite que comi harmonizada com o não menos espetacular Prova Régia 2009, um DOC Bucelas da excelente Quinta da Romeira uma das empresas Companhia das Quintas.
Este Arinto, de cor amarelo clara, límpido, muito brilhante e com aromas de frutas cítricas como lima da pérsia e abacaxi, ganha sutil mineral que lembra fluido de isqueiro.
Em boca confirma as frutas cítricas, aparecendo a maçã verde, longo, gostosa acidez, ótima para o embate da raia com purê de batatas e azeite.
Mas vejam na foto o convite para esta degustação ímpar que se dará em 05/10/2011 as 20:00 Hs.
Reservas pelos tels. 11 3262-0033/3141-1149
Tasca da Esquina
Al Itu, 225 Jardins.
http://www.tascadaesquina.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão