Meninas e meninos,
Em uma das mais concorridas degustações e master class deste ano, os assim denominados Douro Boys, estiveram reunidos pela primeira vez no Brasil.
Como dizia o release sobre o evento, os “Douro Boys” não são uma banda de música pop, como o nome pode parecer, mas um grupo de amigos e familiares proprietários de cinco prestigiadas vinícolas do Douro: Quinta do Vallado, Niepoort, Quinta do Crasto, Quinta do Vale Dona Maria e Quinta do Vale Meão. Em 2002, eles decidiram se associar informalmente para promover a região, seus vinhos de alta qualidade e, claro, para se divertirem.
Diversão e ensinamentos, foi o que eu particularmente recebi deles na degustaçao comentada que fizeram, em um ambiente de primorosa organização, onde aqui cabe um parabéns pelo eficente, impecável e agradável evento, onde facilmente se contavam mais de 80 pessoas.
Falar destes vinhos ícones é complicado, pois todos são, cada um ao seu estilo, muito elegantes, e vinhos de alta gama.
De todos os vinhos, entre brancos e tintos, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2009 me encantou, estava soberbo, com especiarias, frutas e mineral ao olfato. Acidez perfeita, certo cítrico até em boca, confirmando frutas e especiarias. Pedindo comida, logo lembrei de cabrito assado....
O Redoma Reserva Branco 2009 da Nieport; o Quinta Vale D.Maria; o Quinta do Vallado Reserva Field Blend 2008 e o Batuta 2008 também são vinhos que não deixam ninguém desgostoso. Sem falar dos Porto Vintage 2008 Quinta do Vallado e Quinta do Vale Meão, e o 2007 Nieport.
Este grupo representa a modernidade e a revolução na enologia do Douro, já que buscam a renovação de vinhos seculares, porém respeitando as características desta tradicional região, a primeira demarcada no mundo.
Participarm do evento João Ferreira (Quinta do Vallado), José Teles (Quinta de Napolés, Niepoort), Tomás Roquette (Quinta do Crasto), Cristiano van Zeller (Quinta Vale D. Maria) e Francisco ‘Xito’ Olazabal (Quinta do Vale Meão).
Um pouco de cada vinícola:
-Quinta do Vallado
As primeiras referências à Quinta do Vallado datam de 1716. A propriedade foi vendida em 1818 para António Bernardo Ferreira, tio e sogro da futura Dona Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896). Ficando viúva muito cedo, ela demonstrou enorme talento e entusiasmo na gestão das suas propriedades e se transformou em uma das personalidades mais importantes da história da região do Douro.
Há seis gerações, a Quinta situada ao longo das margens do rio Corgo, próxima à foz com o rio Douro – é gerida pela família Ferreira, estando hoje no comando Guilherme Álvares Ribeiro, seu filho João e o sobrinho Francisco Ferreira.
Em 1995, a Quinta passou a vinificar suas próprias uvas e comercializar os vinhos produzidos. Com o apoio do professor Nuno Magalhães, as vinhas foram reestruturadas e o jovem Francisco Olazabal, proprietário da Quinta Vale Meão e familiar de Dona Antónia, se tornou o responsável pela enologia da propriedade.
Hoje, a Quinta do Vallado possui uma área com 67 hectares, destes, 50 hectares são de vinhas novas e 17 hectares das melhores parcelas de vinhas velhas preservadas. Um simpático hotel rural foi inaugurado em 2004 na casa principal.
-Niepoort: Quinta de Nápoles e Quinta do Carril
Fundada em 1842, a empresa de Vinho do Porto Niepoort só adquiriu suas primeiras vinhas em 1987, quando Dirk Niepoort se juntou ao seu pai Rolf no comando dos negócios. Até esta época, a Niepoort era uma tradicional firma de Porto: comprava os vinhos de lavradores do Douro, os envelhecia, loteava e então os comercializava a partir de suas caves em Vila Nova de Gaia.
Para controlar a qualidade dos vinhos desde o princípio, Dirk van der Niepoort comprou a Quinta de Nápoles, no Cima Corgo, na margem esquerda do rio Têdo, com referências que datam ao ano de 1496. Um ano depois, a Niepoort adquiriu a Quinta do Carril, situada na outra margem do rio Têdo.
