segunda-feira, 3 de maio de 2010

Repto 2007 Grande Reserva-Douro DOC


Meninas e meninos,
Na grande experiência que foi a feira paralela ExpoVinhoff, produzida com esmero e dedicação dos amigos Fernanda Fonseca e Beto Duarte, além de termos grandes palestras e ótimos vinhos, tivemos também algumas novidades como o encontro com um dos responsáveis pelos vinhos Repto, que ainda não temos importador no Brasil, produzidos na região do Douro, no concelho de Murça.
Não costumo postar vinhos que eu tenha degustado, mas vocês, ainda não podem fazê-lo, mas na ExpoVinhoff, a primeira de muitas, tenho certeza, acho que é bem o propósito, de fazer conhecido os vinhos ainda sem importação.
O produtor, João Carlos Bessa, seu enólogo, o engº José Tojeiro, e o Mauricio Gouveia, um dos proprietários, é o elo Brasileiro desta ligação vínica.
Degustei com calma em casa neste Domingo pos maratona de feiras, o Repto 2007 Grande Reserva, com 14% de álcool, e proveniente das uvas Tinta Roriz, Tinta Cão e Tinta Barroca, com passagem de 20 meses em carvalho.
Cor rubi com toques violáceos e quase sem halo de evolução, apesar do tempo em madeira, brilhante e bem escurão.
No olfato frutas em abundância, com ameixas pretas e cerejas aparecendo num primeiro momento. Em boca a acidez evidente aparecendo em cítricos, aquela acidez gostosa de amoras selvagens, bem equilibarado em taninos macios e acidez, apesar do álcool agora aparecer no final de boca, mas nada que prejudique o balanço.
Continua em boca confirmando frutas, com retro olfato persistente, agradável.
Quase não se nota a madeira, muito bem dosada, apesar de quase dois anos, creio que devam ser de segundo uso.
Depois de algum tempo abrindo, tanto em boca como no nariz apareceu um toque de doce de figo, um floral sutil, que até então não havia, e algo de rapadura, o que nos mostra ser este vinho complexo e bem vinificado.
Para completar, como sempre harmonizo, preparei um frango ao molho de tomates, com bastante temperos, um toque de vinagre balsâmico no tempero da carne, e para cocção, não sem antes fritar os pedaços para além de dar mais firmeza na carne, envolvê-la em azeite, mergulhei-a no molho e deixei apurar.
Com duas opções de acompanhamento, uma massa e um arroz branco, pude constatar que com o arroz, me soube melhor, por ser um tinto com boa acidez e álcool, com taninos macios, não fez feio.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

Anônimo disse...

Já tive o prazer de degustar este maravilhoso néctar e aquilo que me apraz dizer é que é realmente excelente, vale mesmo a pena!
continuem com esta excelente qualidade e de certeza que terão muito sucesso.



António Monteiro

Álvaro Cézar Galvão disse...

António,
Obrigado pelo comentário.
Realmente é um belo vinho
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão