segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vinhos Brasileiros de safras anteriores ou iguais à do ano 2000



Meninas e meninos,
Neste novo formato do Projeto Imagem que o IBRAVIN promove, levando enófilos, jornalistas, sommeliers para ao encontro das vinícolas Brasileiras e seus vinhos, uma das degustações que mais me impressionou foi a de tema, para mim muito relevante e ao mesmo tempo gratificante, Vinhos Brasileiros de safras antigas.
Gratificante porque tenho escrito sempre sobre as minhas experiências com estes vinhos, gratificante, pois até bem pouco eram considerados de pouca longevidade.
Venho dizendo que precisamos firmar história nos compêndios sobre vinhos Brasileiros, e que, claro que ainda não os temos com safras de 30 ou 40 anos, mas já podemos falar em alguns casos de vinhos com 20 anos ou mais.
Nesta degustação, nas instalações da Dal Pizzol, pudemos degustar algumas jóias que em sua maioria não mais se encontram à venda, como os belos Merlot Pizzato 1999, ícone que revolucionou esta cepa no Vale dos Vinhedos.
Como o Cabernet Sauvignon Pizzato 2000, o Dal Pizzol Assemblage Milenium, que foi vinificado com um assemblage das safras de 1995; 1998 e 1999 somente para aquela data e em vasilhames Jeroboan(3 l), e o Dal Pizzol Merlot 1991.
Os Máximo Boschi Merlot 2000 e o Cab Sauvignon 2000.
O Don Laurindo Cab Sauvignon 1994; o Tannat 1996(o da safra 1995 degustei com o Ademir Brandelli ano passado).
Mas esta postagem vai para um espumante, depois farei postagens mais detalhadas dos outros fantásticos vinhos degustados nesta ocasião memorável, dia este 23/09/2011, que não mais esquecerei.
O espumante é o Cave Geisse Brut 1998 em garrafa Magnun(1,5l)
Com 3 anos de autólise e envelhecimento de 13 anos, já que a degola é feita á partir da compra.
70% Chardonnay e 30% Pinot Noir, de uvas da propriedade em Pinto Bandeira, passa por volta de 6 meses em fermentação pelo processo tradicional, e por pouco não é Extra Brut, pois tem somente 7g/l de açúcar.
Esta que degustamos foi degolada há 2 meses. Explosivo em boca, perlage fino, aromas de pão de mel, confirmados em boca junto aos tostados e frutas secas, untuoso e longo. Apesar da idade é refrescante, com boa acidez.
Verdadeiro néctar, e que ainda pode ser comprado, bastando entrar em contato com a vinícola, que ainda possui algumas magnun das 1500 produzidas.
Parabéns aos idealizadores do painel, aos enólogos, vitivinicultores e vinícolas presentes, ao IBRAVIN, e claro, aos participantes deste projeto, que só tivemos a ganhar com a experiência.
Como disse antes, ainda farei postagens com os outros vinhos apresentados, apenas comecei com um espumante por ser o vinho que mais poderia sofrer com a idade.
Cave Geisse
www.vinicolageisse.com.br


Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

4 comentários:

Eugênio Oliveira disse...

Grande Álvaro, ainda bem que eu estava nesse inesquecível dia, em que pudemos provar de uma só vez vinhos raros e longevos de diversas vinícolas.

Parabéns pela postagem e um forte abraço!

Eugêni Oliveira

Álvaro Cézar Galvão disse...

Eugênio, realmente quem pôde presenciar, conferiu algo marcante.
Obrigado pela interação
Abraços de luz
Álvaro Cézar Galvão

Renato - Maximo Boschi disse...

Bom-dia Álvaro. Para nós foi um prazer em tê-los aqui, mas realmente degustamos produtos raros e de qualidade..
Um abraço,
Renato Antônio Savaris

Álvaro Cézar Galvão disse...

Renato, não tenho duvidas sobre isto.O melhor é que seus vinhoa ainda estão ao alcance dos consumidores, é só aguardar uma próxima postagem.
Sou fã de seus vinhos não é de hoje, bem o sabes.
Abraços de luz