segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vins de Provence para o calor, nada menos do que fantásticos.


Meninas e meninos,
Terminando Janeiro e o calor cada vez mais forte nos torna ávidos por bebidas refrescantes
Vinhos provenientes do Sudeste da França são tudo de bom no que concerne aos brancos rosados e espumantes, pois são vinificados para serem degustados logo, servidos mais refrescados e são ótimos acompanhamentos de entradas e pratos mais leves, não que não o possam também existir os mais corpulentos.
A Provence é o primeiro vinhedo produtor de vinhos rosés de qualidade no mundo. Estes vinhos frescos e frutados, próprios mesmo para dias de maior calor, trazem em si todas as novas tendências de consumo: vinhos mais diretos ligados aos prazeres simples, espontâneos, sem cerimonial e claro, ideais para serem compartilhados.
A Provence vinícola conta com mais de uma dúzia de variedade de uva, e diversas AOC, sendo as principais:
-Coteaux d'Aix-en-Provence: Sobre as terras de Cézanne, este terroir de solos argilo -calcários, sol e mistral (vento frio regional), produz tintos brancos e rosés.

-Coteaux Varois: Reflexo perfeito do interior da Provence, este vinhedo é protegido pelas montanhas que o cercam. típicas.

-Côtes de Provence: Extraindo sua força em solos pouco úmidos, estes vinhos enriquecem-se do mistral e da luminosidade tão típica da Provence. Os cincos terroirs que compõem este AOC dão tintos amplos, estruturados e generosos, brancos aromáticos de grande classe, e distinguem-se principalmente na arte do rosé. Autêntica tradição, a elaboração de rosé Côtes de Provence pede um "know how" específico e produz vinhos secos, frutados e elegantes, cuja coloração luminosa não se assemelha a nenhuma outra.

-Côtes de Provence Sainte-Victoire: Ao leste da cidade de Aix-en-Provence, este terroir produz tintos potentes e sedosos, rosés finos e elegantes e brancos vivos e aromáticos.
Algumas das variedades de cepas viníferas:
Tintas
Syrah
Grenache
Cinsault
Tibouren (autóctone)
Mouvèdre
Carignan
Cabernet Sauvignon
Brancas:
Rolle(Vermentino)
Ugni Blanc
Clairette
Semillon
Bourboulenc Doillon
Para saber mais sobre esta região e desfrutar de seus vinhos, que se encontram em várias importadoras aqui no Brasil, consultem meu amigo Raphaël Allemand, que aparece na foto comigo, brindando aos bons vinhos da região, representante da EOC International Brasil em São Paulo.
http://www.eoc-international.com/
11-3032 8290
Vins de Provence
www.vinhosdeprovence.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Olha a Paulistânia escura ai gente!


Meninas e meninos,
Quando em Novembro de 2009, mais ou menos na mesma época do lançamento mundial dos famosos vinhos Beaujolais Nouveau, a Bier & Wein lançou sua cerveja Paulistânia, desde logo a elegi como uma das minhas preferidas.
Agora, comemorando pouco mais de um ano do lançamento, a versão escura da Paulistânia é mostrada a nós, em um encontro descontraído de final de tarde com gostinho de happy hour, com a presença ilustre, dentre outros dos amigos Cilene Saorin e Matthias Reinold, ambos mestres cervejeiros dos mais conhecidos e conceituados, sem contar com a elegância e eficiência da sommelier de cervejas e nova mamãe, Tatiana Spogis, que junto ao Marcelo Stein, ambos da Bier & Wein, mostravam toda a alegria pelo sucesso da Paulistânia, já antevendo o mesmo para a versão escura.
Como disse aos presentes, apesar de ser uma cerveja escura, é bastante leve, toque frutado e refrescante, podendo ser consumida tranqüilamente tanto nestes dias de calor abrasador, como no inverno.
Aos amigos presentes no happy hour, tanto os que trabalham na Bier & Wein, quanto aos convidados, proponho um brinde, claro, com Palistânia, clara ou escura!
Conheçam um pouco desta bela cerveja:

Em comemoração ao 1º aniversário da Paulistânia e
aos 457 anos da cidade de São Paulo, a Bier & Wein
importadora lança a versão escura de sua cerveja.
Ampliando a família de sua marca própria de cerveja, a Bier & Wein importadora lança agora em janeiro, a versão escura da Paulistânia. Uma cerveja do estilo Dunkel, produzida com um blend de 4 maltes importados e lúpulos exclusivos. Naturalmente escura, refrescante, com notas tostadas lembrando café e chocolate e suave amargor.
Harmoniza com churrasco, feijoada, assados, embutidos, bem como queijos duros ou defumados e sobremesas à base de chocolate.
Mantendo a proposta original da marca, que alia a alta qualidade do produto à cultura e informação, a Paulistânia escura também tem seus rótulos ilustrados por fotos diversas. Desta vez, a seleção (com doze rótulos diferentes para a mesma cerveja), é de fotos noturnas da cidade de São Paulo.
Um elo sutil entre o escuro da noite e da cerveja.
Em breve, também estará nas gôndolas a nova seleção de rótulos da Paulistânia clara.
Intitulados como “Edição Especial Homenagens”, eles são ilustrados por fotos de diversas capitais brasileiras, com o intuito de homenagear as demais cidades e povos brasileiros que fazem de São Paulo a cidade de todos.
“A Paulistânia teve grande aceitação do público, por sua qualidade e inovação. Ela surpreendeu em diversos testes cegos e comparativos, inclusive com produtos importados e seus rótulos, se tornaram a nova paixão dos colecionadores e consumidores em geral. É muito bacana ver esta interação, que agora cresce, com o lançamento da versão escura e a chegada da nova leva de rótulos da clara.” diz Tatiana Spogis - Gerente de Marketing, Treinamentos &. Sommelier de Cervejas da Bier & Wein Importadora.

