Meninas e meninos,
Fiz uma seleção contendo dez vinhos que muito me agradaram na Expovinis 2012, para ser publicada na edição do Jornal Vinho & Cia (não consigo me acostumar a chamá-lo Guia Vinho & Cia), onde cada colunista terá seu próprio Top Ten.
Um dos vinhos que consta desta lista é o Fração Única Chardonnay da Vinícola Perini.
Esta vinícola, com terras em Farroupilha e Garibaldi, ambas na Serra Gaúcha-RS, tem ao longo dos anos aprimorado suas linhas de vinhos finos, sem perder o foco no conjunto preço X qualidade.
As novidades que degustei em companhia da minha querida e linda amiga Silvia Mascella, competente degustadora, jornalista e séria defensora dos bons vinhos, assim como eu, não nos deixando influenciar pelo tormentoso momento que o vinho atravessa com as malfadadas salvaguardas, pedidas por alguns do setor vitivinícola, seja motivo de boicote ou desconsideração com o trabalho dos enólogos, produtores e empresários, em que pese muitas das vezes defenderem o outro lado da moeda que defendemos.
Em companhia também dos amigos Franco e Pablo Perini, do enólogo Leandro Santini e de meu irmão Marcio Bonilha, degustamos as duas linhas lançadas na feira a Perini Marselan e Barbera, integrantes da linha Exóticos, e a linha Fração Única, contemplando as variedades Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon.
O rótulo Perini Fração Única remete às frações especiais de terra selecionada na produção de matéria-prima, que com produção limitada visa a excelência, levaram à escolha destas três variedades para integrarem a linha Fração Única.
Varietais Premium, pretendem distinguir vinhos que ao longo de mais de uma década de cultivo da uva no sistema de espaldeiras em “Y” e do processo de elaboração desenvolveram características marcantes do Vale Trentino-Farroupilha. Assim, o Chardonnay, o Merlot e o Cabernet Sauvignon adquiriram contornos de vinho-assinatura em seu segmento. O primeiro, um branco de tons dourados, combina os toques de fruta clássicos da Chardonnay aos sabores conferidos pela conservação em barricas de carvalho. O Merlot, em seu tom violáceo intenso, traz aromas e sabores que remetem a frutas vermelhas, destacando a complexidade trazida pela ação do tempo nos barris de carvalho. Já o Cabernet, na clássica cor vermelho-rubi, destaca-se por um tom aveludado, resultante do descanso em barris de carvalho, que estimula o potencial do vinho, com um final longo e saboroso.
Para mim, o Chardonnay é o mais expressivo deles, com algo de cereal no olfato, talvez milho, mineral, frutas cítricas lembrando limão Siciliano, mais sutil, em boca confirma as frutas cítricas, agora incorporando toques de maçãs verdes, o mineral, leve amanteigado devido sua breve passagem por barricas, e acidez ótima, aliada ao álcool comportado que me seduz, 12%.
Como não poderia deixar de ser, vinho bom para nosso clima, pois se deve degusta-lo ao meu ver, ao redor dos 10ºC ou 12ºC. Bom também para harmonizações com massas em molhos brancos, carnes de aves, porco em preparações sem molhos, e claro frutos do mar dos mais variados, quem sabe até um bacalhau (que não é peixe, segundo os portugueses, e eu concordo) às natas, pois tem acidez para isso, ora pois!
Parabéns pelo produto a todos os envolvidos.
Vinícola Perini
www.vinicolaperini.com.br
Fiz uma seleção contendo dez vinhos que muito me agradaram na Expovinis 2012, para ser publicada na edição do Jornal Vinho & Cia (não consigo me acostumar a chamá-lo Guia Vinho & Cia), onde cada colunista terá seu próprio Top Ten.
Um dos vinhos que consta desta lista é o Fração Única Chardonnay da Vinícola Perini.
Esta vinícola, com terras em Farroupilha e Garibaldi, ambas na Serra Gaúcha-RS, tem ao longo dos anos aprimorado suas linhas de vinhos finos, sem perder o foco no conjunto preço X qualidade.
As novidades que degustei em companhia da minha querida e linda amiga Silvia Mascella, competente degustadora, jornalista e séria defensora dos bons vinhos, assim como eu, não nos deixando influenciar pelo tormentoso momento que o vinho atravessa com as malfadadas salvaguardas, pedidas por alguns do setor vitivinícola, seja motivo de boicote ou desconsideração com o trabalho dos enólogos, produtores e empresários, em que pese muitas das vezes defenderem o outro lado da moeda que defendemos.
Em companhia também dos amigos Franco e Pablo Perini, do enólogo Leandro Santini e de meu irmão Marcio Bonilha, degustamos as duas linhas lançadas na feira a Perini Marselan e Barbera, integrantes da linha Exóticos, e a linha Fração Única, contemplando as variedades Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon.
O rótulo Perini Fração Única remete às frações especiais de terra selecionada na produção de matéria-prima, que com produção limitada visa a excelência, levaram à escolha destas três variedades para integrarem a linha Fração Única.
Varietais Premium, pretendem distinguir vinhos que ao longo de mais de uma década de cultivo da uva no sistema de espaldeiras em “Y” e do processo de elaboração desenvolveram características marcantes do Vale Trentino-Farroupilha. Assim, o Chardonnay, o Merlot e o Cabernet Sauvignon adquiriram contornos de vinho-assinatura em seu segmento. O primeiro, um branco de tons dourados, combina os toques de fruta clássicos da Chardonnay aos sabores conferidos pela conservação em barricas de carvalho. O Merlot, em seu tom violáceo intenso, traz aromas e sabores que remetem a frutas vermelhas, destacando a complexidade trazida pela ação do tempo nos barris de carvalho. Já o Cabernet, na clássica cor vermelho-rubi, destaca-se por um tom aveludado, resultante do descanso em barris de carvalho, que estimula o potencial do vinho, com um final longo e saboroso.
Para mim, o Chardonnay é o mais expressivo deles, com algo de cereal no olfato, talvez milho, mineral, frutas cítricas lembrando limão Siciliano, mais sutil, em boca confirma as frutas cítricas, agora incorporando toques de maçãs verdes, o mineral, leve amanteigado devido sua breve passagem por barricas, e acidez ótima, aliada ao álcool comportado que me seduz, 12%.
Como não poderia deixar de ser, vinho bom para nosso clima, pois se deve degusta-lo ao meu ver, ao redor dos 10ºC ou 12ºC. Bom também para harmonizações com massas em molhos brancos, carnes de aves, porco em preparações sem molhos, e claro frutos do mar dos mais variados, quem sabe até um bacalhau (que não é peixe, segundo os portugueses, e eu concordo) às natas, pois tem acidez para isso, ora pois!
Parabéns pelo produto a todos os envolvidos.
Vinícola Perini
www.vinicolaperini.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Álvaro Cézar Galvão
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