Meninas e meninos,
Passar por uma prova vertical sempre é deveras interessante, principalmente porque temos que nos concentrar ainda mais em alguns aspectos da análise sensorial, tanto visual, quanto olfativa e gustativa.
Porque?Bem, temos ao menos que tentar descobrir particularidades que nos conduzam a um mínimo de clareza quanto à idade do vinho, não que isto seja tão importante assim, quando temos ótimos vinhos de safras às vezes não tão boas, mas mesmo assim, seu resultado não compromete com o que cada vinícola se propõe de característica em suas linhas de rótulos.
Foi exatamente isto que vimos, amigos jornalistas e eu, na vertical dos Amarones da Azienda Allegrini, comandada pelo sempre sorridente e multilíngue Robin Shay e no caso, pelo também sempre atento e esclarecedor Fabiano Aurélio que comanda o serviço da Grand Cru.
-Amostra 4, minha degustação me conduziu à acertar o vinho mais novo, aliás, um acerto de quase a totalidade dos presentes, amostra 4 safra 2006.
Cor viva, brilhante, ótima acidez, álcool se faz sentir, aliás, os Amarones são sempre alcoólicos.No olfato chocolate, café, cerejas ao marasquino, frutas em compota, algo cítrico como abacaxi em calda.Em boca confirma os tostados, o frutado e chocolate, e taninos presentes, indicando, quando comparado aos outros, ser o mais novo.
-Amostra 2, também acertei, o mais velho, safra 2003, doce na boca, um toque de rapadura, longo no nariz e em boca, e sutil talco, ou pó de arroz(quem já sentiu pode avaliar do que estou fazendo analogia), frutas maduras, e cítricos também. Prontíssimo e ótimo para de beber. Foi o que mais me agradou.
-Amostra 1 me confundiu, pois parecia mais velho que a amostra 1 e mais novo que a amostra 3, sendo para mim o da safra de 2004, mas ledo engano, era o da safra 2005.
Ótimo, pronto para beber, frutado, untuoso, longo, equilibrado.
-Amostra 3 o da safra o da safra 2004, também me agradou muito, contendo todos os predicados bem avaliados, foi o que mais me enganou no visual, fazendo-me pensar ser ele o 2005, afinal, uma safra só de diferença é perdoável certo?
Todos ótimos e com a particularidade de grafia AmarOne para a safra 2006, pois Franco Allegrini o considera o number ONE.
Todas as safras analisadas levam um corte de 80% de Corvina Veronese, 15% Rondinella e 5% Oseleta, e as graduações alcoólicas variam pouquíssimo, sempre em torno dos 15,5%.
Quem importa os vinhos da Azienda Allegrini, que dentre eles tem o belíssimo Palazzo Della Torre é a Grand Cru.
www.grandcru.com.br
Passar por uma prova vertical sempre é deveras interessante, principalmente porque temos que nos concentrar ainda mais em alguns aspectos da análise sensorial, tanto visual, quanto olfativa e gustativa.
Porque?Bem, temos ao menos que tentar descobrir particularidades que nos conduzam a um mínimo de clareza quanto à idade do vinho, não que isto seja tão importante assim, quando temos ótimos vinhos de safras às vezes não tão boas, mas mesmo assim, seu resultado não compromete com o que cada vinícola se propõe de característica em suas linhas de rótulos.
Foi exatamente isto que vimos, amigos jornalistas e eu, na vertical dos Amarones da Azienda Allegrini, comandada pelo sempre sorridente e multilíngue Robin Shay e no caso, pelo também sempre atento e esclarecedor Fabiano Aurélio que comanda o serviço da Grand Cru.
-Amostra 4, minha degustação me conduziu à acertar o vinho mais novo, aliás, um acerto de quase a totalidade dos presentes, amostra 4 safra 2006.
Cor viva, brilhante, ótima acidez, álcool se faz sentir, aliás, os Amarones são sempre alcoólicos.No olfato chocolate, café, cerejas ao marasquino, frutas em compota, algo cítrico como abacaxi em calda.Em boca confirma os tostados, o frutado e chocolate, e taninos presentes, indicando, quando comparado aos outros, ser o mais novo.
-Amostra 2, também acertei, o mais velho, safra 2003, doce na boca, um toque de rapadura, longo no nariz e em boca, e sutil talco, ou pó de arroz(quem já sentiu pode avaliar do que estou fazendo analogia), frutas maduras, e cítricos também. Prontíssimo e ótimo para de beber. Foi o que mais me agradou.
-Amostra 1 me confundiu, pois parecia mais velho que a amostra 1 e mais novo que a amostra 3, sendo para mim o da safra de 2004, mas ledo engano, era o da safra 2005.
Ótimo, pronto para beber, frutado, untuoso, longo, equilibrado.
-Amostra 3 o da safra o da safra 2004, também me agradou muito, contendo todos os predicados bem avaliados, foi o que mais me enganou no visual, fazendo-me pensar ser ele o 2005, afinal, uma safra só de diferença é perdoável certo?
Todos ótimos e com a particularidade de grafia AmarOne para a safra 2006, pois Franco Allegrini o considera o number ONE.
Todas as safras analisadas levam um corte de 80% de Corvina Veronese, 15% Rondinella e 5% Oseleta, e as graduações alcoólicas variam pouquíssimo, sempre em torno dos 15,5%.
Quem importa os vinhos da Azienda Allegrini, que dentre eles tem o belíssimo Palazzo Della Torre é a Grand Cru.
www.grandcru.com.br
Azienda Allegrini
www.allegrini.it
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Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Álvaro Cézar Galvão
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