Ficha Técnica
PAULISTÂNIA PURO MALTE EXTRA ESCURA LAGER PREMIUM
Família: Lager (baixa fermentação)
Estilo: Dunkel
Cor: marrom escuro
Teor alcoólico: 5,6%
Aroma: fresco, com notas tostadas de malte.
Paladar: refrescante, com notas tostadas lembrando
café e chocolate e suave amargor.
Variedades de malte: 4
Variedades de lúpulo: 2
Temperatura de serviço: 3 a 6º C
Origem: Cândido Mota - São Paulo - Brasil
Produzida sob licença por: Casa Di Conti Ltda.
Embalagens: garrafas de 600 ml / caixa display com
6 garrafas de 600 ml (rótulos variados)
Início de comercialização: 26/janeiro/2011
http://www.cervejapaulistania.com.br/
ou
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Escrevo sobre o que degusto, e degusto o que escrevo!


Meninas e meninos,
Falar que propaganda é a alma do negócio é tão manjado como andar para frente não é?
Pois quem dera assim fosse encarado por todos os responsáveis pela contratação de mídias.
Sou um colunista mais à moda antiga do que os de hoje, que não largam os meios eletrônicos e aparelhos de sofisticação cada vez maior, porém, tenho que admitir que sem algumas das mídias eletrônicas de hoje, a facilidade de se fazer conhecido e de propalar suas virtudes e de idéias seria muito mais complexa e difícil.
Basta vermos esta mídia, por exemplo, que sucedeu ao site DivinoGuia, que por complexidade e dificuldade de ser colocado no ar, deu origem ao Blog DivinoGuia, muito mais dinâmico e de complexidade, ainda que exista, muito menor que o site.
Hoje, temos visto que quase todas as mídias impressas mantêm um site ou meio eletrônico onde replicam ou até inovam suas publicações.
Há colunistas especializados e outros nem tanto, como sempre, aliás, existiu, só que hoje multiplicados pelas facilidades dos meios de comunicação pessoais e redes sociais, há de se ter precaução e nem sempre acreditar sem muita pesquisa em algumas das novidades lançadas em e na rede.
Isto acontece com vinhos, com gastronomia e deve acontecer em todos os segmentos derivados destes meios.
Eu, como é de conhecimento geral, tomo sempre o cuidado de expressar minhas impressões pessoais, mesmo que estas não sejam o que a maioria gostaria e esperaria que fossem.
Com o devido respeito a quem assim não procede, não comento sobre o que particularmente não me atraiu o paladar, mesmo que o produto tenha ótimas condições técnicas.
Ter condições de boa técnica hoje ao menos, não é raro, devido ao alcance facilitado pela própria eletrônica e web ao alcance das mãos, pela troca de informações etc...
Mas o que me norteia é falar sobre o que gosto em geral, que claro, abrange o meu em senso particular, sem que com isto possa eu ter prejudicado os padrões de outrem, mas com isto mostrando aspectos definidos por parâmetros por mim conhecidos.
Degusto antes para falar depois, e sei, sem falsa modéstia, que o alcance de minhas impressões vai ecoar.
Estou falando sobre isto, pois tenho visto que os blogs, apesar de não ser esta a única mídia onde sou colunista, têm sido muito utilizados como ferramenta de marketing efetivo e com longo e grande retorno.
Convivam os meios modernos e também os meios clássicos em harmonia, sendo honestos e verdadeiros, o retorno será garantido.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Enoteca Saint VinSaint comemora 3 anos de atividades.


Meninas e meninos,
Nada nos deixa a nós da área de vinhos, ao menos eu com certeza, mais felizes do que um empreendimento de sucesso como a Enoteca Saint VinSaint da eficiente e linda Lis Cereja, amiga faz alguns anos, e responsável pela casa.
São Vicente ou Saint Vincent padroeiro dos vinhateiros, é também o padroeiro desta loja, bistrô, importadora e distribuidora de vinhos, e sua data comemorativa se dá todo 22 de Janeiro, dia em que foi executado sob tortura em um instrumento muito semelhante à prensa que extrai o mosto das uvas.
Como de costume nestes 3 anos de vida, a Lis comemorou em grande estilo ao lado de amigos e clientes a virada de 21/01 para 22/01.
A noite foi regada a diversos vinhos e espumantes que os amigos e fornecedores fizeram questão de levar, e nós, é claro, de degustar, levantando brindes ao sucesso da casa.
Parabéns Lis por mais um ano, e que venham muitos mais pela frente sempre em prol do nosso querido vinho!
Enoteca Saint VinSaint
Rua Professor Athiio Innocenti, 811- Vila Nova Conceição 11 3846-0384
http://www.saintvinsaint.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Livro reúne histórias dos 80 anos da Cooperativa Vinícola Garibaldi


Meninas e meninos,
Ainda em um ritmo meio lento e preguiçoso de inicio de ano, preparando novas matérias e artigos para os meio de mídia para os quais escrevo, fico pensando no que poderá ser deste nosso país desmemoriado, e eis que recebo a informação que abaixo transcrevo sobre o lançamento de livro contando a história de uma das mais antigas Cooperativas Vinícolas do Brasil, iniciativa louvável e que vem na direção de marcarmos nossa memória.
Vejam:
Ao completar 80 anos de fundação, a Cooperativa Vinícola Garibaldi apresentou aos seus associados, locais e estaduais, lideranças cooperativistas, empresariais e sociais, além de convidados o livro “La Nostra Cooperativa”, escrito pelo jornalista, Cassius André Fanti. O evento aconteceu no sábado, 22 de janeiro, data do aniversário.
A organização foi fundada em 1931 por 73 viticultores e chegou a ser a maior cooperativa vinícola do continente americano, com aproximadamente 1.300 associados. Atualmente é uma das cinco maiores do país na elaboração de espumantes, conquistando prêmios internacionais de referência.
O presidente da Cooperativa, Oscar Ló, destacou que a data significa mais do que a simples comemoração dos 80 anos. “Representa a consolidação de uma trajetória que iniciou baseado em uma necessidade e foi forjada pelo trabalho. Oito décadas depois, o legado dos fundadores da Cooperativa está fortalecido. Nem os sobressaltos da história apagam os desafios superados”, disse.
Salientou que ficou muito satisfeito com a publicação. “Confesso que, emocionado, recebi o resultado deste trabalho e, tenho a certeza, que o livro irá emocionar a muitos, por trazer lembranças que marcaram muitas vidas. Com 188 páginas, a publicação reúne histórias de diversos momentos da cooperativa, com a recuperação de fatos históricos e imagens que ilustram cada uma das fases pela qual passou. Ao folhear suas páginas o leitor irá perceber um aroma de uva, o qual foi misturado a tinta da impressão.
“O trabalho buscou apresentar a parte humana desta história. Registrar a história neste livro é o símbolo de que a organização não esqueceu seu passado e nem seus protagonistas, olhando para o futuro com o firme propósito de reafirmar sua qualidade e grandeza”, destacou o autor. O livro foi distribuído para aos associados e funcionários da empresa e será enviado a escolas e bibliotecas. A vinícola também deverá disponibilizar parte dos 1.000 exemplares, da primeira edição, para venda em seu varejo.

O AUTOR
Jornalista, formado pela Universidade de Caxias do Sul, e fotógrafo, Cassius André Fanti nasceu em Garibaldi (Rio Grande do Sul) em 1975. Atuou, desde 1994, em jornal, rádio e assessorias de imprensa de empresas, órgãos públicos e entidades empresariais. Atualmente é proprietário da Insieme – Soluções em Comunicação, que presta serviços nas áreas de comunicação, fotografia, editorial e produção de conteúdo para internet.
Foto: Igor Guedes
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vinícolas Brasileiras aplicam nova tecnologia para o cultivo de uva sem uso de agrotóxicos e pesticidas


Meninas e meninos,
Como não aplaudir nossa indústria vitícol e publicar na íntegra um release como este que recebi do Ibravin?
Eu me sinto confortável, pois já em 2009, quando soube das experiências do Mario Geisse com o TPC em suas propriedades, imediatamente publiquei, e ainda ano passado, estive em sua vinícola conversando com o enólogo Carlos Arbazua sobre os bons resultados do processo.
Vamos ao release:

Uma tecnologia inovadora, que promete eliminar ou reduzir significativamente o uso de agrotóxicos e pesticidas, está sendo usada por 42 produtores (sendo 22 vinícolas) de uva no Brasil. A tecnologia TPC (Thermal Pest Control), ou seja, controle térmico de doenças e pragas, é um processo de imunização de culturas agrícolas à base do ar quente, que está sendo aplicada na atual safra em mais de 1.000 hectares por 50 máquinas – 19 no Rio Grande do Sul, seis em Santa Catarina e 25 em Petrolina, no Vale do São Francisco. “Estamos diante da varinha de condão do setor vitivinícola, que pode utilizar esta ferramenta revolucionária para estar na vanguarda da demanda mundial por produtos orgânicos”, diz o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Diego Bertolini. Segundo o gerente-executivo da Lazo TPC no Brasil, Diego Arpini Valerio, na próxima safra, pelo menos o dobro de máquinas serão utilizadas pelos produtores de uva e vinho no Brasil. “Acreditamos que no mínimo teremos 100 máquinas Lazo TPC em operação no Brasil na próxima safra, mas este número pode ser bem maior”, informa.
Descoberta no Chile por Florêncio Lazo, a tecnologia foi testada pelo enólogo Mário Geisse na sua vinícola, a Geisse, em Pinto Bandeira, em 2008. No ano seguinte, 2009, Mário Geisse passou para a tecnologia para a Dunamis, Vinhos e Vinhedos, onde é consultor, e para Lidio Carraro, que fornece uvas para a sua vinícola. “Já no primeiro ano de uso, em 2008, obtivemos uma safra especialmente boa, com uvas Chardonnay e Pinot Noir sem qualquer resíduo de agrotóxico e de qualidade superior”, conta o precursor da tecnologia no Brasil.
Entretanto, conforme ele, o resultado da safra de 2009 foi mais surpreendente. “Além de eliminarmos o uso de pesticidas e agrotóxicos, a análise das uvas encontrou a presença do dobro de resveratrol, uma substância que combate o envelhecimento das células, em comparação com as outras uvas tratadas com agrotóxicos”, comenta o diretor comercial da vinícola, Daniel Geisse, também diretor da Lazo TPC Brasil, que forneceu a tecnologia aos 50 viticultores brasileiros nesta safra.

Lançamentos
Dois vinhos elaborados com uvas tratadas com esta nova tecnologia já estão disponíveis no mercado. O vinho branco Dunamis Ser, lançado no final de novembro, é o primeiro rótulo branco do Brasil a ir ao mercado com a aplicação da TPC. Entre os tintos, o primeiro vinho com esta tecnologia lançado é o Dádivas Pinot Noir da Lidio Carraro, safra 2010. Os espumantes da vinícola Geisse, da safra 2008, chegam em meados deste ano ao mercado.
“As análises feitas com nossas uvas não detectaram resíduos de agroquímicos, com exceção daqueles permitidos nas culturas orgânicas”, destaca o enólogo uruguaio Javier Gonzalez Michelena, da Dunamis. “A safra de 2010, que teve sérios problemas climáticos, foi a nossa melhor safra graças a esta nova tecnologia”, destaca a enóloga Monica Rossetti, coordenadora técnica da Lidio Carraro. O enólogo Juliano Carraro, que também é diretor comercial da vinícola, observa que percebeu uma série de vantagens qualitativas na utilização desta tecnologia, tais como sanidade e maior consistência das uvas. “Isso nos permitiu uma maior flexibilidade em aguardar o momento ideal para a colheita em sua maturação plena”, destaca.
Diego Arpini Valerio lembra que um estudo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que a máquina de ar quente reduz em 40% a emissão de dióxido de carbono em comparação com o uso de defensivos. Monica Rossetti observa que a tecnologia traz uma novidade no sistema de gestão vitícola para o tratamento fitossanitário das videiras. O objetivo é reduzir o impacto ambiental, substituindo a aplicação de fungicidas sistêmicos (intervenção química) pela aplicação de um jato de ar quente (intervenção física).
Na produção vitícola, o Brasil é o primeiro país a usar esta tecnologia. O sistema ainda pode ser aplicado para o cultivo de tomate, café, pêssego, kiwi, maça, melão, abacaxi, laranja, morango, entre outras. As máquinas TPC estão em operação no Chile, Nova Zelândia, Estados Unidos, África do Sul, Argentina, México e outros países europeus.
Operação
O funcionamento da tecnologia é simples e fácil de manusear. Uma máquina rebocada por um trator lança um ar quente (de 120ºC a 150ºC e 120Km/h) nas plantas, utilizando um sistema de combustão de gás liquefeito de petróleo (GLP). “O jato de ar quente elimina fungos, bactérias e insetos”, comenta o diretor-presidente da Dumanis, José Antônio Peterle. A nova tecnologia ainda possui benefícios extras, como para a saúde dos trabalhadores, a diminuição do uso de água e de pesticidas na natureza, contribuindo para a preservação do lençol freático, e uma queda nos custos de produção.
Descoberta
A tecnologia TPC surgiu de uma experiência doméstica. Em 1999, o agricultor chileno Florencio Lazo testava equipamentos capazes de inibir as geadas que prejudicavam a produtividade de suas lavouras no Chile. Entretanto, ao fazer as aplicações, por alguns segundos, de um jato de ar em alta temperatura, ele percebeu que as plantas não tinham qualquer dano, ao contrário, tornavam-se mais resistentes. Assim nasceu a TPC.
Vejam as vinícolas e/ou produtores que estão usando a nova tecnologia em seus vinhedos na safra de 2011:
RS – região da Serra Gaúcha :
Bento Gonçalves – Vinícola Geisse / Vinícola Miolo / Vinícola Don Giovanni
Farroupilha – Vinícola Perini
Alto Feliz – Vinícola Don Guerino
Vacaria – Rasip (Miolo WG)

RS – região da Campanha :
Encruzilhada do Sul - Vinhedos da Quinta (antiga Angheben) / Cooperativa Aliança / Vinícola Lidio Carraro / Vinícola Chandon
Candiota – Vinícola Fortaleza do Seival (Miolo WG)
Dom Pedrito – Dunamis / Guatambu Vinhos Finos
Pinheiro Machado – Hermann & Hermann

RS – região da Fronteira:
Santana do Livramento – Vinícola Almadén (Miolo WG)

SC – região da Serra Catarinense (São Joaquim):
Vinícola Quinta da Neve / Vinícola Suzin / Vinícola Santo Emilio / Vinícola Pericó / Villaggio Bassetti

SC – região Central de Tangará, Videira e Pinheiro Preto
Villaggio Grando

PE/BA – região Vale do São Francisco (Petrolina, Juazeiro, Casa Nova, Vermelhos)
Vinícola Ouro Verde ( Miolo WG) e mais 20 produtores de uvas de mesa
Mais informações em
http://www.lazotpcdobrasil.com/
Crédito da foto: Orestes de Andrade Jr
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Espumantes Miolo na beira das praias de Santa Catarina


Meninas e meninos,
Quando digo que o que precisamos é nos mostrar, fazer nosso “comercial” , como dizia um certo personagem do humor, é porque só assim poderemos ter o retorno ao investimento feito, tornando nosso produto conhecido.
Ações inteligentes levam ao sucesso, e não são tão mais caras que as inviabilizem, mesmo aos menores, fazê-las.
Vejam a receita do verão com espumantes da Miolo:

Os veranistas das praias catarinenses de Jurerê Internacional, Canasvieiras, Praia Brava e Daniela podem degustar espumantes da Miolo Wine Group à beira mar.
Após o sucesso de 2009, a empresa retoma a ação - modalidade até então inédita de vendas de espumantes - com os produtos da linha Terranova, em carrinhos climatizados exclusivos que circularão nas orlas.
Desde Dezembro, além de oferecer uma opção diferente para os veranistas, a empresa investe na ação para divulgar a marca para milhares de pessoas e estimular o consumo no verão.
Os veranistas terão acesso às garrafinhas de 250 ml nas versões Brut e Moscatel ao preço de R$ 10,00 a unidade. A empresa projeta comercializar 20 mil garrafas, mais do que dobro das 9 mil vendidas na iniciativa promovida em 2009.
Miolo
http://www.miolo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Colocar guardanapo “ornamentando”a garrafa, só mesmo para a foto!


Meninas e meninos,
Uma das boas surpresas que tive quando visitei Monte Verde-MG, foi logo na primeira noite, ao jantar, quando entrei em um restaurante e vi em cima de uma mesa, toda paramentada, uma garrafa de um vinho delicioso e muito próprio para nosso clima, que eu já conhecia e sabia ser ótimo.
Estou falando do Muga Rosado da Bodegas Muga localizada na Rioja, Espanha.
Já falei de outro rótulo ótimo, o Muga Branco, não faz tempo, e quando a bodega é boa, faz produtos bons, sejam eles brancos, tintos ou rosados, aliás, a Muga também faz o espumante, que sabemos chama-se Cava na Espanha, o Conde de Haro, que leva o mesmo corte do Muga Branco, 90% Viura e 10% Malvasia.
Mas voltando ao Muga Rosado, um corte das uvas Garnacha (60%), Viura (30%) e Tempranillo, aromas de cerejas e frutas silvestres, toque sutil de ameixas, quem sabe da Tempranillo.e um certo floral. Confirma em boca o frutado e floral, tem um ótimo equilíbrio entre acidez, corpo e álcool. Foi considerado o melhor vinho rosé da Espanha e um dos três melhores vinhos rosés do mundo.
Havia degustado em minha casa, acompanhado de uma Paella mista, com frutos do mar. legumes e frango, que costumo fazer para agradar gregos e troianos, e ficou muito bom, aliás, repeti esta mesma Paella não faz dias com um vinho branco de Trebbiano, da região Italiana de Abruzzo.
Pena que no restaurante o serviço era tão primário que preferi não ousar pedir um vinho e fiquei mesmo na água!
Quem importa os Muga Rosado, Branco e o Cava Conde de Haro é a Épice.
Épice
http://www.epice.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Anselmo Mendes nos surpreende trazendo na bagagem Vinhos Verdes de safras antigas.

Meninas e meninos,
Final de semana chuvosa, diluviana mesmo, e para o aprendizado e sempre delicioso encontro de poucos e bons, para gáudio, eu dentre eles, um almoço com o enólogo/produtor que mais inova a partir da tradição, Anselmo Mendes.
Convite feito pela Fernanda Fonseca em nome da Decanter, que importa os vinhos, já sabia que a tarde seria de inusitados aprendizado e prazer, e assim foi.
Anselmo, produtor Português dos mais conceituados e consagrados diz, que o que importa no mundo dos vinho é o respeito pela terra e a originalidade dos vinhos como produto cultural e não só como bebida, e seguiu à risca seu preceito nos trazendo alguns Vinhos Verdes de safras antigas, e que estavam soberbos.
Vinho Verde é para ser degustado em sua safra atual, ou mais recente possível, corre o conceito, pois são vinhos frescos que não podem perder esta característica pelo tempo de guarda, mas não é o caso quando entra em cena a experimentação.
Antes de iniciarmos a jornada enogastronômica, pois o almoço se deu no restaurante Trindade, Anselmo fez questão de mencionar que tinha um agradecimento especial ao Brasil, que segundo ele, é o país que mais respeita os vinhos Portugueses.
Degustamos pela ordem os vinhos:
Fermentados em cubas de inox, e deixados sobre borras por 3 a 4 meses.

1-Alvarinho Muros Antigos 2005-cor amarelo dourado, floral e cítrico no olfato, um toque de baunilha, apesar de não passar por madeira, e confirma em boca seu corpo mais denso, adocicado e cítrico (lembra grapefruit), com leve mineral. Um vinho espetacular, acidez ímpar, dos melhores que já degustei desta casta.
2-Alvarinho Muros Antigos 2007, apesar de mais novo, mais dourado que o anterior, maçã verde, floral e mineral mais marcado.
3-Alvarinho Muros Antigos 2008 o mais cítrico e mineral de todos no meu entender.

Fermentados em barricas novas e usadas de carvalho Francês em torno de 6 meses.
4-Alvarinho Muros de Melgaço 2003- dourado bem marcado, amêndoas e frutas secas, também floral: Me lembrou um Jerez, intrigante e gostoso.
5-Alvarinho Muros de Melgaço 2005-cítrico e floral confirmados também em boca, bem equilibrado.
6- Alvarinho Muros de Melgaço 2007- floral mais acentuado, acidez e frescor muito agradáveis, ótimo, meu segundo preferido das duas séries de Muros.
7- Alvarinho a Moda Antiga 2005- surge após 10 anos de experiências em fermentação pelicular, em barricas usadas, estagia por mais 9 meses em barricas e ainda mais 6 meses e em garrafa. O vinho tem uma sutil lembrança de um brandy. Hoje em dia esta série chama-se Curtimenta
8-Parcela única 2009- como o próprio nome sugere, é vinificado de uma única parcela, que ao longo de 10 anos nas mais de 20 parcelas de Alvarinho, mereceu destaque único. Para mim o que mais expressa mineralidade, e toques de especiarias, canela em particular. Em boca o cítrico predomina. Fermentado em barricas usadas, estagia por mais 9 meses em barricas de 400 l e mias 6 meses em garrafa.
É preciso que se diga que estas safras de vinhos vieram na bagagem do Anselmo e não estão por aqui, mas a Decanter tem as safras mais novas.
Nem preciso dizer que o cardápio com Salada de folhas verdes, arroz com passas e lulas marinadas no azeite e flambadas ao conhaque, e o Bacalhau grelhado com batatas ao murro, além dos bolinhos e pastéis de bacalhau, e saladinha fria com de bacalhau, fizeram a alegria de nossa mesa e com os vinhos ficaram ótimos.
Fiquei com a impressão que umas sardinhas na brasa teriam animado ainda mais os vinhos, principalmente o belo Muros de Melgaço 2003.

"A razão de fazer vinhos é serem reconhecidos e acima de tudo exprimirem a originalidade da Terra onde nascem. Essa terra é Portugal e é onde eu quero cada vez mais fazer vinhos de excelência que acrescentem valor e como produto cultural entrem na galeria de internacionalização da cultura portuguesa. À TERRA, AO VINHO E À VIDA."
Anselmo Mendes
Decanter
http://www.decanter.com/ br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quando o Engenheiro Que Virou Vinho entrou para a realeza.


Meninas e meninos,
Para que serve a propaganda, o marketing, se não é para mostrar, difundir e orientar sobre um determinado assunto, marca, produto?
Quando vejo que o vinho não se aproveita desta arma como deveria, assim como as cervejas, por exemplo, que o fazem de maneira institucional primeiro e depois segmentando suas marcas e rótulos, tenho a certeza de que é este um dos maiores fatores de ainda, apesar do interesse, estarmos no patamar de 2 l/hab/ano de consumo.
Como é difícil sensibilizar as empresas vitivinícolas da necessidade desta arma valiosa, e que faria o negócio vinho ganhar escala, principalmente a indústria brasileira, e em ganhando escala, pode-se e devem-se ganhar melhores margens de negociação quanto aos preços unitários, que serão diluídos em relação ao incremento de produção, venda e consumo.
Já recebi e vi belos trabalhos de marketing como, só para citar um que me marcou, o da Viña Ventisquero com seu rótulo Grey Chardonnay.
Agora, recebi uma bem humorada propaganda da linha de rótulos Conde de Foucauld da Cooperativa Vinícola Aurora, uma dentre as empresas brasileiras que tem se destacado em fomentar, participar e marcar território com sua linha de produtos, que abrangem os mais variados segmentos e classes sociais, atendendo desde os iniciantes até os mais exigentes.
·Aurora
·Marcus James
·Conde de Foucauld
·Clos des Nobles
·Saint Germain
·Maison de Ville
·Rosso Maggiore
·Casa de Bento
·Suco de Uva
·Keep Cooler
·Mosteiro
·Country Wine
·Sangue de Boi
·Frei Damião
·Prestige

Estive rapidamente em visita à Aurora ano passado, e fiquei de voltar com mais calma, para conhecer mais pormenorizadamente esta que é uma iniciativa de dezesseis famílias de produtores de uvas do município de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, que se reuniram em 14 de fevereiro de 1931 para lançar a pedra fundamental do que viria a se transformar no maior empreendimento do gênero do Brasil: A COOPERATIVA VINÍCOLA AURORA. Um ano mais tarde, já contabilizavam a produção coletiva de 317 mil quilos de uvas. Hoje, bem no coração de Bento Gonçalves, a Vinícola Aurora é a maior do Brasil. O número de famílias que se associaram à cooperativa ultrapassa 1.100, sendo a produção orientada por técnicos que, diariamente, estão em contato com o produtor fornecendo-lhe toda a assistência necessária.
Gosto muito da linha de espumantes rótulo Aurora, como o seu Pinot Noir Brut, o Brut Chardonnay, seu tinto Millesimé, um Cabernet Sauvignon, vinificado somente em ótimas afras e que está em sua quinta edição com a safra 2008, e que este modesto degustador ainda hoje prefere a safra de 2004.
Na sei como hoje se comportaria, e está lançado o desafio de fazermos uma vertical com as safras 1991; 1999; 2004; 2005 e 2008.
Entrem no site e vejam diretamente a brincadeira inteligente da linha Conde de Foucauld, e experimentem os produtos da Aurora sem receio!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 15 de janeiro de 2011

Voltaire não conheceu Monte Verde, mas seu vinho preferido sim.

Meninas e meninos,
Para dar continuidade ao que vivenciei quando da minha ida ao distrito de Monte Verde, MG, mencionei ter visto na Loja Alpina, além de belíssimos pratos pintados à mão por uma seleta coletividade de senhoras Húngaras, que, diga-se de passagem, pela idade avançada da maioria delas, e por não ter seguidores de sua arte, estão fadados à não mais serem admirados.
Quanto à gastronomia já mencionei que Monte Verde está mais para “rodízio de fondue”, do que para pratos mais típicos, com raras exceções.
Quanto ao serviço, tanto no que se refere à gastronomia, quanto ao de vinhos, quando há vinhos, também não é um primor, mas estão todos interessados em progredir nestes quesitos, o que já é uma boa indicação.
Mas voltando à Alpina, comentei que lá havia vinhos Húngaros, e até um belo exemplar de Tokaji ou Tokay Aszú 3 Puttonyos.
Mas como apareceu este vinho o Tokaji?
Como em muitos outros casos vinícolas, foi o acaso!
Em meados do século XVII por causa de uma das inúmeras invasões turcas, os húngaros foram obrigados a abandonar seus trabalhos para defender sua pátria e assim, quando os camponeses voltaram para suas lavouras no final do outono, encontraram as uvas totalmente murchas e cobertas de mofo.
Szepsi Lazckó, um padre, sempre eles, pois detinham os conhecimentos de vinificação, não desanimou, e colheu as uvas mofadas e espremeu-as obtendo um pouco de mosto que logo se transformou em um vinho que o surpreendeu pela riqueza de aromas e seu extraordinário sabor. Lazckó resolveu então adicionar o vinho normal da safra anterior ao néctar recém vinificado dando assim origem a esta lenda viva que é o Tokaji.
O mofo é a famosa Botrytis cinérea, que perfura as cascas das uvas, se alimenta do ácido tartárico, sem deixar entra o ar, fazendo com que elas percam água, secandos-as em “passas”, concentrando seus açúcares.
Esta quantidade de mosto atacado pela Botrytis é o Aszú.
Esta quantidade de mosto será acrescentada ao vinho obtido de uvas sãs, e eis o que entra em cena o Puttonyo.
O PUTTONY é o recipiente que é tradicionalmente usado para colher as uvas e possui uma capacidade de aproximadamente 25 quilos de uva. A vinificação é realizada em barris de 136 litros e os números que aparecem nas etiquetas das garrafas, 3 puttonyos, 4 puttunyos, 5 puttonyos etc. indicam quanta pasta Aszú foi adicionada ao vinho branco
Podemos imaginar que quanto mais Puttonyos, mais açúcar residual e mais caro e raro será o Tokaji Aszú.
Outra explicação é sobre o Tokaji Ezsencia, que é aquele que é fermentado exclusivamente com o suco que vaza do fundo dos Puttonyos, por causa do peso das uvas de cima, e claro todas atacadas pelo fungo.
É a glória e atribui-se a Voltaire o título ostentado pelo Tokaji-"Rei dos Vinhos, Vinho dos Reis"
3-puttonyos- 60g/l

4-puttonyos - 90g/l
5-puttonyos- 120g/l
6-puttontios- 180g/l
Aszú Eszencia-240g/l
Eszencia de 500g/l a 700g/l
Loja Alpina
http://www.alpinamonteverde.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quando o serviço não é adequado, o prejuízo é de todos.


Meninas e meninos,
Estive por três dias, aliás, tremendamente chuvosos, na bela Monte Verde, estância do lado mineiro da serra da Mantiqueira.
Bem, depois de tanta água, bela é força de expressão, pois a cidade está com um buraco único que começa no portal de entrada e se estende por todas as ruas, asfaltadas ou não, do distrito.
Quando digo asfaltadas, também é força de expressão.
Mas falarei de alguns outros pontos que me chamaram a atenção, pois é realmente bela a paisagem, as hortênsias e demais flores, o povo super simpático, acolhedor e bem humorado, mas falta profissionalismo em quase todas as lojas, restaurantes, pousadas etc....
Prestar um serviço é coisa séria, demanda capacitação, não adianta somente boa vontade.
Visitei vários restaurantes, e em todos eles, com maior ou menor oferta, constatei existir uma carta de vinhos.
Na maioria deles, não há preocupação em se harmonizar estas com o cardápio, e vi alguns absurdos, como sugestão de vinho suave, para melhor acompanhar fondue.
Boas surpresas teremos, creio que em breve, pois a empresária Maela Queiroz está à frente de uma loja, a Mistral Verde, e seu objetivo, além de vender vinhos, é também melhorar e capacitar melhor os atendentes e o serviço em Monte Verde, voltarei ao tema falando de outra loja que me surpreendeu agradavelmente, pois lá encontrei além de belos artesanatos, vinhos Húngaros e até um Tokaji Aszú 3 Puttonyos; estou falando da Loja Alpina da empresária Fiorella, uma legítima italiana de Veneza, mas com coração Brasileiro.
Um restaurante, o Trás os Montes, com suas atendentes simpáticas, a Monique e a Alexandra, em que pese a falta de conhecimentos, me fizerem ver que há luz no fim do túnel.
Apesar de perguntas como: É verdade que a poeira ajuda a conservar a garrafa?, que obviamente é uma má interpretação do não se movimentar a garrafa desnecessariamente, elas se mostraram muito receptivas para aprender e em algumas ocasiões, como o serviço da gastronomia, impecáveis mesmo.
Pedi um bacalhau à Portuguesa, que é executado ao forno, com batas, ovos, pimentões, cebolas, azeitonas e claro, azeite, para acompanhar o excelente vinho, que levei, o JP Azeitão Tinto 2008, importado pelos amigos da Portus Cale, um vinho regional Terras do Sado da Quinta da Bacalhôa, que, aliás, ganhara de um grande amigo, comprado em sua origem lusitana, e que esperava em minha adega o momento oportuno de se confrontar, ou em uma das confrarias a que pertenço, ou em uma ocasião como esta.
Harmonização muito boa. Devido ao frutado do vinho, foram bem a doçura das cebolas e ao amido do arroz que acompanha, e o quase picante dos pimentões.
Como o vinho tem 13,8% de álcool, encarou muito bem o azeite, e o bacalhau, no contexto todo se sentiu mais que recompensado.
O vinho tem corte das uvas Castelão (Periquita) 50 % ; Aragonez 20%; Syrah 15%, e o restante divido em partes iguais entre Alicante Bouschet; Touriga Franca; e Trincadeira, estilo moderno, equilibrado. Pedi um balde de gelo para refrescá-lo um pouco mais, aproveitando sua boa acidez.
Ao som de boa música ao vivo, enfim me esqueci da chuva, e confesso, que não estou em meu peso ideal por estas e outras aventuras.
Voltarei falando de outras passagens em Monte Verde.
Restaurante Trás os Montes
http://www.trasosmontes.com.br/
Portus Cale
http://www.portuscale.com.br/
Mistral Verde
http://www.mistralverde.com.br/
Loja Alpina
http://www.alpinamonteverde.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Degustando o tipo de vinho certo, para o clima certo, tudo fica melhor.


Meninas e meninos,
Todos sabem da minha predileção pelos brancos e rosados do mundo todo.
Claro que os há mais encorpados, mais frutados, mais ácidos, enfim, mas todos estes, acompanhados dos espumantes são para o nosso clima tropical os vinhos do ano todo.
Tintos não? Bem alguns tintos também, é claro, principalmente os mais jovens e mais ácidos, que podem ser servidos mais refrescados, pois tudo é uma questão de lembrarmos que nosso clima, em quase todo o território, pede uma bebida refrescante.
Mas como sempre lembro: “De gustibus non disputandum est (gosto não se discute)...”
Para os que acreditam que estou dando uma dica certeira quando falo em brancos, rosados e espumantes, Portugal tem vinificado bons brancos e rosados, e uma casa que os faz bem é a Quinta do Casal da Coelheira no Ribatejo.
Seu branco é um DOC Ribatejo das castas Fernão Pires e Chardonnay, e seu rosado, um Regional Tejo, contem as castas Syrah e Touriga Nacional, em iguais proporções.
O Casal da Coelheira Rosé 2009 é um destes vinhos que tenho a certeza agradará em cheio, e se presta muito bem para harmonizações, e foi considerado o melhor vinho rosado na edição 2010 do Concurso Mundial de Bruxelas. Frutado, tanto no olfato como em boca, boa acidez integrada com seu s 13,8º de álcool, sutil toque floral (de certo proveniente da Touriga), bem longo em boca.
Lembrei-me de imediato, ao degustá-lo, de embutidos tipo chouriços, cozidos ou assados, e das morcellas dos espanhóis, super aromáticas. Também com aves assadas, frutos do mar, massas ao sugo, ficará prefeito.
Deve ser sempre degustado por voltas dos 10º a 12ºC, muito próprio para nosso verão.
A propriedade, a Quinta do Casal da Coelheira, fez nascer na primeira metade do séc. XX, com a dedicação à produção agrícola de diversas culturas, um ambicioso projeto na região do Ribatejo, em Portugal. Esse mesmo projeto é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares, distribuídos entre vinhas protegidas por uma pequena área de pinhal. A diversidade paisagística permitiu a permanência de algumas espécies – perdiz, pato, javali e especialmente o coelho, espécie abundante que dá origem ao nome da propriedade.
Quem o importa é a Max Brands.
Max Brands
http://www.mxbrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Verão, saúde e vinhos como negócio.


Meninas e meninos,
Depois de alguns dias sem me comunicar com vocês pelo DivinoGuia, novamente desejo a todos um ótimo ano de 2011, com muita paz, saúde e prosperidade.
Como sempre lembro, este espaço é feito para eu mostrar sob minha ótica, tudo o que possa nos causar prazer em gastronomia, bebidas, vinhos, enogastronomia, águas, cafés, viagens e saúde claro.
Falando em saúde, estamos no verão, e com ele o abuso de exposição aos raios solares, cuidado!
Bebidas nas praias e piscinas, pensem sempre nas mais leves, como os espumantes, principalmente os Brasileiros, as cervejas, que assim com as uvas que são a matéria prima dos vinhos, têm uma maior parcela de água em sua composição.
Muita água para hidratar e todas aquelas precauções já muito conhecidas para evitar maiores danos à saúde.
Mas cuidado com o lixo!
Recebi uma ótima notícia que me chegou das amigas da CH2A, assessoria das mais competentes sobre a novidade em vinhos:
A importadora Wine Stock e a Cultinvest Asset Management acabam de lançar um produto inédito no Brasil que vai movimentar o mercado de vinhos raros e aguçar os paladares dos wine investors: o Bordeaux Wine Fund Multimercado, que aplicará 100% em um fundo offshore cuja carteira é composta por vinhos finos de produtores consagrados da região de Bordeaux, na França.
Os vinhos que compõem a carteira de investimentos do fundo offshore são ativos negociados na Liv-ex, a bolsa eletrônica especializada em vinhos localizada em Londres, e têm como parâmetro comparativo o Liv-ex Fine Wine Investables Index, que conta com uma carteira de vinhos de 24 produtores top de Bordeaux, sendo um dos melhores índices de investimento no setor. Este índice aumentou 48% em 2010, acumulando alta de 36% em euros até novembro. Nos últimos cinco anos, a rentabilidade alcançou 135% em euros.
Não é bacana saber que podemos nos aventurar em adquirir e em investir em ótimos vinhos, tanto como negócio como para que possamos ter ao nosso alcance por preços mais vantajosos os caros e míticos rótulos?
Não à toa que minha coluna no Jornal Vinho & Cia é: VINHO QUE NEGÓCIO É ESSE?
CH2A
http://www.ch2a.com.br/
Wine Sotck
http://www.winestock.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão