sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Direto da adega do Jabur, degustei o Château Cantenac 2009.


 

Meninas e meninos,
Em um local de profunda beleza, em frente a um lago na cidade de Londrina, com ambiente refinado, porém sem ostentação, uma grande e aconchegante cozinha-bar, onde mais tarde um ossobuco seria servido, degustei um belo exemplar de Bordeaux, o Château Cantenac 2009-Saint Emillion Grand Cru.
Vinho com corte de 75% Merlot e 25% Cabernet Sauvignon, com 14% de álcool e passagem de 12 meses por barris, fora um período de descanso em garrafa.
Sua cor não denotava sua idade, pois ainda rubi escuro, quase violáceo, dava mostras de ainda ser um jovem Bordeaux.
Simplesmente encantador, forte, muito aromático, contendo frutas mais maduras, especiarias adocicadas e pimenta do reino. Em boca confirma o frutado, taninos bem marcados, acidez ímpar, equilibradíssimo com álcool, e apesar do calor que fazia, mesmo quando um pouco mais quente em taça, não chegou em momento algum a incomodar. Também algum sutil couro e animal aparecem com o tempo em taça e em boca o chocolate surge após os primeiros goles.
Degustar um vinho assim, na presença agradável de apreciadores dos vinhos, dos bons amigos e do papo agradável, além de algumas “filosofadas” ao cair da tarde, é uma experiência que recomendo.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mercovino apresenta palestra com o proprietário da Domaine Duseigneur – Côtes du Rhône.


 

 

Meninas e meninos,
Ouvir e absorver os ensinamentos de Frederic Duseigneur sobre a biodinâmica, até trazem à ciência, uma luz menos exotérica, pois traduzindo em palavras os atos, cuidar da terra como sempre cuidaram nossos antepassados, não é muito complicado de se entender.
Consultor em biodinâmica, que aprendeu com Bouchet, Frederic e seu irmão Bernardo, cuidam da propriedade da família, a Domaine Duseigneur, fundada em 1967 por seu pai, Jean Duseigneur, a partir de uma gleba perto de Avignon, onde havia uma floresta ainda virgem.
Com a ajuda de Philippe Faure-Brac, eleito o melhor sommelier do mundo em 1992, o qual se tornou parceiro dos irmãos, estes fazem parte hoje na França dos apenas 8% praticantes da agricultura orgânica, inseridos nos 1% que praticam a biodinâmica.
Uma das coisas que mais me chamaram a atenção e que sempre digo em aulas que dou, Frederic mencionou, quando disse que os clones de cepas viníferas usados no mundo são cada vez mais os mesmos, daí eu dizer aos alunos que os vinhos soam a mim tão parecidos entre si, que não gosto das tais degustações comparativas de cepas, como por exemplo, comparar Merlots do novo e velho mundos. Qual tipicidade estaremos elencando?
Os irmãos Duseigneur usam seleção Massal, ou seja cada planta é um indivíduo com suas características, virtudes e defeitos.
Mas falando dos vinhos provei 3 vinhos na aula dada, gostei de todos, mas começo pelos que mais me agradaram:

-Antarés 2009 Lirac, corte de 60% Grenache, 20% Mouvedre e 20% Syrah, esta última com passagem por madeira por cerca de 12 meses.
Álcool de 14%, integrado com taninos ainda presentes e macios e ótima acidez.
Olfato lácteo lembrando “Yakult”, pudim de leite e ovos com aquele caramelo em calda, muita fruta madura, e uma sutil especiaria doce. Em boca confirma o frutado em geleia, o caramelo, e com o passa do tempo em taça surge um animal, completado por couro e tabaco.
-Domaine Duseigneur Laudun Par Philippe Faure-Brac 2005, corte de 60% Grenache e 40% Syrah, esta com passagem de 12meses em madeira.
Ligeiramente mais alcoólico que o anterior, cerca de 0,5% mais, no olfato surgem notas animais, um certo acídulo que se transforma depois em cascas de laranja, o lácteo e o frutado que abre em doces de tacho como a marmelada. Em boca confirma o frutado, o lácteo, taninos ainda presentes, equilibrado, longo e convidativo.
-Le Chapelle de Mayran 2009, mesmo corte do Antarés, agora sem madeira alguma, o mais floral deles, especiarias variadas como a pimenta, a noz moscada, frutado, também surge um mineral. Em boca confirma o frutado, as especiarias principalmente a pimenta do reino, pimentão( sem o desagradável da pirazina em excesso).
Como disse Frederic se observarmos a natureza, podemos ver que o ar é bom para as flores, o frio para as raízes, o calor para os frutos, simples assim!
Na foto a sequência da degustação, da esquerda para a direta e suas respectivas taças.
Mercovino
http://www.mercovino.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sr Pizza, o Chef Ronaldo Ayres, é o entrevistado de hoje no Chefs do Apetite.



 
Meninas e meninos,
Hoje entrevistamos, Wagner Sturion e eu, o Chef Ronaldo Ayres, conhecido como Sr Pizza, falando de seus 42 anos de profissão.
No segundo bloco, falo sobre as tampas de rosca dos vinhos, as Screw-caps, uma das perguntas feitas pelos tele internautas ao programa Chefs do Apetite, dentro do Portal do Food Service, no e-mail redacao@portaldofoodservice.com.br
Portal do Food Service
www.portaldofoodservice.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ainda não assistiu o primeiro Programa Chefs do Apetite?



