quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Oktoberfest 2009 em SAMPA


Meninas e meninos,
Fui convidado pela eficiente e linda Tatiana, da Bier & Wein, mas como estou em Portugal.....
Para voces que estao no Brasil, vale a dica!

Quando, na Alemanha, mais de 6 milhões de litros de cerveja estiverem sendo consumidos, durante a Oktoberfest, muitos brasileiros vão estar no mesmo espírito por aqui. É a Oktoberfest do Club Transatlântico, que também se tornou um dos eventos mais esperados do ano.
Mais uma vez, a festa da cerveja acontece no domingo. São esperadas mais de 700 pessoas, entre sócios, amigos e convidados. Serão muitas as novidades deste ano. Uma delas é que não haverá copos descartáveis, mas apenas canecas.
Todos receberão uma caneca e um chope grátis na entrada. Todos poderão saborear cervejas alemãs de diferentes tipos e marcas - Erdinger Oktoberfest, Erdinger Dunkel e HB; e para acompanhar tudo isso, há uma série de sugestões de pratos típicos alemães e deliciosas sobremesas.
Além de boa comida e ótima cerveja, a festa vai trazer música de qualidade, com a banda Chucrut's, e muita descontração, com apresentação de dança com crianças, os concursos do chope de metro e do refrigerante de metro, para a criançada, e o sorteio de diversos brindes.
Os baixinhos também vão contar com um espaço de recreação, com monitores.

Data: 4 de outubro (domingo)
Horário: das 12h às 20h
Local: Rua José Guerra, 130 - Chác. Santo Antônio - São Paulo - SP (estacionamento no local)Reservas: (11) 2133-8600
Ingressos: R$ 20,00 (sócios) / R$ 30,00 (não-sócios)
Apoio: Bier & Wein Importadora
Todos ingressos incluem uma caneca de 500 ml Erdinger + Vale Chope.
Crianças até 10 anos não pagam.
DIRETO DE PORTUGAL E SEM ACENTUACAO NO TECLADO...
Ate o proximo brinde!

Alvaro Cezar Galvao

Safra 2009 mostra diversidade do vinho brasileiro


Meninas e meninos,
Estou em Portugal e com parcos recursos de internet, pois estou sem laptop.
Perdoem-me as frases mais repetitivas, mas estou sem acentos nos teclado.
Seguem dados das amostras avaliadas na 17 mostra de vinhos Brasileiros
Foto: Giovani Nunes

Divulgação da representatividade da safra, entrega do Troféu Vitis e lançamento da Taça Espumante Brasileiro marcam 17ª edição do evento


Os vinhos representativos da Safra 2009 foram apresentados hoje (26) durante a 17ª Avaliação Nacional de Vinhos em evento que reuniu mais de 750 apreciadores da bebida no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Considerado o momento maior do vinho brasileiro, o encontro foi marcado pela divulgação dos 93 vinhos representativos da Safra 2009, pela entrega do Troféu Vitis nas categorias Enológico e Amigo do Vinho Brasileiro ao engenheiro agrônomo Edual João Garbin e ao jornalista Jorge Carrara, respectivamente, além do lançamento da Taça do Espumante Brasileiro.Das 70 vinícolas que inscreveram as 308 amostras, 35, ou seja, 50% do total, estão entre as que classificaram seus vinhos na relação dos 30% (93 vinhos), o que demonstra que a qualidade da produção nacional está bem distribuída. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Enologia, enólogo Carlos Abarzúa, no geral a qualidade dos vinhos avaliados foi boa, mas o grande destaque esteve para as variedades brancas. “O clima favoreceu o cultivo das uvas brancas, que se sobressaíram frente as tintas, que sofreram com o excesso de chuva”, explica. Outro aspecto a ser considerado é a grande diversidade de vinhos classificados entre os 30% representativos da safra que contemplaram 10 variedades tintas (ncellotta, Tannat, Pinot Noir, Merlot, Cabernet Sauvignon, Marselan, Cabernet Franc, Malbec, Tempranillo e Teroldego), nove brancas (Chardonnay, Riesling Itálico, Riesling Renano, Moscato, Sauvignon Blanc, Trebiano, Viognier, Pinot Grigio, Prosecco) e uma rosé (Moscato Hamburgo).Abarzúa comemora a realização de mais uma edição com aumento de vinícolas participantes, além da consolidação junto ao público, que mais uma vez esgotou, antecipadamente, as 750 vagas oferecidas. Ele comenta que a Avaliação Nacional de Vinhos tornou-se um evento social. “Todos os anos, a Avaliação reúne lideranças, empresários e profissionais do setor numa grande confraternização”. Ele destaca, também, a importância da adesão das empresas que, ao enviar suas amostras de vinho para serem comparadas com as de outras vinícolas, garantem o sucesso e a evolução não só do evento como também da própria produção do vinho brasileiro. “Nos últimos 17 anos as empresas melhoraram muito a qualidade de seus produtos e um dos fatores que proporcionou esta condição é a Avaliação Nacional de Vinhos, já que as vinícolas elaboram vinhos que possam ser destaque no meio”.Para encanto do público, cada uma das 16 amostras foi comentada por um dos degustadores convidados. O painel de comentaristas foi formado por especialistas da Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, França e Inglaterra. Com este caráter educativo, o evento permite aos participantes comparar suas considerações a respeito de cada vinho, além de ampliar seus conhecimentos em torno da arte de degustar. O 16º degustador foi sorteado entre o público participante em Bento Gonçalves.As 308 amostras de 70 vinícolas brasileiras foram avaliadas às cegas por 81 enólogos convidados pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), entidade promotora do evento com a coordenação técnica da Embrapa Uva e Vinho.Em 17 edições, quase 10 mil apreciadores de vinho já participaram do evento. No período, 3.493 amostras foram avaliadas. Muito mais do que distinguir os vinhos mais representativos de cada safra, a Avaliação Nacional de Vinhos tem o papel de mostrar tendências, apontar aspectos a serem melhorados tanto no cultivo das uvas como no processo de elaboração dos vinhos, além de oportunizar o aprendizado e a confraternização. Taça do Espumante BrasileiroAproveitando a realização da 17ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2009, a Associação Brasileira de Enologia (ABE), a Embrapa Uva e Vinho e a Cristallerie Strauss lançaram em forma de parceria a Taça do Espumante Brasileiro. A novidade foi apresentada para os mais de 750 apreciadores de vinho durante o evento.Em um projeto motivado pela necessidade de valorizar o produto, validado por um processo criterioso de desenvolvimento e execução minuciosa de testes, alcançou-se uma peça original, bela e capaz de potencializar as sensações de prazer e alegria que o espumante brasileiro proporciona. Para chegar ao modelo ideal, a Taça do Espumante Brasileiro passou por uma seleção feita por enólogos, experts, pesquisadores, entidades, vinícolas e consumidores. O grupo avaliou 26 modelos de taças, analisando originalidade, estética e funcionalidade. Sua estréia se deu durante a Avaliação, quando foi entregue a cada um dos participantes do evento.Confeccionada artesanalmente em fino cristal, a Taça do Espumante Brasileiro apresenta linhas finas e elegantes, um bojo sinuoso que valoriza a formação do perlage, uma boca estreitada que concentra a liberação de aroma e um encaminhamento da nobre bebida às mucosas.HomenagensDurante o evento, a ABE também homenageou com o Troféu Vitis Enológico e o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro duas pessoas que se destacaram na divulgação e promoção do vinho brasileiro. Idealizado pela entidade, o Troféu faz uma distinção a homens e mulheres que em sua trajetória tenham colaborado para o fortalecimento e valorização dos vinhos do Brasil. O engenheiro Agrônomo Edual João Garbin foi homenageado com o Troféu Vitis Enológico e o jornalista da Folha de SP, Jorge Carrara com o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro.
Descrição Sensorial dos 16 vinhos representativos
pelo painel de degustação da ABE
(Foram coletadas as palavras mais frequentes a partir da descrição feita por 54 enólogos, durante a degustação de confirmação)

Categoria: Vinho Base para Espumante

1. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay/Pinot Noir): coloração pouco intensa, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, com reflexos verdes. No nariz tem uma intensidade leve, com notas de frutas cítricas, flores brancas (laranjeira), maçã verde, frutas brancas e levedura. O aroma é fino e nítido. No gustativo, tem corpo mediano, de boa acidez; é equilibrado e agradável. Tem uma média persistência.
Vinícola Miolo
2. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay/Pinot Noir): média intensidade de cor, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, com tons verdes. Aroma de média intensidade, com notas de abacaxi, baunilha, frutas cítricas, flores brancas e maçã verde. O olfato é elegante e fino. No paladar apresenta uma sensação de frescor. Corpo médio, de boa acidez; é delicado e equilibrado. Tem uma média persistência.
Vinícola Cave de Amadeu

Categoria: Branco Fino Seco Não Aromático
3. RIESLING ITÁLICO: coloração de média intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, ligeiramente esverdeado. O aroma é discreto, predominando as notas de abacaxi, frutas cítricas, flores brancas, maçã, melão, pêra e pêssego. Paladar de bom volume, relativamente alcoólico, de acidez marcante. Tem ataque moderado, limpo e franco. O sabor é equilibrado, de bom frescor e boa persistência.
Pernod Ricard Brasil
4. RIESLING RENANO: média intensidade de cor, amarelo claro com tons esverdeados, límpido e brilhante. O aroma é intenso, com notas predominantes de abacaxi, cidreira, frutas tropicais, jasmim e lima. Tem um aroma “doce”. O paladar é de corpo mediano, de acidez equilibrada e ataque com certa doçura. É franco e harmônico. Deixa uma sensação de redondo, com persistência média.
Vinícola Campestre
5. CHARDONNAY: coloração de pouca intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-claro, com tons esverdeados. O olfato é intenso, predominando as notas de abacaxi, floral, goiaba, maçã madura, maracujá, melão e pêssego. O sabor é relativamente intenso, de acidez equilibrada, com bom volume e corpo médio. Tem um sabor refrescante e persistente.
Vinícola Góes & Venturini
6. CHARDONNAY: coloração intensa, de tom amarelo palha, límpido e brilhante. Aroma de média intensidade, predominando as notas de abacaxi, baunilha, carvalho, frutas cítricas, coco, fruta madura, manteiga, mel e tostado. No paladar tem bom corpo e volume. Tem um toque adocicado, com acidez relativamente baixa. É alcoólico, com sutil amargor no final da boca. O paladar é equilibrado, untuoso, redondo e persistente.
Cooperativa Viti Vinícola Aliança

Categoria: Branco Fino Seco Aromático
7. SAUVIGNON BLANC: coloração de média intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha. Olfato de intensidade média/baixa, com notas de abacaxi, maracujá, sutil arruda, jasmim, goiaba e melão. O paladar tem um leve toque adocicado; é fresco, harmônico e de média persistência.
Vinícola Salton
8. MOSCATO R2: coloração média, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-claro, com tons esverdeados. No olfato é intenso, com notas de ervas de quintal, batata doce, camomila, mamão papaia e frutas tropicais. Paladar de corpo médio, relativamente leve. Possui um ataque adocicado e boa acidez. Tem um sabor equilibrado, harmônico e refrescante. Apresenta uma boa persistência de sabor.
Vinícola Perini

Categoria: Rosé Seco
9. ROSÉ (Merlot/Cabernet Sauvignon): coloração atrativa, vermelho cereja claro. No olfato tem uma média intensidade, destacando-se as notas de amoras, cereja, frutas vermelhas, goiaba, sutil vegetal-herbáceo e pimentão. Paladar equilibrado, de bom corpo e volume. A acidez é média, refrescante e agradável. O sabor tem média persistência.
Vinícola Pericó

Categoria: Tinto Fino Seco Jovem
10. PINOT NOIR: coloração de média intensidade, tonalidade vermelho-rubi, vivo. Nariz de média intensidade, predominando as notas de ameixa preta, amoras, framboesa, cereja, morango e sutil vegetal/herbáceo. Paladar de corpo médio, ataque agradável, com taninos elegantes e macios. Tem um sabor equilibrado, com sutil adstringência. Tem uma acidez de média intensidade e uma boa persistência.
Fortaleza do Seival Vineyards Vitivinicultura

Categoria: Tinto Fino Seco
11. MERLOT: coloração de intensidade média/alta, predominantemente vermelho-rubi. Olfato de média intensidade, com notas de ameixa preta seca, amêndoa, frutas passas, framboesa, compota, geleia, sutil vegetal e leve tostado (madeira). Paladar com taninos macios, maduros; acidez média e médio corpo. Tem um toque alcoólico e sutil adstringência. Apresenta média/alta persistência.
Lovara Vinhos Finos
12. MERLOT: coloração de alta intensidade, vermelho-violáceo. No nariz é intenso, com notas de frutas vermelhas, feno, ameixa seca, uva passa e capuccino. No paladar tem um toque adocicado, é encorpado (estruturado), com taninos potentes. Relativamente alcoólico, de boa acidez; equilibrado e persistente.
Rasip Agropastoril
13. CABERNET SAUVIGNON: coloração intensa, vermelho-violáceo. No nariz é intenso, com
notas de café, ameixa seca, baunilha, chocolate, coco queimado, especiarias, frutas maduras, caramelo e tostado. Paladar potente; é estruturado, com taninos redondos. Tem um sabor equilibrado e de longa persistência.
Vinícola Santo Emílio
14. TANNAT: coloração de média intensidade, vermelho-rubi. Aroma de média intensidade, com notas de amora, cereja, framboesa, licor de cassis, especiarias doces e sutil pimentão. No paladar misturam-se as notas de madeira, frutas maduras e vegetal. Tem um bom ataque, estrutura média e boa acidez. Os taninos são maduros, de boa qualidade. O sabor é bastante equilibrado e com elevada persistência.
Cooperativa Vinícola Aurora
15. ANCELLOTTA: coloração de alta intensidade; tonalidade vermelho-violáceo. Aroma de média/alta intensidade, com notas de ameixa seca, cassis, chocolate, cravo-da-índia, frutas vermelhas, marmelada, pimenta preta e tabaco. Paladar potente, de bom corpo e estrutura. Acidez de média/alta intensidade. Taninos presentes, marcantes. É relativamente alcoólico; macio, equilibrado e de elevada persistência.
Vinícola Don Guerino
16. ANCELLOTTA: coloração intensa, vermelho-púrpura. No nariz apresenta média intensidade, com notas de compota, especiarias, framboesa, café, baunilha, pimenta branca e sutil vegetal. Tem um sabor com ataque doce, de bom corpo e volume. A acidez é marcante. É agradável, com taninos macios, aveludados, maduros. Possui bom equilíbrio e uma persistência média/alta.
Catafesta Indústria de Vinhos
Elaboração: Mauro Celso Zanus, Magda Beatris Gatto Salvador, Mateus Chies

Perfil das amostras

Participaram desta edição 70 empresas vinícolas dos estados do RS, SC, PR, BA, PE e SP. No total foram inscritas 308 amostras, nas categorias Branco Fino Seco Não Aromático ( I ) – 53 amostras; Branco Fino Seco Aromático ( II ) – 17 amostras; Rosé Seco ( III ) – 15 amostras; Tinto Fino Seco ( IV ) – 149 amostras; Tinto Fino Seco Jovem ( V ) – 17 amostras; Vinho Base para Espumante ( VI ) – 57 amostras.
O número de amostras por variedade foi o seguinte: Categoria I: Chardonnay - 37; Chenin Blanc – 1; Pinot Grigio – 1; Prosecco - 1; Riesling Itálico - 9; Riesling Renano – 1; Semillon – 1; Viognier - 2. Categoria II: Gewürztraminer - 3; Malvasia de Cândia - 1; Moscato Branco - 2; Moscato Giallo - 4; Moscato R2 – 1; Sauvignon Blanc - 6. Categoria IV: Ancellotta - 12; Aragonês – 1; Arinarnoa - 1; Cabernet Franc - 8; Cabernet Sauvignon - 56; Marselan - 5; Merlot - 30; Petit Verdot- 1; Pinot Noir – 1; Shiraz – 1; Tannat – 24; Tempranillo – 2; Teroldego – 3; Touriga Nacional – 4, e na Categoria V: Barbera – 1; Cabernet Franc- 1; Cabernet Sauvignon – 4; Merlot - 5; Pinot Noir – 5; Sangiovese – 1. Na Categoria III participaram vinhos varietais ou de corte das variedades Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Moscato de Hamburgo, Napa Gamay e Pinot Noir. Na Categoria VI participaram vinhos varietais ou de corte das variedades Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico, Prosecco, Chenin Blanc, Gouveio, Trebbiano, Negro Amaro, Gamay, Merlot, Sangiovese, Shiraz, Viognier.

Da avaliação de seleção
Os vinhos foram avaliados durante 3 semanas, em 15 sessões, entre os dias 17 de agosto a 4 de setembro de 2009, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, sempre às 9:30 h. Participaram da avaliação 80 enólogos, todos com experiência em degustação, divididos em 3 grupos (5 sessões/grupo), com cerca de 26 degustadores/cada sessão. As amostras foram degustadas às cegas, informando-se aos degustadores somente a categoria (grupo) do vinho – sem mencionar o nome da variedade. Diariamente eram degustadas, aproximadamente, 21 amostras. Foi empregada a ficha da O.I.V e União Internacional dos Enólogos, a qual atribui notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Para a composição da nota final foram consideradas um total de 10 variáveis, associadas ao Aspecto (Limpidez, Tonalidade), Olfato (Intensidade, Nitidez, Qualidade), Paladar (Intensidade, Nitidez, Qualidade, Persistência) e Apreciação Global. Os vinhos foram servidos nas temperaturas de 10oC (brancos e base para espumantes), 14oC (rosés) e 17oC (tintos). A seleção dos 30% melhores vinhos, correspondente a cada categoria, foi feita de acordo com a mediana, seguindo-se, para desempate, a média aritmética. Importante salientar que as notas finais de cada vinho foram obtidas a partir do cálculo de 24 a 26 notas (conforme o grupo), o que atribui uma excelente robustez aos resultados.
DIRETO DE PORTUGAL
Ate o próximo brinde!
Alvaro Cezar Galvao

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DEGUSTAÇÃO DE VINHOS BRASILEIROS SAFRA 1999


Meninas e meninos,
Antes de partir para aventuras além mar, vejam esta degustação que participei semana destas.
Se eu ficar algum tempo sem postar, é por causa da dificuldade encontradas, mas assim que possível, retomo os posts
.

A convite do Jornal Vinho & Cia, onde sou colunista da seção Vinho Que Negócio é Esse? e do Rancho do Vinho Morumbi, fizemos com alguns convidados enófilos, e com a presença dos sócios do Rancho do Vinho, Daniel Coelho e Dr Costela uma degustação muito interessante para todos nós.
Vinhos Brasileiros da safra muito significativa de 1999.
Convidadas também as esposas, que mesmo que não sejam enófilas no sentido literal, sempre acompanham seus maridos nas libações, ao menos em casa não é?
Degustamos às cegas oito vinhos, sendo um deles um “surpresa”.
Notamos que ao menos dois vinhos, sem citar quais, pois não é minha intenção criar polêmicas com vinhos que não sabemos se quando foram comprados há anos, estavam sendo devida e corretamente armazenados, pois sei que foram guardados de acordo com todas as boas condutas após serem adquiridos, estavam bastante turvos e com sua cor denotando um envelhecimento e decrepitudes acentuados.
Mas para nosso espanto, após deixá-los abrir mais, e no palato, estavam bons ainda para a degustação.
Mas, tenho que admitir, que a questão levantada pelo Daniel, sócio do Rancho, de que vinhos com aquele aspecto, não poderiam ser levados à mesa de seus clientes, pois mesmo que estes sejam bastante experientes em degustações de vinhos, o visual já não aconselharia o serviço.
Também tivemos opiniões que para clientes mais experientes, este aspecto isolado não seria muito problema, mas, até provarmos que Carolina de Sá Leitão, não é caçarolinha de assar leitão, parafraseando o poeta: Inez é morta!
Vamos aos vinhos pela ordem de colocação:
1-Lovara Gran Reserva Cab. Sauvignon 1999
2-Lote 43 1999
3-Baron de Lantier Merlot 1999
4-Chateaux de Lamarque-vinho surpresa-Corte Bordalês
5-Marson Gran Reserva-Cab.Sauvignon 1999.
6-Baron de Lantier 1991-Cab Sauvignon
7-Don Laurindo Reserva Tannt 1999
8-Don Laurindo Gran Reserva 1999
Vejam que afinal, nossa produção vitivinícola surpreende, não a mim que me dedica aos vinhos Brasileiros desde sempre, mas aos menos avisados, sobre a qualidade de nosso produto, que se ao menos ainda não é a que podemos e esperamos alcançar, não a é de todo ruim. Na foto os sócios do Rancho Daniel Coelho e Celso Frizon entusiasmados com a degustação inédita.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ceia de Natal gostosa e sem trabalho é no Citron Gastonomia


Meninas e meninos,
Pelo terceiro ao consecutivo, fui convidado a conhecer o menu de Natal que os meus amigos do Citron Gastronomia, Eduardo Moreira e o Chef Aléssio Battilani propõem para esta data festiva.
Este ano, o menu de entradas onde ai se inclui o salmão pochê com emulsão de ovas e dill, que em média pesa 4 kg, os preços são cobrados por pratos, possibilitando a todas as pessoas, independente de sua orientação ou restrição alimentar, compor sua ceia.
A criatividade do chef não tem limites e sua verdadeira vocação para a gastronomia possibilita que ele crie pratos, como a maravilhosa terrine de escargots, que não faz parte do menu de Natal, mas é preciso que todas as pessoas se dêem este prazer de provar, simplesmente divina!
Os tomates farci com quinua, além de um prato lindíssimo e colorido, têm sabor inigualável
E o que dizer do seu bolo de Natal então, que com toda a simpatia e generosidade foi ofertado aos jornalistas presentes?
Vamos aos pratos:

Para este ano, o chef Aléssio Battilani propõe para o almoço de Natal asentradas:
Tomate confitado farci com quinua, queijo feta e manjericão tailandês: serve 12 convidados.
Cuscuz de legumes: serve 12 convidados.
Salmão pochê com emulsão de ovas e dill fresco (média de 4kg)Como pratos principais, o chef apresenta o tradicional Peru de Natal com cozido de maçãs em Granadine e especiarias: 15 kg em média.
Presunto da Virgínia com Mapple Syrup, romãs e fios de ovos: 6 kg em média.
Sfogliatti bicolor de Brie com sugo rústico de tomates e basilicão: serve 12 convidados.
Arroz marroquino com lentilhas e amêndoas: serve 12 convidados.
E, para finalizar, deliciosas sobremesas como a Torta CITRON: 2 kg em média.
Bolo de Natal: serve 12 convidados.
Terrine de marzipã e chocolate meio amargo: serve 12 convidados.
Cassata Panetone: serve 12 convidados.Sobre o Citron GastronomiaDirigido por Eduardo Moreira e pelo chef Aléssio Battilani, o CitronGastronomia tem como objetivo proporcionar aos seus clientes combinaçõescriativas de sabores, inovação, qualidade, atendimento personalizado emuita tranqüilidade.O Citron Gastronomia está estruturado para atender a todos os tipos deeventos e conta com uma moderna cozinha e uma equipe de mais de duzentoscolaboradores treinados para seguir rigorosos padrões internacionais dehigiene.Além disso, todos os alimentos preparados na utilização dos cardápios sãoescolhidos com extremo critério para garantir a mais alta qualidade.Mais informações sobre o Citron Gastronomia, e preços deste menu e outros acesse:
http://www.citrongastronomia.com.br/.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RANCHO DO VINHO MORUMBI TEM CAJU AMIGO DE RESPEITO


Meninas e meninos,
Não me canso de dizer que uma das costelas mais gostosas de São Paulo é a da Costelaria Rancho do Vinho, que agora também tem uma bela e elegante filial no bairro do Morumbi.
Pois bem, dia destes, um final de semana ensolarado, fui convidado pelos meus amigos e sócios do Rancho do Vinho, Celso Frizon, de origem italiana e o Daniel, o português mais brasileiro que conheço, aliás, o João Filipe também poderia assim ser chamado, não fosse nato na colônia Africana, para opinar sobre um dos drinks mais tradicionais de São Paulo, o Caju Amigo, que fez fama no antigo Pandoro por tanto tempo.
Meio desconfiado, pois nunca mais havia experimentado tal delícia, com o mesmo paladar de antigamente o Pandoro o fazia, fui, pois convite de amigo é uma ordem.
Minha surpresa ao degustar o Caju Amigo, foi a de que estava igualzinho ao que me lembrava, e o Celso aos risos, que também aparece na foto comigo (eu com cara de espanto) e o responsável pelo drink, que nada mais nada menos é o Sargento, velho conhecido dos freqüentadores do Pandoro, e sabedor como ninguém como fazer este belo, brasileiro e refrescante drink.
O Sargento é hoje colaborador do Rancho do Vinho, aonde está para incrementar e dar mais atributos aos serviços oferecidos peã casa.
SARGENTO, é conhecido por seu imenso número de Clientes que já atendidos, pois trabalhou em grandes casas Paulistanas:
Choperia Continental, Rodeio, Roma, Pimentel, Villa Alvear e onde ficou mais popular foi no famoso Pandoro com o Caju Amigo.
Alegre, elegante e gentil, está tratando da clientela da Costelaria Rancho do Vinho com muito entusiasmo.”Divirto-me servindo da melhor forma possível, pois aqui ofereço minhas caipirinhas que crio em instantes, tais como a Caipirinha do Sargento, a caipirinha com pimenta, o Cajú Amigo e minha maravilhosa sangria.Nasci para servir clientes de bom gosto com gastronomia e bebidas, diz Sargento”
Procurem o Sargento para seu atendimento e provem o Caju Amigo para sentirem-se vingados dos anos passados sem este belo drink.

Da próxima conto a inefável experiência de degustar de um garrafão de vinho do Porto Tawny que o Daniel troxe para o Brasil em 1987 e já tinha 20 anos de adega.
Costelaria Rancho do Vinho
http://www.ranchodovinho.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 20 de setembro de 2009

AGUARIBAY É TAMBÉM NOME DE VINHO


Meninas e meninos,
Fui convidado para em almoço no La Rissoteria do Alessandro Segato, conhecer o vinho que a Ana Import está trazendo da bodega resultante da associação entre o Barão Benjamin de Rothschild e Laurent Dassault, o
Aguaribay Malbec 2007.
Quem nos deu as explicações sobre o vinho e vinificação foi o próprio enólogo da casa Sr Pablo Richardi, que entre outras mencionou que Aguaribay é uma planta nativa da região que acabou nomeando o vinho e a bodega.
Gostei deste Malbec, pronto para beber, com boa acidez e fruta, apesar de passagem por madeira, e com álcool integrado.


“Nossa bodega nasceu da união de dois grandes personagens do mundo do vinho:

Barão Benjamin de Rotschild e Laurent Dassault.
Após uma intensa busca, encontraram o perfeito “terroir”, aos pés da Cordilheira dos Andes, para produzir um excelente vinho argentino.
Este vinho representa a síntese do conhecimento adquirido pela experiência de ambos os parceiros em Bordeaux (Château Clarke e Château Dassault).
A Bodega Construída em 2003, a bodega começou a operar a partir da colheita
de 2004.
Projetada pelo arquiteto Philippe Druillet, a simplicidade de seu edifício em estilo Santa Fé
contrasta com o cenário majestoso dos Andes e destaca a amplidão e a serenidade local, convidando o visitante a descobrir em seu pátio interior a galeria aberta ao Cordón del Plata.
O vinho produzido com uvas Malbec provenientes do Valle de Uco, com seus vinhedos localizados a 1.100 metros de altitude em solo rochoso, de origem aluvial.
As vinhas são conduzidas em sistema de espaldeira alta e irrigadas com gotejamento e sua colheita é manual.
O nome Aguaribay provém de uma árvore que mede entre 10 e 15 metros de altura.
Suas frutas de cor rosa – avermelhada são comestíveis, de um sabor picante, ao mesmo tempo que lembram caramelo.
De origem sul americana, cresce naturalmente nos Andes, em alturas entre 1.000 e 3.500
metros.
Seu nome vem da língua Guarani, Aguaribá e é também conhecido como Pimiento Del
Diablo, Gualegay ou Molle, como o chamavam os Incas, que dela reparavam uma bebida alcoólica para utilizar em seus rituais. A razão para a escolha deste nome é que tanto as vinhas de Malbec
como esta árvore vencem as dificuldades da região e se desenvolvem com grandiosidade.
Notas dedegustação:
Sua cor vermelhaintensa, e aromas que lembram a cerejas naturais e framboesas se
complementam pelo estágio de 40% deste vinho em barris de carvalho, o que lhe confere elegância e finesse. Na boca é suave e sedoso, com taninos redondos e untuosos.
Um vinho de estrutura média, cuja maior virtude está em sua elegância”.
Ana Import
http://www.anaimport.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 19 de setembro de 2009

Pizzato FAUSTO Espumante Brut Branco


Meninas e meninos,
Quando postei com entusiasmo em 05/08 deste ano sobre o espumante Fausto Brut Branco, que à época ainda nem rótulo tinha, imediatamente pedi à Jane Pizzato que assim que o espumante estivesse em condições de comercialização me avisasse.
Pois bem a Jane assim o fez semana passada, mas como ainda estava com alguns posts atrasados, só agora comento mais um pouco e mostro a garrafa.
Como comentei anteriormente, aposto com quem quiser que este espumante será a sensação deste final de ano.
Muito fino em perlage e boa mousse, com aromas florais e de mel, parecendo ser um espumante de uva aromática, é composto de Chardonnay (50%); Merlot (45%) e Cab. Sauvignon, com uma ótima acidez que sempre digo, é ideal para harmonizações gastronômicas, e que ao meu ver é muita ampla, possibilitando inúmeras combinações entre pratos quentes e frios.
Seguem informações que a Pizzato me passou:

Uvas Chardonnay e Base Blanc de Noir (Merlot e Cabernet Sauvignon)
Processamento: As uvas foram submetidas à prensagem direta,
separadamente (os cachos foram prensados inteiros, sem desengace ou
moagem). A Clarificação foi a frio, posterior trasfega, com separação das
borras do mosto a fermentar.
Fermentação ocorreu em tanques de aço,
com adição de leveduras, por 15 dias em média, com temperatura
controlada. Posterior estabilização e filtração.
Cortes Os vinhos das diferentes variedades e safras foram cortados para posterior
formação de espuma.
Formação de Espuma / Finalização
Processo charmat, por 2 meses entre formação de espuma e sur lies.
Acidez Total 85,00 meq/l
Acidez Volátil 6,00 meq/l
Grad. alc. a 20ºC 12,5 %
Açúcar 12 g/L
Pressão 5,5 bar
Lançamento inverno/2009
Apresentação:
Garrafa de
750 ml:
Degustação/Harmonização
Visual: Amarelo-claro e reflexos esverdeados, com perlage fina
e abundante.
Aroma: Frutas cítricas maduras, frutas cristalizadas e pão.
Boca: Frutado na boca, com acidez e álcool equilibrados. De
bom corpo, persistente, seco, refrescante e de boa cremosidade.
Compatibilização: Ideal para acompanhar peixes, frutos do
mar, carnes brancas, aperitivos e sobremesas.
Temperatura de serviço: 4 a 7º C.
Pizzato Vinhos e Vinhas
http://www.pizzato.net
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A ARTE DOS VINHOS ESPANHÓIS DA CULTVINHO


Meninas e meninos,
Acabo de chegar de um almoço degustação promovido pela mais nova importadora de vinhos de São Paulo, a CultVinho, a qual fez questão de chamar para este encontro, alguns dos blogueiros que falam sobre o assunto, sinal que estamos sendo reconhecidos como uma mídia importante, aliás, já não era sem tempo.
Lá estavam também, os amigos:
João Filipe do Falando de Vinhos http://falandodevinhos.wordpress.com/
Daniel Perches do Vinhos de Corte http://www.vinhosdecorte.com.br/
O Beto Duarte do Papo de Vinho http://papodevinho.blogspot.com/


O casal de empresários Sandra Faragó Magrini e Armando José de Souza Gaspar, ela psicóloga e ele ex-presidente da indústria automobilística Mercedes-Benz, juntaram sua paixão pelo vinho espanhol com o profundo conhecimento das características e particularidades da vitivinicultura da Espanha, pais onde moraram por quatro anos.
Propõem eles trazer vinhos inéditos de produtores com pequenas produções, que aliem tradição e modernidade aos seus vinhos, sempre pensando na relação preço x qualidade.
A CultVinho já nasce com um portfólio de 18 bodegas das regiões produtoras de Rioja; Ribeira Del Duero; Priorato; Cataluña; Penedès; Rias Baixas; Galícia e Málaga.Serão 78 tintos, brancos, espumantes e vinhos de sobremesa.
Hoje degustamos o maravilhoso branco D.O. Rioja Alavesa OSTATU BLANCO JOVEM(90% Viura e 10% Malvasia), muito aromático, com ótima acidez e paladar impecável para gastronomia desde entradas frias à pratos mais aromáticos.
Da mesma casa o inédito maceração carbônica de Tempranillo OSTATU TINTO JOVEM
e também o OSTATU CRIANZA.
Da casa Casado Morales o NOBLEZA DIMIDIUM.
Da Bodegas de los Rios Prieto o muito bom PRIOS MAXIMUS CRIANZA.
Mas atenção, o que mais agradou não só a mim, mas creio que a maioria, o espetacular D.O Ribera Del Duero da casa Epifanio Rivera, o ERIAL CRIANZA, 100% Tempranillo, com estágio de 10 meses em barril (80 % Francês e 20% Americano) com 14,5% de álcool totalmente integrado ao conjunto tanino e acidez, com vocação certeira para a gastronomia das mais variada, como o cabrito ensopado, a maminha, aves de caça, e creio mesmo que por seu teor de álcool e corpo, deva se sair bem com o magret de pato, e porque não uma polenta com azeite de trufas?
Vale a pena conferir esta nova importadora.
CultVinho
www.cultvinho.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Global Chefs Américas.


Meninas e meninos,
Vem ai a etapa internacional do Global Chefs Américas.
Fui gentilmente convidado para ser jurado de harmonização como nas outras etapas, mas desta vez, tive que declinar por motivos de viagem internacional.
Desejo aos competidores, aos srs jurados, à administração do SENAC e aos meus amigos da ABAGA, em especial ao João Leme, presidente, e Jorge Monti, diretor, todo o sucesso em mais este certame.
No próximo estarei à disposição como sempre para cumprir o papel de jurado em harmonização, que, diga-se de passagem, muito me tem orgulhado e engrandecido como profissional da área.


“Em nome da Associação Brasileira da Alta Gastronomia, convidamos-lhe a participar do nosso evento Global Chefs Américas a se realizar, em 26/09/2009, a partir das 9:00 às 19:00 no SENAC - Santo Amaro.
Contamos com a sua presença”.
Atenciosamente,
Gustavo Paiva
ABAGA-Dept. Marketing / Eventos
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Vinhos Kosher elaborados no Brasil


Meninas e meninos,
O que vem a ser o vinho Kosher?
É o vinho que passa pelo processo de adequação e higienização Kosher, cuidados na escolha dos insumos, procedimentos prescritos nas leis judaicas e totalmente executado por judeus praticantes.
Fácil ou não, a Casa Valduga se empenhou para que os vinhos fossem preparados de acordo com as leis alimentares da kashrut, sob supervisão do rabino Shmuel A. Havin e coordenação do rabino Ezra Dayan, para que todo este procedimento se desse a contento, e daí resultou termos hoje para a venda, já em tempo de os judeus festejarem seu ano novo de 5770, o Rosh Hashaná,
quando aparecer a primeira estrela na noite de 18 de setembro (sexta-feira) e durante os dias 19 e 20 de setembro, quando os judeus de todo o mundo e seus descendentes estarão celebrando, junto às sinagogas, a chegada do novo ano judaico.
Com uma linha composta de 4 vinhos com o rótulo K, bilíngües português/hebraico, e nas cores da bandeira de Israel temos:
Casa Valduga K Cab Sauvignon
Casa Valduga K Chardonnay
Casa Valduga K Espumante Demi Sec
Casa Valduga K Espumante Moscatel.
Degustei o Moscatel, que não me pareceu muito diferente de todos os espumantes Moscatéis que já tomei, algo que notei foi a menor quantidade de mousse, e sua rapidez ao se desmanchar, o que não influiu nada em seu aroma e paladar e estrutura em boca.
Ainda não degustei os outros vinhos, mas aproveitando a data comemorativa para a colônia judaica, não podia deixar de postar esta novidade, que graças aos esforços de uma das vinícolas Brasileiras de maior sucesso, poderá festejar com vinhos bem feitos e agradáveis.
SHANAH TOVÁ
Casa Valduga
http://www.casavalduga.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Zahil mostra algumas novas aquisições de espetacular qualidade.


Meninas e meninos,
Estive na Zahil, a importadora dos irmãos Antoine e Serge Zahil, para conferir as mais novas atrações de seu portfólio.
Foram aproximadamente 27 vinhos com os quais não podemos deixar de ter uma relação do mais puro prazer ao degustá-los.
Claro que dentre eles alguns agradaram mais ao meu paladar, mas num todo, esta seleção mostrada tem tudo o que os bons vinhos devem ter, incluindo-se ai a relação preço x qualidade.
Degustei com imenso prazer os dois Muscadet de Sèvre-et-Maine sur lie (Melon de Bourgogne) da Domaine La Haute Févrie um da safra 2006 e outra safra 2007.
O Lê Fromenteau Pinot Gris 2006 da Domaine Josmeyer
O Muenchberg Grand Cru Riesling 2006 da Domaine Ostertag que está divino
O Acinatico Valpolicella Clássico Superiore Ripasso 2006 de Stefano Accordini do Vêneto.
Do Priorato o assim chamado Trio Infernal: Jean-Michel Gerin( Cote Rôtie); Laurent Combier(Crozes-Hermitage) e Peter Fischer(Coteaux d’Aix) amigos e unidos pelos vinhos que foram para Espanha fazer o belíssimo vinho 1/3 2005.
O Cuesta Grande-Castilla y Leon 2006 da Bodegas François Lurton
E muitos outros ainda para completar a lista dos vinhos degustados.
Mas, tenho que falar em especial de um vinho que me chamou a atenção pelo modo de sua vinificação e pelos aromas florais, cítricos e abaunilhados e com corpo másculo e boa acidez apesar do tempo em madeira: Estou falando de um vinho do corte entre Sauvignon Blanc; Chardonnay; Pinot Grigio e Riesling Itálico safra 2004 o BREG ANFORA, do Friuli e da casa Gravner.
Este vinho é vinificado à moda dos romanos de antigamente que maceravam as uvas, mesmo as brancas, longamente em ânforas de barro enterradas antes de passar por períodos de 24 a 48 meses em madeira.
Cultivo orgânico e com adições mínimas de sulfito, fazem deste vinho um exemplo para os vinhateiros, de que se pode sim tratar os vinhos como sempre o trataram nossos antepassados.
Para ver mais
Zahil Importadora
http://www.zahil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quem conhece os vinhos feitos das uvas Lemberguer, Samtrot e Trollinguer?





Meninas e meninos,
Tenho sido convidado para as ações que o Consórcio de Exportadores de Vinho de Baden-Württemberg, estado Alemão, tem feito com o nome de DYADE52, desde a época da Expovinis deste ano.
O grupo vem mostrando a alguns de nós da mídia, seus vinhos.que têm características interessantes, ao menos os que degustei, e não ultrapassaram os 13,5% de álcool, com alguns chegando aos 11,5%, mas na média dos 12,5% em sua maioria; são fáceis de beber, e mostram qualidade.
São 6.000 hectares de vinhedos, e 7.000 famílias viticultoras que cultivam algumas variedades que confesso não conhecia, com alguns vinhos intrigantes.
-Samtrot 2007-Uva Samtrot, que em português quer dizer vermelho aveludado, casta que dizem ter evoluído da Pinot, mais especificamente da Pinot Meunier, só é encontrada em Württemberg, é fácil de beber, macio e com corpo médio.
-Lemberguer 2007-Uva Lemberguer, que tem mais caráter, mais tânica, e que amadurece em barris por períodos de quase um ano, gostei muito deste vinho, frutado e expressivo, de cor vermelho acentuado.
-Trollinguer 2007-Uva Trollinger de cor vermelho claro, é a casta favorita da região.
E também uvas que conhecemos como:
-Pinot Meunier 2007-Uva Pinot Meunier, usada em cortes do Champagne e aqui vinificada como varietal. Para mim ainda uma incógnita.
-Riesling 2008-Uva Riesling que não poderia faltar em se tratando de vinhos alemães.
-Pinot Noir 2007-Uva Pinot Noir, o mais alcoólico deles com 13,5%, bem diferente dos Pinot que tomei, pois seu terroir é também diferente.
-Pinot Grigio 2008-Uva Pinot Grigio também conhecida como Grauburgunder, da região de Baden.
Um pouco da história da Dyade 52:


“No início de 2008, 16 empresas do ramo vinícola criaram um escritório de exportações com a finalidade de contribuir para a exportação dos produtos de pequenas e médias Vinícolas, o Consórcio de Exportadores de Vinho de Baden-Württemberg.
Michael Dilewski ocupa desde 1º de agosto de 2008 o cargo de Director International Key Accounting e Fabiana Cherubim, na empresa há 1 ano e meio, fará a partir de outubro a consultoria para o Consórcio no Brasil.
Participamos da feira ExpoVinis deste ano e fomos o único representante da Alemanha nesse importante evento e depois da feira, ainda ofereceremos a importadores, público especializado e à imprensa, jantares especiais para degustação dos vinhos no Rio de Janeiro, em Brasília e em Blumenau.
Acreditamos que um produto para se tornar representativo de uma região precisa apresentar uma característica bem própria. Precisa ter um diferencial e um apelo emocional. A variedade dos vinhos da nossa região é típica. Leveza, elegância e qualidade – estas características distinguem-se particularmente em cada uma das castas de todos os vinhos da coleção DYADE52.
A palavra dyade vem do grego e significa ‘união harmoniosa de duas partes’, representando as duas regiões vinícolas, Baden e Württemberg. 52, porque em 1952 foram criadas as bases para o surgimento do Estado de Baden-Württemberg. É possível reconhecer os vinhos da marca DYADE52 nos três leões estilizados na etiqueta, que também estão presentes no brasão do estado originado a partir da unificação de 3 estados políticos. As cores do logo principal da Dyade, preto, vermelho e ouro são as mesmas presentes na bandeira alemã.
O estado alemão de Baden-Württemberg é conhecido pela sua produtividade, qualidade e criatividade e alcançou fama mundial não só porque é a sede da Mercedes-Benz e da Porsche. A produção de vinhos de qualidade também tem neste estado uma grande tradição.
A terra dos vinhos DYADE52 foi abençoada pela natureza e é rica em solos bem do jeito que as uvas gostam. Uma especialidade são as videiras em encostas e declives, cultivados há séculos em trabalho manual. O clima é ameno, mas também muito variado. É justamente a mudança entre calor e frio, sol, chuva e vento que marca o caráter individual dos vinhos alemães – ao contrário de regiões de cultivo com um clima quente constante. Só os melhores vinhos de Baden-Württemberg estão autorizados a usar o nome DYADE52. Enólogos e mestres de adega unem tradição e experiência às mais recentes descobertas, à criatividade e ao prazer em experimentar novos caminhos”

Quem está importando os vinhos da Dyade 52 é a Prime Wine, recém constituída para este fim pelo empresário Marcos Varella, que importará também de outros países.
Prime Wine
11 3313-0322
11 5054-0975
Dyade 52: Fabiana Cherubim
fabiana.cherubim@yahoo.de
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ana Import apresenta os vinhos CARINAE em almoço no La Tambouille


Meninas e meninos,
Estive a convite da eficiente e linda amiga Ana de Andrade, que é a alma da importadora Ana Import em São Paulo, para um almoço no La Tambouille, onde foram apresentados os vinhos da Carinae Viñedos & Bodega.
Presentes Brigitte e Philippe Subra, franceses de nascimento, mas que deixaram sua terra natal para fazerem vinhos em Mendoza Argentina, explanaram sobre seus vinhos.
Desde 2003 a Carinae, que tem uma capacidade de produção em torno dos 260.000 litros, com seus 14 há localizados em Perdriel, Maipú e Cruz de Piedra, vem comercializando seus produtos.
Gabriela, enóloga da equipe de Michel Roland, assessora o casal desde o princípio, e seus vinhos têm pontuado muito bem junto aos críticos, recebendo de Parker para seus vinhos Carinae Prestige 2004 91+, e Carinae Malbec Gran Reserva 2006, 91 pontos.
Philippe explicou que a astronomia, com sua constelação Carinae, visível nas noites de verão e outono no hemisfério sul, foi a inspiração para o nome da bodega.
Degustamos os seguintes vinhos:
Carinae Torrontés 2007 com as estradas.
Carinae Malbec Rose 2008 com Coquille de bacalhau do porto em lascas e frutos do mar ao gratin
Carinae Gran Reserva Syhar 2007 e Carinae Prestige 2007, com brasato de vitelo ao forno com polenta à matriciana.
Bons vinhos, boa gastronomia e boa companhia, fizeram deste encontro junto ao casal Subra uma tarde perfeita
Restaurante La Tambouille
http://www.tambouille.com.br/
Ana Import
http://www.anaimport.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Morre o crítico Saul Galvão

Meninas e meninos,
É com imensa tristeza que devo anunciar que nosso mestre e meu querido primo Saul Galvão(ele só admitiu isto após nosso antepassado Frei Galvão ser canonizado), já se encontra degustando bons vinhos e boa gastronomia no céu.

Aos meus querido amigos Bebel Baeta e Sebastian, aos confrades, ao Brasil todo, é uma grande perda.
Segue abaixo o texto na íntegra, do meu amigo Luiz Américo de Camargo do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, pois eu não conseguiria expressar melhor o que foi o Saul para a nossa atividade, do que o fez Luiz Américo.

Em 30 anos, foram milhares de restaurantes e vinhos resenhados.
Luiz Américo Camargo

“Os leitores do Estado e do JT nos últimos trinta anos aprenderam que o vinho e a comida tinham um rosto. Uma feição conhecida, onde se destacava um vasto bigode. Os prazeres da bebida e da gastronomia tinham, em suma, a cara de Saul Galvão.
Crítico de restaurantes, culinarista, conhecedor de tintos, brancos, espumantes, Saul Galvão de França Júnior morreu nesta quarta-feira, 9, aos 67 anos, de complicações advindas de um câncer. Ele vinha se tratando há dois anos e, até julho, publicou sua coluna de vinhos no Paladar.
Saul nasceu em Jaú - "modéstia à parte", como ele dizia - em 3 de abril de 1942. Veio para São Paulo em 1960 para estudar direito no Largo São Francisco, mas não concluiu o curso. Partiu em busca de um ganha-pão mais imediato: começou a trabalhar como jornalista. Foi contratado pelo Grupo Estado em 1965. Na década de 70, trabalhou nas editorias de Internacional e de Política do Estadão. O Saul da comida, dos vinhos, dos livros, entretanto, já estava se aprontando para entrar em cena.
Em 1978, começou então no JT sua trajetória de crítico de restaurantes. Ele entrou no lugar de Paulo Cotrim, um dos precursores desta modalidade de jornalismo em São Paulo. No início, acumulou os temas gastronômicos com as lides políticas (ele era chefe de reportagem da editoria nacional). Mas deu tudo tão certo nas novas atribuições que logo ele trocou de vez a hard news pelo universo dos cardápios e pratos.
Nos anos 80, aproveitando as viagens frequentes à França, fez estágios em restaurantes consagrados como Moulin de Mougins e Troisgros. Passou então a exercitar mais intensamente do que nunca os dotes na cozinha. Tanta informação acabou dando origem a seu primeiro livro, Os Prazeres de Mesa (1987). Vários outros viriam, como os Prazeres da Mesa 2 (1995), A Cozinha e seus vinhos (1999) e A Essência do Sabor.
Ao mesmo tempo, havia o mundo do vinho. Saul era um dos maiores experts do Brasil, ainda que a erudição jamais tivesse se transformado em afetação. "Ele era de longe o maior conhecedor do país. Mas era uma pessoa simples, cativante, e falava o que pensava. Vai fazer muita falta", lamenta Belarmino Iglesias Filho, dono da rede Rubaiyat.
Além da grande sensibilidade como degustador, tinha conhecimentos técnicos e históricos. Em 1992, lançou seu livro mais conhecido nesta área, Tintos e Brancos, referência até hoje para amadores e profissionais. O nome do livro batizava também sua coluna no Estado. "Saul era o jornalista mais querido na área. Sua coluna era a que mais repercutia. Bastava sair um vinho com uma nota alta, o reflexo já aparecia na loja", conta Ciro Lilla, proprietário da importadora Mistral.
Nos últimos anos, os leitores se acostumaram aos textos infalivelmente semanais no Paladar, às quintas, e no Guia às sextas. Foram milhares de restaurantes e vinhos resenhados. Saul gostava de descomplicar, de mostrar que a boa mesa não devia ser tratada com esnobismo, mas apenas apetite. A paixão pelos sabores ele transformou em slogan pessoal, não só no jornalismo impresso mas na Rádio Eldorado e em seu blog no estadao.com.br: O negócio é passar bem.
Um dos jornalistas com mais tempo de casa no Estado, por conta da doença ele vinha tornando suas idas ao jornal menos frequentes. Mas chegava sempre com o mesmo estilo: "Cavalheiro!", era sua saudação habitual. Será sempre lembrado na redação pela personalidade expansiva, pelas frases espirituosas. Pela generosidade em dividir um profundo conhecimento com seus colegas. E pelo sincero prazer em apreciar bons pratos e vinhos.”
Como ele costumava dizer, na hora de ir embora: "Messieurs et Dammes! On y va".
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nem todo vinho de Pedro Jimenez é fortificado.


Meninas e meninos
Mais um evento sob o patrocínio do ProChile que meu amigo Ricardo Moyano dirige em São Paulo, e mais uma boa surpresa,
Alguns do vinhos representados já são nossos conhecidos, mas um em especial, feito com a uva Pedro Jimenez no Valle Del Elqui, D.O Elqui, cortado pelo rio do mesmo nome, bem ao norte de Santiago, e com altitudes variando de 350 a 2000 metros me chamou muito a atenção.
Sofre influências marítimas da corrente Humboldt, e tem como diferencial também uma luminosidade ímpar, o que confere aos vinhos um toque especial.
Este exemplar varietal de Pedro Jimenez é safra 2008, tem 13% de álcool, é leve, muito frutado e gostoso tanto no olfato como em palato, trazendo uma acidez muito interessante para a harmonização com vários pratos da gastronomia, lembrei-me logo de um bom ceviche com polvo, um polvo ao vinagrete e mesmo uma caldeirada ou sopa fria tipo gaspacho.
Quem faz este vinho é a Viña Mayu e quem o importa:
Emilio Affonso emilioaffonso@yahoo.es
Ruth tuttykva@driller.com.br
11 3722-3691
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 5 de setembro de 2009

Rieslings Australianos da Knappstein na Wine Society


Meninas e meninos,
Continuando com o que mais gostei na degustação da Wine Society, provei dois Rieslings da Knappstein, o Ackland 2008 e o Riesling 2007, ambos de Clare Valley.
O Ackland, apesar de ser mais novo, parece em boca mais amadurecido, mais característico da uva.
O 2007, mais ácido e mineral, é um bom vinho para gastronomia, tem aromas cítricos, mas na medida, é leve e saboroso.
Wine Society
http://www.winesociety.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL CASA DO MOINHO


Meninas e meninos,
Não deixem de visitar o brechó da Casa do Moinho a realizar-se em Setembro nos dias: 9, 10, 11, 14, 15, 16 e 17 das 9h às 17h.
Roupas, sapatos, acessórios e muito mais...
11 4612 3180
CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL CASA DO MOINHO
Av. José Giorgi, 935 - Granja Viana II Cotia / SP -
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Wine Society apresenta seus vinhos Australianos


Meninas e meninos,
Estive na apresentação de alguns dos vinhos de importação da Wine Society, onde encontrei alguns amigos e a linda Mônica Natali, que será mamãe mais para diante.
Tive algumas agradáveis surpresas, com a vinícola SmithBrook, onde seu Sauvignon Blanc é muito gostoso e fácil de beber. Seu Merlot poderoso e aromático é um corte de
86% Merlot, 12% C.Sauvignon e 2% Petit Verdot com 14% de álcool muito bem integrado, com especiarias tanto no olfato com no palato, onde logo lembrei dele para harmonizar com gastronomia indiana.
O Bridgewater Sparkling, com poderosa mousse e frescor atraente.
Um vinho que me encantou pela facilidade de harmonização, da vinícola Banrock Station, foi o Semillon/Chardonnay 2007, que leva 55% de Semillion e tem 12,5% de álcool. Mineral no olfato, com toques de floral e frutas, na boca apresenta uma ótima acidez, gostoso cítrico e algo de frutas secas no retro-olfato, que não é da madeira, já que passa 30% do vinho por 2 meses de barril somente.
Um belo vinho para bebericar sozinho e para acompanhar um vasto leque gastronômico.
Wine Society
http://www.winesociety.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Uruguai e Argentina mostram seus doces no Tour Mistral


Meninas e meninos,
Degustei dois bons vinhos de sobremesa no Tour Mistral:
O primeiro, da Uruguaia Pisano, o Fabula Late Harvest 2006, com dulçor e acidez integrados e um longo final de boca, gostoso e fácil de beber, harmoniza-se muito bem com bolos.
Mas um que me chamou a atenção vem da Argentina Catena Zapata, o Catena Semillion Doux 2006, que é um Botrytisado à semelhança do que se faz em Bordeaux com os Sauternes.
Macio elegante, com a Botrytis aparecendo no aroma e no palato na medica certa, e não precisa de muitas explicações da origem, tendo o nome que tem certo?
Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tour Mistral mostra vinhos Masi

Meninas e meninos,
Falar da vinícola Masi é chover no molhado, então que tal experimentar este belíssimo exemplar, o Costasera Amarone della Valolicella Clássico 2005?
Creiam-me, será uma divina experiência.
Mistral
www.mistral.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Encontro Internacional do Vinho vai reunir enófilos e enólogos em Pedra Azul-ES


Meninas e meninos,
Para os que já acompanham o mundo dos vinhos faz algum tempo, hão de se lembrar dos encontros em Pedra Azul, pois bem, o evento agora retorna com organização e estrutura renovadas, mantendo o foco na sua excelência o vinho.
Leiam, abaixo a completa programação.

Tinto ou branco, a bebida dos deuses é cheia de encantos. Para os apreciadores, nada como um bom vinho, com pessoas interessantes, um clima agradável e um lugar espetacular. Assim será o Encontro Internacional do Vinho, realizado entre os dias 22 e 25 de Outubro de 2009 na bela região da Pousada Pedra Azul, que nasce com uma proposta mais do que ousada: ser o maior evento de vinhos da América Latina.
Alguns dos melhores vinhos do mundo foram selecionados cuidadosamente para fazer parte
das degustações deste encontro, cuja proposta é proporcionar momentos únicos a todos os
enófilos presentes. Além disso, grandes profissionais da área estarão durante a programação,
promovendo as condições ideais para a apreciação de grandes vinhos das melhores safras
e o encontro de especialistas e enófilos.
Com o charme e a elegância dos maiores eventos de vinho no mundo, numa das regiões de
clima mais agradável do Estado e belezas naturais singulares, numa pousada aconchegante
e com toda a estrutura necessária, o Encontro Internacional do Vinho vem para incrementar
e diversificar a oferta de entretenimento para um público seleto, de alto poder aquisitivo e
formador de opinião.
Mais do que um espaço de prazer, todos os presentes terão a oportunidade também de
desenvolver e consolidar relacionamentos e networking e criar contatos personalizados
potencialmente mais eficazes, aumentando a familiaridade e impulsionando negócios.
A programação do evento contará com nove degustações (sete oficiais e duas sessões Premium), mais de 50 vinhos e dez palestrantes, sendo oito internacionais.

A inscrição custará R$ 2.500 o pacote com as sete degustações oficiais. A primeira sessão Premium, no dia 23 com o tema “Vinhos de Rios”, ministrada pela jornalista Mariana Martinez, vai custar R$ 400,00.

Na segunda sessão Premium, o valor para participação no painel “Por que 100 pontos?”, com o norte-americado Joshua Greene, é de R$ 1.500,00. Mas somente poderão se inscrever nas sessões Premium os participantes inscritos no pacote básico, que inclui as sete degustações da programação oficial.

Os inscritos nas degustações terão direito a uma segunda credencial para acesso restrito a um espaço de stands destinado a expositores e ainda ao jantar de abertura, no dia 22.
O número de participantes estará limitado a 250 apreciadores de vários países nas
degustações e a expectativa é que mais de 1000 pessoas circulem pela região por conta do
evento, que deve movimentar cerca de R$ 3 milhões na região.

Durante os quatro dias de evento, cerca de mil pessoas trabalharão na região para receber os turistas e enófilos nos hotéis, cafés e restaurantes da região.
A Premium, empresa realizadora do projeto, propõe aliar o entusiasmo e amor ao vinho, sempre presentes nos encontros já realizados em Pedra Azul com o profissionalismo da mais bem estruturada empresa de marketing promocional do Espírito Santo.
A Premium é parte da Rede Gazeta, o maior grupo de comunicação do Estado, afiliada da
Rede Globo e controladora de diversos veículos líderes de audiência: 4 emissoras de TV, 4 rádios, 3 jornais impressos e 1 portal de internet. A empresa possui a estrutura e a experiência necessárias para criar, planejar, executar e gerenciar os projetos que realiza do início ao fim, de forma criativa, inovadora e única.
As inscrições para o Encontro Internacional do Vinho estão disponíveis no site da Premium
http://www.premium.srv.br/, com pagamento em cartão de crédito.
O cenário perfeito para o Encontro Internacional do Vinho é a Pousada Pedra Azul,
localizada em uma região de natureza exuberante e temperatura amena a apenas 80 km da
capital capixaba, Vitória. Vizinha do parque florestal de mesmo nome, a Pousada está em
uma das mais belas paisagens de montanha do país e conta com excelente infra-estrutura
turística.
Pedra Azul é um distrito de Domingos Martins, município capixaba de colonização alemã e
italiana. A temperatura agradável, com média anual de 18° C, resultado da sua elevada
altitude (1.170m), faz da região um dos pontos turísticos da maior atração do Estado.
O exuberante maciço da Pedra Azul, de 1822 m de altura, é de uma beleza única. Sua
coloração azulada muda de tonalidade dependendo da incidência da luz do sol sobre
ela. Também é conhecida como a Pedra do Lagarto pelo formato de uma saliência em forma
de um animal que parece subir pela sua encosta.
Degustações e palestras
O Encontro receberá vários especialistas do setor, congregando enólogos, enófilos, críticos
e importadores, do Brasil e de diferentes países produtores de vinhos. Entre os palestrantes,
há destaque para a participação do papa do vinho biodinâmico, o francês Nicolas Joly, que
abre a programação na sexta-feira, dia 22 de outubro, com a palestra “Biodinâmicos: Vinho
do Céu a Terra”.
Outra personalidade do vinho que estará em Pedra Azul é o especialista espanhol Javier
Arauz. Ele vai comandar a degustação "Espanha: Antigo ou Novo Estilo?", em que serão
apresentados seis vinhos de regiões e de terroir diferentes do país.
Da França, uma presença esperada é a da enóloga Helène Garcin, que vai participar da
palestra "América do Sul por Franceses", ao lado dos enólogos Héctor Vergara, Pascal
Marty e Jean Pascal Lacaze. Juntos, os especialistas vão apresentar e comentar os vinhos
produzidos em países no Chile e na Argentina por enólogos franceses.
PROGRAMAÇÃO
QUINTA-FEIRA - 22/10/2009
20h00 – Jantar de Abertura do Evento
SEXTA-FEIRA – 23/10/2009
9h30 - Degustação 1: Espanha: Antigo ou Novo Estilo?
Vinhos: Vega Sicilia 1998 Único RP 98 pontos; Alzania 21 del 10 2004- Navarra; César
Principe – Cigales 2005; Aalto PS 2005 RP 98 pontos; Bodegas JC Conde - Neo Punto
Escencia 2006 RP 94 pontos; Bodegas Vizar Special Selection 2005.
Palestrante: Javier Arauz – Especialista espanhol em vinhos, “sherry educator” e tutor
recomendado pela WSET de Londres.
15h - Degustação 2: Itália Monumental
Vinhos: Sassicaia 2004 San Guido Bolgheri (RP-93 pts WS-94 pts WE 97 pts); Col d’Orcia
2001 Poggio al Vento - Brunello di Montalcino Riserva RP 92 pts; Toscana, Sinarra 2007
(Fattoria di Magliano) Maremma Toscana; Mazzei (Poggio a la Badiola 2006) – Toscana
IGT; Zisola (Doppio Zeta 2006) – Sicilia IGT; Olmaia 2004 (Col D’Orcia) – Toscana IGT.
Palestrante: Danio Braga – Faz parte de uma família tradicionalmente ligada à culinária desde
1454. Aos 17 anos foi para Inglaterra e França onde se formou em enologia. Chegou ao Brasil
em 1980 e montou o restaurante Enótria. Em 1992 inaugurou o Locanda, em Petrópolis.
17h30 - Degustação 3: América do Sul por Franceses
Vinhos: Bodegas Poesia – Poesia 2005 (Helène Garcin) RP 93 pontos; Linda Flor 2006,
Cuvelier de los Andes Gran Malbec 2006 RP 95 pontos; Almaviva 2006 – Maipo – Tocornal;
Clos Apalta 2005 – Apalta; Domus Aurea 2005 – Maipo.
Palestrante: Mesa redonda com Héctor Vergara, Pascal Marty, Jean Pascal Lacaze.
19h – Sessão Premium I: Vinhos de Rios
Vinhos: Secret Sopt 2005 Douro- Portugal; Antonino Izquierdo 2006 Duero – Espanha RP 95
pontos; Almaviva 2006 – Maipo – Chile; Le Petit Mouton 2004 – Pauillac – França; Nearco
2005 – Supertoscano; La Madrid – Premium Wine 2005 – Argentina.
Palestrante: Mariana Martinez – jornalista especializada em vinhos e gastronomia e editora
de Planetavino.com
SÁBADO – 24/10/2009
10h – Degustação 4: Biodinâmicos: Vinho do Céu a Terra
Vinhos: Antiyal 2006 – Chile; Tribute Benziger 2005 – USA; Pierre Morey – Mersault
Borgonha; Nikolaihof Wachau Gruner Vetliner 2005 – Áustria; Clos de La Bergerie 2005 –
França; Clos de La Coulée de Serrant 2007 Loire – França.
Palestrante: Nicolas Joly – Enólogo de grande prestígio no mundo do vinho, principalmente
pela sua conceituada vinícola — A Coulée de Serrant (à Savennière, Vallée de la Loire), de
renome internacional. Utiliza os métodos de produção Biodinâmicos desde 1984. É líder do
Grupo Biodinâmico Renaissance des Appellations, que possui 180 (cento e oitenta)
produtores associados.
15h - Degustação 5: As novas fronteiras do mundo do vinho
Vinhos: Mas Estela – Empordá 2005 – Espanha; Mavrodaphne of Patras 2000
(Antonópoulos) – Grécia; Château Kefraya 2005 – Líbano; Nikolaihof – Steiner Hund –
Jungfernlese – Wachau 2005 Áustria (Biodinâmico); Villa Francionni VF 2005-2006 – São
Joaquim- Brasil; Cave de Geisse Nature – Pinto Bandeira; Castel Grand Vin 2005 (Domaine
du Castel) – Israel; Arretxea 2004 (Pisano) – Uruguai.
Palestrante: Master Sommelier Héctor Vergara e Mariana Martinez jornalista especializada
em vinhos e gastronomia e editora de Planetavino.com
17h30 - Degustação 6: As diferenças do Terroir de Bordeaux
Vinhos: Rauzan Segla 2005 – Margaux; Château Mouton Rothschild 2004 – Pauillac;
Château Haut Bergey 2005; Clos l’Eglise 2004 – Pomerol; Virginie de Valandraud 2005;
Majorallia 2004 – Margaux (Jean-Luc Thunevin).
Palestrante: Mário Telles Jr. - Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de
Sommeliers-São Paulo (ABS-SP) da qual é atualmente diretor e da ABS-Brasil. Dedica-se
ao estudo do vinho desde 1978. É também diretoreditor da revista Wine Style.
19h - Sessão Premium II: Por que 100 pontos?
Vinhos: Château Latour 2005 – Pauillac; Château Latour 2000 – Pauillac; Krug 1996; Krug
1998; Tokaji Royal; Tokaji Royal.
Palestrante: Joshua Greene – Norte-americano, editor da revista norte-americana Wine &
Spirits, uma das mais prestigiadas publicações na área dos vinhos. Wine & Spirits (W&S)
www.wineandspiritsmagazine.com
DOMINGO – 25/10/2009
11h - Degustação- Champagne: o segredo dos pequenos produtores
Champagnes: Egly Ouriet Brut Tradition Grand Cru NV; Cattier Clos Du Moulin Premier Cru
Brut; Fleury – Biodinâmica, Salon 1997 Blanc de Blancs; Le Mesnil-sur-Oger -RP 95 pontos
– Biodinâmica, Baron Philiipe de Rothschild Cuvée Especial; Jacques Selosse AVIZE.
Palestrante: Arthur Azevedo - Diretor-Executivo da Associação Brasileira de Sommeliers
(ABS-SP), diretor e editor da Wine Style, médico pediatra, jornalista especializado em
vinhos, palestrante e consultor da Artwine e da companhia aérea TAM.
Serviço
Encontro Internacional do Vinho
Local: Pousada Pedra Azul – em Pedra Azul, Espírito Santo
Data: 22 a 25 de outubro de 2009
Patrocínio: Governo do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Turismo e Pousada Pedra Azul
Apoio: Revista Wine Style, Convention Bureau, Convention Bureau de Montanhas
Realização: Premium Marketing Promocional
Informações sobre inscrições: (27) 3315-7071
Informações técnicas sobre programação e vinhos:
encontrointernacionaldovinho@premium.srv.br
Agência oficial para reservas de hospedagem, traslados e passagens aéreas:
Allianza Tour
(http://www.allianzatour.com.br/)
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Gewurztraminer Chileno no Tour Mistral: Vinho Magnífico!

Meninas e meninos,
Para mim, a uva Gewurztraminer é uma das mais interessantes quando se trata de harmonizações, pois devido ao seu caráter perfumado, com nuances florais, minerais e frutas cítricas, o torna complexo no quesito aromas e também na boca, facilitando a harmonia para uma série de pratos.
O único incomodo para mim, e este quesito faço questão de salientar, é muito pessoal, é quando o vinho é por demais aromático, o que o torna a mim, enjoativo ao nariz.
Sabe aquele perfume forte que te agrada de primeira, mas com os minutos se torna onipresente?
Por isso, faço questão de mostrar os exemplares desta uva, que não me causam esta sensação, e o Classic Gewurztraminer 2007 da Viña Carmen é um ótimo exemplo.
Volto a dizer, estou descrevendo sensações que são muito particulares, e até já ouvi de amigos que o que para eles torna os Gewurz tão inebriantes é exatamente este aroma persistente e potente, característico desta uva.
Este vinho é um dos melhores exemplares desta uva que já provei e provém de uma vinícola de respeito no Chile, bem clarinho, com perfume na medida de meu nariz, com notas adocicadas de florais e ao mesmo tempo bem seco, mineral e cítrico.
Gostei muito também do tinto Reserve Syrah/Cab Sauvignon 2005 (60% Syrah), onde a potente Syrah em conjunto com a não menos potente Cab. Suvig fazem um belo conjunto.
Mistral
www.mistral.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão