Meninas e meninos,
Todos sabem que eu tenho feito tudo ao meu alcance para mostrar que os vinhos Brasileiros estão melhorando, e rápido, em sua técnica de vinificação, com cepas adequadas e ambientadas aos terroirs, armazenagens competentes, enólogos já a maioria em sua terceira geração e bem formados com cursos e especializações, ale, das trocas de experiências nas mais adiantadas partes vinícolas do mundo.
Pois bem, dia destes, fiquei sabendo, e agora já nem me lembro mais, de que forma, que uma vinícola em Santa Catarina fazia excelentes vinhos.
De toda a sorte, o que é do homem, o bicho não come, como diz o ditado, e consegui provar um dos vinhos desta vinícola.
Estou falando da Domínio Vicari, onde Lisete Vicari, e seu filho, o enólogo e responsável pela parte técnica José Augusto Vicari Fasolo, trabalham a uva Riesling Itálico, dentre outras.
Provei o Riesling Reserva 2008, e aqui cabe uma explicação sobre o Reserva: Este vinho não passa por madeira, além de não receber sulfitos para conservação, então tenho que admitir que o “Reserva”seja em razão de sua qualidade, espero que a Lisete ou o José Augusto me expliquem.
Bem, o vinho em minha análise é ótimo!
Como não é filtrado, a tendência é que o vinho seja algo mais turvo, mas não é o caso deste exemplar que degustei, estava límpido e transparente, com uma bela cor amarelo palha com tons verdeais.
Olfato diferente dos Rieslings que provei anteriormente, o que para mim é óbvio, já que sua maneira de vinificação, sem conservantes e sem filtração, além do terroir também o é; a propósito, as uvas são oriundas do Vale dos Vinhedos, da própria família que as plantas há mais de cem anos, desengaçadas à mão, e depois transportadas para a Praia do Rosa, onde passam por pisa à pé, e só por mulheres(EU SABIA QUE TINHA ALGUM SEGREDO NESTE VINHO, QUE O DEIXA ENCANTADOR).
Frutas e floral em abundância, senti maçãs verdes, pêras, abricot, e um frescor penetrante nas narinas, como uma lufada de ar fresco(nunca havia sentido o que descrevo agora).
Boca muito agradável, e ai senti algo mineral, próprio desta cepa, confirmando frutas, mas agora algo cítrico, bom corpo, ótima acidez e bem integrada ao álcool com apenas 10º GL.
Como sempre, degusto e penso na gastronomia, e para acompanhar este belo vinho, um bacalhau ao forno, com batatas e azeite, sem exageros em temperos, ficou ótimo!
Sua produção é em torno de 1000 garrafas, e eu degustei uma delas.
De gustibus non disputandum est (gosto não se discute): EU GOSTEI!
Domínio Vicari
48 3355-6165
Todos sabem que eu tenho feito tudo ao meu alcance para mostrar que os vinhos Brasileiros estão melhorando, e rápido, em sua técnica de vinificação, com cepas adequadas e ambientadas aos terroirs, armazenagens competentes, enólogos já a maioria em sua terceira geração e bem formados com cursos e especializações, ale, das trocas de experiências nas mais adiantadas partes vinícolas do mundo.
Pois bem, dia destes, fiquei sabendo, e agora já nem me lembro mais, de que forma, que uma vinícola em Santa Catarina fazia excelentes vinhos.
De toda a sorte, o que é do homem, o bicho não come, como diz o ditado, e consegui provar um dos vinhos desta vinícola.
Estou falando da Domínio Vicari, onde Lisete Vicari, e seu filho, o enólogo e responsável pela parte técnica José Augusto Vicari Fasolo, trabalham a uva Riesling Itálico, dentre outras.
Provei o Riesling Reserva 2008, e aqui cabe uma explicação sobre o Reserva: Este vinho não passa por madeira, além de não receber sulfitos para conservação, então tenho que admitir que o “Reserva”seja em razão de sua qualidade, espero que a Lisete ou o José Augusto me expliquem.
Bem, o vinho em minha análise é ótimo!
Como não é filtrado, a tendência é que o vinho seja algo mais turvo, mas não é o caso deste exemplar que degustei, estava límpido e transparente, com uma bela cor amarelo palha com tons verdeais.
Olfato diferente dos Rieslings que provei anteriormente, o que para mim é óbvio, já que sua maneira de vinificação, sem conservantes e sem filtração, além do terroir também o é; a propósito, as uvas são oriundas do Vale dos Vinhedos, da própria família que as plantas há mais de cem anos, desengaçadas à mão, e depois transportadas para a Praia do Rosa, onde passam por pisa à pé, e só por mulheres(EU SABIA QUE TINHA ALGUM SEGREDO NESTE VINHO, QUE O DEIXA ENCANTADOR).
Frutas e floral em abundância, senti maçãs verdes, pêras, abricot, e um frescor penetrante nas narinas, como uma lufada de ar fresco(nunca havia sentido o que descrevo agora).
Boca muito agradável, e ai senti algo mineral, próprio desta cepa, confirmando frutas, mas agora algo cítrico, bom corpo, ótima acidez e bem integrada ao álcool com apenas 10º GL.
Como sempre, degusto e penso na gastronomia, e para acompanhar este belo vinho, um bacalhau ao forno, com batatas e azeite, sem exageros em temperos, ficou ótimo!
Sua produção é em torno de 1000 garrafas, e eu degustei uma delas.
De gustibus non disputandum est (gosto não se discute): EU GOSTEI!
Domínio Vicari
48 3355-6165
4 comentários:
Álvaro, pisquemos felizes os olhos nesta vida até o último fechar de pálpebras.
Abraço do Jefhcardoso!
Amém meu caro, que assim seja, e sempre na boa companhia de boas pessoas, bons vinhos e boa gastronomia
Abraços de luz
Álvaro Cézar Galvão
Parabéns pela apreciacao e comentario.Este é uma das maravilhas que existem neste lugar paradisiaco que é a Praia do Rosa .
Um Ar de Rosa!
Cláudia
Cláudia, fico feliz que compartilhe as mesmas impressões que eu.Este e outros tantos vinhos Brasileiros, são muito bons.
Obrigado por interagir e querendo mais informações é só enviar para meu e-mail, que responderei pewlo seu endereço
Beijos de luz
Álvaro Cézar Galvão
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