quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estando em Portugal, faça como os Portugueses!



Meninas e meninos,
Sabendo que estou em Portugal, e infelizmente sem tempo para ir ao encontro da experiência,minha amiga Joana Van Zeller, do hotel Aquapura, pede para avisar sobre o festival enogastronômico Tons, Temas e Sabores.
Desvendando os segredos dos Chefs, enólogos e produtores, leve na memória aromas e sabores típicos da região, sendo os próximos eventos dias 28 e 29 de Outubro onde o Chef Restaurante Bocca Alexandre Silva, Chef Francisco Gomes e o enólogo Álvaro van Zeller, farão os comentários harmonizando os vinhos do barão de Vilar.
Vejam abaixo o release:
Programa Proposto
28.10.2011 - Sexta-feira - 21.30h - bar; prova de portos & chocolates e degustação de queijos portugueses e vinhos 100
22.10.2011 - Sábado - 11.30h; Almoço com degustação das iguarias preparadas villa workshop com Chef Paulo Matos e com o Chef Alexandre Silva durante o qual poderá aprender e em seguida degustar, temas:
Aromatização de azeites, como fazer um picante ou como usar as ervas aromáticas e fazer molhos como o pesto (uma das seguintes a ser definida pelo Chef)
Sopa fria (por exemplo, de melão), salada (salada Caprese) ou fazer um escabeche de sardinha (uma das seguintes a ser definida pelo Chef)
19h - bar ; workshop de cocktails (técnicas de cocktails)
21h - restaurante almapura ; jantar com menu de degustação preparado pelos Chef’s - 8 momentos do Douro e a apresentação dos vinhos Barão de Vilar (os vinhos podem ser comprados a preços absolutamente imbatíveis).
Preço por pessoa: 370€ (inclui alojamento em quarto duplo e todas as actividades)
Para que tenha uma ideia do lhe preparámos, eis mais detalhes:
O Chef – Alexandre Silva do Restaurante Bocc
Natural de Abrigada onde nasceu há 31 Anos formou-se em Cozinha/Pastelaria e em Gestão de F&B na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa; o seu interesse em cozinha molecular levou-o ao Instituto Superior de Agronomia para estudar Gastronomia Molecular.
Desde Fevereiro de 2007 é o Chefe de Cozinha do Restaurante Bocca acumulando essas funções com as de formador de Cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa no curso Culinary Arts. Trabalhou nos Grupos Tivoli, Real e Sofitel, com passagem no prestigiado Bica no Sapato. É presença assídua como Júri de concursos e orador de eventos nacionais como “ A Essência do Vinho” ou "Peixe em Lisboa". Considerado Chefe Revelação Português em 2009 foi condecorado em 2011 pelo Presidente da República, na "Cerimónia de Agradecimento aos Jovens Chefes de Portugal". Nomeado Garfo de Ouro no Guia do Expresso "Boa Cama e Boa Mesa" (2009, 2010 e 2011) e medalha de ouro no concurso de gastronomia com vinho do Porto. A sua cozinha é uma cozinha preparada ao detalhe e que apresenta pratos inspirados nas suas memórias da gastronomia regional portuguesa, reinventada e reinterpretada de uma forma criativa e divertida. A qualidade do produto é o elemento chave da sua cozinha. As técnicas aplicadas procuram sempre respeitar e potenciar as suas características naturais.

Francisco Gomes - A perfeição é possível
Quis ser gestor, formou-se em Gestão pela universidade portuense Fernando Pessoa, chegando, inclusivamente, a abrir dois escritórios de apoio empresarial. Mas a tradição familiar foi mais forte e Francisco Gomes, 35 anos, acabou por se dedicar por completo à gestão da Colonial, uma das confeitarias criadas pelo seu avô, Joaquim Pereira Gomes, o grande impulsionador desta área na pacata Barcelos da década de 1960.
Mas a mera gestão do negócio familiar rapidamente evoluiu para um interesse sincero e crescente pelo métier, Francisco Gomes resolveu mudar de vida e aprender os segredos da pastelaria, apostando numa aprendizagem intensa com a créme de la créme dos peritos estrangeiros e, em simultâneo, na formação a chefes nacionais.
Em 2005, estabeleceu uma parceria com a École Valrhoma, em França, especializada em pastelaria gourmet (petit-fours e texturas tácteis, entre outras variantes) e com Michel Willeum, um dos mais reputados e conceituados pasteleiros mundiais, actualmente, além de parceiro e amigo, seu consultor para as diferentes colecções que a Colonial apresenta aos clientes.
Mais tarde, seguiu-se o ateliê de Pierre Hermé, considerado o “Pablo Picasso” da pâtisserie, dada a criatividade e irreverência das suas criações, onde aprendeu técnicas como a de fazer macarons (pequenos bolos de origem francesa feitos à base de amêndoa, claras e açúcar), tout fruit (produtos feitos à base de fruta) ou o célebre “best of Pierre Hermé”. Um ano depois, cruzou-se, em Lyon, no campeonato mundial desta actividade, com Miguel Moreira, proprietário do Parque da Penha, em Guimarães, e sócio do chefe Pedro Nunes no negócio de catering. A colaboração entre eles não tardou a surgir. No primeiro semestre de 2009, Barcelos, terra onde nasceu e sempre viveu, inaugurou o primeiro ateliê português de pastelaria, uma iniciativa da confeitaria Colonial.

