quinta-feira, 3 de maio de 2012

Veuve Clicquot apresenta seus melhores Champagnes da safra 2004




Meninas e meninos,
Todas as vezes que sou convidado a participar de algum evento onde o grupo LVMH-Louis Vouitton Moët Hennessy mostra seus vinhos, já de partida sei que serão belos momentos que vivenciarei.
Manter a qualidade e o padrão tecnológico deste grupo de vinhos e bebidas ícones, sei, não é fácil, e claro, como quem está em evidência, no topo da escala, sempre é o alvo a ser ultrapassado, todo segundo trabalhado conta.
E sabendo disso, a equipe aqui no Brasil, com o amigo Sergio Desege à frente, com as lindas meninas, no caso do Champagne Veuve Clicquot, Adriana Celes e Karina Guarita, sempre acompanhados de perto pelo expertise das amigas da Tema Assessoria, não deixa por menos, e faz o trabalho competente de sempre.
Antes, falar um pouco do Chef de Cave, no caso Dominique Demarville, se cumpre fazer, pois chegar à este posto não é tarefa simples.

Dominique Demarville, entrou para a equipe Veuve Clicquot em julho de 2006, como Chef de Cave Deputy. Fiel a longa tradição da Maison, Jacques Peters, o Chef de Cave anterior, nomeou Dominique com o objetivo de garantir a longa tradição do estilo de vinho da Maison, do mesmo jeito que ele próprio havia sido treinado por seus antecessores. Com isso, Jacques Peters, o quinto Chef de Cave de Veuve Clicquot no século passado, respeitou a filosofia e os princípios de transmitir o gosto e espírito únicos da Maison e identificou o talento pessoal e profissional de Dominique com o objetivo de achar seu sucessor ao aposentar-se.
Para encurtar a descrição, após sua primeira colheita em Champagne, em 1985, e de muitos estudos mais, Dominique foi o líder de caves em diversas maisons, como Philippe Gonet em Mesnil-sur-Oger, na região de Champagne, além de Côte des Blancs e Champagne Bauget-Jouette, em Epernay.
Em 1994, juntou-se a Maison GH.Mumm, como produtor de Vinho e, após quatro anos com Pierre-Yves HARANG, foi promovido a Chef de Cave. Em 2003, sua posição fortaleceu-se como Diretor de Videiras e Vinhos para duas Maisons, GH.Mumm e Perrier-Jouët.
Dominique está em total harmonia com o lema de Veuve Clicquot: “Uma só qualidade, a primeiríssima”.

Voltando aos vinhos, degustei o maravilhoso Champagne La Grande Dame 1998, aromas muito especiais de fermentos de padaria, pão tostado, perlage finíssimo , mas já não tão abundante. Cor amarelo dourado, ótimo mousse, acidez espetacular para um vinho desta idade, mostrando uma baunilha, chocolate branco e cítricos em boca. Um dos melhores Champagnes que degustei desta safra.
Um dos motivos da reunião foi o La Grande Dame Blanc 2004, aliás, os Grande Dame somente são produzidos em safras excepcionais, que tiveram inicio em 1972, quando para celebrar o bicentenário da maison, o vinho recebeu o nome homenageando a madame Clicquot.
Com assemblage de vinhos 61% Pinot Noir e 39% Chardonay dos 8 grandes crus históricos, seu perlage é finíssimo e abundante, mais claro que o dourado do 1998, floral, baunilha e chocolate, se mostram. Tostados aparecem, mas menos evidentes que o anterior. Em boca, mousse explosivo, cítrico, os tostados, se confirmam, o chocolate também.É um vinho muito longo, persistente.
Também degustei os vintage safras 2002 e 2004 Blanc e Rose, os quais preferi ambos da safra 2004, são mais marcantes, longos e com acidez ótima para gastronomia, além de tostados mais evidentes, que se devem com certeza à colheita desta safra, já que também só isto para explicar a minha preferência expressa, pois são o casamento do estilo da Maison com a personalidade do anos que encarnam sua safras.
Todos os vinhos foram harmonizados com pratos executados pelos chefs Ligia Karazawa e Raul Jimenez Garcia do Clos de Tapas, uma das casas de Marcelo Fernandes, que em breve inaugura o Attimo, em conjunto com Jefferson Rueda, e o serviço de vinhos da brigada comandada pelo amigo Benedito, sommelier premiado, agora de volta à São Paulo.
Os pratos?
Vieiras, jamón ibérico e tomates, harmonizados com os La Grande Dame1998 e 2004(preferi o 1998)
Suquet Mediterrâneo, harmonizados com os Vintage Blanc 2002 e 2004(ganhou o 2004)
“Agalinha de Ouro”,harmonizada com os Vintage Rose 2002 e 2004(ambos se saíram bem)
Amêndoas, azeite de oliva, abacaxi e sorvete de coco harmonizados com Demi-Sec
Querem mais?
Clos de Tapas
http://www.closdetapas.com.br
Veuve Clicquot
http://www.veuve-clicquot.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

Evelyn disse...

Quando eu crescer, quero ser como vc!! Um grande beijo

Álvaro Cézar Galvão disse...

Menina, quem me dera....
Agora com este novo formato do blog, estou apanhando que nem gente grande...
Beijos de luz