Meninas e meninos,
Estive a convite da Grand Cru em uma apresentação das mais interessantes sob o aspecto da paixão pelo vinho, com que os palestrantes se mostraram.
Uma vinícola Chilena recém incorporada ao portifóleo, com 4 rótulos por enquanto, e que tem o nome de uma planta nativa que cresce junto às árvores: KOYLE.
A apresentação se deu através do enólogo e viticultor Cristóbal Undurraga, cujo nome diz muita coisa em tradição vitivinícola no Chile(A Koyle foi criada em 2006 por Afonso Undurraga Mackenna e seus filhos), também estava presente Patrício Torres, seu diretor comercial.
Seu vinhedo é localizado no Alto Colchágua em Los Lingues, e é administrado de maneira orgânica. Seus vinhos são biodinâmicos, mas como disse Critóbal, sem a preocupação de certificados, são porque acreditam ser a melhor maneira de expressar qualidade e singularidade de terroir nas uvas, tanto assim que usam na fermentação alcoólica as leveduras indígenas em 30% dos vinhos, e todos eles não sofrem filtração.
Degustamos os 4 rótulos que agora, enquanto escrevo, já devem ter aportado na Grand Cru, pois no dia da apresentação ainda não estavam desembaraçados dos trâmites burocráticos.
Da sua linha Reserva provei:
Koyle Reserva Cabernet Sauvignon 2007-14% de álcool.
Um corte que além da citada leva 12% de Carmenère de plantas que rendem no máximo 1,5Kg/planta.
Passa por carvalho francês de 1º, 2º e 3º usos na proporção de 1/3 cada, por 12 meses, violáceo, mas com alguma indicação de idade, frutas no olfato, um toque cítrico que parece casca de tangerina e especiarias. Em boca confirma o nariz, mostrando a canela no retro-olfato, com boa acidez e persistência.
Koyle Reserva Syrah 2007 – 14% de álcool
Como o anterior, leva Carmenère(13%), passa por madeira do mesmo jeito, é mais encorpado e além das especiarias, toques florais e lácteos.
Da sua linha Royale provei:
Koyle Royale Cabernet Sauvignon 2007-14,4% de álcool.
Neste top, temos além da Cabernet, 9% de Malbec e 6% Carmenère.
Passa por barricas francesas 50% novas e 50% de 1º uso por 18 meses.
Neste caso o rendimento é ainda menor, cerca de 1kg/planta.
Muita fruta caramelada, passificada, no nariz, que em parte se deve por ter passado 3 meses sobre as borras das leveduras, boa acidez e ótimo corpo, creio que também pela Malbec.
Koyle Royale Syrah 2007- 14,5% de álcool.
Leva também 11% Malbec e 4% Carmenère.
Do mesmo jeito passa por madeira e nas mesmas proporções, no nariz além das especiarias, um toque de cânfora ou mentol, algo floral e frutas bem maduras.
Meus favoritos foram da linha Reserva o Cab Sauvignon, e da Royale o Syrah.
Qualquer um deles pode ser degustado sem receio de desagradar.
Todos sabem que não é meu costume citar preços, mas esta família de rótulos se destaca pela boa relação qualidade x preço.
Linha Reserva deve chegar por R$ 49,00
Linha Royale deve chegar por R$ 75,00
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
VIÑA KOYLE chega na Grand Cru
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