Como complemento aos primeiros Portos provenientes de uvas próprias, Dirk começou a produzir vinhos de mesa. Em 1990, vinificou pela primeira vez um tinto, a que chamou Robustus. Com poderosos taninos e acentuada acidez, muitas provas o consideraram “imbebível”. O vinho não foi lançado no mercado e só 10 anos mais tarde foi redescoberto com entusiasmo.
Dirk vinificou o Redoma tinto a partir de uvas colhidas em 1991. O Redoma branco foi lançado em 1995, seguido por um rosé com o mesmo nome em 1999, ano em que também chegou ao mercado o primeiro Batuta, que rapidamente se transformou em um vinho de culto em Portugal. -Quinta do Crasto
Dirigida pela família Roquette, a Quinta do Crasto é mencionada em documentos que datam de 1615. Constituída por 130 hectares, dos quais 70 são de vinhas tipo “A”, está localizada na margem direita do rio Douro, entre Régua e Pinhão. Na vinícola, a tradição e a modernidade coexistem com sucesso.
Nos patamares antigos da Quinta, as vinhas velhas, de castas variadas, têm até 90 anos de idade. A partir de 1981, vinhas novas foram plantadas em tradicionais patamares e algumas vinhas ao alto, utilizando as principais castas do Douro (Tinta Roriz, Touriga francesa, Tinta barroca, Tinto cão e Touriga francesa). Na adega, os velhos lagares de granito estão equipados com sistemas de controle de temperaturas, cubas em aço inox de pequenas dimensões e prensas pneumáticas.
Jorge Roquette também investiu na constituição de um estoque de vinho do Porto, tendo armazenado durante toda a década de 80 alguns dos seus melhores vinhos, de maneira a cumprir os regulamentos de uma quinta exportadora de Porto.
Em 1994, o enólogo australiano Dominic Morris começou a trabalhar com a família Roquettte na vinificação de vinhos tintos. No mesmo ano, a Quinta do Crasto produziu, na nova adega, o seu primeiro tinto, que era constituído por 80% de Tinta Roriz e 20% de Touriga francesa.
Atualmente, Tomás Roquette é o responsável pela gestão da Quinta e pela produção de Vinho do Porto e Miguel Roquette atende pelas vendas e marketing.
-Quinta do Vale Dona Maria
Cristiano van Zeller deixou a Quinta do Noval em 1993, quando ela foi vendida para a AXA Millésime. Em 1995, ele comprou a sua primeira vinha (Quinta de Vale da Mina) e um ano depois, adquiriu a Quinta do Vale Dona Maria, que há mais de 200 anos pertencia à família da sua mulher.
Situada no vale do rio Torto, no coração do Douro, e constituída por 10 hectares de vinha, com Tinta Amarela, Rufete, Tinta barroca, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional, Sousão e muitas outras com mais de 50 anos. Embora precisasse de muito trabalho de renovação e reconstrução, Cristiano van Zeller enxergava grande potencial na Quinta.
Mesmo 1996 não tendo sido um ano excepcional, os Portos e tintos produzidos na Quinta Vale Dona Maria revelaram-se de grande qualidade, com enorme concentração e magníficos taninos. Evoluíram com elegância após maturação em madeira, apresentando harmonia e um final longo. A reação favorável do mercado levou Cristiano a iniciar um plano de investimento para os 15 anos seguintes, a fim de renovar as vinhas e restaurar toda a Quinta, que hoje tem uma área de 21 hectares de vinha (3,5 hectares foram plantados em 2004, 1,5 hectares em 2007 e outros 6 hectares de vinhas velhas foram recentemente comprados).
A Quinta Vale Dona Maria é uma marca de sucesso desde a colheita de 1997. Todos os vinhos tintos são pisados a pé, em lagares com controle de temperatura, sendo a fermentação terminada em cubas de aço inox. Os vinhos, de cor carregada e enorme concentração, são caracterizados por taninos maduros e suaves, com um final muito frutado. Os vinhos envelhecem 12 a 24 meses em barricas de carvalho francês. Eles não são filtrados ou, se o são, muito ligeiramente, antes do engarrafamento.
A jovem enóloga Sandra Tavares da Silva é responsável pela qualidade dos vinhos na Quinta do Vale Dona Maria.
-Quinta do Vale Meão
Última obra da legendária Dona Antónia Adelaide Ferreira, que em 1877, comprou os 270 hectares de terra e construiu a casa da Quinta, começando também com a plantação das vinhas. Atualmente, a Quinta pertence ao seu trineto Francisco Olazabal, antigo presidente da empresa A.A. Ferreira, a quem costumava vender as uvas todos os anos. Em 1998, Francisco (Vito) Olazabal tornou-se num produtor independente, deixou a empresa Ferreira e começou a desenvolver o seu projeto em conjunto com o seu filho Francisco (Xito) de Olazabal.
Com esse propósito, deu início à renovação dos impressionantes e centenários armazéns, com paredes duplas de granito e bonitos tetos em madeira de castanho, equipando-os também com a mais moderna tecnologia. Todos os trabalhos foram cuidadosamente planeados e executados de maneira a evitar qualquer estrago na arquitetura do edifício. Os antigos lagares de granito foram reativados, mas em versão menor.
As vinhas estão plantadas em 67 hectares, em solos de ardósia, granito e gravilha de aluvião. Esta diversidade de solos é pouco usual na região do Douro e contribui para a complexidade dos seus vinhos. As vinhas estão dividas da em Touriga Nacional (40%), Tinta Roriz (30%), Touriga Francesa (15%), Tinta Amarela (5%), Tinta Barroca (5%) e Tinto Cão (5%).
http://www.douroboys.com/
Como dizia o release sobre o evento, os “Douro Boys” não são uma banda de música pop, como o nome pode parecer, mas um grupo de amigos e familiares proprietários de cinco prestigiadas vinícolas do Douro: Quinta do Vallado, Niepoort, Quinta do Crasto, Quinta do Vale Dona Maria e Quinta do Vale Meão. Em 2002, eles decidiram se associar informalmente para promover a região, seus vinhos de alta qualidade e, claro, para se divertirem.
Diversão e ensinamentos, foi o que eu particularmente recebi deles na degustaçao comentada que fizeram, em um ambiente de primorosa organização, onde aqui cabe um parabéns pelo eficente, impecável e agradável evento, onde facilmente se contavam mais de 80 pessoas.
Falar destes vinhos ícones é complicado, pois todos são, cada um ao seu estilo, muito elegantes, e vinhos de alta gama.
De todos os vinhos, entre brancos e tintos, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2009 me encantou, estava soberbo, com especiarias, frutas e mineral ao olfato. Acidez perfeita, certo cítrico até em boca, confirmando frutas e especiarias. Pedindo comida, logo lembrei de cabrito assado....
O Redoma Reserva Branco 2009 da Nieport; o Quinta Vale D.Maria; o Quinta do Vallado Reserva Field Blend 2008 e o Batuta 2008 também são vinhos que não deixam ninguém desgostoso. Sem falar dos Porto Vintage 2008 Quinta do Vallado e Quinta do Vale Meão, e o 2007 Nieport.
Este grupo representa a modernidade e a revolução na enologia do Douro, já que buscam a renovação de vinhos seculares, porém respeitando as características desta tradicional região, a primeira demarcada no mundo.
Participarm do evento João Ferreira (Quinta do Vallado), José Teles (Quinta de Napolés, Niepoort), Tomás Roquette (Quinta do Crasto), Cristiano van Zeller (Quinta Vale D. Maria) e Francisco ‘Xito’ Olazabal (Quinta do Vale Meão).
Um pouco de cada vinícola:
-Quinta do Vallado
As primeiras referências à Quinta do Vallado datam de 1716. A propriedade foi vendida em 1818 para António Bernardo Ferreira, tio e sogro da futura Dona Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896). Ficando viúva muito cedo, ela demonstrou enorme talento e entusiasmo na gestão das suas propriedades e se transformou em uma das personalidades mais importantes da história da região do Douro.
Há seis gerações, a Quinta situada ao longo das margens do rio Corgo, próxima à foz com o rio Douro – é gerida pela família Ferreira, estando hoje no comando Guilherme Álvares Ribeiro, seu filho João e o sobrinho Francisco Ferreira.
Em 1995, a Quinta passou a vinificar suas próprias uvas e comercializar os vinhos produzidos. Com o apoio do professor Nuno Magalhães, as vinhas foram reestruturadas e o jovem Francisco Olazabal, proprietário da Quinta Vale Meão e familiar de Dona Antónia, se tornou o responsável pela enologia da propriedade.
Hoje, a Quinta do Vallado possui uma área com 67 hectares, destes, 50 hectares são de vinhas novas e 17 hectares das melhores parcelas de vinhas velhas preservadas. Um simpático hotel rural foi inaugurado em 2004 na casa principal.
-Niepoort: Quinta de Nápoles e Quinta do Carril
Fundada em 1842, a empresa de Vinho do Porto Niepoort só adquiriu suas primeiras vinhas em 1987, quando Dirk Niepoort se juntou ao seu pai Rolf no comando dos negócios. Até esta época, a Niepoort era uma tradicional firma de Porto: comprava os vinhos de lavradores do Douro, os envelhecia, loteava e então os comercializava a partir de suas caves em Vila Nova de Gaia.
Para controlar a qualidade dos vinhos desde o princípio, Dirk van der Niepoort comprou a Quinta de Nápoles, no Cima Corgo, na margem esquerda do rio Têdo, com referências que datam ao ano de 1496. Um ano depois, a Niepoort adquiriu a Quinta do Carril, situada na outra margem do rio Têdo.
Como complemento aos primeiros Portos provenientes de uvas próprias, Dirk começou a produzir vinhos de mesa. Em 1990, vinificou pela primeira vez um tinto, a que chamou Robustus. Com poderosos taninos e acentuada acidez, muitas provas o consideraram “imbebível”. O vinho não foi lançado no mercado e só 10 anos mais tarde foi redescoberto com entusiasmo.
Dirk vinificou o Redoma tinto a partir de uvas colhidas em 1991. O Redoma branco foi lançado em 1995, seguido por um rosé com o mesmo nome em 1999, ano em que também chegou ao mercado o primeiro Batuta, que rapidamente se transformou em um vinho de culto em Portugal. -Quinta do Crasto
Dirigida pela família Roquette, a Quinta do Crasto é mencionada em documentos que datam de 1615. Constituída por 130 hectares, dos quais 70 são de vinhas tipo “A”, está localizada na margem direita do rio Douro, entre Régua e Pinhão. Na vinícola, a tradição e a modernidade coexistem com sucesso.
Nos patamares antigos da Quinta, as vinhas velhas, de castas variadas, têm até 90 anos de idade. A partir de 1981, vinhas novas foram plantadas em tradicionais patamares e algumas vinhas ao alto, utilizando as principais castas do Douro (Tinta Roriz, Touriga francesa, Tinta barroca, Tinto cão e Touriga francesa). Na adega, os velhos lagares de granito estão equipados com sistemas de controle de temperaturas, cubas em aço inox de pequenas dimensões e prensas pneumáticas.
Jorge Roquette também investiu na constituição de um estoque de vinho do Porto, tendo armazenado durante toda a década de 80 alguns dos seus melhores vinhos, de maneira a cumprir os regulamentos de uma quinta exportadora de Porto.
Em 1994, o enólogo australiano Dominic Morris começou a trabalhar com a família Roquettte na vinificação de vinhos tintos. No mesmo ano, a Quinta do Crasto produziu, na nova adega, o seu primeiro tinto, que era constituído por 80% de Tinta Roriz e 20% de Touriga francesa.
Atualmente, Tomás Roquette é o responsável pela gestão da Quinta e pela produção de Vinho do Porto e Miguel Roquette atende pelas vendas e marketing.
-Quinta do Vale Dona Maria
Cristiano van Zeller deixou a Quinta do Noval em 1993, quando ela foi vendida para a AXA Millésime. Em 1995, ele comprou a sua primeira vinha (Quinta de Vale da Mina) e um ano depois, adquiriu a Quinta do Vale Dona Maria, que há mais de 200 anos pertencia à família da sua mulher.
Situada no vale do rio Torto, no coração do Douro, e constituída por 10 hectares de vinha, com Tinta Amarela, Rufete, Tinta barroca, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional, Sousão e muitas outras com mais de 50 anos. Embora precisasse de muito trabalho de renovação e reconstrução, Cristiano van Zeller enxergava grande potencial na Quinta.
Mesmo 1996 não tendo sido um ano excepcional, os Portos e tintos produzidos na Quinta Vale Dona Maria revelaram-se de grande qualidade, com enorme concentração e magníficos taninos. Evoluíram com elegância após maturação em madeira, apresentando harmonia e um final longo. A reação favorável do mercado levou Cristiano a iniciar um plano de investimento para os 15 anos seguintes, a fim de renovar as vinhas e restaurar toda a Quinta, que hoje tem uma área de 21 hectares de vinha (3,5 hectares foram plantados em 2004, 1,5 hectares em 2007 e outros 6 hectares de vinhas velhas foram recentemente comprados).
A Quinta Vale Dona Maria é uma marca de sucesso desde a colheita de 1997. Todos os vinhos tintos são pisados a pé, em lagares com controle de temperatura, sendo a fermentação terminada em cubas de aço inox. Os vinhos, de cor carregada e enorme concentração, são caracterizados por taninos maduros e suaves, com um final muito frutado. Os vinhos envelhecem 12 a 24 meses em barricas de carvalho francês. Eles não são filtrados ou, se o são, muito ligeiramente, antes do engarrafamento.
A jovem enóloga Sandra Tavares da Silva é responsável pela qualidade dos vinhos na Quinta do Vale Dona Maria.
-Quinta do Vale Meão
Última obra da legendária Dona Antónia Adelaide Ferreira, que em 1877, comprou os 270 hectares de terra e construiu a casa da Quinta, começando também com a plantação das vinhas. Atualmente, a Quinta pertence ao seu trineto Francisco Olazabal, antigo presidente da empresa A.A. Ferreira, a quem costumava vender as uvas todos os anos. Em 1998, Francisco (Vito) Olazabal tornou-se num produtor independente, deixou a empresa Ferreira e começou a desenvolver o seu projeto em conjunto com o seu filho Francisco (Xito) de Olazabal.
Com esse propósito, deu início à renovação dos impressionantes e centenários armazéns, com paredes duplas de granito e bonitos tetos em madeira de castanho, equipando-os também com a mais moderna tecnologia. Todos os trabalhos foram cuidadosamente planeados e executados de maneira a evitar qualquer estrago na arquitetura do edifício. Os antigos lagares de granito foram reativados, mas em versão menor.
As vinhas estão plantadas em 67 hectares, em solos de ardósia, granito e gravilha de aluvião. Esta diversidade de solos é pouco usual na região do Douro e contribui para a complexidade dos seus vinhos. As vinhas estão dividas da em Touriga Nacional (40%), Tinta Roriz (30%), Touriga Francesa (15%), Tinta Amarela (5%), Tinta Barroca (5%) e Tinto Cão (5%).
http://www.douroboys.com/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
2 comentários:
Caro Alvaro,
conheço o Douro Boys a algum tempo apenas por nome, muito boa e ilucidativa seus comentários.Deu agua na boca, gostaria muito de ter participado. Já fiz uma visita a Quinta do Vale Meão e foi inesquecível. Almoçamos na caasa de Dona Ferreirinha. Por curiosidade, aonde se deu este evento?Parabens e um grande abraço
Luiz Marsaioli
Luiz, como vai?
Estive no Pobre Juan para uma degustação dos vinhos Riglos, mas você estava em férias.Parece que não querem que nos vejamos.
O evento dos Douro Boys ocorreu no Rubaiyat da F.Lima.
Continue a intergei, suas opiniões são muito importantes.
Abraços de luz
Álvaro Cézar Galvão
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