Meninas e
meninos,
Como fazia tempo que aqui nada postava, achei esta matéria super genial que me enviaram, e muito legal como notícia para nós da gastronomia.
Quem pensa
que campeonatos mundiais sejam apenas futebol, Olimpíadas, ginástica, vinhos e
restaurantes está muito enganado; recebi a notícia de que teremos um time de
açougueiros, isto mesmo, participando pela primeira vez de um campeonato, o World
Butchers Challenge, ou seja: Campeonato Mundial de Açougueiros literalmente!
Participantes-Divulgação
Vejam a
íntegra da notícia publicada na Gazeta do Povo com texto de Guilherme
Grandi e fotos divulgação:
“Pela
primeira vez, Brasil participa do campeonato mundial de açougueiros
por Guilherme
Grandi
World
Butchers Challenge será em março, na Irlanda do Norte; na delegação há um
gaúcho e um paranaense.
Publicado em
06/02/2018 às 18hrs
Seis
açougueiros do Brasil irão participar pela primeira vez do World Butchers
Challenge, campeonato considerado como a ‘copa do mundo dos profissionais
da carne’, que será realizado entre os dias 16 e 21 de março em Belfast,
capital da Irlanda do Norte.
A equipe,
inédita na competição, tem o paranaense Wellington Rodrigo Cesar
Camargo e o gaúcho Marcelo Bolinha junto de outros quatro
participantes do time The Real Butcher Team.
O time brasileiro
que vai ao World Butcher Challenge tem um gaúcho e um paranaense
participando (ambos na direita). Foto: divulgação
A delegação
brasileira foi escalada após a Espanha cancelar a participação no evento,
por conta de problemas financeiros. A equipe, liberada pelo empresário e
açougueiro paulista Flávio Saldanha, já trabalha junta desde 2014 realizando
eventos, e vai disputar o título mundial com outros 11 países.
De acordo
com o paranaense Wellington Rodrigues, que é de Nova Fátima, no interior
do estado, mas hoje mora em Sorocaba (SP), participar de uma competição assim é
um reconhecimento profissional. “Eu espero, como todos do time, que a profissão
de açougueiro seja melhor percebida e reconhecida, essa é a grande missão de
estarmos indo participar desse evento lá na Irlanda”, conta animado.
Para ele, a
grande vantagem de participar do World Butchers Challenge é o intercâmbio
com outros açougueiros do mundo, um aprendizado: “A gente entra em contato com
novos cortes de carnes, novas apresentações, e com crescimento e evolução da
carne no Brasil a gente se sente muito à vontade e confortável para disputar
com os gringos lá fora”. Wellington fará a primeira desossa da
participação brasileira no campeonato.
O açougueiro
Marcelo Bolinha ministra cursos pelo país e também faz consultoria. Foto:
arquivo pessoal.
Já
o gaúcho Marcelo Bolinha foi convidado há um mês e meio para
participar da equipe, mas que já conhece a dinâmica do campeonato. “São
três horas de evento em que nós temos que montar uma mesa com os cortes de
frango, ovino, suíno e bovino”, explica. Depois disso, os juízes escolhem os
cortes para preparar os pratos.
Bolinha
conta que já teve a oportunidade de assistir à competição em outros anos, e
que isso ajuda a mostrar a qualidade da carne brasileira. A mesma opinião
dele é compartilhada pelo líder da equipe brasileira, Flávio Saldanha. Ele diz
que a participação no World Butcher’s Challenge será um marco na profissão de
açougueiro. “É uma oportunidade que pode servir de exemplo para outros jovens,
que possam ver que podem ir longe na profissão de açougueiro, e conhecer
outras formas de trabalho que vão além do açougue”, explica.
O campeonato
foi criado em 2011 como uma competição de açougueiros da Austrália e Nova
Zelândia. No entanto, em 2013, o evento começou a crescer com a entrada de um
time da Inglaterra, e posteriormente um da França em 2016. Já em 2017, outras
cinco nacionalidades entraram na competição. E em 2018, o World Butcher’s
Challenge soma 12 países na disputa.
Workshop em
Curitiba
No entanto,
antes de embarcar para Belfast, Marcelo Bolinha vai ministrar um workshop
em Curitiba, no BBQ Land, festival de churrasco que
será realizado no dia 17 de março no ‘Parcão’ do Museu Oscar Niemeyer (MON). Ele irá ensinar alguns cortes
especiais de cordeiro e de gado, comentando sobre a qualidade da carne, a
alimentação, as raças, além dos próprios cortes.
A realização
de um curso como esse, segundo Bolinha, se dá por conta
da profissionalização do mercado da carne no Brasil. “Estamos passando por
uma grande mudança na pecuária, que começa já na produção, e agrega uma
padronização na qualidade da carne, uma melhora no negócio”, conta. Para
ele, o Brasil está despontando no mercado mundial de carne de alta
qualidade”.
Fonte:
Gazeta do Povo
Até o
próximo brinde!
Álvaro Cézar
Galvão
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