terça-feira, 27 de julho de 2010

Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário recebem lideranças do setor vitivinícola nesta terça em Brasília


Meninas e meninos,
Gostaria de postar sobre os belos vinhos e gastronomias que tenho degustado, sobre os lugares lindos onde as parreiras estão situadas, sobre nossos vinhos Brasileiros que estão melhorando, mas...
Nem bem todos nós que vivemos e citamos os vinhos cotidianamente demos noticias sobre o crescimento fantástico nas vendas do suco de uvas natural em nosso país, já de outro lado, vemos ações sendo articuladas para que este incremento que fortalece principalmente o pequeno produtor seja jogado no lixo.
Parece que realmente o Brasil é e será sempre o país do futuro, nunca chegando a ser o país do presente.
Vamos torcer para que o IBRAVIN e outras associações e movimento ligados ao setor possam de impor contra.
Vejam o que recebi da assessoria de imprensa com referência ao assunto.

Setor entregará documentos manifestando a contrariedade na liberação de importação de suco de uva concentrado a granel da Argentina

Uma comitiva do setor vitivinícola gaúcho estará em Brasília, nesta terça-feira (27), em audiência com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para solicitar a permanência da proibição de importação de suco de uva concentrado a granel, destinado à industrialização, vindo da Argentina. Carlos Raimundo Paviani (diretor-executivo do Ibravin), Arnaldo Passarin (presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados), Benito Panizzon (presidente da Agavi), Raimundo Bampi (Comissão Interestadual da Uva) e José Carlos Estefenon (conselheiro da União da Brasileira de Vitivinicultura) serão os representantes de vinte mil famílias de viticultores gaúchos e de mais de 700 vinícolas familiares de micro e pequeno porte, responsáveis por mais de 100 mil pessoas.

Segundo Arnaldo Passarin, o pedido aos ministros é uma ação preventiva, ante as reiteradas investidas do governo argentino junto ao governo brasileiro, no sentido de se permitir a importação de mosto concentrado (suco concentrado de uva) a granel. “Estamos alarmados e angustiados com esta possibilidade, que, se confirmada, será um desastre para a cadeia produtiva vitivinícola gaúcha e brasileira”, destaca o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados.

“Não se trata de uma discriminação e sim de uma necessária preocupação de proteger um setor frágil e ainda em formação”, argumenta o presidente da Agavi, Benito Panizzon. Nos documentos que serão entregues aos ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, serão citados quatro argumentos principais contra a importação a granel do mosto concentrado argentino pelo Brasil. São eles: 1) fatores de ordem jurídica: a vedação legal; 2) fatores de ordem sócio-econômica; 3) fatores relativos à concorrência desleal: subsídios aos produtores argentinos; e 4) fatores relativos ao abastecimento do mercado interno.

“Esta justa reivindicação, se aceita pelo governo brasileiro, permitirá a continuidade do processo de crescimento e desenvolvimento da vitivinicultura brasileira, sob pena de levar o setor a um colapso total e sua integral sucumbência, com conseqüências sociais funestas em toda a cadeia produtiva, com mais de 100 mil pessoas atingidas pelo êxodo rural e desemprego”, afirma o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani.

Oportunidades
O mercado de suco de uva tem crescido a uma média de 15 a 20% por ano, sendo que os sucos naturais (com 100% da fruta) têm incremento ainda maior, ao redor de 40%. “Toda a produção tem sido absorvida, o que leva as empresas a apostarem nesse produto”, comenta o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani. Em dois anos, a comercialização de suco de uva 100% natural aumentou 86% no Brasil, passando de 13,7 milhões de litros em 2007 para 25,5 milhões de litros em 2009. A produção de suco de uva do tipo integral/natural no Rio Grande do Sul foi de 18,3 milhões de litros em 2008. Nos anos de 2001 e 2002, a produção era de 2,8 milhões de litros. Em 2003, 3,5 milhões de litros. Em 2004, 4 milhões; 2005, 6 milhões de litros; e 2006, 8,6 milhões de litros de suco de uva 100% natural.
A demanda crescente pelo suco de uva 100% natural está modificando a realidade no campo. No ano passado, 45% da safra de uvas comuns (americanas ou híbridas) colhida no Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 90% da produção brasileira, foi destinada para a produção de suco. Na safra de 2010, este número foi ainda maior, superando os 60% da destinação das uvas comuns para produção de suco. Nos anos anteriores, a média ficava em 30%. “Isso se deve à crescente aceitação dos consumidores ao suco de uva, especialmente o 100% natural, que não contém adição de água nem açúcar”, avalia Paviani.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Um comentário:

Álvaro Cézar Galvão disse...

Melissa, obrigado por interagir com meus artigos e matérias.
É para isso que escrevo, atingir outras pessoas, sempre pensando no bem maior e maior grandeza de nosso Brasil
Seu site é muito bacana.
Quando quiser, escreva no blog ou em em pvt.

Beijos de luz

Álvaro Cézar Galvão