quarta-feira, 31 de março de 2010

Brew Day – Cervejaria Colorado


Meninas e meninos,
Sábado dia 27/03 a Cervejaria Colorado de Ribeirão Preto, cidade do interior do estado de São Paulo, organizou o seu 3º Brew Day, e para o qual, este colunista era um dos convidados.
Conheço as cervejas da Colorado, e sempre faço matérias com elas, pois é uma das minhas marcas preferidas, e que se prestam muito bem para harmonizaçõs gastronômicas.
Ms um fator impeditivo de força maior mesmo, me impossibilitou de estar entre os convivas e amigos, dentre os quais o Alexandre Bazzo da ótima cervejaria Bamberg, o Marco Falcone da Falke Bier, e o Marcelo Carneiro da Colorado, que ganharam juntos o prêmio Paladar 2009 conferido pelo jornal O Estado de São Paulo, na categoria PRODUTO DO ANO, A CERVEJA ARTESANAL,além da eficiente e linda bier sommeliere Cilene Saorin, dentre tantos outros.
Congratulo-me com esta iniciativa, e prometo que ano que vem lá estarei. Segue um release enviado pelo novo amigo Rodrigo Nikima do marketing da Colorado:

Depois de anos imaginando e sonhando com o dia onde poderia reunir várias pessoas para cultuar, produzir e degustar cerveja, Marcelo Carneiro da Rocha viu seu sonho realizado neste dia 27/03 em sua fábrica, a cervejaria Colorado, com o Brewday em sua 3ª edição. Um evento que reuniu mais de 150 pessoas entre homebrewers (cervejeiros caseiros), proprietários de bares cervejeiros, profissionais da cerveja, personalidades do cenário cervejeiro nacional, como Alexandre Bazzo da Bamberg, Marco Falcone da Falke Bier, Cilene Saorin, André Clemente entre outros e entusiastas em geral. Uma reunião que comprovou que estamos vivendo um momento ímpar no Brasil, o crescimento e a consolidação das cervejas gourmets especiais, das microcervejarias e dos homebrewers, organizados em associações, as Acervas.Eram 6h00 da manhã e o movimento estava começando na Colorado, com Laércio Shyia e Patrick Zanello, cervejeiros da Colorado, iniciando os preparativos para a produção da nossa Indica. Não demorou e as turmas de Minas, Rio e São Paulo também aportaram na Colorado para dar início às produções caseiras em nossas três nano cozinhas importadas dos Estados Unidos.As 9h00 já contávamos com mais de 150 pessoas na fábrica, saboreando nosso café da manhã, degustando nossas cervejas e acompanhando as brassagens, enfim, olhando, tocando, respirando, falando e bebendo cerveja. Ao meio-dia todo mundo se dirigiu ao Centro de Distribuição da Colorado para um churrasco e degustação de várias cervejas caseiras e chopp Colorado, Bamberg e Falke Bier. Um show de rock ao vivo embalou os participantes do evento.Por aqui a festa acabou as 18h00, mas a noite, a turma ainda compareceu em peso no Cervejarium e Vila Dionísio.Nós da Colorado só temos que agradecer a cada um dos participantes do Brew Day 3ª edição, que tanto contribuíram, com sua alegria, conhecimento e trabalho. MUITO OBRIGADO!!!!

Livro 1001 Beers - You must taste before you die (1001 cervejas que você deve provar antes de morrer) do escritor Adrian Tierney - Jones.
A cerveja Colorado com sua representante "Demoiselle" esteve entre as cinco cervejas brasileiras que figuraram neste imperdível guia. Outra brasielira que obtece destaque foi a Bamberg Rauchbier.

Cervejaria Colorado
http://www.cervejariacolorado.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 30 de março de 2010

Páscoa Solidária é mais SABOROSA!


Meninas e meninos,
Com a celebração da Páscoa se aproximando, convido-os à reflexão, de que é muito mais importante SER do que TER.

Trocar presentes, nada mais é do que a maneira comercial de dizer que é dando que se recebe. Dar e receber, não no contexto comercial, mas sim no mais amplo; ofertar a alguém que não tenha, aquilo que podemos. Não precisa necessariamente ser nada material, pode e muitas das vezes é muito mais importante, dar de si para outrem, dar afeto, companhia, amor e compreensão.
Na Páscoa, é comum a prática de pintarem-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por ovos de chocolate. Antes, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
A lebre (e não um coelho) era seu símbolo. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento.
Por falar em lebre ou coelho e sua representação pascal com os ovos de chocolate, postei faz alguns dias sobre a visita que fiz à fantástica fábrica de chocolates da Ofner; pois não é que aqueles ovos imensos que vi serem embrulhados, serão destinados ao GRAACC-Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer?
Assim, ela destinará parte das vendas dos ovos de Páscoa para produzir um ovo gigante que será entregue no GRAACC, vejam mais:
Esse é o 2º ano que a Ofner faz parceria com o GRAACC para a Páscoa Solidária. O resultado desta ação dará ao GRAACC um ovo de 175kg e outro 80kg.
Um ovo será distribuído para pacientes e visitantes do GRAACC. Já o outro ovo e seus bombons serão divididos em saquinhos, que poderão ser adquiridos por R$ 5,00 cada. A renda será totalmente revertida para a Brinquedoteca repor seu acervo de brinquedos, livros e DVDs.
Ou seja, ao comprar um Ovo de Páscoa da Ofner, você não apenas vai se deliciar comendo chocolate, como também estará ajudando a tornar a Páscoa de muitas crianças muito mais alegre.

Na foto tirada na Ofner, vemos uma metade do ovo de 175 Kg na prateleira, esperando sua outra metade e o recheio, para posterior embalagem.
GRAACC
http://www.graacc.org.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

sábado, 27 de março de 2010

D.O.V.V. - Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.


Meninas e meninos,
Recebi em uma news da APROVALE-Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, em sua edição de nº 2, além de várias notícias sobe o enoturismo e sobre a vindima deste ano, o alerta para as condições e orientações gerais para quem queira pleitear a D.O.V.V. - Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
O vale dos vinhedos está localizado entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul
As vinificações em andamento devem seguir as linhas gerais para que a candidatura dos vinhos possa ser pleiteada e aprovada pelo INPI-Instituto Nacional de Propriedade Industrial e MAPA-Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Este colunista somente estranhou a falta de menção para os varietais de Cabernet Sauvignon e Franc, e de Tannat, mas vamos a elas:

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A DO
-Área de produção: Vale dos Vinhedos-região delimitada.
-Cultivares:
Tintos: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Tannat.
Brancos: Chardonnay e Riesling Itálico.
Espumantes (brancos e rosados): Chardonnay, Rieling Itálico e Pinot Noir.
-Limites de produtividade.
Tintos: 10 ton/ha ou 1,8 Kg/m linear nas filas
Brancos: 10 ton/ha ou 1,8 Kg/m linear nas filas
Espumantes: 12 ton/ha ou 2,5 Kg/m linear nas filas
-Graduação alcoólica.
Tintos: Mínimo de 12% em volume
Brancos: Mínimo de 11% em volume
Base espumante: Máximo de 11,5% em volume
Varietal Merlot: Mínimo de 85% da variedade
Varietal Chardonnay: Mínimo de 85% da variedade
Vinho Tinto: Mínimo de 60% de Merlot
Vinho Branco: Mínimo de 60% de Chardonnay
Base espumante: Mínimo de 60% de Chardonnay e/ou Pinot Noir
-Elaboração somente pelo “Método Tradicional”, que deverá constar no rótulo principal, nas classificações nature, extra-brut e brut.
-A chaptalização e a concentração dos mostos não será permitida. Em anos excepcionais o Conselho poderá permitir o enriquecimento; que é o caso desta safra de 2010.
-Poderá haver a utilização de barris de carvalho. Não serão autorizados “chips” e lascas ou pedaços de madeira.
-Uvas e vinhos deverão ser produzidos totalmente no vale, sendo que para os vinhos, todo o restante do processo também deverá ser feito no vale.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 26 de março de 2010

Selo ou não sê-lo, parece que agora selo há.


Meninas e meninos,
Recebi, como vários jornalistas, blogueiros e colunistas que escrevem sobre os vinhos, a informação que até o final do mês, para inicio em Abril, o fatídico selo fiscal será oficializado, segundo o ministro Guido Mantega.
Digo fatídico, pois não há de se acreditar que um selo impeça a pirataria e a falsificação.
Se assim fosse, a indústria fonográfica não teria se ressentido tanto (artistas que vendiam milhões de unidades de CD’s, hoje vendem 100/200 mil cópias se tanto) e vejam que o selo é holográfico, à prova de falsificações...
Porque não diminuir a carga tributária? Será que não seria melhor e mais eficiente?
Sempre me pautei pela máxima que precisamos ter eficiência e eficácia em nossas atitudes, estas andam juntas e se complementam, pois ser eficiente é fazer certo as coisas, e eficaz, é fazer as coisas certas.
CHOREMOS MEUS IRMÃOS...
Segue abaixo um trecho de uma carta aberta que recebi ano passado do Luís Henrique Zanini, enólogo e sócio da vinícola Vallontano, no Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves (RS), e que devidamente autorizado, foi postada em meu blog.

“Sabe-se, por experiência de quem utiliza ou já utilizou o selo, mesmo em outros produtos, que o mesmo não evita a fraude e nem a sonegação. Também, a Argentina, que utilizava selos nos seus vinhos, mas há 7 anos atrás deixou de fazê-lo, por verificar que essa obrigação era mais um ônus das empresas vinícolas, acarretando-lhes custos sem proporcionar o retorno esperado. Outrossim, esse pedido ao Governo, uma vez aceito, conduziria a uma quase impossibilidade de sua supressão no futuro, o que acontece, por exemplo, com os produtores de cachaça. Além disso, o sistema de compra de selos junto à Receita não é gratuito, é burocrático e bastante complicado
A solução é tornar nosso vinho brasileiro mais atraente, acessível e simpático ao consumidor, reduzindo seus impostos e promovendo-o de forma inteligente. Em vez disso, estamos sobrevivendo de leilões e procurando maneiras de resolver o problema das sangrias”.

Na foto, vemos instrumentos utilizados pelos filatelistas, aqueles que colecionam selos.
“TEMOS QUE VER O SELO COM LUPA”!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 24 de março de 2010

MINHA MÃE- ANIMA


Meninas e meninos,
Uma das postagens mais difíceis que até hoje me apareceu, é esta que ora escrevo. Pensei em postar uma foto de minha mãe, uma foto de uma bela flor, um lindo raio de sol, mas vivo e escrevo sobre os vinhos e a enogastronomia, então lembrei de um dos vinhos que gosto muito, e que tem um belo e sugestivo nome: ALMA VIVA.
Anima, ou alma quer dizer vida. Vida Viva.
Permitam-me esta livre associação, mas preciso desabafar e colocar aqui um pouco do amor que senti e sinto por ela, sem constrangimentos e medos de más interpretações, coincidindo a safra com o início de sua doença.
Falar de minha mãe, ou das mães de todos nós, parece fácil, pois todas elas em geral são meigas, amorosas, dão as suas vidas pelos seus filhos, sofrem caladas, choram sozinhas, e oram por nós sempre: então porque é difícil falar e escrever sobre esta pessoa com tão grandes atributos?
Pensei muito e creio que tenha descoberto, ao menos é o que sinto agora, momento doloroso de perda: Não é fácil falar de sentimentos, não é fácil muitas vezes vive-los, também muitas das vezes não é fácil demonstra-los.
Sinto-me confortado, pois consegui ao longo dos anos falar, viver e demonstrar este amor infindo que nos unia e nos aproximava, e tenho a certeza que este mais puro sentimento não termina aqui.
Piegas? Que me importa!
Estou fazendo como sempre, o que meu coração manda.
Sei que muitas vezes, incompreendido por estas ações, tenho despertado sentimentos contraditórios nas pessoas, mas sou assim, todo emoção em tudo o que faço, e precisava deixar marcado em meu blog, que fala das coisas que nos dão prazer, e falar de minha mãe, me dá muito prazer.
Espiritualmente, tenho a certeza de seu vôo alto e direto, sou filho e suspeito, mas sei que estou certo.
Nilza minha mãe, te amei, te amo e amarei, sabendo que tu o sabes também.
A ALMA É VIVA!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 23 de março de 2010

Produção de uvas cai 4% no Brasil em 2009


Meninas e meninos,
Recebi do amigo Orestes de Andrade Jr, competente assessor de imprensa do IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, a pesquisa realizada sobre a quantidade de uvas plantadas em 2009

A produção de uvas no Brasil somou 1,34 milhão de toneladas em 2009 – 4% a menos do que em 2008, de 1,4 milhão/ton. A queda interrompe a tendência de crescimento verificada desde 2006, aponta a pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho, Loiva Maria Ribeiro de Mello, tendo por base dados coletados no IBGE e no Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). “No ano passado, a crise mundial refletiu fortemente na produção de uvas de mesa, sendo que alguns produtores abandonaram parte dos vinhedos”, explica, acrescentando que “fatores climáticos desfavoráveis resultaram em menor produção”. Em 2006, a produção de uva no Brasil foi de 1,22 milhão/ton; e em 2007, de 1,35 milhão/ton.A maior redução na produção de uvas no País ocorreu em Minas Gerais (-14,13%), seguido por São Paulo (-7,79) e pela Bahia (-7,15). O Rio Grande do Sul, principal estado produtor de uvas e vinhos do país, também apresentou queda de 5%. Dois estados apresentaram aumento na produção de uvas: Santa Catarina (16%) e Paraná (0,57%).Com 737 mil toneladas, o Rio Grande do Sul lidera a produção de uvas no Brasil, sendo dono de 54,5% do total. Na sequência, aparece São Paulo (177,9 mil/ton); Pernambuco (158,5 mil/ton); Paraná (102 mil/ton); Bahia (90,5 mil/ton); Santa Catarina (67,5 mil/ton); e Minas Gerais (11,7 mil/ton).A pesquisadora aponta que, em 2009, praticamente a metade da uva produzida no Brasil (678 mil/ton) foi destinada ao processamento para elaboração de vinhos, suco de uva e derivados, sendo o restante (667,5 mil/ton) destinado ao mercado de uva in natura.Produção de uva alcança outros cinco estadosLoiva Mello aponta uma novidade ainda não detectada pelas estatísticas do IBGE. “A viticultura está sendo implementada em vários estados, como Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Ceará e Piauí”, revela. “A vitivinicultura é uma atividade importante para a sustentabilidade da pequena propriedade no Brasil. Nos últimos anos tem se tornado importante também na geração de emprego, em grandes empreendimentos para produção de uvas de mesa e uvas para processamento”, destaca a pesquisadora.
Área plantada de uvas soma 82,5 mil hectares no Brasil em 2009
O Brasil plantou 82,58 mil hectares de uvas em 2009, ante 83,5 mil/ha em 2008, e colheu em uma área de 79 mil hectares, frente a 79,3 mil/ha. Assim como a produção, que caiu 4% no País no ano passado, a área plantada e colhida de uvas diminuiu, respectivamente, 1,15% e 0,41%, conforme dados capturados pela pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho, Loiva Maria Ribeiro de Mello, em janeiro de 2010 no portal do IBGE. As maiores reduções na área plantada de uvas ocorreram na Bahia (14,9%), em São Paulo (9%) e em Minas Gerais (6%). “O mesmo comportamento foi verificado na área colhida de uvas desses estados”, detectou Loiva.
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco, por outro lado, apresentaram aumento tanto na área plantada como na área colhida. Os catarinenses tiveram acréscimo de 2% nas áreas plantada e colhida. Os gaúchos ganharam 1,2% na área plantada com videiras e a área colhida cresceu 2,29%, enquanto os pernambucanos tiveram um incremento de 0,3% na área plantada e de 1,16% na área colhida.
Principal estado produtor de uvas e vinhos do país, o Rio Grande do Sul, tem a maior área plantada do Brasil, com 50,4 mil hectares. Em seguida, vem São Paulo (9,7 mil/ha); Pernambuco (7,1 mil/ha); Paraná (5,8 mil/ha); Santa Catarina (4,9 mil/ha); Bahia (3,7 mil/ha); e Minas Gerais (0,8 mil/ha).
IBRAVIN
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 22 de março de 2010

Gourmet & Food Service renovada para um mercado em constante evolução


Meninas e meninos,
Agora já é oficial e não posso deixar de festejar e anunciar.
Uma das revistas onde sou colunista e que me dá muito prazer em escrever, é a Gourmet & Food Service, onde seu editor, o meu amigo Wagner Sturion, enquanto a revista esteve sob a égide da BTS-Brazil Trade Shows, empresa responsável pela tradicional feira FISPAL, sempre prestigiou seus colunista de primeira hora, pois eu e mais alguns jornalistas estamos na revista desde o primeiro número.
Agora, vamos continuar com um aliado de peso e também de primeira hora, o amigo Enzo Donna.
Vejam mais:


Brazil Trade Shows (BTS) firma parceria com nova editora, que tem à frente os dois mais experientes nomes do foodservice nacional:
o consultor Enzo Donna e o jornalista Wagner Sturion

O presidente da BTS, Marco Antonio Mastrandonakis, há algum tempo já conversava com o então editor chefe das publicações da BTS, Wagner Sturion e o consultor especializado em foodservice, Enzo Donna sobre um projeto “revolucionário” de revista para o segmento de alimentação fora do lar. Em janeiro deste ano, as negociações foram retomadas e, estrategicamente, Sturion deixou o cargo que ocupava na BTS para iniciar as pesquisas de um novo projeto de publicação com a equipe da ECD Food Service – Consultoria Especializada em Food Service.

O planejamento do novo conceito tem sido minucioso: pesquisadores saíram a campo ouvindo leitores de todas as áreas. Designer gráfico, conceito e conteúdo editorial têm sido discutidos com reconhecidos consultores e professores do ramo. “Eles abraçaram a causa e estão muito determinados em continuar a história de sucesso da revista. Tenho certeza de que entregamos a administração do título aos dois profissionais mais experientes deste mercado”, salienta Mastrandonakis.

Renovada, a publicação volta a circular em junho de 2010, como o Catálogo Oficial da Fispal Food Service e ainda será novamente o Catálogo Oficial da Fispal Bahia. “É muito bom trabalhar em um segmento que evolui e cresce constantemente, com profissionais interessados em novos conhecimentos. Fico feliz com essa mudança, porque terei a oportunidade de trabalhar ao lado da pessoa que mais conhece o assunto alimentação fora do lar neste País. E, com certeza, focar ainda mais o meu trabalho no segmento de foodservice, gastronomia, enoturismo e nutrição”, completa.

Conforme Enzo, Gourmet & Food Service continuará a inspirar e a provocar mudanças a partir de seu conteúdo editorial. “Nossa meta é de levar uma boa reflexão aos gestores de casas de alimentação. Fortaleceremos ainda mais essa publicação, que tem qualidade exemplar e é muito bem organizada. Continuaremos a atender os vários setores do foodservice, orientando o leitor sobre como progredir de forma segura e prática”, explica.


Wagner Sturion e Enzo Donna:

Wagner Sturion: Há mais de 12 anos no mercado de alimentação e, aproximadamente, oito anos no segmento foodservice, Sturion prestou serviço para a Sadia, durante quatro anos, editando um jornal interno para os colaboradores da unidade Vila Anastácio, em São Paulo. Depois trabalhou para a Editora Banas, nas revistas Pack e Banas Qualidade. Porém, foi com o desenvolvimento do projeto editorial de Cozinha Profissional, na qual foi diretor de redação, que iniciou carreira nesta área. Contratado para dar consultoria editorial no lançamento de Gourmet & Food Service, em 2008, logo foi convidado a ser editor chefe das outras quatro publicações da BTS. Palestrante, consultor e professor em universidades, como Senac e Anhembi Morumbi.

Enzo Donna: Administrador de Empresas, formado pela Universidade Concepción, no Chile (1975), e com MBA em Gestão Empresarial, pela Fundace – USP (2003-2004), o consultor, pesquisador, palestrante e articulista Enzo Donna é incansável na sua luta pelo crescimento do setor. Especialista no mercado de foodservice, atua, desde 1983, em empresas de alimentos (Bunge, Petybon, Sofruta, Frigorífico Bertin e Kenpac), em empresas do varejo, do segmento de distribuição e para o canal foodservice, tanto no Brasil quanto no exterior. Atualmente, é diretor da ECD, empresa que realiza pesquisas e diversos seminários de capacitação para o setor. Para se ter uma ideia, desde novembro de 2001 até hoje, mais de 2.500 executivos e profissionais já participaram de seus seminários de capacitação. Ele ainda é sócio diretor da Fast Food, distribuidora especializada no mercado de redes de fast-food, segunda maior operadora logística do território nacional e coordenador do Grupo de Distribuidores Especializados em Food Service (Diefs).
Na foto temos da esquerda para a direita: Enzo, Marco e Wagner
Aguardem para breve mais novidades sobre a revista!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cpezar Galvão

sábado, 20 de março de 2010

Walter Tommasi artista plástico.


Meninas e meninos,
Meu amigo Walter Tommasi, editor da Free Time Magazine(onde eu já colaborei com uma coluna sobre os vinhos do Uruguai e em algumas degustações temáticas como a da edição de número 12, sobre a uva Barbera) degustador sério, palestrante sobre vinhos, mais Brasileiro que Italiano e, além disto, artista plástico desde sempre, fará mais uma exposição de seus trabalhos.
Como é apaixonado pelos vinhos, incluindo-se ai os bons vinhos Brasileiros, este multifacetado amigo,
que já fez várias exposições, inclusive temáticas, onde os vinhos eram a figura central, realiza agora uma exposição comemorativa de seus 30 anos de pinturas.
Com início em 06/04/2010 as 20:00 hs e término previsto para 18/04/2010, esta se realizará na Area Artis Galeria de Arte Contemporânea.
Horário de 2ª a sexta: das 11:00as 19:00 hs
Sab das 11:00 hs as 17:00 hs
Maiores informações sobre o local e sobre o artista, com mina linda amiga Cristina Bielecki
11 3672-8682
http://www.crisbcomunicacao.com.br/
Ou com o artista
Walter Tommasi
walter_tommasi@yahoo.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

sexta-feira, 19 de março de 2010

Marca Coletiva ACAVITIS para vinhos de altitude


Meninas e meninos,
Recebi do amigo João Lombardo, assessor da importadora Decanter, onde todos que lá trabalham são conhecedores dos vinhos, a notícia de que a ACAVITIS- Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude de Santa Catarina pretende qualificar e avaliar sensorialmente seus vinhos.
Alô Acari e Itália, vamos aos vinhos.
Leiam:

A Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude de Santa Catarina – ACAVITIS realiza, nos dias 19 e 20 de março, em Florianópolis, a primeira avaliação sensorial para qualificação dos vinhos de altitude que receberão o selo da Marca Coletiva ACAVITIS. A avaliação será feita pelos membros do Conselho Regulador e do Grupo de Degustação, eleitos pela diretoria da ACAVITIS para estabelecer os critérios técnicos e procedimentos operacionais que balizarão a certificação dos vinhos. A avaliação sensorial dos vinhos é um passo fundamental para a consolidação da Marca Coletiva ACAVITIS, um passo importante para a vitivinicultura de Santa Catarina.
“O objetivo da marca coletiva é garantir aos consumidores dos vinhos finos de altitude de Santa Catarina um padrão de qualidade, referendado por seus associados”, afirma o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e assessor da diretoria da Epagri, José Fernando Protas. O pesquisador vem trabalhando há dois anos no projeto da marca coletiva, cujo pedido de reconhecimento foi protocolado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, em dezembro de 2008.
Os vinhos avaliados e classificados no evento serão apresentados pela associação em eventos e mostras de vinhos, ao longo do ano. “Os vinhos certificados atenderão aos padrões de qualidade estabelecidos pelas normas encaminhadas ao INPI” esclarece Protas. “Esses padrões foram fixados com base nas nossas realidades e possibilidades. São padrões tecnicamente possíveis de serem obtidos dado o alto nível dos produtores associados da ACAVITIS”, acrescenta.
As normas fixam, por exemplo, parâmetros para a produção, como a altitude mínima para os vinhedos, de 900 metros com relação ao nível do mar; estabelecem também a produção máxima de 6 mil litros de vinhos por hectare de uvas, e a proibição da adição de açúcar ao mosto (chaptalização) para elevar o teor alcoólicos dos vinhos tranquilos. Os vinhos deverão estar dentro de padrões organolépticos (cor, leque aromático etc) fixados pelo Conselho Regulador e Grupo de Degustação.
Fazem parte do Conselho Regulador nove pessoas, representantes da ACAVITIS, da UFSC, da Embrapa, Epagri e dos consumidores. O Grupo de Degustação é integrado por sete pessoas, representantes da Embrapa, Epagri, ACAVITIS, dos consumidores e da Associação Brasileira de Enologia – ABE.
A certificação não é um concurso, uma competição para escolher o melhor vinho. Todas as amostras encaminhadas serão avaliadas. As amostras serão encaminhadas pelos produtores que querem utilizar o selo. Apenas os vinhos que atenderem aos padrões fixados receberão a certificação da Marca Coletiva ACAVITIS. Quanto aos possíveis vinhos não certificados, isso não significa uma condenação ou atestado de baixa qualidade. Significa apenas que eles não atenderam aos padrões estabelecidos para a obtenção da Marca Coletiva ACAVITIS.
Sob o ponto de vista conceitual, a Marca Coletiva ACAVITIS funciona como os consórcios reguladores europeus. É uma iniciativa a favor do consumidor e da produção de vinhos de qualidade. Um marco na nova fase do vinho catarinense.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

quarta-feira, 17 de março de 2010

EXPAND LANÇA PRIMEIRO APLICATIVO BRASILEIRO DE VINHOS PARA IPHONE


Meninas e meninos,
Faz alguns dias que recebi esta informação que deixará os “loucos por tecnologia” mais próximos da informação sobre os vinhos, suas fichas técnicas e enogastronomia.
Otávio Piva, o Sr Expand, sabe das coisas, e não é sem fundamento que a importadora se tornou uma referência no quesito vinhos, incluindo-se aí a iniciativa de se apostar em terroir nordestino em um paralelo nunca dantes pensado, o de número 8.
Vejam do que se trata:

A Expand dá o pontapé inicial para colocar sua expertise em vinhos à disposição do mundo digital. Ela, reconhecida por desenvolver o mercado de vinhos no Brasil, dá um passo à frente e lança o primeiro aplicativo de vinhos para Iphone do Brasil.
Trata-se de um programa que coloca o mundo do vinho na palma da mão, literalmente.
Através da tela touch screen do aparelho, os usuários podem acessar diversos serviços: catálogo de vinhos da Expand, fichas técnicas dos rótulos, endereços das 40 lojas pelo Brasil, com um link direcionado para o google map que dá a localização da loja mais próxima.
O aplicativo traz ainda uma seção de notícias e outra de harmonização. Em “notícias” estão listados os eventos, os wine dinners, as inaugurações de lojas e até curiosidades do mundo do vinho, como pontuação de rótulos, história de produtores, informações sobre as vinícolas etc. Em “harmonização”, um serviço que dá dicas de quais uvas combinam com um determinado prato (exemplos: a uva Malbec harmoniza com carnes grelhadas; a Sauvignon Blanc vai bem com queijo de cabra). O “Wine Education”, o departamento da Expand formado por sommeliers com a intenção de educar sobre o mundo dos vinhos, também ganha seu espaço virtual: o programa lista a programação dos cursos de vinhos e um perfil dos profissionais da empresa.

“Num primeiro momento, lançamos este aplicativo com essas funções e este conteúdo exclusivo, mas pretendemos incrementá-lo na medida que as pessoas forem se familiarizando com o programa”, diz entusiasmado Otavio Piva de Albuquerque Filho, diretor da Expand e um dos mentores deste projeto. A idéia, inclusive, é fazer num futuro próximo algo interativo, como uma “adega virtual” e troca de informações entre usuários.
O aplicatico foi homologado pela Apple e pode ser acessado, gratuitamente, através da Apple Store via iTunes Store e já está disponível para ser baixado por todos os usuário do Iphone e Ipod Toch.
Expand
http://www.expand.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 16 de março de 2010

A FANTÁSTICA FABRICA DE CHOCOLATES OFNER


Meninas e meninos,
Quando em Novembro do ano passado, estive a convite de Laury Roman, diretor Comercial da Ofner, que é assessorado pela eficiente e linda Amélia Witaker da Visar Plan, fiquei conhecendo tudo sobre a Fantástica Fábrica de Panetones Ofner.
Agora que estamos nos aproximando da Páscoa, fui convidado para lá retornar e conhecer a Fantástica Fábrica de Chocolates.
Já ano passado, quando da visita, o Marco Antonio Troli, nosso anfitrião dentro das instalações e gerente industrial da Ofner, havia dito sobre a importação de uma máquina de fazer chocolates Holandesa, que permitiria melhorar ainda mais os sabores e fórmulas, e que já está funcionando nesta Páscoa, e com isto, a massa de chocolate refinada e homogênea, já chega a ser comparada com as mais famosas do mundo.
Bem, sua matéria prima cacau é Brasileira, mas trabalhada pela belga Callebaut, da onde se pode conferir que a qualidade e esmero com que a Ofner produz seus chocolates trazem um quê de sabor e textura de produto importado.
A Ofner, não usa na fórmula de seus chocolates, nada de gorduras hidrogenadas, a temida gordura trans, usa baixo percentual de açúcares e a manteiga de cacau, Callebaut, é desodorizada, além disso, a granulometria da massa fica abaixo de 15 micra, dando maior cremosidade, por isso a Confeitaria Ofner deu o nome de Chocolate Prime.
Par o chocolate branco, o teor de cacau é de 26%; para o ao leite 35% e para o meio amargo 50%. Em breve a Ofner lançará o chocolate com teor de 75% e o chocolate de origem, ambos gourmet e ainda em estudos e testes, para um público exigente.
São fabricados em torno de 500 Kg /dia, mas a máquina holandesa pode produzir 1500 Kg/dia.
Nesta época de Páscoa, quando a procura aumenta pelo chocolate e pelos tradicionais ovos de Páscoa, são contratados para a produção, cerca de 45 funcionários temporários para atenderem a demanda, que se somam aos vinte fixos, e o aroma de chocolate se faz sentir mais acentuado.
Para harmonizar estas delicias, devemos lembrar que os chocolates ao leite são uma difícil tarefa, pois eles tendem a impermeabilizar o palato devido ao grau de manteiga de cacau.
Par os que tenham maior teor de cacau, um Porto LBV ou Vintage não fazem feio.
Podemos pensar em vinhos doces de sobremesa de modo geral, lembrando que o dulçor do vinho de preferência seja maior que o do chocolate.
Para os de teor de 60% de cacau e mais, até há como harmonizar com algum tinto do Douro, um Shiraz Australiano, mas sempre de bom teor alcoólico.
Ofner um “chocolate com personalidade” é o que diz o Laury, aliás, vejam na foto como ele parece criança abraçando o gigantesco ovo de chocolate, com 230 Kg de peso, recheado com 4166 bombons, e 1,47 m de circunferência.
Para comprá-lo é preciso desembolsar R$ 23.000,00, pois o trabalho que dá fazer um ovo deste tamanho é gigantesco também.
Ofner
http://www.ofner.com.br/
11 5693-8600
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 12 de março de 2010

Enólogo da Domno do Brasil se diz muito satisfeito com as uvas que chegam a sua cantina.


Meninas e meninos,
Recebi da eficiente e linda amiga Denise, assessora da Domno do Brasil, uma empresa do grupo Valduga, este release, que é uma confirmação do que sempre cito, falado pelo amigo Ademir Brandelli: ”Quando a natureza não ajuda, ai se faz sentir a mão do homem no vinho”.

Enólogo da Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga Co, diz que safra 2010 é uma grata surpresa
Ao final da colheita das uvas brancas no vale dos vinhedos e arredores, Daniel Dalla Valle, enólogo da Domno do Brasil, se diz muito satisfeito com as uvas que chegam a sua cantina. “Os comentários gerais eram de que a safra de 2010 seria ruim porque choveu muito no início do ano, mas ele acredita que quem soube trabalhar o vinhedo o ano inteiro, em todas as fases do crescimento das videiras e usou as ferramentas certas está colhendo uma ótima safra.
Dentro dos vinhedos do grupo Famiglia Valduga, Daniel, enólogo do grupo há 16 anos, estima uma perda em torno de 20% das suas uvas que teriam sofrido em decorrência do clima. Alguns produtores perderam na faixa de 30% da produção, decorrentes da localização geográfica dos vinhedos. Segundo ele, esse fato não justifica a generalização que tem sido feita ao afirmar que a safra será ruim.
Nas uvas da safra de 2010 será possível fazer a fermentação malolática em alguns lotes, ele explica que a fermentação aporta mais complexidade e harmonia ao produto final. A Domno ainda não possui vinhedos próprios e ela compartilha alguns lotes com a Casa Valduga. Algumas parcelas geram uvas adequadas para um ou para outro tipo de vinho. Na hora que as uvas entram na cantina, o seu destino já está definido. Os espumantes .Nero e Alto Vale são feitos de um corte de pinot noir, chardonnay e riesling.
Daniel é o responsável pela produção das linhas de espumantes .Nero e Alto Vale. A Domno busca conquistar um mercado novo de canais alternativos, as quais o Grupo ainda não atuava. Esse foi o conceito para a criação da nova empresa que começou em agosto de 2008 e já produz seis tipos de espumantes pelo método charmat, resultando numa bebida com características leves, jovens e fáceis de serem consumidas.
Na produção do .Nero, o enólogo busca manter a característica do produto o qual deve ser elegante, fino,com um caráter fresco e frutado. “Para preservar a elegância não é necessário que o espumante tenha uma explosão de aromas, mas que seja, fino e delicado, como é o .Nero”, explica.
A idéia da Domno é que os espumantes da linha .Nero sejam introdutores ao consumo de espumantes, buscando o público que começa a migrar da cerveja para uma bebida mais fina.“Os espumantes .Nero e Alto Vale têm uma relação custo beneficio bem atraente para o novo público consumidor”, explica Daniel. O projeto da empresa é criar o melhor espumante na sua categoria, entre R$25 e R$ 35.
No seu curto período de existência,a Domno já produz 500 mil litros.
Para ele, tanto a Pinot Noir quanto a Riesling colhidas em 2010 se apresentaram muito bem, com qualidade normal e esperada. Segundo Daniel, a qualidade da Chardonnay, base do vinho espumante, surpreendeu pelo excelente equilíbrio de acidez, nível de açúcar e ph. A colheita das uvas Moscato gerou alguma ansiedade, mas no final a sua qualidade surpreendeu, superando as da safra de 2009.
O enólogo, junto com Erielso, João e Juarez Valduga, participou da criação do conceito desta nova empresa, que em um ano e 8 meses de vida já demonstra excelentes resultados com uma excelente aceitação no mercado de todo o Brasil.
A sede da Domno do Brasil fica às margens da RST 470 Km 224 - Garibaldi, capital brasileira do espumante, em uma área de mais de 60mil m2.
Linha de Produtos:
.NERO
.Nero Brut: 60% Chardonnay, 30% Pinot Noir e 10% Riesling.
.Nero Moscatel: 100% Moscato, tipo asti.
.Nero Extra Brut: Chardonnay (70%) e Pinot Noir (30%)
.Nero Rosé: Chardonnay (60%) e Pinot Noir (40%)
.Nero Vinho Meio Seco: 100% Cabernet Sauvignon.
ALTO VALE:
Brut e Demi-sec – 50% chardonnay; 20% pinot Noir e 30% Riesling Itálico, ambos com a mesma composição, com diferente graduação de açúcar residual no vinho. A espumante Demi-sec é mais suave.
Bag in Box tinto: Cabernet Sauvignon seco de 3 e 5 litros e suave, com 5 litros.
Bag in Box branco: Malvasia com 5 litros.
Comercialização:
Domno do Brasil –
www.domno.com.br
54 3388- 3999
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 11 de março de 2010

Cozinha interativa Feinco/Savana: união entre gastronomia e negócios


Meninas e meninos,
Falar sobre gastronomia é sempre um prazer para mim, assim como é prazeroso conhecer de perto a origem e de onde vem o alimento objeto desta gastronomia.
Gosto de frequentar feiras pelos mais diversos motivos, e uma destas que não perco é a FEINCO-Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, e qual lugar melhor do que uma cozinha interativa?
Cozinha interativa Feinco/Savana: ponto de encontro entre gastronomia e negócios, a Cozinha Interativa Feinco / Savana 2010 reúne renomados chefs nacionais e internacionais, que vão assinar as receitas servidas no espaço durante a 7ª Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo (SP), de 9 a 13 de março.
“As receitas preparadas pelos chefs seguem o conceito finger food”, explica Robson Leite, diretor-geral do Grupo Savana.
“Convidamos importantes membros da FIC - Federacione Italiana Cuochi, sob o comando do renomado chef Carlos Soares, (que é membro da FIC, vice-presidente de Aregala e presidente da Asociación Culinaria de Venezuela en Brasil), focado na alta gastronomia italiana, preservando suas características e originalidade.”
Diariamente, a cozinha conta com três a quatro chefs, sob a coordenação direta do chef Carlos Soares, “O objetivo da Cozinha Interativa é o negócio da ovinocaprinocultura, tanto que foi criada, literalmente, com o conceito de uma cozinha business”, define o titular da Agrosavana.
Vocês sabiam que o Brasil é campeão em genética (criamos 28 raças), e o que nos falta é transformarmos esta genética em carne?
Quem diz isto é Décio Ribeiro dos Santos, presidente do Agrocentro, e que abriu a coletiva.
Hoje no Brasil consumimos muito pouco de carne ovina, em torno de 400g/hab/ano, tendo muito a crescer em consumo ainda.
Gosto muito das carnes destes animais, em suas mais diversas cocções, e na edição deste ano, a 7ª, obtive dentre outras notícias sobre o mercado produtor, importações e consumo, um dado que me foi confirmado pelo meu amigo Robson Leite, da AgroSavana: A 3 anos atrás o que se consumia de carne ovina nas churrascarias era em torno de 10% do consumo em quilos de picanha, e hoje é a maior quantidade, que bom não é, termos este dado?
Não preciso dizer que para harmonizar esta carne, principalmente em assados, a uva Tempranillo, cuja origem é espanhola, é campeã, e temos exemplares desta cepa nos vinhos Brasileiros de várias vinícolas, dentre elas uma que gosto muito, a Miolo como seu Fortaleza do Seival.
Mas a Garnacha, também originária da Espanha, não faz feio para algumas cocções de ovinos, por exemplo, o carrè.
Porque não um bom Merlot da Pizzato ou da Lidio Carraro com um pernil assado, ou um Tannat Brasileiro da Don Laurindo com a paleta caprina, carne de sabor mais pronunciado?
O importante é aumentarmos o consumo (sempre falo isso) e com isto reduzir custos.
A feira estará no Agrocentro até dia 13/03/2010
Maiores informações e programação
Informações Feinco
Agrocentro
11 5067-6767
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 10 de março de 2010

FÓRMULA INDY NO BRASIL SERVIRÁ PARA AÇÃO PROMOCIONAL DOS VINHOS BRASILEIROS


Meninas e meninos,
Fui informado pelo meu amigo Orestes de Andrade Jr, eficiente assessor de imprensa do IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, em conjunto com o Wines From Brazil e Apex, que a ação que se fará pelos vinhos Brasileiros, por ocasião da Fórmula Indy no próximo dia 14/03/2010, e que este colunista de enogastronomia estará presente, levará o vinho Brasileiro para 40 das 200 churrascarias Brasileiras nos E.U.A.
A foto é do stand na etapa de Miami do ano passado
Vejam release:

FÓRMULA INDY NO BRASIL Wines From Brazil lança ação promocional e comercial em 40 churrascarias dos Estados Unidos
O projeto setorial integrado Wines From Brazil (WFB), realizado em parceria pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), lança, no dia 14 de março, às 10h30, em São Paulo, no Anhembi, durante a etapa brasileira da Fórmula Indy, uma ação promocional e comercial em 40 das 200 churrascarias brasileiras existentes nos Estados Unidos. Esta será a primeira vez que a promoção do vinho brasileiro no exterior alcançará diretamente os consumidores. Desde a sua criação, em 2003, o Wines From Brazil concentrou as suas ações em feiras e eventos dedicados a compradores e distribuidores de vinho pelo mundo afora. Este ano, o consumidor final será estimulado a conhecer e degustar os vinhos made in Brasil. “Além de despertar no consumidor americano o interesse em conhecer os Vinhos do Brasil, queremos aumentar as vendas e a visibilidade das vinícolas brasileiras”, afirma a gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan.

O potencial de comercialização dos vinhos brasileiros alcança US$ 1 milhão. O cálculo é simples, conforme Andreia. As 40 churrascarias que serão trabalhadas pelo Wines From Brazil em 2010 somam um volume de compras médio anual de US$ 11,5 milhões. “Se elas adquirirem 10% deste volume de vinhos brasileiros, teremos mais de US$ 1 milhão em vendas diretas somente para as churrascarias, sem considerar os demais canais de comercialização”, explica. O tamanho deste mercado é ainda cinco vezes maior. Atualmente, existem duas centenas de churrascarias brasileiras nos Estados Unidos, que compram em média 300 caixas de vinhos cada uma por mês. O preço médio de cada caixa com 12 garrafas é de US$ 80. “Existe um potencial de compra de U$ 57,6 milhões por ano”, calcula Andreia.
IBRAVIN
www.ibravin.org.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 9 de março de 2010

RAZERA MICROCERVEJARIA-Você ainda vai ouvir falar muita dela


Meninas e meninos,
Vez por outra somos surpreendidos com algumas novidades que por motivos vários, não esperamos encontrar.
Como sou mais que interessado nas coisas que nos tragam prazeres na gastronomia e nas bebidas fermentadas principalmente, mas não só, vou sempre que posso ao encontro de novidades.
Desta feita, vou falar de uma micro cervejaria, que já ouvira falar, mas que ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer.
Sou fã de carteirinha de uma boa cerveja, não destas mais comuns, feitas às centenas de milhares de hectolitros, pasteurizando-as em cor, gosto e sabor, mas daquelas que feitas para uma quantidade menor, mais artesanal mesmo eu diria.
Cervejas as temos muito boas, boas e ótimas em sua grande variedade, hoje aglutinadas em poucas empresas fabricantes, mas conservado-se os nomes e rótulos, mas as temos também, já em quantidade expressiva as que costumamos denominar cervejas Premium, aquelas feitas com formulas desenvolvidas especialmente para estas, e com quantidades que se comparadas às anteriores, são uma gota no oceano.
Fiquei conhecendo uma destas, a RAZERA MICROCERVEJARIA, que leva ao pé da letra a Lei de Pureza criada em 1516, que diz que a cerveja só poderá ter em sua composição Água da melhor qualidade, malte, cevada e lúpulo. E gostei do que vi e degustei!
Por enquanto são dois tipos de cervejas Razera e a Budah, mas em breve teremos mais algumas, como uma Weiz (de trigo) e uma Black.
Ambas são tipo Lager, ou seja, de baixa fermentação e não filtradas, desenvolvidas por uma mestre cervejeira, a Gláucia Pucinelli, formada em Munique-Weihesnstephan, um dos mais conceituados centros de formação, além de ser a cervejaria mais antiga do mundo, datada de 1040, e ainda em funcionamento.
A Razera tem teor alcoólico de 4,8% e a Budah 6,0%, que nada interferem em seus respectivos paladares, pois estão bem integradas, mas como gosto é muito pessoal, eu, não consegui parar de tomas a Razera, fresca, macia e boa para harmonizações mais simples.
Já a Budah se presta às harmonizações mais complexas, até pelo teor de álcool um pouco maior, que possibilita uma gama mais variada de combinações, coisa que a casa sabe bem, e faz com prazer, diante de pizzas e petiscos.
Para experimentar estas novidades, não precisa ir muito longe, é só seguir até Bragança Paulista, interior de São Paulo, quase grudada com Atibaia, e falar com o Daniel, ou então, dependendo da quantidade, ligar e pedir para entrega.
Razera Microcervejaria
R. Teixeira, 777 - Lago do Taboão-Bragança Paulista-SP
11 4034-1000
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Prazeres da Mesa premia as melhorescartas de vinhos da América do Sul


Meninas e meninos,
A Revista Prazeres da Mesa já abriu inscrições para seu consagrado prêmio Carta de Vinhos.

A exigência do público impulsionou uma profissionalização do mercado, o que beneficiou produtores, comerciantes e, principalmente, os bebedores de vinho. A revista de gastronomia decidiu incentivar essa melhora contínua, e criou há sete anos o prêmio Cartas de Vinho. O prêmio é uma forma de manter um mercado profissionalizado onde todos ganham: produtores, comerciantes e, principalmente, os bebedores de vinho.
O prêmio tem uma novidade neste ano, que é a extensão da categoria Cartas Especializadas a casas com as melhores cartas focadas em rótulos argentinos e chilenos. Até 2009 essa categoria englobava apenas rótulos brasileiros e portugueses.
Restaurantes, bares e hotéis de 12 países, incluindo o Brasil, concorrem em três categorias. Os prêmios Excelência e Grande Excelência levam em consideração o compromisso em manter uma oferta de vinhos acima da média, bom acondicionamento e equipamento, profissionais especializados no serviço e a atenção à qualidade dos vinhos oferecidos.
A categoria Cartas Especializadas foi criada no ano passado como um reconhecimento a casas que primam por sua seleção de rótulos brasileiros e portugueses. A novidade é que a premiação passa a avaliar também as cartas dedicadas a vinhos argentinos e chilenos.
Os vencedores serão divulgados em junho, como parte das comemorações dos sete anos da Prazeres da Mesa. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site http://www.prazeresdamesa.com.br/
As inscrições são até 30 de abril e a ficha pode ser baixada em http://prazeresdamesa.uol.com.br/docs/concurso-carta-de-vinhos-2010.doc.
O cenário da foto do meu amigo Ricardo Castilho, traduz bem seu amor aos vinhos.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 8 de março de 2010

Prevenir é assunto de mulher!


Meninas e meninos,
Sei que hoje, dia 08/03 é comemorado o Dia Internacional da Mulher.
Encontramos em todos os veículos de divulgação uma menção ao dia, e todos cantam em verso e prosa as belezas e maravilhas que estes seres trazem consigo, e eu concordo é claro.
Como já disse várias vezes, dia da mulher é a seqüência de 365 dias ao ano, mas resolvi postar, como, aliás, faço de tempos em tempos, algo mais contundente, mais para a linha ATENÇÃO.
Como começou?
Em 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque organizaram a primeira manifestação em busca de qualidade e melhores condições de trabalho como a redução da jornada de 14 para 10 horas diárias e o direito a salários equiparados com os homens. A manifestação não foi aceita e as mulheres trancadas em um galpão que atearam fogo. Cento e vinte e nove mulheres foram mortas.
Apesar de em 1910 numa conferência internacional de mulheres na Dinamarca, ter sido decidido que todo dia 8 de março seria uma homenagem àquelas mulheres, só mesmo em 1975 foi que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou a data oficialmente como o Dia Internacional da Mulher.
O tempo passou e estamos continuamente abrindo espaços, quebrando tabus e demarcando território. Algumas mulheres já chegaram ao topo e mostram a todos que não há onde uma mulher não possa estar, então atenção para o que a advogada Antonieta Barbosa alerta:

NEM COM UMA FLOR
* Antonieta Barbosa
É de uma comovente singeleza o verso do compositor pernambucano, Capiba, que diz: "numa mulher não se bate nem com uma flor", e que emociona os foliões durante os festejos de momo. Na sequência temos agora o Dia Internacional da Mulher como uma boa oportunidade para compatibilizar o discurso com a prática, pois não são poucas as oportunidades em que na mulher se bate, sim, com outras armas, especialmente aquelas mais sutis que deixam marcas psicológicas imperceptíveis, mas indeléveis.
O câncer de mama, segundo dados estatísticos oficiais, atinge cerca de 50 mil mulheres por ano no Brasil. Mesmo considerado curável se tratado a tempo, causa mutilações que atingem a mulher no seu aspecto mais significativo, pois como se sabe, a mama é símbolo da feminilidade, da maternidade e da sexualidade.
Uma mulher que tem suas mamas mutiladas, mesmo que reconstituídas cirurgicamente, guardará para sempre as cicatrizes emocionais e só permite tal ato cirúrgico como única forma de salvar a própria vida.
Infelizmente, o choque de realidade de receber um diagnóstico de câncer e de se sentir mutilada é apenas o início de uma longa via crucis. Salva a vida, é preciso salvar-se como cidadã e fazer valer os seus direitos.
Em alguns casos esses direitos são atropelados pela máquina pública que, com o azeite da burocracia lhe impinge verdadeiras chicotadas burocráticas, expondo-a a situações humilhantes e submetendo-a a peregrinações intermináveis e inúteis.
É sabido que a extirpação dos gânglios linfáticos da axila interrompe a circulação natural da linfa, retirando do braço as defesas, reduzindo a força, a mobilidade e a sensibilidade, propiciando o pesadelo de uma lesão chamada "linfedema", quando o membro fica desproporcionalmente inchado. Um verdadeiro aleijão que cronifica e pode chegar em casos extremos à necrose com a consequente perda do braço.
Uma mulher, a que "não se bate nem com uma flor", que agora tem uma deficiência física, vai ter que optar entre ficar aleijada ou se tornar um peso para sua família, pois não consegue mais dirigir ou manobrar um veículo convencional sem fazer um esforço além da sua capacidade física.
Como forma de atenuar essa situação, tendo em vista os preços proibitivos dos veículos adaptados, a lei federal 8.989/95, garante isenção do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados, aos deficientes físicos, que, segundo o decreto federal nº 5.296/04 é "toda pessoa que apresente alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando comprometimento da função física".
O problema é que no nosso país sempre se dá um jeitinho de atropelar a cidadania. Investindo na desinformação e na fragilidade dessas mulheres, os peritos dos Departamentos de Trânsito, incumbidos da missão de aplacar a fúria arrecadatória do estado, ignoram a sua condição de deficientes físicas, indeferem seus pedidos, obstaculizando a obtenção de um direito.
Esses peritos que prestaram juramento como médicos, atestam que elas são "aptas a dirigir veículos convencionais", mesmo cientes dos riscos que correm essas mulheres de perder um braço ou carregarem um aleijão para o resto das suas vidas.
Como se vê o refrão de Capiba não sensibiliza a todos.
Antonieta Barbosa - advogada, paciente de câncer, autora do livro "Câncer - Direito e Cidadania" e diretora do Instituto Cristina Tavares de Atenção Integral ao Adulto com Câncer em Recife.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 7 de março de 2010

MULHERES DO CAFÉ-MOSTRA FOTOGRÁFICA


Meninas e meninos,
Bem a propósito do dia internacional da mulher, que já disse anteriormente, para mim são todos os 365 dias do ano, e para completar a postagem que fiz ontem sobre café, a Revista Espresso e o Museu do Café convidam para a abertura da mostra fotográfica MULHERES DO CAFÉ.
As fotos homenageiam as Brasileiras que trabalham em diferentes setores da cadeia cafeeira, com inauguração hoje 07/03/2010 as 15:00 hs na Cafeteria do Museu do Café, situado à rua XV de Novembro, 95 em Santos, estado de São Paulo, com entrada franca e música ao vivo com Patrícia Antunes.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 6 de março de 2010

DECLARACION PÚBLICA: EFECTOS DEL TERREMOTO EN LA INDUSTRIA VITIVINÍCOLA



Meninas e meninos,
Recebi de meus amigos do escritório do ProChile no Brasil este documento que trancrevo agora, ainda que pela data, o panorama possa ter mudado em alguns pontos, visto os últimos tremores havidos:

"Adjunto encontrarán la declaración de Vinos de Chile A.G. acerca de la situación actual de la Industria del Vino con motivo del terremoto".
Atentamente,
Constanza Ahumada Aldea
Encargada de Comunicaciones
Asociación de Vinos de Chile A.G.

DECLARACION PÚBLICA: EFECTOS DEL TERREMOTO
EN LA INDUSTRIA VITIVINÍCOLA

"Santiago, 3 de Marzo de 2010.- Junto con destacar la generalizada solidez de la infraestructura de la industria vitivinícola y la fuerza moral de su gente, Vinos de Chile, la asociación que agrupa al rubro, ya ha podido constatar los efectos producidos por el terremoto en nuestro país y su impacto en la Industria.
Manifestamos nuestro profundo pesar por el sufrimiento de muchos trabajadores y sus familias que han sido afectados humana y materialmente, y nos alegra poder decir que no tenemos información de perdidas de vidas entre nuestros trabajadores.
La industria vitivinícola ha sido afectada, pero después de varios días durante los cuales se ha trabajado por dimensionar su impacto, podemos asegurar que éste ha sido limitado.
Hemos podido cuantificar la pérdida de vino en 125 millones de litros, considerando vino a granel, embotellado y de guarda. Tal cantidad equivale a unos US$ 250 millones, pero comparada con la abundante cosecha del año 2009, que alcanzó a 1.010 millones de litros, la pérdida equivale solo a un 12,5% de ella. Por ello, tenemos la certeza de que en el breve plazo, los despachos y el cumplimiento de las obligaciones comerciales retornarán a la normalidad sin mayores problemas.
El daño en términos de infraestructura es desigual entre las distintas viñas y aún no ha sido cuantificado totalmente. Los viñedos de uva vinífera no han sido afectados y estamos a la espera del restablecimiento de la energía eléctrica para poder cuantificar el daño en los sistemas de riego.
En tanto, las faenas productivas ya se han reanudado, o están en proceso de hacerlo; las líneas de embotellado están en general sanas y en operación, al igual que las bodegas que ya están siendo reparadas. La vendimia se ha iniciado y los volúmenes no se verán afectados por el terremoto o sus efectos. De hecho, los primeros despachos de containers ya se efectuaron, aunque su velocidad de transporte dependerá del adecuado funcionamiento de la infraestructura general del país, como carreteras y puertos.
Las viñas están enfocando sus esfuerzos además, en apoyar y satisfacer las necesidades morales y materiales de sus trabajadores.
La industria vitivinícola sostendrá los contactos necesarios con las autoridades para velar porque se restablezca cuanto antes el pleno funcionamiento de la infraestructura vial y portuaria, así como de los servicios básicos, y también para que se refuerce el apoyo a la imagen internacional del vino chileno mediante un incremento en la participación de campañas internacionales, que compensen cualquier impacto negativo que este evento y sus consecuencias pudiesen haber tenido ante la comunidad extranjera.
Queremos agradecer las múltiples y sinceras muestras de preocupación y apoyo que todas las viñas y la Industria en general hemos estado recibiendo desde el momento del sismo por parte de la comunidad internacional. Esperamos seguir contando con su solidaridad y con la particular comprensión de nuestros importadores y distribuidores por los esperables retrasos, muchas veces ajenos a la propia Industria, que las circunstancias del terremoto puedan traer aparejados.
Nuestro principal mensaje es que estamos todos trabajando arduamente para reestablecer la normalidad en la Industria y seguir llevando lo mejor de Chile al resto del mundo a través de nuestros vinos".
René Merino Blanco
Presidente
Vinos de Chile A.G.
Estamos irmanados com todos os Chilenos, do vinho ou não!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Campeonato Brasileiro de Barista 2010


Meninos e meninas,
Meu blog sempre pretendeu ser e é, uma revista eletrônica onde o estilo de vida, no melhor sentido da palavra, seja sempre abordado. Um novo olhar sobre tudo o que lhe proporciona prazer!
Café, esta bebida ainda quase desconhecida dos Brasileiros, por incrível que possa parecer, sempre teve e terá lugar no DivinoGuia, então vejam além da belíssima florada do café na foto, extraída da florada de 2008 das fazendas de café do Ateliê do Café, a noticia que meu amigo Ensei Neto já postou em seu blog, além do lugar onde será realizado o concurso que é lindíssimo:

"E vem aí mais a edição 2010 do Campeonato Brasileiro de Barista, que será de 08 a 11 de março, em São Paulo, SP, promovido pela ACBB – Associação Brasileira de Café e Barista.
Este evento vem ganhando importância no Brasil pelo fato do maior profissionalismo adicionado ano após ano. Uma profissão ainda não reconhecida, mas que vem se tornando um novo viés de oportunidades para jovens que gostam de contato com o público, que sempre se apaixonam pelo que fazem e têm o constante interesse no aprendizado.
Assim como é comum no exterior, muitos dos jovens que entraram nesse meio o fizeram como forma de ter uma renda durante o período de faculdade ou de um outro curso. Está deixando de ser um “bico” para se tornar uma profissão. Exemplos de baristas bem sucedidos já existem em boa quantidade no Brasil como a campeoníssima Sylvia Magalhães e a nova representante Yara Castanho.
Serão quatro competições abrigadas no mesmo evento:
o Campeonato Brasileiro de Barista, o Campeonato Brasileiro de Lattè Art, o Campeonato Coffee in Good Spirits e o Campeonato de Cup Tasters.
O Campeonato Coffee in Good Spirits tem a finalidade de escolher o drink alcoólico (daí o “spirits”) mais criativo e inovador. O vencedor de 2009 foi o molecularmente mixologista Marco De la Roche, que teve 8 minutos para apresentar o obrigatório Irish Coffee mais 2 drinks de assinatura.
O Campeonato de Cup Tasters é baseado no tradicional exercício de Triangulação em mesas com 8 conjuntos com 3 xícaras. O competidor tem de identificar a xícara diferente de cada conjunto. Rapidez e treino, perícia e aptidão. O campeão de 2009 foi o degustador Paulo César Junqueira Jr, o PC.
Já o Campeonato de Lattè Art é reservado aos “caras do leite vaporizado!” São 8 minutos para preparar e servir 2 xícaras de cappuccinos com lattè art idênticos, 2 de macchiattos e 2 de drinks de livre criação, sempre usando café e leite vaporizado. O campeão de 2009 foi o barista Eder Ferreira.
Mas, sem dúvida, a mais esperada competição, até pelo seu grau de importância, é o Campeonato de Barista.
Seguindo regras do WBC – World Barista Championship, cada competidor tem 15 minutos para apresentar e servir o espresso, o cappuccino e uma bebida não-alcoólica de assinatura. A atual grande campeã é a Yara Castanho, que tem representado o Brasil em diversos eventos internacionais. O pessoal vem se preparando duro, muitos dos quais com impressionante estrutura envolvendo Mestres de Torra e laboratórios, o que dá um indício do alto nível de competição que pode ser esperado.
O local escolhido é o maravilhoso prédio do Mercado Municipal de São Paulo, ao lado do hoje não tão límpido Rio Tamanduateí, bem no Centro de São Paulo. Esta construção, cujo projeto e execução é do famosíssimo Ramos de Azevedo, foi inaugurada em 25 de janeiro de 1933, depois de 6 anos de construção.
Belos detalhes arquitetônicos, vistos em alguns pilares, o pé direito muito alto e a abundância de luz natural são sua marca registrada, bem como os vitrais, que foram executados pelo artista russo Conrado Sogenicht. Concebido no período áureo do café em São Paulo, os vitrais apresentam algumas cenas típicas da economia agrícola da época, como esta que reproduzi na foto acima. Veja a colheita de café sob a inspiração de Sogenicht.Hoje, mantém diversas barracas de frutas, legumes, conservas e as mais disputadas peixarias da cidade, sempre rondadas por sushimen das principais casas de Sampa. De qualquer forma, vale o passeio!"
Ensei Neto
Coffetraveler
http://coffeetraveler.net/
Ateliê do Café
http://www.ateliedocafe.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 5 de março de 2010

Para se abrir uma garrafa de vinho não devemos fazer barulho


Meninas e meninos,
Ao receber uma indagação de uma leitora do DivinoGuia que vive e trabalha em Portugal, e que ao desarrolhar uma garrafa de vinho surgiu a dúvida sobre ser ou não de bom tom, fazer aquele “ploc”, barulhinho característico da saída da rolha quando a se retira sem muito cuidado.
Me ocorre que de fato, de quando em vez, doravante, postarei algumas questões mais relacionadas ao serviço de vinhos, que tantas dúvidas suscitam.
Como já respondi via e-mail, peço a gentileza da compreensão para apenas citar seu pré-nome, a Cris, a qual motivou esta postagem.

Ao abrirmos uma garrafa de vinho tranquilo (aquele que não é espumante, nos seus mais variados tipos, como os Asti, frizantes e frizantinos), se estivermos com um bom saca rolhas como instrumento para tal, devemos abrir a garrafa cuidadosamente para preservarmos a integridade da rolha, e naturalmente com suavidade extrai-la.
Claro que podemos pensar que os saca rolhas mais antigos, aqueles que continham a espiral e uma haste em “T”, onde era comum prender-se a garrafa entre as pernas, para ajudar a exercer força para a retirada da rolha, algumas vezes um barulho devia haver, mas hoje com os vários tipos de abridores, principalmente aquele denominado tipo “papagaio”, pois seu formato fechado lembra o pássaro, mais comum e facilmente encontrado, isto não mais ocorre por acaso.
O saca rolhas deve ter uma espiral com voltas helicoidais e nunca circulares, para preservar intacta a cortiça. Deve também ter um comprimento que seja algo em torno de 7cm, pois não devemos introduzir a haste até ultrapassar a cortiça, e as há de 7cm de comprimento nos grande vinhos.
A peça da figura não tem dois estágios, mas a melhor é a que contenha este, pois facilita em muito a quantidade de força à ser exercida.
Deve ter também este abridor, uma lâmina com serrinha para facilitar o corte do lacre, se a lâmina for de fio, esta logo ficará cega.
Então vemos que o correto proceder facilita em muito o trabalho de abertura da garrafa, e nunca fazer barulho, já que o barulho mais adequado aos vinhos é o tilintar das taças nos brindes, e os sorrisos de satisfação que estes proporcionam.
“Uma cozinha sem saca-rolhas é apenas mais um cômodo da casa".
Keith Floyd
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão





quinta-feira, 4 de março de 2010

Speranza e Restaurant Week já são bons por si, mas com vinho então...

Meninas e meninos,

Vejam o que meus amigos da família Tarallo da Cantina Speranza, programaram para o Restaurant Week.
A Cantina e Pizzaria Speranza participa pela primeira vez do São Paulo Restaurant Week, no almoço em sua unidade de Moema. E para deixar o cardápio promocional do evento ainda mais apetitoso, a casa sugere dois vinhos argentinos em taças, a preços promocionais: Trumpter Malbec e Los Cardos Cabernet Sauvignon, por R$ 12,50 a taça. O serviço da Speranza é bem cuidado e os vinhos são servidos à temperatura correta em taças adequadas. A carta, elaborada pelo enófilo Ricardo Bohn Gonçalves, oferece mais de 130 rótulos, entre italianos, franceses, australianos, brasileiros, chilenos, argentinos e outras procedências.
Os vinhos em promoção em taças sugeridos para o SP Restaurant Week harmonizam perfeitamente com o cardápio do evento na casa, rico em opções da clássica cozinha napolitana com iguarias trazidas ao Brasil pela Família Tarallo na década de 50.
Entrada: Uma fatia do famoso Tortano (o genuíno pão de lingüiça napolitano) ou um prato do antepasto misto da casa (berinjela, abobrinha e pimentões preparados em uma irresistível conserva, receita da família há 3 gerações), acompanhado por uma cesta de pão italiano.
Prato principal: Penne a Genovese (massa italiana com ragú de carne puxado no vinho com cebolas caramelizadas, receita criada por dona Speranza) ou a consagrada Pizza Margherita (tamanho individual, de 4 pedaços), a mais premiada do país, na qual os Tarallo detém também o pioneirismo.
Sobremesa: Uma taça de Tiramissu ou uma fatia de torta de limão (ambas receita da família Tarallo, preparadas na Speranza).
Almoço: de segunda a sexta das 12:00 às 15:30h; sábados das 12:00 às 16:00h; domingos das 12:00 às 17:00h.
Cantina e Pizzaria Speranza de Moema - Av. Sabiá, 786
11 5051-1229
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

A Veuve Clicquot preparou uma surpresa para as mulheres este mês

Meninas e meninos,

O que é mais feminino do que um Champagne? Além disso, o que é mais feminino do que um Champagne com um nome feminino?
Pois bem, Março, mês onde comemoramos o dia internacional da mulher, que é lembrado dia 08/03, apesar de que para mim, todos os dias do ano deveriam ser dedecados à mulher, vem com um presente,vejam o release:

A Veuve Clicqot preparou um presente especial para comemorar em grande estilo o dia internacional da mulher. Durante todo o mês de Março, ao consumir uma garrafa do Champagne Veuve Clicquout nos restaurantes La Tambouille, Cantaloup, KAÁ, Arturito e Kinoshita, os clientes receberão de presente um Ice Jacket. Trata-se de um obejeto de dessejo, uma luxuosa capa isotérmica na cor amarela Clicquot feita com amterial de alta tecnologia e detalhes em couro natural, que se ajusta perfeitamente à garrafa do Champagne e o mantém gelado por até duas horas. O Ice Jacket é um acessório prático e moderno que substitui o balde de gelo e pode ser levado à praia, à festa, um passeio de barco ou em qualquer lugar!
Veuve Clicquot
11 3062-8388
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 2 de março de 2010

ESCARGOT, ESTA IGUARIA QUE PRECISA SER CONHECIDA: PARTE II


Meninas e meninos,
Depois que postei um apanhado geral sobre os escargots, vamos ao toque final que foi a degustação com vinhos, como sempre ousando e saindo fora do padrão, mas sem ultrapassar aquelas duas linhas paralelas que sempre digo, nos norteiam a faixa da certeza ou quase da boa harmonia, para a impossibilidade de acerto.
Aqui devo dizer que várias receitas se encontram à disposição no site da Helix, bem como produtos e acessórios, e no caso degustamos apenas uma receita, claro que mudando-se a receita, mudam-se as possibilidades de harmonização.
Degustamos um dos produtos que o Helix tem e que é muito prático: Escargots pré-cozidos, envolvidos em manteiga temperada com ervas especiais (beurre bourguignonne), apresentados em embalagem refill com uma dúzia. Devem ser transferidos para escargoteira ou prato refratário antes de serem aquecidos e servidos.
Quando se fala tradicionalmente em harmonições com graxos, logo vem a linha mestra de termos vinhos ácidos, para em contraposição, alinharmos o paladar. Também temos na preparação ervas diversas, dando toques herbáceos, além da carne do escargot, macia e peculiar.
Vinhos brancos e espumantes são os indicados, mas não somente eles são verdade.
Começamos com o espumante Fasuto Brut Branco, da Pizzato, que para mim, foi e ainda será a sensação dentre as novidades em espumantes Brasileiros até que surjam outras novidades.
Harmonia como previsto muito boa, e o floral do espumante somou-se ao gorduroso e herbáceo amanteigado.
Não contente com um branco, passamos para um Malbec Francês da região de Cahors, o Paradis 2001, com 13,5% de álcool bem integrado com os 14 meses de barril.
Seus taninos ainda diziam que estavam lá, mas macios e sedosos, e uma certa acidez ainda presente me fazia crer na harmonia.
Demorou um pouco para abrir, mas quando o fez, exalou especiarias e uma fruta adocicada em geléia.
Um vinho muito bom, além de curioso para quem não conhecia, já que é comum as pessoas pensarem que a Malbec é Argentina.
Harmonizou-se bem mais pelo dulçor de frutas, do que pela acidez.
Também provamos um Vin de Pays do sul da França, um assemblage de Cabernet Sauvignon e Merlot, com quase nada de barril, e ótima acidez.Também não se saiu mal, mas as especiarias do vinho se sobressaíram e junto aos herbáceos, para mim a carne macia ficou um tanto apagada e com um laivo de amargor que não senti nas outras experiências.
Sei que para alguns o escargot ainda não passou da observação ao prato, mas até pouco tempo atrás, muitos nem pensavam em comer peixe cru, e hoje é cult, além da saudabilidade não é?
Entrem no site do Helix e divirtam-se aprendendo.
MANTEIGA DE ESCARGOTS –Beurre Bourguignonne

Esta é a receita básica, tradicionalmente utilizada para os Escargots à la Bourguignonne .Cada 500 gramas de manteiga são suficientes para rechear conchas com 100 escargots HelixINGREDIENTES E MEDIDAS: 500 gramas de manteiga sem sal5 dentes de alho picados bem miúdo4 cebolas pequenas picadas bem miúdo 4 colheres de sopa de salsinha bem picada2 colheres de sopa de cerefólio bem picadosal e pimenta a gosto noz moscada a gostosuco de 1 limão PREPARO: A manteiga não deverá estar gelada para poder ser bem misturada a todos os ingredientes. Numa vasilha coloque a manteiga e, aos poucos vá juntando cada um dos demais ingredientes e misturando tudo muito bem, deixando por ultimo o suco de limão. Acrescente o sal, a pimenta e a noz moscada. Prove e, se necessário corrija o teor de sal e pimenta. Deixe descansar por 30 minutos. Essa mistura se conserva bem em geladeira por 10 dias e é suficiente para rechear cerca de 100 conchas de escargots Helix. Antes de serem servidos, os escargots Helix serão aquecidos em forno quente até que a manteiga esteja borbulhando.
Helix Escargots
http://www.helixsp.com.br/
Escargots
http://www.escargots.com.br/
Compagnie Vins de France
http://www.vinsdefrance.com.br/
Pizzato Vinhas e Vinhos
http://www.pizzato.net/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 1 de março de 2010

ESCARGOT, ESTA IGUARIA QUE PRECISA SER CONHECIDA: PARTE I


Meninas e meninos,
Neste final de semana estive em um criatório de escargots, aqueles animaizinhos que para nós que adoramos uma boa gastronomia são uma iguaria divina, e que para alguns poucos, ainda desinformados, são apenas “lesminhas”
O criatório é o Helix, e fica no município paulista de Piracaia, onde o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Funcia cria, aprimora e pesquisa sobre este molusco há 25 anos, tendo se tornado, conjuntamente com sua esposa Celina Gutierrez, autoridades no assunto.
O Escargot é um molusco comestível com mercado internacional. Sua existência na terra remonta à pré-história, antes mesmo do surgimento do homem. Os homens primitivos se alimentavam de escargots antes até da descoberta do fogo, e segundo as pesquisas do Funcia, foi a primeira fonte de proteína que o homem ingeriu.. É um molusco invertebrado. Possui um esqueleto externo que é a sua concha. Seu corpo se divide em três partes: cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça há uma boca, quatro tentáculos (chifres ou antenas) e um orificio genital. Nos tentáculos maiores estão os olhos; os dois tentáculos pequenos têm função tátil. O orificio genital fica atrás da cabeça, do lado direito do animal. Como o escargot é hermafrodita (possui aparelhos reprodutores dos dois sexos), há uma vagina, um pênis e um dardo calcáreo no interior do orificio. O pé é a massa muscular que se espalha à frente e atrás da concha. A massa visceral fica no interior da concha. Lá estão o fígado, rim, coração e parte do intestino. A concha é o esqueleto externo do escargot. Sua forma e coloração são variáveis conforme a espécie. Ela é também o abrigo natural do escargot contra predadores, luz, frio e calor. Essa concha é constituída de carbonato de cálcio, daí a importância do cálcio na alimentação do animal.
Comparando com a carne de boi, frango e peixe, o escargot apresenta as seguintes características nutricionais:
VALOR NUTRICIONAL DO ESCARGOT
Lipídios (%)
Escargots 0,5 - 0,8
Boi 11,5
Frango 12
Peixe 1,5
Calorias / 100gr.
Escargots 60 - 80
Boi 163
Frango 120
Peixe 70
Proteínas (%)
Escargots 13,5
Boi 22,1
Frango 8,5
Peixe 15
Água (%)
Escargots 83,8
Boi 72
Frango 70,6
Peixe 81
Outros (%)
Escargots 1,9
Boi 0,9
Frango 0,8
Peixe 25
Nos sais minerais do escargot temos: cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, cobalto e iodo.
Agora que já sabemos algo sobre este curioso animal, garanto a vocês, que o processo desde a criação até o abate é extremamente rígido, seguindo as melhores, e alguma até melhoradas técnicas internacionais e requisitos nacionais.

Estes procedimentos constam de uma série de manuais, onde são descritos e relacionados, em uma vasta documentação, coisa de profissioanis realmente.
O Helix desenvolveu e aprimorou um correto manejo, desde o recebimento da carga viva, seguido do processo de catalogação do lote, procedência, data da chegada, quantidade em quilos, data do inicio da purga (é um jejum de cinco dias, com limpeza através de lavagens constantes, seguido do desmuco, que vem a ser a extrema limpeza do muco) e data de abate.
Estes procedimentos se dão na área externa da edificação do Helix, pois ao adentrar ao recinto de manipulação de animais para a retirada das conchas e précozimento, o local segue padrões internacionais, extremamente limpo, higiênico, todo azulejado e com bancadas de inox. Foram criados passos a serem seguidos e que constam de lâminas escritas afixadas no roteiro anti-horário da seqüência de manipulação, onde: lavar as mãos sempre e depois de cada atividade é regra absoluta, com o uso de luvas e botas que são limpos e desinfetados após o uso, e o local higienizado novamente.
Para quem duvidava da limpeza e assepsia da manipulação desta iguaria, é irritante ler e reler as normas a serem rigidamente obedecidas, todas colocadas no circuito de tarefas.
Receita da manteiga de escargots, base do congelado à Bourguignonne do Helix, e eu diria sem nenhuma pretensão de querer influir em decisões alheias ótima.
Procure ousar na gastronomia, assim como sempre digo de ousar como enófilo, experimentando novidades, e sensações inusitadas.
Na parte II desta postagem falarei da harmonização.
Helix Escargots
http://www.helixsp.com.br/
Escargots
http://www.escargots.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão