segunda-feira, 16 de abril de 2012

Monte da Ravasqueira tem cepas italianas no Alentejo

Meninas e meninos,
Joaquim Guimarães, diretor da Sociedade Agrícola D.Diniz, nos apresentou em uma degustação na Vinci, os vinhos da Monte da Ravasqueira, que administrada pela Sociedade Agrícola D.Diniz, produz além dos vinhos, cortiça, azeite, mel, e cria bovinos e cavalos lusitanos.
Dos vinhos provados, dois em especial me chamaram muito a atenção, um branco e um tinto.
O branco, o Monte da Ravasqueira 2010, corte de Viognier, Arinto e Alvarinho, com 20% do vinho passando em barricas, e consultoria do Rui Reguinga, do qual falei ainda este mês, quando nos encontramos em almoço.
Floral, mineral e frutas cítricas no nariz, abrindo especiarias depois de algum tempo. Confirma em boca o cítrico e as especiarias. Vinho fácil de gostar, co 13% de álcool equilibrado em acidez.Vinho que serve tanto para a gastronomia como para bebericar em boa companhia.
O outro que gostei, o Fonte da Serrana 2010, corte de Aragonez, Trincadeira, Touriga Franca e Alicante Bouchet, além de cerca de 10% de outras uvas, incluindo-se um pouquinho de Cabernet Sauvignon.
Floral gostoso, frutado aberto e indicando frutas silvestres, um sutil mineral(aquele talco que fica no ar).E boca confirma as frutas, taninos presentes e macios, álcool equilibrado com uma ótima acidez. Vinho também muito fácil de se gostar, bom para a gastronomia, logo lembrei de alguns pratos como uma massa com molho vermelho a base de carne, uma galinha caipira com polenta, ou mesmo um bom e simples bife com batatas fritas.
Além destes vinhos, provei os dois Flavors, o Petit Verdot 2008, super potente, e o Viognier, aromático, elegante e fresco.
Outro bom vinho da linha Monte da Ravasqueira é o Rose 2010, corte de Aragonez, Touriga Franca e Alfrocheiro.
O Calantica tinto 2010 me agradou menos que o Monte da Ravasqueira Tinto 2010, corte de Aragonez, Trincadeira, Syrah, Alicante Bouchet, Tourigas Nacional e Franca, além da Petit Verdot, outro vinho bem gastronômico.
Os Flavors 2011 serão das cepas italianas Sangiovese e Nero d’Ávola.
Nos vinhos safra 2011 alguns rótulos tiveram exclusões de cepas e inclusões de outras tantas, como o Monte da Ravasqueira Branco com a 5% de Semillon no corte.
Outro vinho degustado e que agradou muito, o Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs Tinto 2008, corte que leva maior parte de Syrah, além de Tourigas Nacional e Farnca, e Alicante Bouchet, outra assinatura de Rui Reguinga.
Vinci
www.vinci.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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