Meninas e meninos,
Para que não digam que não tenho avisado, aos que ainda não puderam assistir ao primeiro programa de entrevistas, realizado pelo jornalista Wagner Sturion e por este que vos escreve, de maneira simples, sem cortes e nem edições, onde falamos de gastronomia, vinhos, harmonizações, segue abaixo o link, Áh, lembrando que amanhã tem mais um programa inédito.
Assista a entrevista com a chef e empresária Elzinha Nunes, dos restaurantes Dona Lucinha e Aneto. Em um bate-papo bastante descontraído, ela fala sobre a história da família na área gastronômica e da infraestrutura atual de sua empresa.
http://www.youtube.com/watch?v=zOUIJtAb7eg&feature=relmfu
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dal Pizzol adere ao modelo de degustação totalmente às cegas.


Meninas e meninos,

Meus amigos da Dal Pizzol começam a partir do dia 1º de Dezembro a apresentar uma nova maneira de se degustar vinhos, além de cumprir com um roteiro diferenciado.
Recebi de meus amigos de ConceitoCom Brasil, o release que transcrevo na íntegra, vejam:
Programação estreia dia 1º de dezembro com degustação às cegas, visita guiada ao Parque Temático e jantar na beira do lago
Quem aprecia degustar vinhos e espumantes, caminhar por um ambiente natural com grande coleção de plantas nativas, exóticas, ornamentais e frutíferas, visitar uma enoteca em um antigo forno de olaria, conhecer o Vinhedo do Mundo com mais de 160 variedades de cepas viníferas e ainda saborear um jantar num restaurante à beira de um lago, agora pode desfrutar de tudo isso num único lugar. É que a Dal Pizzol Vinhos Finos acaba de lançar um novo pacote enoturístico, totalmente voltado ao visitante que deseja novas e significativas experiências.
A novidade, que estreia dia 1º de dezembro a partir das 18h, vem reforçar as opções enoturísticas da vinícola, que aposta em uma programação diversificada de cerca de quatro horas. O produto está sendo oferecido para operadores e guias de turismo, dirigido a pequenos grupos de 20 a 35 pessoas. O agendamento também pode ser feito diretamente com a vinícola pelos próprios turistas. Novas datas estão sendo disponibilizadas para 2013.
Chegando ao Parque Temático Dal Pizzol, o grupo logo é encaminhado para a degustação às cegas. Com os olhos vendados, eles são convidados a descobrir sensações a partir do vinho, sempre por meio da imaginação. Depois desta experiência única, é a vez da visitação guiada que segue pela enoteca, onde está uma antiga coleção de vinhos desde a fundação da vinícola em 1974. Depois é a vez do Vinhedo do Mundo com videiras de 23 países. Durante a caminhada, o grupo tem a oportunidade de ver de perto utensílios e equipamentos antigos da vitivinicultura brasileira, assim como animais que vivem soltos na propriedade e plantas catalogadas com nome popular e científico.
Por fim, chega a hora do jantar realizado no Ristorante Enoteca Dal Pizzol, ao lado do lago. O cardápio é temático e resgata as tradições dos imigrantes italianos que colonizaram a região. Toda programação é acompanhada por profissionais da vinícola. Entretanto, em outras datas, se o grupo assim preferir, também é possível auto guiar a visita. Para isso, a empresa, além de identificar e sinalizar todo o parque, também desenvolveu um guia impresso com dicas e cuidados durante o passeio. Afinal, o Parque Temático Dal Pizzol é um local de preservação e proteção da natureza.
Localizada na Rota das Cantinas Históricas, em Faria Lemos, Bento Gonçalves, a Dal Pizzol é uma vinícola histórica que preserva a cultura do vinho em tudo o que faz. As reservas para o dia 1º de dezembro devem ser feitas até 29 de novembro. Informações pelo telefone (54) 3449.2255 ou pelo site www.dalpizzol.com.br
Dúvidas contatem minha amiga Lucinara da ConceitoCom Brasil.
54 3052-0066
54 9151-0006
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vertical de Vinhos Verdes de Alvarinho, tudo o que pedimos neste calor!


 

 

Meninas e meninos,
Aproveitando a visita de Pedro Costa, enólogo da Aveleda, empresa familiar e que desde 1870, exerce o oficio de plantar e vinificar com tradição e ao mesmo tempo inovação, a Interfood convidou alguns poucos jornalistas, já que o tempo de Costa era exíguo para tantos compromissos no Brasil, brindando estes com uma prova vertical, aquela que se faz com um mesmo rótulo de várias safras distintas, de seu vinho Follies.
Os rótulos Follies são da linha Premium da Aveleda, limitado às restrições qualitativas de cada safra.
Uma Follie é por definição um impulso criador, criação esta que não necessita de justificativas lógicas, e que na linguagem arquitetônica designa estruturas decorativas, não funcional, erguida por alguém pelo prazer de construir.
A casta Alvarinho, que é originária do noroeste da Península Ibérica, sendo em Portugal no Minho e na Espanha as Rias Baixas na Galizia, onde é chamada Albariño. É considerada a rainha das brancas em Portugal.
Começamos com o Follies 2011, 12,5% de álcool, fresco no olfato, com maçãs verdes, floral discreto, abrindo um frutado cítrico mais acentuado à medida que se oxigena em taça. Em boca, confirma o cítrico, a maçã verde e mineral. O gás neste vinho é bem evidente, típico dos Vinhos Verdes.
Follies 2008, 12,5% de álcool, mais comportado no nariz, limão Taiti, em boca a lima da Pérsia aparece, ligeiro amargor que não chega a incomodar, mais mineral e mais untuoso.
Follies 2005, 13% de álcool, frutas cítricas em geleias, Toranja, lichia, e um adocicado que lembrou torta de maçãs, floral a mel. Em boca equilíbrio perfeito, acidez espantosa, confirma as frutas em geléia, aparece um toque de panificação, simplesmente maravilhoso.
Follies 2002, 12,5% de álcool, maçãs em compota, floral e mineral. Em boca acidez marcada ainda, confirma as frutas, aparece a lima da Pérsia, meu segundo vinho, depois do anterior, demonstrando que a Alvarinho é longeva quando bem vinificada.
Para não perder a viagem, Costa trouxe os Grande Follies 2009, um Tinto, 98% T.Nacional e o branco, um corte de 66% Chardonnay com pequena passagem por barricas e 34% Maria Gomes, vinho ótimo para o calor, ambos de uma quinta da Bairrada.
Interfood
www.interfood.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sospirolo, o excelente vinho da Monte Reale-Valdemiz


Meninas e meninos

Quando estive em Flores da Cunha em Setembro deste ano a convite das associações APROMONTES-Vinhos dos Altos Montes e APROVALE-Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, em uma deliciosa e instrutiva press-trip organizada pelos assessores de imprensa da agora ConceitCom Brasil, Lucinara Masiero e Janquiel Mesturini, com a preciosa colaboração de Siara Salvagni, visitando a Montereale da família Mioranza, fui agradavelmente surpreendido com um vinho que até então eu não conhecia, que foi apresentado pelo enólogo Lucas Guerra, já que os rótulos Valdemiz, já eram meus conhecidos.
Estou falando do espetacular SOSPIROLO, mas antes um pouco da vinícola:
Com registros de família datando de 1300, nos arredores de Feltre, Itália, desde esta época, já eram vitivinicultores.
Em 1700 a família se muda para o Valle del Mis, distrito de Sospirolo, província de Belluno, Trento e Nova Pádova.
Quando os parreirais foram atingidos pela filoxera, Pietro Mioranza decide-se partir para a América.
Em 15 de Janeiro de 1884, Pietro desembarca em Porto Alegre e segue para a colônia de Caxias, onde lhe destinam o lote número 13 do Travessão Alfredo Chaves. Pietro é um dos primeiros a chegar ao local, e o batiza como Nova Veneza.
Do Valle del Mis na Itália, Pietro Mioranza trouxera algumas mudas de videira, a semente da tradição vinícola Valdecir Mioranza transplantada na América. Em pouco tempo, Pietro torna-se o maior produtor de vinhos de Nova Veneza.
Em 1972, Valdecir Mioranza, bisneto de Pietro, juntamente com mais seis amigos fundou a Vinhos Monte Reale. Em 1993 Valdecir assumiu o controle acionário da Monte Reale, a partir desta data se iniciaram os investimentos em tecnologia, a fim de produzir vinhos de alta qualidade.
Em 1999 iniciou-se a reforma e reestruturação da Monte Reale, pensando no vinho fino, gastronomia e enoturismo. Criou-se então a marca de vinhos finos Valdemiz. A primeira safra foi elaborada em 2000 e o lançamento em 2002 juntamente com o empreendimento já reformado. A partir desta data nossa linha de produtos conta com os vinhos finos Valdemiz, e com os vinhos de mesa e sucos Monte Reale.
Do conhecimento e dedicação legados pela família, Valdecir Mioranza preserva a tradição de mais de sete séculos cultivando uvas e fazendo vinhos.
Da linha reserva, além do Sospirolo, temos o Touriga Nacional; Val 13 Reserva; Merlot Reserva; Cab.Sauvignon Reserva e Tannat Reserva.
O Sospirolo 2005 é um corte com 5 uvas sendo cerva de 60% Merlot e Cabernet Sauvignon, com os outros 40% divididos entre Cabernet Franc; Tannat e Ancellota.
13% de álcool, 12 meses em barricas francesas de 2º uso, sua cor mostra certa evolução, mas não caracteriza os 7 anos que tem, contendo no olfato frutas maduras, algo balsâmico, um toque animal, ligeiro mineral, todos estes confirmados em boca, aliados às especiarias que aparecem e uma deliciosa acidez. Taninos ainda vivos mostras que poderá ir bem mais longe em idade, pois o tripé para o bem envelhecer, álcool, taninos e acidez ele tem.
Recomendo que os amantes dos bons vinhos em geral, e dos Brasileiros em particular procurem este vinho, certamente irão se apaixonar, como eu.
Monte Reale Valdemiz vinhos finos
Apromontes
ConceitoCom Brasil
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Surfar na gastronomia é a onda do chef Lucius Gaudenzi.


 

Meninas e meninos,
Tão simples como surfar, se é que podemos chamar este esporte de simples, é atuar na gastronomia, ambos são tão naturais para o chef Lucius Gaudenzi, que ambos os feitos se completam e complementam.
Vejam na entrevista de hoje no Chefs do Apetite dentro do Portal do Food Service, e também tirem dúvidas sobre os espumantes Brasileiros no segundo bloco.
www.portaldofoodservice.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quando o conceito é definido, o diálogo fica mais fácil.


 

 

Meninas e meninos,
Quando estive a ultima vez na Serra Gaúcha, por ocasião da Avaliação Nacional de Vinhos Safra 2012, travei conhecimento sobre a futura aliança que agra se torna efetiva unindo duas das mais conceituadas assessorias especializadas em vinhos, enoturismo e eventos, que são de responsabilidade dos amigos Janquiel da Dialoga, uma das empresas e de Lucinara da Coceitocom, a outra.
Mas vejam release completo abaixo:

 

 

Nasce a Conceitocom Brasil

Fusão da Conceitocom Imprensa & Eventos e Dialoga Comunicação resulta na maior assessoria do setor vitivinícola e de enoturismo do país. Grupo é formado por três marcas

Com um portfólio de mais de 30 marcas e consolidando-se como a maior assessoria de imprensa brasileira no setor vitivinícola e de enoturismo do país, nasce a Conceitocom Brasil, resultado da fusão entre duas empresas já consolidadas no mercado: Conceitocom Imprensa & Eventos e Dialoga Comunicação, ambas com sede em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Além disso, o grupo também lança a Conceitocom Relacionamento & Estratégia. A apresentação das três marcas do grupo foi realizada ontem, durante coquetel no Centro de Eventos do Hotel Villa Michelon, no Vale dos Vinhedos, reunindo clientes, parceiros e convidados.
Os sócios Lucinara Masiero e Janquiel Mesturini explicaram os motivos da união, apoiada no amadurecimento do mercado em relação à comunicação estratégica. “Com tantas afinidades se tornou mais fácil trabalhar em conjunto do que dividir o mercado. E trabalhando em conjunto somos muito mais fortes para os nossos clientes”, disse Mesturini. Para Lucinara, unir as duas empresas, que têm o mesmo DNA, é oxigenar um mercado que precisa de muita inovação e profissionalismo. “Vivemos na era da informação e nela o jornalista é indispensável para dar resultado às organizações e nisso somos profissionais”, frisou.
A velocidade com que cresce o mercado de e-commerce também motivou a parceria, justamente por exigir profissionais qualificados para atender esse serviço e porque para essa área o conteúdo é fundamental. As soluções para marketing digital estão atreladas a conteúdo e venda. Para isso, o grupo buscou certificação nacional junto a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. A empresa também é credenciada no Conselho Regional de Relações Públicas da 4ª Região/RS-SC (Conrerp), o que a habilita ao serviço de organização de eventos.
Para desenvolver todo trabalho a equipe é formada, essencialmente, por profissionais de Jornalismo e Relações Públicas. Agora, a Conceitocom Brasil é assessoria de imprensa, relacionamento, eventos, consultoria em e-commerce e muito know how.

As empresas

- Conceitocom Imprensa & Eventos - Abriga contas de entidades de classe, a partir de um departamento específico para esses clientes, além de empresas com foco no mercado gaúcho; presta serviços de assessoria de imprensa focada no mercado editorial do Estado do Rio Grande do Sul, atua na geração de conteúdos, produção de house-organs e newsletters; tem como grande diferencial a capacidade operacional para atender demandas diárias e pode se inserir melhor na realidade editorial de cada município; realiza todos os trabalhos de organização de eventos da Conceitocom Brasil.

- Conceitocom Relacionamento & Estratégia - Nasce da necessidade de diferenciação organizacional da Conceitocom Imprensa & Eventos, mas mantendo o know-how de assessoria de imprensa. Tem como proposta atender organizações com foco no mercado editorial nacional, com mais estratégia e menos cotidiano; trabalha com auditorias, gerenciamento e contorno de crises de imagem e mídia training.

Dialoga Soluções e E-commerce - Fornece serviços de consultoria e soluções para toda a cadeia do comércio eletrônico, absorvendo os serviços de marketing digital; fornece softwares, design, sistemas de pagamento e segurança, serviços de logística, entre outros.

“Somos imprensa, eventos, relacionamento, estratégia, soluções em e-commerce e, principalmente, somos o que você precisa para conversar com o mercado”.              

Fotos: Cristiane Moro
Na foto a equipe da Conceito com Brasil da esquerda para a direita: Cristiane Moro, Rodrigo De Marco, Lucinara Masiero, Janquiel Mesturini e Siara Salvagni
Parabéns aos amigos, profissionais de respeito, e que o sucesso permaneça agora juntos à nova empresa.
Conceitocom Brasil
www.conceitocom.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vinos & Vinos apresenta vinhos ícones das vinícolas norte-americanas Merryvale e Stewart Cellars.


 

 

Meninas e meninos,
Em um jantar onde fomos reunidos nós da imprensa, clientes e enófilos, a convite da Vinos & Vinos, importadora que tem alguns dos rótulos mais emblemáticos de vários países, fiquei conhecendo alguns exemplares das duas vinícolas que ainda não conhecia.
Da Stewart Cellars, foram 4 deliciosos exemplares, dentre eles o que mais gostei o Stewart Cellars Cabernet Sauvignon 2007, com 14,5% de álcool e 22 meses de passagem por barricas francesas 65% novas.
Paul Hobbs, o enólogo que apaixona os críticos, está à frente dos vinhos da Stewart.
Este Cab.Sauvignon, apesar de já ter 7 anos, ainda se apresenta rubi com laivos violáceos, muita fruta no olfato, especiarias como a pimenta e um toque mentolado aparecem. Em boca acidez muito interessante, taninos presentes, macios, equilíbrio entre eles e o álcool, confirmando frutas e especiarias, elegante, bom para harmonizações mais encorpadas como um belo cordeiro, que pode ser assado, ou braseado, carnes bovinas grelhadas, ensopadas, aves como as de caça, galinha d’Angola, pato, muito versátil.
Da Merryvale foram 6 exemplares, incluindo o que mais gostei de todo o painel, o Merryvale Merlot 2007, 15% de álcool e passagem por barricas francesas 60% novas.
Na verdade, um corte de 75% Merlot, 17% Cabernet Sauvignon e 8% Cabernet Franc.
Primeira vinícola do Napa Valley após o fim da proibição de produção de bebidas alcoólicas em 1933, esta vinícola familiar, se preocupa desde cedo com o que hoje se designa sustentabilidade.
Claro que por ter um corte bordalês, o vinho seria mais “estrangeiro”, mas é de uma fineza e equilíbrio a toda prova.
Frutas super maduras no olfato, lembrando mesmo algo de doce, de compota, sutil floral(mel), que creio se deva ao barril, assim como algo de fumo e animal. Em boca redondo, confirma frutas, acidez ótima, também devida à Cabernet Franc com toda a certeza, equilibrando-o entre taninos e o poderoso álcool que não se sobressai, mesmo depois de algum tempo em taça.
Bom para gastronomias variadas, assim como o anterior, carnes vermelhas assadas, grelhadas, ensopadas, carnes de caças, tanto de pelos como de penas, alguns queijos mais encorpados.
Para os apaixonados por vinhos norte-americanos, estas duas casas têm que ser conhecidas e degustadas, pois seus produtos valem o que custam.
Vinos & Vinos
www.vinosyvinos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 18 de novembro de 2012

Chefs do Apetite conversa com o Chef Marcos Livi do Verísimo Bar






Meninas e meninos,
Em mais um bate-papo descontraído, sem cortes ou edições, mostrando todos os acertos e erros que possam acontecer durante uma conversa informal na cozinha ou sala de nossas casas, o Chef Marcos Livi, do Veríssimo Bar e de outras aventuras, onde impera a proposta da assinatura CGC-Companhia de Gastronomia e Cultura, fala de suas viagens e experiências, bacana não é mesmo?
Já no ar desde quarta-feira, 14/11, como de costume todas as quartas dentro do www.portaldofoodservice.com.br
Não deixem de ver Chefs do Apetite
www.portaldofoodservice.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

REGRAS BÁSICAS DE ETIQUETA PARA SABOREAR SUSHIS


 

 
Meninas e meninos,
Recebi um release sobre o Daiki Sushi, que veio acompanhado de dicas interessantes sobre algumas dúvidas frequentes de clientes ao sushiman do Daiki Sushi, que dá dicas para comer o prato mais popular da culinária japonesa, e aqui publico na íntegra.
Os restaurantes japoneses em geral são lugares tranquilos que não seguem muitas regras. Mas a familiaridade com a etiqueta japonesa não apenas ajudará a criar um clima mais descontraído como também pode contribuir para aproveitar melhor a refeição. O sushiman do Daiki Sushi, Jairo Abrahão, dá dicas de etiquetas básicas para saborear sushis seguindo a tradição.
Muitos têm duvidas sobre usar as mãos na hora da refeição, segundo Jairo o uso é perfeitamente aceitável: “aqueles que não se sentem à vontade com os hashis, podem usar as mãos sem problemas. Vale lembrar que o sushi feito à mão foi criado como petisco, servidos em barraca de rua. O comensal recebe uma toalha úmida e quente no inicio da refeição para limpar bem as mãos antes de começar”.
Dúvidas sobre o uso do hashi são muito frequentes. Jairo diz que nunca devemos passar comida para outra pessoa usando o próprio hashi: “esse gesto é considerado mau agouro. Se estiver servindo alguém o ideal é que vire os hashis e use a outra ponta”. "Além disso, não se deve espetar a comida. Isso é considerado falta de educação."
O sushiman alerta para o uso do shoyu: “um dos temperos mais usados, o molho de soja, aparece em praticamente todos os aspectos da culinária japonesa. Eu o adoro e uso sempre, mas para saboreá-lo com o sushi devemos ter cautela, precisamos apenas molhar e não afogar a comida, porque ele não só vai se desfazer, como o arroz absorverá todo o shoyu, ofuscando os sabores delicados”. O sushiman ainda completa afirmando que não é educado morder o sushi pela metade e colocar o restante no prato: “devemos comê-lo de uma vez só”.
O gengibre em conserva, servido em uma porção pequena e em fatias finas, serve para limpar o paladar e deve ser saboreado aos pouquinhos. Jairo diz que algumas pessoas consideram o sabor viciante, porém ele deve ser considerado um acompanhamento para o sushi e sashimi e não uma salada. Sobre o Wasabi a dica é parecida. Segundo ele, a pasta é acompanhamento essencial, mas seu foco é destacar o sabor da comida e jamais deve ser usado como prova de coragem.
Sobre o restaurante
Em um charmoso sobrado localizado na Vila Mariana, bem em frente à Cinemateca Brasileira, o Daiki Sushi oferece o melhor da culinária tradicional japonesa, priorizando a variedade e qualidade dos ingredientes, além de bom serviço e atendimento. Com quatro ambientes, a casa tem um estilo moderno e acolhedor. O salão principal fica logo na entrada, com mesas confortáveis e o balcão do sushiman, onde é possível sentar e acompanhar a preparação dos pratos. Na parte superior há um segundo salão e duas salas privativas, onde é possível reunir os amigos ou família em um espaço reservado para uma refeição mais à vontade ou para a realização de reuniões. Uma das características mais marcantes do Daiki é a experiência do sushiman Jairo Abrahão. São dezenove anos trabalhando em restaurantes japoneses, como o Sea House ou o Kazuki Sushi e uma rotina diária de escolha dos peixes que irão compor os pratos da casa, tarefa executada pessoalmente por ele.
Para completar as dicas, quanto aos vinhos, podem sim acompanhar a maioria das iguarias. Devemos nos lembrar que as cruas, pedem acidez, portanto um branco ou espumante com estas características acompanha melhor.
Aos agridoces, tão comuns na culinária japonesa, podemos optar por um espumante Moscatel, um demi-sec, ou mesmo um tinto leve, com acidez boa.
Para as frituras, um tinto leve vai bem.
Os espumantes são coringas, assim como as uvas brancas italianas, como a Pinot Grigio.
Eu também gosto do sabor de um Jerez Amontillado ou um Fino, acompanhado de polvo.  
Daiki Sushi
Largo Senador Raul Cardoso, 40 – Vila Mariana.
11 5082-4068
www.daiki.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ordre Des Coteaux de Champagne-parte II


                               

Meninas e meninos,
Já que falei sobre a honraria que recebi, deixem-me saborear um pouco mais estes momentos inesquecíveis postando mais uma foto deste evento.
Esta ordem, ao contrário de muitas outras que servem especificamente para mostrar um vinho, uma variedade ou mesmo um tipo de vinho, vem para incrementar a diversidade de vinhos existentes na região emblemática de Champagne, suas característica, reputação e sucesso.
Para isto organiza capítulos como o que ocorreu em São Paulo, aliás, o primeiro da América do Sul a ser instalado, e ao qual sou filiado e membro, agora empossado.
Historicamente encontramos vestígios da ordem desde o início da segunda metade do século XVII, que era composta por jovens da corte de Luiz XIV, contanto que fossem renomados conhecedores e apreciadores da gastronomia e dos vinhos.
Em 1956, sob a liderança de Roger Francois Gaucher e Tattinger, foram descobertas as raízes históricas da ordem. A Ordre Des Coteaux de Champagne reúne cerca de 4000 pessoas ao redor do mundo, e eu, dentre eles, não é fantástico isso?
Mostro aqui os nomes de alguns dos “comandantes” da ordem mais recentes.
2011-Michel Drappier- Casa Drappier- o comandante que oficiou minha entronização.
2009-Pierre-Emmauel Tattinger- Casa Tattinger
2007-Pierre Cavalo- Casa Gatineau
2005-Philippe Curto- Casa Tattinger
2003-Yves Dumont-Casa Laurent-Perrier
2001-Francois-Xavier Mora-Casa Lanson Champagne-Marne
1999-Jean-Marie Lefevre-Casa Pommery
1997-Marc Brugnon-Casa- Produtor
1995-Claude Tattinger- Casa Tattinger
1994-Bernard Nonancourt-Casa Laurent-Perrier
1993-Yves Bernard- Casa Moët & Chandon
1992-Chistian Billy- Casa Pol Roger
Para saber mais, procurem a linda Sophie Chevalier no comitê de Champagne.
11 3262-2903
Na foto, da esquerda para a direita o amigo Sergio Srour, Eu, Silvia Franco e o amigo e responsável pela minha indicação Alfredo Srour, que assim com Silvia e eu, também foi empossado.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 13 de novembro de 2012

BARDEGA, Bar, Adega e muito mais!




Meninas e meninos,
Estive em Outubro no Bardega, um local novo, com conceito inovador, com uma oferta de 110 rótulos de vinhos e um ambiente que convida à convivência e a uma boa conversa. “Aqui o cliente terá a chance de degustar dezenas de vinhos diferentes, alguns deles ícones de seus países, sem ter que necessariamente pagar uma alta quantia por uma garrafa. E as oportunidades serão inúmeras, uma vez que a carta será alterada periodicamente”, diz Carlos Daher, o Caique, sócio do Bardega.
Minha opinião, de que temos que desmistificar a bebida vinho, “TIRAR A GRAVATA DO VINHO”, como dizemos na publicação Jornal Vinho & Cia, do qual sou um dos colunistas, me remete ao encontro da proposta do Bardega, que os torna mais um dos elementos que unem os amigos ao redor de taças, bate-papos, petiscos elaborados, enfim horas, agradáveis. Os amantes de vinhos gostam de variedade, de conversar e de se sentir à vontade para suas degustações, compartilhando momentos agradáveis com seus amigos. Seguindo a premissa, um grupo de amigos decidiu realizar um projeto absolutamente inovador e totalmente único para o mercado brasileiro, ou seja, tirar os vinhos da adega e colocar no bar.
Essa turma de amigos é bem eclética e por isso a sociedade funciona tão bem. No grupo há empresários, engenheiros e executivos. À frente do projeto estão os executivos Carlos Daher (Caique) e Marcelo Proença, ex-sócio do Monte Cristo e boate Bess. Participam também os empresários Otávio Uchôa da Veiga Neto, da Cervejaria Karavelle, os irmãos Galgaro, da Multifoods e o publicitário Erik Galardi. Completam o grupo os executivos Renato Pires e Gustavo Lehfeld.
No Bardega, o que antes era um sonho se tornou realidade, pois o amante do vinho poderá, em uma mesma noite, degustar e comparar vinhos do mundo todo ou ainda conhecer aquele vinho especial, sem gastar uma grande quantia. Será possível degustar dezenas de vinhos por R$4 ou R$ 5 antes de escolher as taças com quantidade maior ou decidir levar uma garrafa para casa, pois os vinhos estão em máquinas Enomatic, que garantem a qualidade dos vinhos, com a possibilidade de degustá-los em três diferentes tamanhos de dose nas taças, 30, 60 e 120 ml, com seus preços ajustados para estes volumes, e ao mesmo preço das garrafas.
A maior parte dos vinhos disponíveis tem preços entre R$ 14 e R$ 40. “Nosso foco é tornar o vinho e o conhecimento acessíveis. Para isso, trabalhamos com variedade de rótulos, regiões e países, o que possibilita ao cliente conhecer o mundo pelo vinho”, diz Caique. “Com R$ 23, é possível degustar vinhos de seis países diferentes”, completa.
Meu amigo Arthur Azevedo, que recebeu, assim como eu, a honraria do título de CAVALEIRO DA ORDEM DE CHAMPAGNE, ficou encarregado da seleção dos rótulos que compõem a carta do Bardega. “Levamos em consideração três critérios: a qualidade, escolhendo vinhos assinados por importantes enólogos; a diversidade, disponibilizando vinhos dos mais diferentes países produtores, de diferentes uvas e estilos; e a originalidade, uma vez que a proposta do wine bar é que o consumidor possa descobrir novos vinhos e se surpreender”, diz Arthur.
Uma novidade que me chamou a atenção é que em frente aos rótulos nas máquinas, ficam disponíveis tags, com o nome, região e país de cada vinho, para serem colocados nas taças, facilitando assim a diferenciação e descrição dos vinhos degustados.
Para seu deleite, vejam alguns dos rótulos emblemáticos, além das surpresas pouco conhecidas e com ótimo preço X qualidade: Château d' Yquem (R$141 taça de 60 ml); Prunotto Barolo (R$51, taça 120 ml); Château Prieuré-Lichine Grand Cru Classe (R$80, taça 120 ml).
Para completar, o chef Fábio Andrade, criou vários pratos para acompanharem os vinhos, como Terrine de Foie Grass com Chocolate, Entrecôte com Farofa, Bolinho de Panceta com geléia de pimenta e muito mais.
Serviço
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 218
11 2691-7578
terça a domingo, das 18h30 até o último cliente
www.bardegawinebar.com.br
www.facebook.com/bardegawinebar
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Chefs do Apetite nesta quarta-feira com o empresário Renato Sebastiani do Cowpig Frigorífico.



Meninas e meninos, Mais uma boa entrevista em nosso programa Chefs do Apetite, dentro do Portal do Food Service< www.portaldofoodservice.com.br >, sempre mostrando um vinho, e falando de harmonização de modo simples e sem rodeios.
Entrevistas descontraídas, sem edição, como se estivéssemos na sala de nossas casas com um amigo, conversando, bebendo, falando de assuntos do interesse da gastronomia e dos vinhos. Sempre teremos um vinho Brasileiro dentre os apresentados. Não percam todas as quartas-feiras, programa inédito.
Espero todos vocês.

www.portaldofoodservice.com.br
 Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ordre des Coteaux de Champagne


 

 
Meninas e meninos,

Falar de fatos que ocorrem comigo, ou de homenagens que recebo é mais difícil do que preparar um texto técnico.
Mas preciso compartilhar com vocês a alegria que sinto por ter sido indicado para receber esta honraria que é a Ordre des Coteaux de Champagne, ou Ordem dos Cavaleiros de Champagne.
Os dignatários do conselho capitular desta ordem estiveram no Brasil para instalar o s primeiros cavaleiros no capítulo São Paulo, o primeiro da América do Sul, e dentre os indicados pelo meu querido amigo e grande conhecedor de vinhos Alfredo Srour, estava este que vos escreve, aliás, o Alfredo também recebeu a honraria mais do que merecida pelo trabalho que executa há anos na Franco-Suissa, importadora que comanda.
Cerimônia emblemática, os dignatários do conselho instalaram vários amigos do vinho, eu que conheço bem alguns dos detalhes de ordens emblemáticas, algumas discretas, outras mais abertas, fiquei emocionado por ver várias semelhanças nos rituais de entronização.
Agradeço o reconhecimento que mereci ao ser indicado, humildemente continuo à serviço dos vinhos e em especial ao dos vinhos de Champagne, agora como cavaleiro da ordem.
Os dignatários da ordem que aqui estiveram foram:
Antoine ROLLAND-BILLECART (Champagne Billecart-Salmon)
Fabrice ROSSET (Champagne Deutz)
Michel DRAPPIER (Champagne Michel Drappier) , Commandeur
Didier DEPOND ( Champagne Delamotte & Salon)
Agradeço a homenagem
Na foto de Maria do Carmo, apareço aguardando a vez de receber a medalha.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Wladimir Medel mostra em vertical do vinho ícone da Errazuriz, o Don Maximiano sua evolução através das safras


 

Meninas e meninos,                                                                                                                                        Uma das coisas que sempre me impressionam, é quando em uma vertical, aquela degustação feita baseada em diferentes safras de um mesmo rótulo, podemos observar sutis, às vezes nem tanto, diferenças.                                                                                                                                                         Cada safra é uma safra, e, portanto, diferem entre si, além do que, também devido a fatores como clima, insolação, luminosidade, barricas utilizadas, cortes, e por aí vamos, os vinhos primeiro amadurecem e depois envelhecem diferentemente, eis aí o encanto de cada garrafa, de cada safra. Vinho é um ser vivo, e assim como nós mesmos, mudam, nem sempre para melhor é verdade, mas nós também somos diferentes a cada safra, não é mesmo?                                                           
Em mais um brinde da importadora Vinci, Wladimir Medel, enólogo da vinícola chilena Errazuriz, que desde 1870 produz premiados vinhos no Vale de Aconcágua, apresentou seminário sobre as linhas Max Reserva, Especialidades e Ícones da Errazuriz para seleta plateia. Como bem disse Wladimir “um vinho ícone é reconhecido, tem significado, e representa modelos”                                                                                                                                                        Fundada em 1870, Errazuriz é uma das mais importantes e renomadas vinícolas da América do Sul. Pioneiro, o fundador Don Maximiano investiu no até então desconhecido Vale do Aconcágua no Chile, onde formulou a célebre frase: “do melhor terroir, o melhor vinho”. A histórica propriedade é comandada atualmente pelo visionário Eduardo Chadwick, que procura espelhar-se nos melhores produtores de Bordeaux. As brisas úmidas do oceano Pacífico, o inverno frio e o verão seco contribuem para vinhos concentrados e potentes, mas com grande equilíbrio e elegância.                                                                                                                                                    Errazuriz produz alguns dos maiores ícones da América do Sul. Entre eles, o clássico Don Maximiano Founder’s Reserve que na famosa “Cata de Berlin”, desbancou alguns dos mais consagrados vinhos do mundo, tendo sua safra de 2007 recebido 94+ de Robert Parker. O concentrado Shiraz La Cumbre, já foi eleito o melhor Shiraz do Chile pelo Guia Descorchados, tendo recebido 92 pontos de Robert Parker na safra 2006. O Kai Carmenère foi concebido para ser o melhor Carmenère do Chile, tendo recebido 92 pontos do Guia Descorchados logo na primeira safra. Na linha Especialidades, o The Blend, chamado de “fabuloso” pela revista Decanter, é um impressionante corte de Sangiovese, Petit Verdot, Cabernet Franc  e Carmenère, enquanto o exuberante Wild Fermented Pinot Noir recebeu 90 pontos da Wine Enthusiast na última safra avaliada, sendo selecionado como a “Escolha de Editor”.
Degustamos vários vinhos, como podem ver na listagem abaixo, mas vou ater-me à vertical dos Don Maximiano Fouder’s Reserve.
Começamos com o safra 1989, varietal de Cabernet Sauvignon, 12,5% de álcool, 16 meses de passagem por barricas de carvalho francês, vinho em sua cor já denotando evolução, frutas ainda presentes e acidez idem. Balsâmico, taninos totalmente adequados.                                           
Para meu gosto, o mais impressionante deles, o da safra 1997, corte de 87% Cabernet Sauvignon e 13% Cabernet Franc, 14% de álcool, 20 meses de passagem por barricas de carvalho francês, sendo 45% novas.
Sua cor não mente a idade, frutas se abrem em geleias, algo de “carne” também aparece. Em boca confirma o frutado, taninos ainda se mostram. Totalmente equilibrado entre acidez, taninos e álcool, longo, muito bom.                                                                                                            
Safra 2007, corte de 82% Cabernet Sauvignon; 6% Cabernet Franc; 6% Petit Verdot e 6% Shiraz, 14,5% de álcool, 20 meses de passagem por barricas de carvalho francês, sendo 100% novas. Sua cor não denota a idade de 5 anos, ainda com tons rubis fortes e laivos violeta, acidez especial, algo de mineral, taninos evidentes, o álcool também, me dizendo que mais alguns anos, este vinho estará opulento.                                                                                                                    
Safra 2008, corte de 82% Cabernet Sauvignon; 8% Carmenère; 5% Shiraz e 3% Petit Verdot, 14,5% de álcool, 20 meses de passagem por barricas de carvalho francês, sendo 100% novas. Cor muito jovem, violáceo, muita fruta e chocolate, além de especiarias diversas, confirma em boca o frutado, as especiarias principalmente o cravo e a pimenta do reino, acidez muito boa, equilibrada entre taninos e álcool, uma grande promessa, foi o meu segundo melhor vinho.

Outros vinhos degustados na ocasião:                                                                                                       Branco:                                                                                                                                                                    Max Chardonnay 2011                                                                                                                 Tintos:                                                                                                                                                                        Wild Fermented Pinot Noir 2010                                                                                                                    The Blend2008                                                                                                                                                                        La Cumbre Shiraz 2006                                                                                                                                      Kai Carmenère2008                                                                                                                                                        Sai de lá com a sensação do dever cumprido, obrigado Sofia Carvalhos, a musa assessora de imprensa, aos queridos amigos da Vinci, desde o Rogério, seu gerente à Josie, minha linda amiga de vendas.                                                                                                                                                                       Vinci                                                                                                                                           www.vinci.com.br

Até o próximo brinde!

 

Álvaro Cézar Galvão