Álvaro van Zeller - o enólogo da casa Barão de Vilar
Descendente de uma família que há 14 gerações se dedica ininterruptamente ao negócio de vinhos do Douro, não será exagerado pensar que algum vinho do Porto corre, misturado com os glóbulos brancos e vermelhos, nas veias deste engenheiro agrónomo, licenciado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em São Paulo.
No 25 de Abril, a família de Álvaro decidiu voar para o Brasil. Acalmados os calores da revolução, a mãe de Álvaro retornou ao Porto, mas apenas com quatro filhos. Álvaro, o segundo mais velho, estava a gostar de estar no Brasil e ficou sob o pretexto de acabar o secundário. "Desde os 16 que durmo fora de casa", graceja já que após concluir o curso foi para Bordéus fazer especialização em vinhos, área que o apaixonava.
Um Inverno passado a trabalhar na Régua foi suficiente para o atirar de volta ao Brasil, onde se demorou mais três anos a desenvolver um grande projecto de uva de mesa no Rio Grande do Norte, paralelo 4. Aos 28 anos, encontramo-lo no Noval, a histórica quinta da família Van Zeller
Por lá ficou, até que, em 1993, a família decide vender o Noval aos franceses da Axa Millesimes. O pai resolveu continuar no negócio do vinho do Porto, acompanhado dos dois filhos mais velhos (Fernando e Álvaro). Ficaram com os armazéns da companhia, em Gaia, que foram a base da Barão do Vilar - marca que foram buscar a um título que estava na posse da família e foi, no entretanto, reactivado.
Mais recentemente foram lançadas as gamas superiores, da 1ª vindima de vinhos do Douro, realizada na moderna adega de Santa Comba da Vilariça.l
Esse lançamento foi efectuado em conjunto com o chef basco Martín Berasategui, um dos mais proeminentes chefs mundiais,com 7 estrelas Michelin no conjunto dos seus restaurantes e contínua presença na lista dos 50 melhores
do mundo elaborada anualmente pela revista Restaurant, sendo o tinto topo de gama Zom Colecção, o primeiro vinho em Portugal que utiliza a revolucionária garrafa que aquele desenvolveu.
A garrafa concebida por Martín Berasategui acumula num fundo próprio o depósito natural desenvolvido pelo vinho ao longo dos anos, dispensando assim a decantação. Mas também há outras vantagens associadas a esta invenção tecnológica: "A grande vantagem é que não vou ter que me preocupar com filtrações apertadas para evitar formações mais rápidas de depósito e, ao não filtrar o vinho, isso vai permitir que este exprima mais cedo todo o potencial que tem", explicou van Zeller.
Por ocasião da sua visita Martín Berasategui ficou de tal modo fascinado com o mundo dos vinhos do Douro e do Porto que a par de incluir os vinhos da Barão de vilar nas cartas dos seus vários restaurantes, se propôs desenvolver um prato confeccionado com borras de vinho do Porto que Álvaro Van Zeller forneceu.Para fazer jus a uma frase que nos deixou e que Álvaro Van Zeller subscreve em toda a sua plenitude “Não há grande gastronomia sem grandes vinhos”
Vinhos em mostra:
Barão de Vilar Reserva Branco 2008
Castas: Malvasia Fina, Côdega, Rabigato e Viosinho
Zom tinto 2008
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e castas vinhas velhas.
Zom Colecção 2008
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Vinhas Velhas. 40 % do vinho estagiou em barricas de carvalho Francês por um período de 18 meses e uma pequena parcela do vinho envelheceu em cubas de inox.
Maynard ´s Vintage 1996
Castas: touriga franca, touriga nacional, tinta Roriz, tinto cão e tinta barroca
Maynard´s 10 Anos
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Barroca.
Hotel Aquapura
www.aquapurahotels.com

Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

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