quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Importadora Vinos Y Vinos apresenta uma degustação de vários Champagnes Philipponnat.



Meninas e meninos,
O que pode haver de melhor, do que uma degustação de Champagne, com este calor e próximo das festas de final de ano?
Pois bem, fui convidado para esta verdadeira festa, onde junto a vários amigos jornalistas, editores de revistas, enófilos, formadores de opinião, pude saborear alguns exemplares que ainda não conhecia desta casa de Champagne das mais tradicionais.
Com a apresentação de Vianney Gravereaux- diretor de exportações da casa, pudemos observar o que chama de “estilo Philipponnat”, e que é marca registrada de todas as 700.000 garrafas/ano, pouco perto de gigantes, pois representa apenas 0,2% do total destes vinhos.
Com 70 ha de produção, sendo 20 ha de sua propriedade e outros 50 ha de parceiros, onde a Pinot Noir é a cepa mais plantada, esta casa desenvolve seus vinhos de maneira fiel a uma tradição de bom gosto e elegância desde os primórdios, estando hoje na 16ª geração Philipponat, é ou não é para se pensar?
Conservando em suas caves, alguns exemplares de mais de 50 anos, conseguem demonstrar a excelência em longevidade de seu Champagne, que historicamente sempre foi apreciado pelos requisitos de qualidade, complexidade e estrutura.
Começamos com o Philipponnat Royale Réserve Brut, corte de 40% a 50% Pinot Noir, 30% a 35% Chardonnay e 15% a 20% Pinot Meunier, com 12% de álcool e 8g/l de açúcar.
Em seguida o Philipponnat Grand Blanc 2004, um 100% Chardonnay de vinhedos Grand Cru e 1° Cru 12 % de álcool e 5/l de açúcar, o que o torna extra-brut. Parte dos vinhos passa por madeira.
Philipponat Cuvée 1552 Rosé 2003, corte de 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay, também com uvas de vinhedos Grand Cru e 1º Cru, com 12% de álcool, algum vinho passando por madeira na fermentação e envelhecendo 5 anos sobre as borras.Muito bom, com aromas florais, frutas como morangos, especiarias, todos confirmados e boca, longo, fresco com mousse explosiva.
Philipponnat Cuvée 1552 Grand Cru 2002, corte de 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay, 12% de álcool mesmo processo da rose.
Philipponnat Clos Des Goisses 2000, o top da casa, onde Vianney pediu que se aerasse em decanter. Degustei sem decantar e confesso que para meu gosto, fica muito melhor, ganha em frescor e mousse. Realmente ótimo com mel e fritas, algo de tostados no olfato, mineral em boca.
Ainda degustamos o Pilipponnat Reserve Rose Brut.
Todos estavam muito bons, mas os 1552 em especial o Rose, foram os que me chamaram a atenção, além do Clos Des Goisses.
Fomos brindados com jantar no Apriori Cuccina Italiana do amigo Chef Juliano Melo, que fez menu harmonizado.
Vinos Y Vinos
www.vinosyvinos.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chaves Oliveira e o vinho Almad’or

Meninas e meninos,
Ontem levei o vinho Almad’or, um Cab.Sauvignon 2010, de Castlila la Mancha, importado pela Chaves Oliveira, para os alunos de minha aula no SENAC Águas de São Pedro degustarem e descreve-lo.
A turma o definiu assim, no que concordo:
Cor rubi violáceo, brilhante, vinho jovem, não denotando idade. Aromas frutados, das frutas bem maduras, couro, algo de cítrico(talvez frutas mais frescas e ácidas, lembrei-me de pitanga ou cereja vermelha, tabaco e depois de algum tempo chocolate).
Acidez bem marcada em boca, confirmando as frutas maduras e o fundo cítrico, o que faz supor passagem por madeira, não por muito tempo. Taninos presentes, mas já resolvidos, nos levando a pensar em consumo imediato. Álcool de 13,5% bem equilibrado. Depois de algum tempo em taça abre um canforado, eucalipto, comum nos Cabernets do Chile, e certo floral lembrando mel.
Em razão do álcool e da acidez, é um bom acompanhamento para gastronomias variadas, como carnes vermelhas, assadas ou grelhadas, massas com molhos mais ácidos, alguns queijos.
Vinho para o dia-a-dia foi a conclusão mais óbvia, dependendo do preço que não consta do site, e o que a globalização faz; na terra dos Tempranillo, um Cabernet varietal!
Chave Oliveira
www.chavesoliveira.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Wines of Chile e os ícones Chilenos

Meninas e meninos
Ao ser convidado para a apresentação de vinhos ícones, os quais expressam a diversidade de terroirs Chilenos, fiquei entusiasmado, pois quem fez a apresentação foi meu amigo, consultor e escritor Carlos Cabral, que dispensa apresentações, e mais; quem fez o serviço de vinho no Fasano, local escolhido para esta ocasião, foi o não menos amigo e que também dispensa maiores apresentações, Manoel Beato.
Relacionando os vinhos, podem ver a dificuldade em nomear um escolhido para esta postagem.
Microterroir Carmenere (Viña Casa Silva), Don Melchor (Concha y Toro), Ocio 2009 (Viña Cono Sur), Coyam (Viña Emiliana), Haras Elegance (Viña Haras de Pirque), Domus Aurea (Viña Quebrada de Macul), Don (Viña Santa Helena), Casa Real 2007 (Santa Rita), Zavala (Viña Tarapacá), Tabalí Payen (Viña Tabalí), Pangea (Viña Ventisquero), Viu 1 (Viu Manent), Erasmo (Reserva de Caliboro) e Chaski Petit Verdot (Pérez Cruz), Lot Pinot Noir(Leyda), Syrah Reserva(Falernia), 1865 Limited Edition Syrah-Cab Sauvignon(San Pedro), Lota(Cousiño-Mavul) e para a sobremesa um Late Harvest o Eclat Botrytis(Valdivieso).
Com o Brasil dentre os três principais mercados de exportação, Juan Somavia, managing Diretor do Wines Of Chile-WOC, diz que em 2012, as ações no Brasil serão mais abrangentes ainda do que foram em 2011.
Indo direto para os vinhos degustados, o vinho Casa Real 2007 um Cab Sauvignon da Santa Rita, sempre encanta seja em qualquer situação.
O Ócio 2009, o primeiro ultrapemium Pinot Noir do Chile, nos deixou a todos muito impressionados.
Começando pelos meus preferidos, e de 5º para 1º, não que os outros não citados não sejam bons, mas ai entrando o meu gosto pessoal, temos;
5º- Lota 2006 da Cousiño Macul, um corte de 85% C.Sauvig e 15% Merlot, com 15 meses de carvalho e 14% de álcool.
4º- Haras Elegance 2007 da Viña Haras de Pirque, um corte de 75% C.Sauvig, 12% Syrah e 3% C.Franc, com 16 meses em carvalho e 14,5% de álcool.
3º- dois vinhos empataram: o orgânico Coyan 2009 da Emiliana, corte de 12% C.Sauvig, 17% Carmenere, 31% Merlot, 3% Mouvedre e 34% Syrah, com passagem de 14 meses em carvalho e com 14,9%, e Chaski Petit Verdot 2008 da Pérez Cruz, corte de 92% Petit Verdot, 5% Carmenere e 3% Cot, passando 15 meses em barril e com 14,2% de álcool.
2º Don Melchor 2007 da Concha y Toro, corte de 98% C.Sauvig e 2% C.Franc, com passagem de 15 meses em barril e com 14,5% de álcool.
Primeiro lugar, mas poderia estar empatado com todos os anteriores, ganhou nos detalhes, o Syrah Reserva 2007 da Viña Falernia.
O que menos passa por madeira, sendo 60% do vinho por 8 meses, e com 14% de álcool.
Olfato muito intenso de especiarias, pimenta do reino, frutas maduras e floral, que foi mostrando depois de algum tempo o mineral, confirmando as frutas e as especiarias em boca, longo, encorpado, taninos presentes e macios. O mineral de abre também em boca depois de algum tempo, e mesmo depois de esquentar na taça, pode-se perfeitamente degusta-lo sem problemas e sem perder a riqueza de seus aromas e palato.
Para harmonizar com a entrada fantástica de uma polenta rústica com queijo Talllegio, escolhi o Don Melchor.
Para as costeletas de cordeiro, envoltas em crosta de pão de miga e ervas frescas, e acompanhado de lentilhas, o Falernia.
Depois meu médico insiste em que eu emagreça, pode isso? Vocês conseguiriam?
Ch2A-Assessoria do Wines of Chile
http://www.ch2a.com.br
Wines of Chile
http://www.winesofchile.org
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Festival vinhos de Portugal em Restaurantes



Meninas e meninos,
Quando vejo uma boa iniciativa onde, aliada à gastronomia, temos o apelo dos vinhos, fico muito feliz, afinal, esta é a “minha praia”.
Sempre disse, pois acredito firmemente nisso, que a melhor maneira de iniciármos alguém nos prazeres dos vinhos, é através da gastronomia.
Quando em palestras sempre brinco com a alusão de que comer, aprendemos com nossas mães, desde os primeiros minutos de nossa existência, já as bebidas alcoólicas, aprendemos muito mais tarde, e por vezes da maneira errada.
Fui com a minha eficiente e muito linda amiga Anna, da Vinho Brasil, testar o festival em um dos restaurantes participantes, que a minha não menos eficiente e linda, porém morando mais distante, no Rio de Janeiro, Andréa, que assessora a ViniPortugal, já havia me avisado, e mandado a relação dos locais.
Vários deles, já conhecia, sendo que em alguns deles sempre vou, ou a convite ou por mim mesmo, mas um deles, fazia anos que não voltava, e me chamou logo a atenção, o Restaurante Bar Antiquarius.
Dentre os vinhos, vários deles muito conhecidos e ótimos, os da Cia das Quintas Prova Régia(fantástico) e o Quinta de Pancas(espetacular), Esporão, Crasto, Manoel Poças Jr, Van Zellers, e alguns não conhecidos como um deles, o Sobreiro Velho 2010, um Alentejano.
Dentre os pratos do cardápio especialmente montado e harmonizado com os vinhos do festival pelo competente Araújo, um nos despertou o apetite, o Bacalhau à Lagareiro, onde o Araújo fizera a indicação de um tinto Alentejano, e a Anna assim como eu, que não conhecíamos o Sobreiro Velho, logo pedimos os dois, o prato e o vinho.
Soberbo prato(aparece na foto), o vinho muito bom, mas, confesso que cometi um engano, levado pela região. Muito aromático, frutado, especiarias, confirmando em boca as frutas, morango, cerejas, boa acidez, álcool 14%, tudo indicava ser o vinho o acompanhamento perfeito, mas pelo corpo do prato, o vinho, mais leve, não encarou. Untuosidade do prato nadando em azeite, o álcool fez bonito, mas como o vinho era muito frutado, degustado sozinho, muito bom, mas não acompanhou como disse o prato. Acontece não raras vezes, a teoria ser abatida pela prática, e vi que para aquele prato, o corpo do vinho terá que ser mais austero. Problema? Nenhum. Comemos e bebemos com gosto, pois a harmonia reinava entre nós, a casa, o Araújo, e como sempre digo também, harmonia é um todo!
Vejam um pouco mais:
A ViniPortugal, associação que promove os vinhos portugueses pelo mundo, realiza o Festival de Vinhos Portugueses, de 14 de Novembro a 4 de Dezembro.
ViniPortugal sorteará viagem entre clientes participantes: O cliente que carimbar o seu mapa de Portugal três vezes, ou seja, participar três vezes da ação nos restaurantes integrantes do festival poderá participar do sorteio que o brindará com uma viagem a Portugal, com direito a acompanhante.
Conheça a lista dos restaurantes:
- Antiquarius: Alameda Lorena, 1884 - Jardins
- Bacalhoeiro: Azevedo Soares, 1580 – Tatuapé -Cosi Santa Cecilia: Rua Barão de Tatuí, 302 – Santa Cecília
- Cosi Vila Nova: Rua Jacques Felix, 381 – Vila Nova Conceição
- Grill Hall: Rua Pedro de Toledo, nº 1361 - Vila Mariana
- Materello: Rua Fidalga, 120 - Vila Madalena - O Pote do Rei: Rua Joaquim Antunes, 224
- Porto Rubaiyat: Rua Amauri 225 - Itaim Bibi
- Purpurina Oficina das Pizzas: Rua Purpurina, 517 - Vila Madalena
- Restaurante do MUBE: Av. Europa, 218 - Tasca da Esquina: Alameda Itu, 225 - Jardins
- Trindade Alphaville: Alameda Rio Negro, 111 – Alphaville Industrial – Barueri
- Trindade Itaim: Rua Amauri, 328 – Itaim Bibi - Ville du Vin: Alameda Tocantins, 75 – Alphaville
Face Book: we love portuguese wines

Vídeo


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Com vinhos elegantes e diferentes, o Dão procura seu espaço.

Meninas e meninos,
A CVR Dão(Comissão Vitivinícola Regional do Dão) e a Vinhos de Portugal, com a sempre competente assessoria das meninas da CH2A, realizou uma mostra de seus vinhos, tendo entre eles algumas vinícolas que estão à procura de importadores.
Com aumento de 22% nas exportações para o Brasil somente nos 10 primeiros meses deste ano, quando comparados com igual período do ano passado, esta região situada no centro de Portugal, onde os solos graníticos, altitudes variando de 400 a 700 m, e ocupando uma área de 20.000 ha de vinhas, vem mostrando a força de seus mais de 1000 anos de história, a força da tradição, e o saber em seus vinhos com personalidade própria.
Falar do Dão, é sempre lembrar de que foi lá que a Touriga Nacional, esta uva que se tornou símbolo de Portugal, foi cultivada pela primeira vez.
Alfrocheiro, Tinta Roriz, e Jaen nas tintas e Encruzado, Bical, Cercial Branco e Malvasia Fina nas brancas, estas castas estão produzindo vinhos que cada vez mais agradam ao paladar dos enófilos.
Degustei vinhos fantásticos dentre os mostrados, com alguns já bem conhecidos como os da Quinta da Pellada, de Álvaro Castro; os vinhos da Dão Sul; os da Lusovini.
Mas um em especial, e por ser varietal, me chamou muito a atenção, e me foi mostrado pela Quinta de Lemos, e que ainda não tem importador no Brasil, e da uva Jaen.
Todos os vinhos varietais desta Quinta, só são engarrafados em anos que o enólogo considere muito bons e que expressem o caráter das variedades dos quais são feitos, caso contrário, entram nos cortes dos seus outros vinhos.
O vinho, o Quinta de Lemos Rótulo Violeta Jaen 2007, provem de vinhas de 7 anos de idade, colheita manual, e estagia por 15 meses em barris de carvalho francês. São produzidas apenas 9.000 garrafas deste néctar.
Seus 14,5% de álcool, muito bem integrados com uma ótima acidez e taninos macios, não se impõem, ao contrário, ajudam ns harmonizações enogastronômicas. No olfato muita fruta, especiarias como a pimenta do reino e algo do cravo, e depois de algum tempo se mostra ser mineral. Em boca confirma o frutado com morangos e ameixas vermelhas, um tostado gostoso sem excesso, e o mineral.
Longo, agradável e ótimo para acompanhar gastronomias variadas, como massas com molhos vermelhos, carnes assadas e grelhadas, um caça de penas, queijos.
Como ainda não têm importador no Brasil, aqui vai a dica para os amigos que lêem minhas postagens, vale a pena conferir este vinho, e falem com:
Eduardo Figueiral,
eduardo@quintadelemos.com
ou
Manuela Esteves
manuela@quintadelemos.com
ou
Hugo Chaves- enólogo
hugo@quintadelemos.com
ou
Quinta de Lemos
www.quintadelemos.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Comprar vinhos sem provar, só com indicação.

Meninas e meninos,
Ontem em uma aula que dei no SENAC, me perguntaram se eu compro vinhos sem antes ter degustado e aprovado, ou sem que tenha recebido indicação de alguém idôneo.
Disse que depende, pois há situações a definir, e vamos a elas.
1-Se a compra é efetivada em loja especializada, importadora ou site da mesma, ou pela internet, onde hoje existem bons sites de compras, ok, sem problemas, desde que haja alguém que assuma a responsabilidade da escolha dos vinhos, tanto na importadora, quanto na loja e na web.
2-Mesmo quando não conhecemos os vinhos, mas o responsável pela seleção dos mesmos, seja em qual veículo de vendas for, é confiável e conhecedor da matéria, sabemos que a seleção tende a catalogar o que tenhamos de melhor no mercado.
Claro que gosto é muito pessoal, e temos pessoas que escolhem por preço, por uvas, por paises, mas via de regra, em qualquer lugar destes citados, devemos encontrar bons exemplares para todos os gostos e bolsos, senão a seleção não foi a mais perfeita, ao menos em minha opinião.
Faz algum tempo, fiz meu cadastro no site de compras exclusivo COQUELUX, onde somente por convite, é possível ser admitido, e agora, para minha grata surpresa, fiquei sabendo que a responsável pela área de vinhos, é minha amiga Eliana Araújo, que assim como eu, deixou sua formação profissional de lado, para viver a magia dos vinhos como profissão. Claro que não podia deixar passar em branco esta oportunidade, e por e-mail fiz algumas perguntas para ela, e vejam suas respostas:
DivinoGuia: Eliana, depois que largou a atividade de sommelière em restaurantes, o que mais te motivou a continuar no mundo dos vinhos?
Eliana Araújo: Investi muito em conhecimento, editei de forma independente as três edições do Passaporte do vinho, e escrevo o quarto neste momento. Sou movida a desafios, depois de quase 10 anos de trabalho em restaurantes, em 2010 senti, a necessidade de buscar novas fronteiras de trabalho, me tornei colunista da Revista Casa e Comida.
DG: Onde mais atua?
E.A: Percebi em pesquisas acadêmicas que o comportamento do consumidor de vinhos passa por um fenômeno de globalização, onde as compras on-line tornaram-se uma fonte de excelentes descobertas de uvas raras e vinhos de vinícolas boutique, e passei a me interessar por este meio de vendas. Lembra que quando nos encontramos em uma degustação algum tempo atrás, lhe disse que teria novidades?
DG: Então o convite do Coquelux caiu como uma luva?
E.A: Recebi o convite para realizar uma consultoria ao site Coquelux, era o ingrediente que faltava para atuar de forma personalizada no universo brasileiro de vinhos que atualmente dispõe de aproximadamente 22.000 rótulos, e nada melhor do que me tornar uma Personal Sommelière para realizar escolhas especiais para o seu dia-a-dia. Ter uma mente efervescente lembra um bom Champagne...na temperatura ideal para não explodir, perlages continuas formando um delicado colar de pérolas com seu mousse, acidez equilibrada para negociar bons vinhos e finalização intensa sempre com a meta de surpreender os paladares mais exigentes. Sempre digo que ser Sommeliére é a condição de ser uma embaixadora da cultura do vinho, que deve preocupar-se sempre em compartilhar seus conhecimentos. Um brinde ao nosso encontro!
DG: Parabéns minha amiga e porque não, parabéns à Coquelux e aos seus cadastrados.
Entrando no site Coquelux, utilize o link abaixo que a Eliana me mandou.
http://bit.ly/t4efTO
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Importadora Vinci Vinhos apresenta os vinhos Terra Andina




Meninas e meninos,
Em uma degustação na novíssima e muito bem montada loja da Vinci Vinhos localizada nos jardins, fomos apresentados pela amiga Sofia Carvalhosa, a eficiente e linda assessora da Vinci, aos vinhos da vinícola Terra Andina e à não menos bela Pámela Gruettner, responsável pela vinícola, que nos acompanhou na degustação.
Numa variada estrutura onde, os vinhedos próprios e de parceiros escolhidos se somam, Terra Andina inova dentro da vinicultura Chilena, livre de preconceitos e tabus, focada na qualidade de vinhos que contem a história do terroir de onde suas uvas vieram, trabalhando para apresentar vinhos para aqueles que tenham prazer em experimentar novos estilos e blends.
Degustei 10 vinhos sendo 3 da linha Terra Andina Altos, o top Terra Andina Suyai, e os da linha Terra Andina varietal, incluindo 2 reservas.
Confesso que gostei dos brancos degustados, um Sauvignon Blanc e um Chardonnay, ambos safra 2009, mas o Terra Andina Sauvignon Blanc 2009, muito aromático, com floral exuberante, diferente até dos vinhos deste varietal, frutas cítricas presentes, confirmadas em boca, longo e com boa acidez, um bom vinho para gastronomias variadas e de verão, como ceviches, saladas de folhas verdes e com frutas como maças verdes e pêras, massas com molhos lácteos, foi o meu preferido dos brancos.
Dos tintos, sem contar o top Suyai, gostei muito do Reserva Syrah 2006, blend de 85%Syrah e 15% Cab.Sauvignon, com passagem de 50% do vinho em madeira de carvalho francês por 10 meses e os outros 50% ficando 5 meses. Muitas especiarias como cravo e canela, frutas maduras, confirmando as especiarias principalmente a canela, e as frutas em boca.
Equilibrado em taninos, presentes, mas macios, bom para harmonizar com carnes grelhadas e assadas, também com queijos e algumas pizzas, como a de calabresa.
Vinci Vinhos
www.vincivinhos.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pimentas, de vilãs a remédios: Ver para crer



Meninas e meninos,
Como consumidor voraz de pimentas, sempre leio sobre elas e suas propriedades.
Cada vez mais me convenço de que são realmente um santo remédio para vários mal-estares.
Claro que as nutricionistas, pelo menos algumas que conheço, têm restrições ao seu uso, mas pelo cada vez maior interesse sobre elas, e não digo somente pela gastronomia, creio mesmo que em breve serão elas levadas à redenção, como alguns outros alimentos, outrora observados pelo olhar de crítica, como o abacate, as amêndoas em geral, o ovo, já o foram.
Recebi uma matéria, pena que sem assinatura, falando sobre elas.
Com o devido resguardo do ver para crer das obras científicas, e lembrando que em pequenas quantidades elas não interferem tanto com os vinhos como se falava antes, inclusive de outros alimentos, como os feijões, o aspargo, o ovo, a alcachofra, e com a harmonização adequada, vamos a elas.
Quem coloca a pimenta no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
A pimenta do reino faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo, o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.
No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool!
Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vinícola Mont Marçal apresenta seus Cavas em almoço harmonizado

Meninas e meninos,
Em uma reunião muito prazerosa, coordenada pela amiga Denise Cavalcante, onde foram reunidos vários jornalistas e enófilos junto aos representantes da Importadora Vinho Sul, Flávio Queiroz e Fábio Gregório, fomos apresentados aos bons Cavas, os espumantes espanhóis, da vinícola Mont Marçal, pelo seu representante Jaume Garcia.
Uma das mais recentes aquisições no portfólio da importadora, os espumantes chegam em 4 versões, que provamos com vontade e de bom grado, com a gastronomia típica espanhola do Don Curro.
Sob a D.O Cava, a Mont Marçal, fundada em 1975 por Don Manuel Sancho, tem hoje a vinícola, como dirigente, Blanca Sancho, filha do fundador.
A casa que abriga a adega, é uma construção originalmente do séc XIV, e sua propriedade conta com 40 ha de vinhas com as variedades Macabeo, Xarello e Parellada para os espumantes, Conta também com a Tempranillo e as variedades francesas Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon.
Provamos os Cavas Palau Brut e Palau Semi-Seco, e os Monta Marçal Brut Reserva e Cava Gran Cuvée Brut.
Todos os vinhos se apresentaram muitos interessantes, frescos e agradáveis, com o Palau Brut se mostrando muito interessante para harmonizações gastronômicas devido aos seu intenso frescor.
O Palau Semi-Seco, mesmo sendo de uma categoria de espumantes onde meu paladar não se sente à vontade, apesar dos 35g/l de açúcar residual, este não chega a incomodar, pois sua acidez notável, ajuda a equilibrar o dulçor.
Mas o meu preferido foi mesmo o Cava Gran Cuvée Brut:
40% Xarello; 25% Macabeu, 20% Parellada e 15% Chardonnay, com envelhecimento mínimo de 15 meses em garrafa, tem uma cor amarelo claro, com aromas complexos, variando conforme o tempo em taças.
Primeiro abrem-se os cítricos como a cidra e lima da Pérsia, depois aparece um doce de marmelo, florais e sutil mineral. Em boca confirma as frutas, o mineral, e tem um leve amargor final que não chega a incomodar, fica apenas a lembrança. Com o passar do tempo, aparecem os tostados tão requisitados nos bons espumantes.
Com apenas 8 g/l de açúcar e acidez ótima, se presta muito bem a várias combinações no campo da gastronomia, fiquei pensando num polvo, por exemplo...
Vinho Sul
www.vinhosul.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Espumante Courmayeur Retrato Nature



Meninas e meninos,
Logo mais, as 19:30 hs de hoje no Club Transatlântico, o Espumante Retrato da Vinícola Courmayeur será apresentado aos jornalistas e enófilos presentes.
Eu tive o privilégio de já tê-lo degustado, e em primeira mão, coloco aos leitores e seguidores do DivinoGuia esta prova.
Vinificado pelo processo Charmat, o Retrato é um Nature (espumantes Nature não levam nenhuma adição de açúcar final no licor de expedição, são os mais secos na classificação dos Espumantes. Sua elaboração deve ser perfeita, com vinho base de excelente harmonia e qualidade, para que se possa obter um espumante de sabor fino e aromas impecáveis)100% de uvas Chardonnay de Garibaldi na Serra Gaúcha.
As uvas Chardonnay do espumante Retrato provem exclusivamente do vinhedo Colina Verde C1, localizado em Garibaldi, em altitude de 644 m. O vinhedo possui sete anos de idade e encontra-se a 29º 13'10'' S de latitude e 51º 34'03'' W de longitude, em solo de textura franco-argilosa, com 110 cm de profundidade. As videiras estão conduzidas em sistema Y, com espaçamento de 2,5 x 1,3 m. A expressão de um terroir único revela a singularidade de cada safra, o seu Retrato. Os espumantes elaborados sob este conceito permitem a melhor expressão das características do solo e dos clones da videira. As uvas foram colhidas manualmente no dia 17 de janeiro de 2011, com 17º babo.
Aromas muito frutados, cítrico predominando e algo floral, com perlage fino e abundante, confirmando em boca o frutado, é fresco e fácil de beber, degustei-o ao redor dos 6ºC.
Ótima acidez, longo e expressivo, o que me motivou a harmoniza-lo com uma pescada no cartoccio (aquele “envelope” de papel alumínio ou papel manteiga, no qual embrulhamos o alimento para que faça a cocção em seu próprio suco, sem perde-lo).
Coloquei apenas azeite, algumas ervas para aromatizar a pescada, e raspas de limão Siciliano. Ficou ótimo.
Uma boa pedida para as festas de final de ano que se aproximam, sob o calor tropical de nosso verão.
Clube da Champa
http://www.clubedachampa.com

Vinícola Courmayerur
www.courmayeur.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fernando Alarcón, Representante do MOVI com seu vinho Starry Night Syrah 2010.



Meninas e meninos,
Continuando a mostrar os belos vinhos que degustei junto ao MOVI-Movimiento de Viñateros Independientes, tenho que dizer que foram tantos os bons vinhos degustados que até fica difícil falar de um.
Gostei muito do Lot # 27 Old-vine Carignan Field Blend 2010 da vinícola Garage Wine Co.
Corte de 80% Carignan de vinhas velhas e 11% Grenache, e com 13,9% de álcool, que totalmente integrado com taninos presentes e bons, e acidez, que é ótima, faz deste vinho uma novidade Chilena, pois estas uvas não são assim tão comuns por lá em seus vinhos.
Como a maioria dos associados MOVI, é uma produção pequena, não à toa, seu nome Garage, engarrafando cerca de 3500 unidades deste vinho, que passa por madeira “neutra”, segundo o enólogo, por dois invernos.
Muita fruta fresca no olfato, mineralidade à mostra, boca confirmando as frutas, certo floral no retro-olfato lembrando mel(que segundo o enólogo não é do barril). Bom para carnes vermelhas, lembrei-me logo de cordeiro, caças como a galinha d’Angola, um pato ensopado ou simplesmente assado, devem ficar bons com ele.
Vinho espetacular, um dos melhores dentre os bons vinhos do painel.
Outro vinho que não posso deixar de comentar e postar é o Starry Night Syrah 2010, da vinícola de mesmo nome.
Olfato muito frutado, com frutas ainda frescas, nada daquelas já supermaduras, com especiarias e sutil floral. A madeira não se sente, creio, que não passe de 6 meses em barril.
Em boca confirma os frutos, boa acidez, o que muitas vezes falta nos Syrah, e apesar de bem alcoólico, com 14,5%, não incomoda mesmo quando esquenta na taça, pois seu equilíbrio entre taninos, presentes e mostrando sua potência, acidez e álcool, é muito boa.
Longo, encorpado e deixando a sensação de boca fresca ao final, é bom para gastronomias com carnes vermelhas, como o tradicional cordeiro, quem sabe uma boa costela no bafo, e queijos mais fortes.
Para melhor conhecer estas preciosidades, entre e contato com MOVI
www.movi.cl

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Espanha cada vez mais surpreendendo o paladar

Meninas e meninos,
Quando digo em palestras ou mesmo em conversas com enófilos, ou neófitos, que a Espanha hoje, surpreende pelo belo elenco de opções em vinhos, sejam espumantes, brancos, tintos ou rosados, de todas as regiões, talvez sendo equiparada a Portugal, outro belo exemplo de “surgimento” ou “ressurgimento” vínico, não é sem razão.
Se não vejamos: Qual país produtor, sem demérito para os demais, que mais se tem mostrado aos mercados externos, e com aceitação tão boa?
Claro que passam pela crise européia, como outros de seus irmãos de continente, mas assim mesmo, estão buscando a excelência nos vinhos, alguns com o gosto globalizado que se nos impões hoje o mercado, mas ainda assim com muita personalidade, e com os tradicionais, mas renovados vinhos, que outrora só eram apreciados pelos descendentes, e que hoje o são por muitos dos que buscam vinhos menos alcoólicos, mais expressivos de seu terroir, sem muita igualdade de gosto e aroma, já que muitas das leveduras utilizadas são as mesmas em todas as partes do mundo vitivinícola, e mesmo os mais alcoólicos, talvez até fruto do clima muito mais quente de hoje, são modernos à moda antiga!
Mas, para exemplificar o que digo, semana passada, tive a oportunidade de sair de almoço com Cavas (o espumante Espanhol Catalão), trazidos pela Vinho Sul, e em seguida degustar alguns vinhos Espanhóis recém chegados à importadora Wine Society, complementando os que já havia provado e até feito postagem
Degustei os vinhos Piedra Azul 2009 e o Piedra Platino Selection 2003 da Bodega Piedra da D.O Toro, que utiliza a Tinta de Toro, ou Tempranillo, e que detém hoje a maior parte de vinhas velhas dentro da D.O, contando com algumas parcelas centenárias e mesmo em pés francos (plantadas antes da praga Filoxera, e sem enxertia), o que obviamente dá um caráter todo diverso aos frutos e consequentemente aos vinhos.
-O Piedra Azul, mais simples, apresenta frutas e especiarias no olfato. Com o álcool aparecendo um pouco em boca, confirma as especiarias, principalmente o cravo, e as frutas(ameixas).
-O Piedra Platino 2003, já com mais idade, apresenta algo de balsâmico, as notas de tostados da madeira (passa 18 meses), e as frutas mais maduras. Em boca aparecem as frutas em compota e algo do balsâmico, após algum tempo abrem-se notas florais e algum vegetal.
-Da bodega Vênus La Universal, degustei o Dido Monsant 2008, um D.O Monsant, corte de Garnacha; Merlot; Cab.Sauvignon e Syrah. Esta D.O fica localizada em Tarragona na Catalunha.
Vinho delicioso, cor ainda bastante jovem, com aromas de frutas, um floral abundante, sutil mineral. Em boca confirma as frutas, taninos de mostram e bons, boa acidez. Depois de algum tempo abre-seno olfato um delicioso mentolado, e especiarias(provavelmente da Syrah).Passa 9 meses por madeira, mas não todo o vinho, 40% passa por tanques de cimento.
Mas o próximo vinho, um branco, o
-Palácio de Bornos Verdejo Fermentado em barrica 2009, um D.O Rueda, estava fantástico.
Como o rótulo mesmo diz, da uva Verdejo, com 13,5% de álcool que não se sente, uma acidez muito boa, equilibrado na madeira, passa 4 meses, se apresenta com aromas doces lembrando doce de marmelo, mineral e lácteo.Em boca confirma as frutas doces, untuoso sem exagero, longo, e de agradável sensação de frescor. Ótimo vinho para harmonizar com carnes de porco e o bacalhau, gastronomias infalíveis do Natal.
Para achar estes e outro vinhos procure a importadora Wine Society
www.winwsociety.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Pizzato com o Espumante Fausto Brut, muda vinificação, e parte para o método tradicional.





Meninas e meninos,
Um dos espumantes Brasileiros que sempre me agradou muito, antes vinificado pelo método Charmat, agora, passa para o método tradicional.
Tenho ainda uma caixa do primeiro lote vinificado, que conheci ainda em Agosto de 2009(quero ver sua evolução), em uma degustação especial no restaurante Seu Sebastião, onde meu querido amigo Eudes que aliás, “inventou” o bolinho DivinoGuia , harmonizou para nós com seus pratos.
Depois disso, já em 19/09 do mesmo anos, ocasião em que finalmente os rótulos definitivos ficaram prontos, novamente marquei postagem .

Vejamos agora como ficou, eu ainda não provei com o novo método de fermentação, mas tenho a certeza de que continuará a ser um dos melhores do Brasil.
Vejam release:

FAUSTO Brut, da PIZZATO, agora é elaborado pelo Método Tradicional
A PIZZATO Vinhas e Vinhos lança o espumante FAUSTO Brut, que passa a ser elaborado pelo método tradicional, no qual a segunda fermentação para formação de espuma é na própria garrafa.
Segundo Flavio Pizzato, enólogo-chefe da PIZZATO, a decisão de utilizar o método tradicional passa pela prerrogativa da vinícola de adicionar complexidade e elegância ao Fausto Espumante, tornando-o mais coerente com o restante da linha de vinhos FAUSTO. “Ao optar por utilizar tal método de formação de espuma, busca-se ter um espumante que ainda mantêm em destaque os tons frescos, florais e frutados, típicos de espumantes elaborados pelo método charmat, mas com o acréscimo da complexidade trazida pelo contato mais prolongado com as leveduras do método tradicional”, explica.
Elaborado a partir de um corte das uvas Chardonnay e Pinot Noir, o espumante FAUSTO Brut apresenta aromas de flores de citros, frutas cítricas maduras, frutas cristalizadas e pão fresco. Refrescante, deve ser servido a uma temperatura entre 4ºC e 6ºC.
Ideal para ser servido como aperitivo, acompanhando entradas e pratos elaborados com peixes e frutos do mar, carnes brancas. Graduação alcoólica 12%.
A PIZZATO Vinhas e Vinhos cultiva uvas em dois vinhedos distintos:
Vale dos Vinhedos – localizado em Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, onde a Família Plínio Pizzato estabeleceu-se em 1968, sede da vinícola. Alguns dos vinhos elaborados a partir de uvas dessa região possuem o selo identificador de origem e qualidade - D.O.V.V. – Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Também são elaborados vinhos que carregam a I.P.V.V. (Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos). Os vinhos elaborados com as uvas deste vinhedo têm a marca PIZZATO estampada em destaque no rótulo e estão no mercado desde 2000 (com a primeira elaboração de vinhos que foi a de 1999).
Doutor Fausto – localizado em Dr. Fausto de Castro, Dois Lajeados, Serra Gaúcha, os vinhedos são cultivados pela PIZZATO desde 1985. Os vinhos feitos com as uvas deste vinhedo têm a marca FAUSTO estampada em seus rótulos e chegaram ao mercado em 2006 (a primeira elaboração foi da colheita 2004). A linha FAUSTO é composta pelos varietais tintos Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat, o vinho rosé Merlot e os espumantes Brut Tradicional e Demi-sec Tradicional.
Hoje a produção de vinhos tintos, branco e espumantes soma dez rótulos PIZZATO e seis com a marca FAUSTO. A vinícola já exporta para 12 países e na Europa está nas cartas de vinhos de restaurantes prestigiados.
PIZZATO Vinhas e Vinhos
www.pizzato.net

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Decanter mostra as jóias do Piemonte, da casa produtora Pio Cesare




Meninas e meninos, já faz uns tantos meses que esta degustação ocorreu, mas como sabem, deixo as postagens para depois, assim elas não morrem num verdadeiro tiroteio de postagens e matérias por ocasião dos eventos, e depois, sempre é bom recordar coisas agradáveis, dando assim, mais visibilidade ao tema.
Pois bem, minha querida amiga Fernanda Fonseca, em nome da Decanter, nos informou que o produtor Pio Boffa, quarta geração desde Pio Cesare, estaria de passagem pelo Brasil e por São Paulo, onde exporia seus vinhos fantásticos em almoço para jornalistas e críticos.
Desde 1881, quando Pio Cesare iniciou, até hoje, são decorridos 130 anos de vinhos emblemáticos e expressivos no Piemonte, contando hoje com 70 ha de vinhas e produzindo cerca de 400.000 garrafas/ano.
Os vinhos de Boffa, assim como antes, mantêm viva uma tradição dos Barolos e Barbarescos grandiosos e potentes.
Até não muito temo atrás, usavam a mesma cantina de construção em meados do 1700 no palácio cercado pelos muros da cidade romana em Alba.
Com vinhedos em situação privilegiada centro da produção de Barolos e Barbarescos, não só da Nebbiolo, Boffa faz vinhos.Também provei dois Chardonnay e um deles me encantou sobremaneira, mas vamos aos vinhos degustados que mais me chamaram a atenção, independentemente de preços e avaliações de outros amigos presentes.
-Piodilei Chardonnay 2008, de vinhas com 31 anos, da região de Treiso-um Langhe DOC.
Apesar de seus 14% de álcool, este muito bem integrado não sobressai, mesmo quando mais quente.Uvas com maturação máxima, fermenta em barricas de carvalho francês novas, ai também faz a malolática, permanecendo ainda 10 meses sobre as lias antes de engarrafado.
Cor ainda bem clarinha para um vinho sobre-maduro e com passagem por madeira.Aromas de frutas maduras, frescas como pêssego, alguns cítricos, mineral, floral, amendoado(barril).Confirma em boca as frutas secas, para mim, as frutas mais frescas não aparecem em boca, confirma o cítrico, ótima acidez, longo e untuoso.
-Barbaresco 2006, com 14% de álcool, fermenta em inox, e passa por madeira por 28 meses, sendo 35% em barricas bordalesas 1/3 novas, e 65% e, botti, de carvalho frances de vários usos, variando de 2000 a 5000 l.
Muita fruta doce no olfato, confirma frutas em boca, acidez impecável. Este vinho com ragú de cordeiro fica show!
Moscato D’Asti 2009, com apenas 5,5% de álcool.Muita fruta e floral tanto no olfato como em boca, apresentando algo como frutas confitadas(aqueles palitinhos servidos no café).Bela acidez e frescor, super refrescante.
-Barbera D’Alba Fides 2007 um Barbera D’Alba DOC, com 14% de álcool, fermenta em inox e vai para barricas por 20 meses, sendo 80% em bordalesas e 20% em botti novos de 2000 l. Muita fruta no olfato, algo de mineral aparece, sutil floral. Aparece também aroma de charcutaria(salame, embutidos).Em boca parece adocicado, que pode ser pelo álcool e pelas frutas maduras, taninos presentes, gostosos, dando complexidade e elegância para gastronomias várias. Polentas com funghi, ou trufadas, queijos amarelos, rabada, o elenco é vastíssimo.
Barolo Ornato 2007 com 14,5%, mais moderno do que tradicional, complexo e “gordo”, taninos potentes, mas bons.
Barolo Ornato 2003, este um presente de Boffa a nós, veio na mala, espetáculo de vinho, já sedoso pela idade, algo lácteo(parece doce de leite) em boca.Abre floral depois de um tempo em taça, frutas maduras, quanto mais se deixa em taça, mais se modifica, mostrando toda a sua complexidade.
Ainda degustamos outros vinhos, todos muito bons, mas quis falar mais dos que gostei muito, e por isso a foto não é de um, mas de todos eles.
Decanter
www.decanter.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MOVI-Movimiento de Viñateros Independientes





Meninas e meninos,
Estive em almoço organizado pela linda e experiente amiga Vera Leal, da H3 Design, auxiliada pelas não menos eficientes, lindas e experientes amigas da Fundamento, onde junto com os representantes do MOVI-Movimento de Vinhateiros Independentes, uma organização Chilena, cujo objetivo principal é, sobretudo, o amor pelo bom vinho, conheci um pouco do movimento e alguns vinhos que não havia ainda degustado. Seus integrantes vêm de diferentes origens e nacionalidades, sendo este um diferencial que proporciona uma visão mais abrangente além da participação ativa e dinâmica em um mundo onde a homogeneidade caminha a passos largos.
Cada membro do MOVI tem um compromisso honesto e desinteressado pela independência, transmitindo em cada etapa da produção sua maneira de interpretar determinado terroir e vinhedo, e que são manifestados na forma de viticultura, vinificação, envelhecimento e distribuição.
MOVI surge em uma indústria já estabelecida, de caráter impessoal e de alta tecnologia, cujas tendências de mudanças já vêm sendo sentidas em diversas partes do mundo, sendo representadas no Chile por um grupo de profissionais que conhecem profundamente a realidade chilena e que buscam contribuir com esta missão, proporcionando um desenvolvimento sustentável.
Em uma tarde quente do verão de 2009, nasce MOVI. Os 12 sócios fundadores formalizaram a criação do grupo e seguem neste caminho de consolidação, encantando e dando ar fresco a uma indústria conservadora.
Aqui não existem grandes conglomerados empresariais, nem mecenas que patrocinem um projeto. Cada garrafa é produzida de modo a refletir o caráter e a identidade do terroir de seu local de origem.
Isto posto, devo dizer que raras vezes, e não fui só que quem observou isto, temos uma quantidade( foram 17 amostras), de ótimos vinhos juntos.
Claro, há os que mais gostamos, diferentemente, assim espero, de outros colegas, que gostam mais de outros, e por aí vamos.
Hoje posto somente em prol do movimento que achei fantástico, já sonhando com o dia que nossas vinícolas também façam coro com estes ideais e formato.
Com a palavra o IBRAVIN, que já conseguiu muito pela união e concórdia dos vinhateiros Brasileiros.
Parabéns ao Presidente do MOVI André Costa.
Parabéns ao Vice-Presidente do MOVI Felipe Garcia Reyes, presente ao evento.
Parabéns a todas as vinícolas, sobre as quais falarei em breve.

Membros do MOVI: Bravado Wines, Bustamante, Clos Andino, Flaherty Wines, Garage Wine Co., Gillmore, I- Wines, Lagar de Bezana, Meli, Montsecano, Peumayen, Polkura, Reserva de Caliboro, Rukumilla, Starry Night, Trabun, Villard e Von Siebenthal.
MOVI
http://www.movi.cl/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ravin apresenta a singularidade e tradição dos vinhos Frescobaldi



Meninas e meninos,
Em um encontro dos mais agradáveis e instrutivos, na presença do gerente de exportação da vinícola Toscana mais que conhecida, Gianluca Carbone, da Marchesi de´Frescobaldi, degustei vinhos que seriam todos merecedores de serem postados, mas, como eu costumo privilegiar algum rótulo, e desta feita não será um branco, segue um pouco desta degustação que junto à gastronomia do Vinheria Percussi, foi total sucesso.
Degustamos 7 vinhos, de todas as faixas de preços e para todos os gostos, e eu elegi o - Tenuta Di Castiglioni Frescobaldi IGT 2008 como o vinho do almoço.
A tradicional vinícola Marchesi de´Frescobaldi representa uma referência na elaboração de vinhos e faz parte da história da Itália. Localizada na região da Toscana e com mais de 700 anos de tradição(mais de 30 gerações), a empresa que nos séculos XV e XVI era uma das únicas fornecedoras de vinhos para muitos estabelecimentos da família real em toda a Europa incluindo a corte papal, está hoje em mais de 80 países compartilhando sua paixão pelos vinhos de castas Merlot, Sangiovese, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot e Pinot Bianco.
-Castello Di Pomino Bianco DOC 2009, com uvas Chardonnay e Pinot Bianco, frutas brancas e floral nos aromas, o marmelo aparece bem, confirma em boca as frutas, longo e com acidez boa para a gastronomia.
-Pater IGT 2009, um 100% Sangiovese ótimo, gostosa acidez que esta uva proporciona pedindo comida, muita fruta, passa por carvalho só 2 meses.
-Nipozzano Riserva Chianti Rufina DOCG 2007- 90% Sngiovese e os 10% restantes de “outras uvas”. Muita especiaria, bom vinho em relação preço X qualidade R$ 115,00, passa 24 meses em barris de carvalho.Muito bom para acompanhar carnes aos molhos ácidos como o de tomates, massas, queijos.
-Castelgiocondo Brunello Di Montalcino DOCG 2006-100% Sangiovese como convém aos Brunello, vinho impecável, sem restrições.Sofre uma maceração longa de 32 dias com as cascas, estagia em barris de carvalho esloveno e francês por 48 meses, este também muito bom para carnes, mas as caças devem ter prioridade.
- Mormoreto IGT 2008, este corte de 60% Cab Sauvignon; 25% Merlot; 12% Cab Franc e 3% Petit Verdot. A UVA Petit Verdot é o máximo, mesmo com 3% ele aparece, maravilhosa, carnuda, passa por madeira durante 24 meses.Vinho com acidez e álcool de 14,5% equilibrados com os taninos ainda presentes e gostosos, sugerindo carnes vermelhas guisadas, ou carnes braseadas. Para queijos amarelos e salgados também deve ser ótimo.
- Luce IGT 2006- A vinícola Luce Della Vite, localizada na região de Montalcino (Toscana) e que surgiu em 1995 após parceria entre a família Frescobaldi e a vinícola da Califórnia de Robert Mondavi, foi a primeira vinícola a combinar as uvas Sangiovese e Merlot na região. Hoje, a vinícola é totalmente administrada pela Marchesi de´Frescobaldi e faz parte da Holding Tenute di Toscana, 45% Sangiovese e 55% Merlot, passa 18 meses em barris e mais 12 em garrafa, Somente 12.000 garrafas anuais são feitas, ótimo vinho, estruturado, 15% de álcool, que não aparece isolado, encorpado e com toques animais e de couro.
Mas o vinho que me agradou muito, o Tenuta Di Castiglioni Frescobaldi IGT 2008, é mais um corte diferenciado, por isso IGT, com 50% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot, 10% Cabernet Franc e 10% Sangiovese.
Passa 12 meses em barricas e mais 2 em garrafa antes de ir ao mercado.
Vinho aveludado e macio, muita fruta no olfato e em boca, trás toques de frutas mais frescas que em compota, leve floral(mel)talvez até do barril, alguma especiaria, longo, taninos presentes e bons para carnes mais gordurosas, carnes assadas, a acidez da Sangiovese se destaca ajudante na harmonização.
Quem importa os vinhos da vinícola Marchesi de´Frescobaldi é a Ravin.
Não poderia deixar de destacar o cardápio que os amigos Silvia e Lamberto Percussi nos brindou:
Antipasto com Carpaccio di Salmone
Primo Piatto com Tagliatelle Fresche al Funghi e Mascarpone
Secondo Piatto com Filetto di Manzo al Gorgonzola e legumes

Vinheria Percussi


Ravin
www.ravin.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LINHA BARÓN LADRÓN DE GUEVARA INTEGRA PORTFÓLIO DA COSTAZZURRA



Meninas e meninos

Degustei neste final de semana um dos vinhos da linha Barón Ladrón de Guevara, que a Costazzurra está importando, não posso dizer dos outros rótulos, mas se forem tão adequados como o que degustei, vão fazer sucesso.

O top da linha, Baron Ladrón de Guevara Reserva 2005, um Rioja DOC é feito a partir das uvas Trempanillo, Graciano e Mazuelo, com 13,5% de álcool, que muito bem integrado com taninos e acidez, não aparece em nenhum momento, é gostoso, fácil de beber e de harmoniza-lo com grande variedade de gastronomias.

Sua cor não aparenta a idade da safra, ainda se apresenta com um violáceo a mostra muito brilhante, aromas predominantes de frutas maduras, sutil mineral(lembra talco) e um floral lembrando mel. Em boca confirma as frutas, aparecem especiarias como o cravo e a canela(talvez pela madeira), longo, equilibrado, taninos presentes, vinho que parece mais moderno do que antigo em sua vinificação, mas sem ser aquele globalizado em gosto e corpo.

Quando degustei este vinho, já pensando em harmonização, primeiro provei-o solo, e depois acompanhado de uma paleta de cordeiro, arroz branco e farofa de banana da terra, ficou ótimo!

Com vinhedos que somam mais de 100 hectares, a bodega espanhola Barón Ladrón de Guevara se destaca pela privilegiada localização e exposição ao sol Os rótulos comercializados são: Barón Ladrón de Guevara Cosecha, Barón Ladrón de Guevara Crianza 2007, Barón Ladrón de Guevara “De Autor” 2009 e Barón Ladrón de Guevara Reserva 2005. A bodega Barón Ladrón de Guevara segue tradição familiar e é comandada por Juan Jesús Valdelana. Foi na década de 80 que Valdelana, formado em viticultura e enologia, decidiu ampliar a propriedade da família e investiu na aquisição de novas vinhas de produtores vizinhos. E, a partir desse feito, seus vinhos vêm ganhando notoriedade no mundo através de excelentes pontuações obtidas como no Guia Penin 2011 e na revista Wine & Spirits, edição dezembro de 2010.
Preços sugeridos:
Barón Ladrón de Guevara Cosecha 2009 - 750 ml – R$ 39,00;
Barón Ladrón de Guevara Crianza 2007 - 750 ml – R$ 59,00;
Barón Ladrón de Guevara “De Autor” 2009 - 750 ml – R$ 62,00;
Barón Ladrón de Guevara Reserva 2005 - 750 ml – R$ 78,00.
Costazzurra

11 3663-1837


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Zorzal Wines apresenta vinhos magníficos com ótima relação preço x qualidade



Meninas e meninos,
Sou convidado a conhecer muitas novidades em vinhos, produtos que as importadoras ou mesmo as vinícolas e produtores querem mostrar, e quase sempre, de todo o elenco de opções mostradas, tenho algum que mais me agrada, balizado no critério de qualidade.
Muitas das vezes mais que um dos vinhos me agrada, e decido então falar sobre o que melhor apresenta a relação preço X qualidade, ou até mesmo, aquele que mais se adequa ao nosso clima, como os brancos, rosados e espumantes, sempre tendo o critério técnico de avaliação como balizador.
Mas esta semana me aconteceu algo raro, pois não é usual que dentre uma gama de 6 vinhos degustados, todos, sem exceção poderiam estar nesta página.
Estou falando de uma vinícola nova no portefólio da importadora Grand Cru, a Zorzal Wines.
Bodega Argentina, da região de Mendoza, Valle de Uco, Tupungato, na localidade de Gualtallary, com solos muito pobres, condições climáticas extremas em temperaturas invernais, pois a altitude beira os 1400 m, e com chuvas que não ultrapassam os 200 mm/ano.
Tudo isto, aliado à mão do homem que faz o trato cultural, colhe as uvas e as vinifica, transformam os vinhos da Zorzal em pérolas que precisam ser apreciadas.
Sua primeira safra ocorreu no ano de 2008, bodega muito jovem, portanto, que hoje engarrafa ao redor das 30.000 garrafas, mas que pelos vinhos, promete muito para safras vindouras.
O nome Zorzal vem de um pequeno e feio pássaro, mas com canto bonito, muito comum nesta localidade, nos diz um dos irmãos proprietários, Gerardo Michelini.
Outro destaque que faço, é que todos os tintos da Zorzal, e em breve os brancos também, só utilizam leveduras indígenas, ou seja, as leveduras próprias dos vinhedos, aquelas que se encontram nas uvas, por isso também a grande expressividade de seus vinhos.
Degustei 6 vinhos e todos me agradaram muito, mas claro que os brancos, principalmente o -Sauvignon Blanc 2011, maravilhoso para nosso clima, brilhou, no painel, mas como disse anteriormente, todos se saíram otimamente, por isso a foto é geral, de todos os vinhos.
Os brancos foram:
-S. Blanc e Chardonnay, sendo o primeiro, muito floral, sutil mineral, mostra frutas cítricas, ótima acidez.Longo em boca, confirmando as frutas, equilibrado com espantosos 11,8%, de álcool, isto devido a 4 colheitas desde o início até o final da maturação.
-Chardonnay 2010, com aromas lácteos, untuoso, macio, boa acidez e persistência.
-Pinot Noir 2009, elegante, diferente, a começar pela sua cor, não muito carregada como acontece no Novo Mundo. Muitas especiarias e frutas negras, muito bom mesmo.
-Malbec 2010, outro que não tem a cor características desta cepa em outros vinhos Argentinos, especiarias, sutis cítricos e mineral.
- Field Blend-Cabernet/Malbec 2009, sendo a C. Sauvignon majoritária, cerca de 75%. São esmagadas e fermentadas juntas, dando caráter exclusivo ao vinho, além das leveduras indígenas. Estagiam por carvalho por 20 meses, sendo 30% em barricas usadas.
-Climax-Owners Blend 2008-, blend de C.Sauvigon, Malbec e Merlot sendo 1/3 cada. Fermentam barricas de 2º e 3º usos e depois estagiam por 24 meses em barricas novas de carvalho francês.
Quase nunca menciono preços, por achar que estes, são por vezes motivos que fazem a procura maior o menor, sem se ater para a qualidade, mas neste caso são todos de ótima relação qualidade X preço.
Os 4 primeiros vinhos custam R$36,00, o Field Blend R$69,00 e o Clímax R$ 175,00.
Grand Cru
www.grandcru.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Festival tem Cambraia no Lá da Venda



Meninas e meninos,
Fui dia destes provar de perto, o que já de antemão postara na primeira quinzena de Outubro, sobre a harmonização da cachaça Cambraia e a gastronomia da Heloisa Bacelar do Lá da Venda.
Fui mais que agradavelmente surpreendido, até porque, nos fez companhia, a mim e ao Mauricio Maia, O Cachacier, além da Karina do Gabinete de Comunicação, assessoria da Cambraia, a linda Carolina Steagall de Tomaso, da Industria de Bebidas Pirassununga.
Desde o primeiro instante em que travei conhecimento com esta cachaça, fiquei fã, e sem medo de arriscar, conhecendo os produtos do Lá da Venda e da Cambraia, fiz o post mencionado acima, mas como disse anteriormente, ao provar a harmonização entre a gastronomia proposta e a bebida, tive a certeza da feliz junção.
Ainda dá tempo de provar deste cardápio, pois o festival vai até 06/11.
Lá da Venda: Rua Harmonia 161, Vila Madalena-São Paulo-SP
11 3037-7702.


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Maison des Caves Wine Store & Import



Meninas e meninos.
A Art des Caves como uma das mais importantes empresas no segmento de adegas climatizadas não para de crescer, e meus amigos Alcir, Marco, Bruno e Sheyla avisam que os vinhos da Vinícola Ralco, de importação própria, chegaram.
Vejam release.

A Maison des Caves, boutique de vinhos, adegas e acessórios do grupo Art des Caves, acaba de trazer ao Brasil dois fantásticos vinhos chilenos da marca Malco, da vinícola Viña Ralco, localizada no coração do Valle de Curicó, a 200 quilômetros de Santiago.
Fundada em 1961 pela família Achurra, a vinícola possui uma área de 1.200 hectares de produção com uma grande variedade de uvas, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère, Malbec, Syrah, Chardonnay, entre outras.
O primeiro rótulo de importação exclusiva é o Malco Cabernet Sauvignon Family Reserve 2009. De cor vermelho bem escuro e opaco, proporciona um mix de aromas, como ameixas, cerejas, alcaçuz, baunilha e cacau. Na boca, é encorpado com taninos firmes, porém misturados. Possui também notas de cereja e caramelo no final. Para sua harmonização, são indicados alimentos como peru recheado com carne de porco, presunto, ameixas e uvas passas.
Já o segundo vinho, o Malco Carménère Reserva 2010, é indicado para degustar com pratos mais leves, como o coelho ensopado. De visual vermelho bem escuro com realces de violeta, possui aroma intenso de framboesa, mentol, chocolate e um leve toque de defumação. Na boca, seu paladar inicial é suave, encorpado no palato e bem equilibrado.
Estes e outros rótulos de importação exclusiva podem ser encontrados na Maison des Caves ou em nossa boutique virtual:
www.maisondescaves.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DECANTER WORLD WINE AWARDS E EXPAND JUNTAS



Meninas e meninos,
No inicio de Outubro, Otávio Piva de Albuquerque, presidente da Expand, recebeu pela primeira vez no Brasil o Decanter World Wine Awards. O evento internacional aconteceu durante todo o mês, no qual a Revista Inglesa Decante,r em parceria com a Enomatic apresentaram os vinhos vencedores em 2011 em mais de 30 locais na Ásia, América, e Europa.
Tenho recebido muitos e-mails perguntando sobre este evento, que aliou a experiência de degustar vinhos seletos, ao prazer lúdico de faze-lo utilizando esta máquina sensacional, a Enomatic, que conserva muito bem o vinho, e que programada para extrair 3 dosagens diferentes, proporciona ao consumidor a prova de diversos vinhos a um preço diferenciado de vinhos em taças.
Então, para satisfazer os leitores, segue um pouco do que se passou durante o mês de Outubro, e eu, como logo após o lançamento estive em viagem, fiquei devendo a informação.

A Decanter é uma das melhores revistas de vinhos do mundo e a premiação tornou-se uma das mais prestigiadas e confiáveis competições mundiais do segmento. A Expand foi escolhida para promover o evento por ser uma das importadoras com maior expressão no país, possuir a maior rede de lojas e também por sua tradição no mercado de vinhos no Brasil.
“As provas globais DWWA são um exemplo de como promover vinhos de classe mundial para os consumidores internacionais ao redor do mundo”, explica o presidente do Decanter World Wine Awards Steven Spurrier.
O evento de lançamento no Brasil aconteceu dia 6 de Outubro, na loja Expand no Bar des Arts, no Itaim Bibi. Na ocasião foi realizada degustação de 14 vinhos vencedores, colocados em máquinas Enomatic, como:: Renato Ratti Marcenasco 2006 (Itália), Roda Reserva (Espanha), Arboleda Cabernet Sauvignon (Chile), Chalten Gran Reserva Malbec (Argentina), Château de Parenchère da França, entre outros.
Mas não acaba por aqui com o fim do mês, pois os vinhos premiados pela Decanter e representados no Brasil com exclusividade pela Expand poderão ser encontrados em suas lojas pelo Brasil.
Eu gostei muito de um Chianti, o Redolo Riserva 2007, da Fratelli Nistri, que não conhecia, e que merece ser degustado. Aromas de frutas maduras, sutil defumado e balsâmico, confirma frutas e defumados em boca, toques terrosos (algo como os funghi). Acidez presente, taninos ainda ativos e macios, bom para gastronomias com molhos de tomates, tanto para carnes como massas.

Na foto, alguns dos vinhs degustados.
Expand
www.expand.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão