Meninas e meninos,
Estive por três dias, aliás, tremendamente chuvosos, na bela Monte Verde, estância do lado mineiro da serra da Mantiqueira.
Bem, depois de tanta água, bela é força de expressão, pois a cidade está com um buraco único que começa no portal de entrada e se estende por todas as ruas, asfaltadas ou não, do distrito.
Quando digo asfaltadas, também é força de expressão.
Mas falarei de alguns outros pontos que me chamaram a atenção, pois é realmente bela a paisagem, as hortênsias e demais flores, o povo super simpático, acolhedor e bem humorado, mas falta profissionalismo em quase todas as lojas, restaurantes, pousadas etc....
Prestar um serviço é coisa séria, demanda capacitação, não adianta somente boa vontade.
Visitei vários restaurantes, e em todos eles, com maior ou menor oferta, constatei existir uma carta de vinhos.
Na maioria deles, não há preocupação em se harmonizar estas com o cardápio, e vi alguns absurdos, como sugestão de vinho suave, para melhor acompanhar fondue.
Boas surpresas teremos, creio que em breve, pois a empresária Maela Queiroz está à frente de uma loja, a Mistral Verde, e seu objetivo, além de vender vinhos, é também melhorar e capacitar melhor os atendentes e o serviço em Monte Verde, voltarei ao tema falando de outra loja que me surpreendeu agradavelmente, pois lá encontrei além de belos artesanatos, vinhos Húngaros e até um Tokaji Aszú 3 Puttonyos; estou falando da Loja Alpina da empresária Fiorella, uma legítima italiana de Veneza, mas com coração Brasileiro.
Um restaurante, o Trás os Montes, com suas atendentes simpáticas, a Monique e a Alexandra, em que pese a falta de conhecimentos, me fizerem ver que há luz no fim do túnel.
Apesar de perguntas como: É verdade que a poeira ajuda a conservar a garrafa?, que obviamente é uma má interpretação do não se movimentar a garrafa desnecessariamente, elas se mostraram muito receptivas para aprender e em algumas ocasiões, como o serviço da gastronomia, impecáveis mesmo.
Pedi um bacalhau à Portuguesa, que é executado ao forno, com batas, ovos, pimentões, cebolas, azeitonas e claro, azeite, para acompanhar o excelente vinho, que levei, o JP Azeitão Tinto 2008, importado pelos amigos da Portus Cale, um vinho regional Terras do Sado da Quinta da Bacalhôa, que, aliás, ganhara de um grande amigo, comprado em sua origem lusitana, e que esperava em minha adega o momento oportuno de se confrontar, ou em uma das confrarias a que pertenço, ou em uma ocasião como esta.
Harmonização muito boa. Devido ao frutado do vinho, foram bem a doçura das cebolas e ao amido do arroz que acompanha, e o quase picante dos pimentões.
Como o vinho tem 13,8% de álcool, encarou muito bem o azeite, e o bacalhau, no contexto todo se sentiu mais que recompensado.
O vinho tem corte das uvas Castelão (Periquita) 50 % ; Aragonez 20%; Syrah 15%, e o restante divido em partes iguais entre Alicante Bouschet; Touriga Franca; e Trincadeira, estilo moderno, equilibrado. Pedi um balde de gelo para refrescá-lo um pouco mais, aproveitando sua boa acidez.
Ao som de boa música ao vivo, enfim me esqueci da chuva, e confesso, que não estou em meu peso ideal por estas e outras aventuras.
Voltarei falando de outras passagens em Monte Verde.
Restaurante Trás os Montes
http://www.trasosmontes.com.br/
Estive por três dias, aliás, tremendamente chuvosos, na bela Monte Verde, estância do lado mineiro da serra da Mantiqueira.
Bem, depois de tanta água, bela é força de expressão, pois a cidade está com um buraco único que começa no portal de entrada e se estende por todas as ruas, asfaltadas ou não, do distrito.
Quando digo asfaltadas, também é força de expressão.
Mas falarei de alguns outros pontos que me chamaram a atenção, pois é realmente bela a paisagem, as hortênsias e demais flores, o povo super simpático, acolhedor e bem humorado, mas falta profissionalismo em quase todas as lojas, restaurantes, pousadas etc....
Prestar um serviço é coisa séria, demanda capacitação, não adianta somente boa vontade.
Visitei vários restaurantes, e em todos eles, com maior ou menor oferta, constatei existir uma carta de vinhos.
Na maioria deles, não há preocupação em se harmonizar estas com o cardápio, e vi alguns absurdos, como sugestão de vinho suave, para melhor acompanhar fondue.
Boas surpresas teremos, creio que em breve, pois a empresária Maela Queiroz está à frente de uma loja, a Mistral Verde, e seu objetivo, além de vender vinhos, é também melhorar e capacitar melhor os atendentes e o serviço em Monte Verde, voltarei ao tema falando de outra loja que me surpreendeu agradavelmente, pois lá encontrei além de belos artesanatos, vinhos Húngaros e até um Tokaji Aszú 3 Puttonyos; estou falando da Loja Alpina da empresária Fiorella, uma legítima italiana de Veneza, mas com coração Brasileiro.
Um restaurante, o Trás os Montes, com suas atendentes simpáticas, a Monique e a Alexandra, em que pese a falta de conhecimentos, me fizerem ver que há luz no fim do túnel.
Apesar de perguntas como: É verdade que a poeira ajuda a conservar a garrafa?, que obviamente é uma má interpretação do não se movimentar a garrafa desnecessariamente, elas se mostraram muito receptivas para aprender e em algumas ocasiões, como o serviço da gastronomia, impecáveis mesmo.
Pedi um bacalhau à Portuguesa, que é executado ao forno, com batas, ovos, pimentões, cebolas, azeitonas e claro, azeite, para acompanhar o excelente vinho, que levei, o JP Azeitão Tinto 2008, importado pelos amigos da Portus Cale, um vinho regional Terras do Sado da Quinta da Bacalhôa, que, aliás, ganhara de um grande amigo, comprado em sua origem lusitana, e que esperava em minha adega o momento oportuno de se confrontar, ou em uma das confrarias a que pertenço, ou em uma ocasião como esta.
Harmonização muito boa. Devido ao frutado do vinho, foram bem a doçura das cebolas e ao amido do arroz que acompanha, e o quase picante dos pimentões.
Como o vinho tem 13,8% de álcool, encarou muito bem o azeite, e o bacalhau, no contexto todo se sentiu mais que recompensado.
O vinho tem corte das uvas Castelão (Periquita) 50 % ; Aragonez 20%; Syrah 15%, e o restante divido em partes iguais entre Alicante Bouschet; Touriga Franca; e Trincadeira, estilo moderno, equilibrado. Pedi um balde de gelo para refrescá-lo um pouco mais, aproveitando sua boa acidez.
Ao som de boa música ao vivo, enfim me esqueci da chuva, e confesso, que não estou em meu peso ideal por estas e outras aventuras.
Voltarei falando de outras passagens em Monte Verde.
Restaurante Trás os Montes
http://www.trasosmontes.com.br/
Portus Cale
http://www.portuscale.com.br/
Mistral Verde
http://www.mistralverde.com.br/
Loja Alpina
http://www.alpinamonteverde.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
http://www.portuscale.com.br/
Mistral Verde
http://www.mistralverde.com.br/
Loja Alpina
http://www.alpinamonteverde.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
4 comentários:
OLá Álvaro
Obrigada pela referência positiva do nosso trabalho.
Em relação ao atendimento em Monte Verde, como eu lhe disse, é um trabalho de formiguinha, mas encontro boa vontade e nosso 1º encontro para pessoa jurídica foi um sucesso, apresentamos as taças Riedel e alguns restaurantes já compraram as suas. Já temos mais 2 programados, sendo um deles especialmente para garçons e atendentes em geral, onde nosso sommelier ensinará o basico sobre harmonização e atendimento.
Já em relação aos buracos e o asfalto o problema é mais embaixo, é falta de vontade política, criou-se até uma lenda, dizendo que os habitantes e empresários de MV não querem que o subdistrito cresça, que vire uma nova Campos.... mentira...
Maela, quem agradece sou eu por interagir conosco.
Sei do trabalho sério que está fazendo e pretende desenvolver.
Vamos juntos nessa.
Beijos de luz
Álvaro Cézar Galvão
Alvaro,
Muito bom post. Tocou numa "ferida" que esta em muitos lugares. O problema de saber atender é sério e vejo que fora de São Paulo a coisa complica ainda mais. Não que aqui não haja mal atendimento ou despreparo, há sim e muito, mas fora daqui acredito ser pior.
abraço,
Evandro
Confraria2panas
Concordo "IPSIS LITERE" contigo, por isso mesmo falei sobre o assunto, em uma localidade tida como de visitação classe "A".
Obrigado
Álvaro Cézar Galvão
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