quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

“O essencial é invisível aos olhos”


Meninas e meninos,
Para lembrar que amanhã ao primeiro milesegundo após as 24 hs já estaremos em 2010, coloco agora algumas máximas e reflexões à mim enviadas pelos amigos leitores, algumas sem autoria, mas todas entre parentesis.

ACASO...
"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.”
Antoine de Saint-Exupéry

“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”.
FELIZ 2010 com ótimos vinhos, ótima gastronomia e principalmente ótimas companhias.

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O espocar do Champagne é correto?


Meninas e meninos,
Publico este post para ao mesmo tempo em que darei minha opinião sobre este tema polêmico, saudar a todos vocês que me acompanharam em 2009, esperando que continuem em 2010 me dando este prazer.
Tenham paz, saúde e prosperidade neste ano que começa daqui há alguns poucos dias, comemorem com a justa medida do bom senso, com alegria e responsabilidade.
Bem, todos os que gostam de vinhos, em especial dos espumantes, já ouviram falar que o espocar da rolha, com estardalhaço e quase sempre com o jorrar do líquido devido ao gás, é de mau gosto e errado.
Mas em ocasiões festivas não pode? Alguns renomados e conceituados enófilos acreditam que sim.
Mas eu vejo que nem tudo o que se vê fazer com os espumantes em comemorações, quase sempre esportivas, é correto, é mais uma liturgia do que qualquer outra coisa. Se quiserem espocar seu espumante, bem o façam, mas saibam que não é justo e nem correto este ato para com o produtor e enólogo, que perderam um tempo grande justamente para com todo o zelo, guardar na garrafa este gás precioso que dá vivacidade e alegria ao vinho, e que se perde em boa parte quando se abre de qualquer maneira.
Há quem defenda que nestas ocasiões festivas o espocar não é condenável, mas eu, sou da opinião que o que está certo, o estará sempre, em qualquer ocasião, e o que não está, ou é considerado errado, ou quando muito, meio certo!
Polêmicas à parte, que não é minha intenção, o que custa aos consumidores de espumantes, abrirem-no sempre da maneira elegante e correta?
Diz a lenda que o espocar do Champagne, foi incorporado desde a época de ouro nos EUA, quando nos salões mais chics, o barulho do estourar das rolhas, mostrava o poder econômico de quem os servia na mesa, justamente chamando a atenção dos outros.
Coisa muito semelhante é hoje praticada nas boites mais caras e exclusivas, quando o Champagne é apresentado em séqüito de garçons, com velas incendiárias e música próprias.
Ser elegante sempre é de bom tom, não se pode negar!
Nestas festas, degustem seu espumante preferido, vejam que sempre uso o termo degustar e não beber, pois a diferença é que na degustação, todos os sentidos, como o tato, visão, olfato, paladar e audição estão em alerta, de prontidão, não é só deglutir.
Feliz Ano de 2010
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal sem esperança, não pode ser feliz


Meninas e meninos,
Para deixar um post de Natal fiquei pensando em qual tema poderia eu focar, pois os dias de hoje nos apresentam tantas surpresas, mais para as más, que boas, e hoje ao ler o jornal OEstado de São Paulo, vi uma nota dada pela colunista Sonia Racy em sua Direto da Fonte, que me chamou a atenção. Segue na integra o que foi publicado:
Direto da Fonte
Sonia Racy

“Um terço contra o quarto poder

Em tempos de gente querendo criar uma "comissão da verdade", vai aqui dado assustador. Chega a 34% o total de brasileiros para os quais o governo deve ter, sim, o direito de poder fechar meios de comunicação caso publiquem coisas que não lhe agradam. A informação é de uma pesquisa continental feita pelo Instituto Latinobarómetro, do Chile. É mais gente que no Equador (29%), na Bolívia (27%) e até na Venezuela (19%). Na Argentina, esse número não passa dos 11%.
Outro dado da pesquisa, comandada pela socióloga Marta Lagos: 44% dos brasileiros acha admissível passar por cima das leis "quando a situação está difícil". É recorde no continente”.
O grifo em vermelho é meu, o que me leva pensar em esperança para o Brasil, além de repassar os dados da pesquisa levada a efeito pelo Latinobarómetro-Chile, que já nos mostra um alarmante modo de encarar a liberdade de expressão e imprensa, o desalento e a impunidade juntas, unidas, entrelaçadas com a desesperança nos conceitos mais simples de virtude, honradez e honestidade.
Mas como quero passar otimismo, e lembrar das festas Natalinas, seguem abaixo partes de escritos de grandes pensadores:
'O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante do idiota que quer bancar o inteligente'
Confúcio

“Se perder um amor... não se perca!”.
Se achar... segure-o
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada”
Fernando Pessoa


Sheakspeare diz em Hamlet com toda a propriedade:
“TODO ORADOR SE CALA, QUANDO A BELEZA DA
MULHER FALA”.
Feliz Natal
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Colônia Las Liebres com roupagem nova!

Meninas e meninos,
A cepa de Bonarda que vem sendo aprimorada na Argentina tem dado resultado em vinhos gastronômicos e frutados, sem exagero de álcool, não no seu conteúdo, mas de se fazer sentir em boca, coisa que me tem incomodado muito nos últimos tempos e que já foi motivo de um artigo meu anterior.
Este Bonarda, o Colônia Las Liebres, que é a marca da Altos Las Hormigas, Mendoza, que cuida somente desta variedade, e que conta com eficiente e linda Estefania como sua Mkt manager, chega de rótulo novo.

As vinhas são antigas, e nem por isso seu preço deixa de ser muito bom, tornando-o ótimo vinho para o dia a dia, em muitas preparações gastronômicas, como molhos à base de tomates, carnes mais suculentas, em cocções cozidas ou mesmo assadas, e eu até arriscaria, porque não, um bacalhau com bastante pimentões e cebolas no azeite
É um vinho que não tem passagem por madeira, o que o torna diferente, fresco e fácil de beber, com frutas vermelhas tanto em boca como nos aromas, com especiarias e lembrando pimentas.
Quem trás este vinho é a Mistral.
Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Balanço do ano do Wines From Brazil destaca quatro vinícolas


Meninas e meninos,
Recebi da assessoria de imprensa do IBRAVIN E Wines Fron Brazil, do Orestes de Andrade Jr, o boletim informativo onde se destacam as quatro vinícolas Brasileiras: Miolo; Cooperativa Vinícola Garibaldi; Lídio Carraro e Casa Valduga, como tendo os melhores desempenhos em exportações.

Miolo, Casa Valduga, Garibaldi e Lidio Carraro foram os grandes destaques de 2009 do Projeto Setorial Integrado Wines From Brazil, realizado em parceria pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O anúncio e a premiação das empresas vencedoras das oito categorias do projeto de promoção das exportações de vinhos brasileiros ocorreu na noite desta terça-feira (8), no Ferrovia Cult, em Bento Gonçalves.
Vejam os vencedores:

1) Maior valor exportado: Miolo

2) Maior crescimento em exportação: Cooperativa Vinícola Garibaldi-acréscimo de 349% nos seus resultados de 2008 a 2009.

3) Maior preço médio por litro exportado: Lidio Carraro-média de US$ 13,91 o litro para 10 países diferentes.

4) Maior número de países: Miolo-levou seus vinhos e espumantes para 18 países pelo mundo.

5) Maior participação em reuniões: Casa Valduga

6) Maior Participação em ações do projeto: Miolo

7) Maior valor em contrapartida ao projeto: Miolo

8) Destaque do Ano: Fabiano Maciel (Miolo)

ASSESSORIA DE IMPRENSA OAJ Comunicação & Marketing
Orestes de Andrade Jr.
51 8111.7199
51 3276.7035
http://www.ibravin.org.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cervejarias Brasileiras recebem Prêmio Paladar de Produto do Ano


Meninas e meninos,
Muito pouco pude falar este ano da bela festa de premiação que o caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, promove todos os anos, com grande repercussão e entusiasmo.
Mas não posso deixar de lembrar que nossas cervejarias ditas artesanais, estão com produtos cada vez melhores e foram lembradas pelo caderno Paladar.
Espero que com este mesmo título, ou seja, PRODUTO DO ANO, possamos ano que vem premiar nossos vitivinicultores.
Mas enquanto isso não acontece, tivemos três das mais conceituadas cervejarias artesanais premiadas.
Cervejaria Bamberg, dos meus amigos Alexandre e Janaína Bazzo.
Cervejaria Colorado do amigo Marcelo Carneiro da Rocha.
Cervejaria Falke Bier de Marco Falcone.
Na foto temos:
Marco Falcone, Alexandre Bamberg e Marcelo Carneiro da Rochana
Crédito foto de Liliane Barros


Como já é de costume, todos os anos o Caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, elege os melhores pratos e restaurantes da cidade em diversas categorias. Este ano a premiação também contou com a categoria de Produto do Ano onde a cerveja artesanal ganhou destaque merecido.
As cervejarias escolhidas para representar o prêmio foram a Cervejaria Bamberg, Colorado e Falke Bier. Todas cervejarias artesanais nacionais que mantém sua qualidade e sabor inigualável em todas as cervejas.
A Cervejaria Bamberg produziu sua primeira pilsen em 2006 e em pouco tempo recebeu o prêmio de Melhor Cerveja Pilsen Artesanal do país no caderno Paladar. Hoje a microcervejaria de Votorantin produz oito rótulos diferentes de cervejas e conta também com prêmios internacionais, como a medalha de prata no European Beer Star 2009, com a cerveja Rauchbier.
A Cervejaria Colorado, fundada em 1995, abusa da criatividade brasileira, utilizando mandioca, mel, rapadura e café em suas fórmulas, o que lhe rendeu vários prêmios como cerveja do ano em 2007 e 2008 pela revista Prazeres da Mesa e medalha de ouro no European Beer Star 2008.
A Cervejaria Falke Bier, desde sua inauguração em 2004 busca produzir cervejas como uma paixão e por isso é responsável pela produção de cervejas como a Tripel Monasterium, premiada com o Tecnobebida Award 2008, é também a cervejaria licenciada pelo Instituto Estrada Real.
Para as microcervejarias, este prêmio deixa claro que o trabalho feito ao longo do tempo está sendo valorizado, e que a qualidade das cervejas está em primeiro lugar.

“Acredito que este foi um marco na história da cerveja artesanal no Brasil. Receber o reconhecimento de um jornal com a credibilidade do Estadão faz com que outras pessoas que nunca escutaram falar em cerveja artesanal comecem a prestar atenção em nós. Somos artesanais porque quem faz cerveja na nossa cervejaria é o cervejeiro e não o departamento de marketing ou o financeiro”, explica o diretor da Cervejaria Bamberg, Alexandre Bamberg.

“Este prêmio que muito nos honra é o reconhecimento de um trabalho coletivo de inúmeras pequenas cervejarias no sentido de trazer a consciência do consumidor à riqueza e complexidade que pode existir por de trás de um simples copo de cerveja, além de alertá-los para o fato de que não é necessário ser um gigante industrial para se produzir uma excelente cerveja”, diz Marcelo Carneiro da Rocha proprietário da Cervejaria Colorado.

“A premiação do Paladar vem comprovar o momento pujante e revolucionário que o movimento cervejeiro está vivendo no Brasil, que eleva a cerveja de bebida leve e refrescante à uma sofisticada opção, com requintes gastronômicos prazerosos jamais avaliados em anos anteriores. Mostra uma nova era, onde os produtores valorizam a qualidade, sobretudo”, afirma Marco Falcone, cervejeiro e sócio da Falke Bier”“.
Colorado
Falkebier
Não nos esqueçamos que estas cervejas podem e devem ser acompanhadas da gastronomia praticada nas festas de Natal e fim de ano!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Champagne Möet & Chandon: O segredo da celebração


Meninas e meninos,
Mais uma vez em degustação às cegas, em conjunto com mais de 15 champagnes, tivemos a grata surpresa de revelar que a Möet & Chandon, continua sendo uma das preferidas.
Desta vez foi o Möet & Chandon Brut Imperial que nos alegrou os paladares.
Floral e frutados citricos, com o desejável tostado e brioche, tão marcantes nos Champagnes, este foi o diferencial alcançado pela Brut Imperial.
Perlage consistente e longo, pérolas mínimas e abundantes, davam a certeza de um bom produto
Sobre a Moët
O segredo da celebração
Fiel à visão de Jean-Remy Moët, Moët & Chandon elabora, desde 1743, o champagne mais amado do mundo. Moët & Chandon seduz e dá prazer continuamente. Um verdadeiro pioneiro, Jean-Remy Moët introduziu o champagne ao mundo e transformou um vinho comercializado em uma região, na primeira marca de luxo do mundo. Hoje, Moët & Chandon continua um símbolo de prazer, esplendor e festas espetaculares.
A Moët & Chandon foi a primeira Maison a revelar ao mundo um verdadeiro segredo: o champagne é o elixir da celebração. O champagne celebra eventos históricos e triunfos pessoais. Ele celebra os amigos e a família, o romance, a vida por si mesma. Deslumbrantes borbulhas que iluminam o coração e abre as mentes. A Moët & Chandon eleva e refresca o espírito e une as pessoas, o verdadeiro sentido da celebração.
Möet & Chandon
http://www.moet.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Wine Society Enoteca & Wine Garden em Moema apresenta seus exclusivos Wine Flights.


Meninas e meninos,
Meus amigos da Wine Society, juntamente com o Carlos Marcondes, foram os anfitriões de uma visita ao primeiro Wine Garden Australiano do país, inaugurado há poucas semanas, e que apresenta uma proposta bem original: Uma degustação harmonizada com vários rótulos australianos, sob a sombra de videiras de mais de 40 anos de idade, que foi chamada de Wine Fligth.
Confesso que dos vinhos e pratos degustados, dentre os tintos o riquíssimo Barossa Valley Estate E-Minor Shiraz 2006, com seu frutado, lembrando cascas de laranja, especiarias e toques de chocolate amargo, casou muito bem com a picanha.
O branco Smithbrook Sauvignon Blanc 2007, com cítrico e floral, harmonizou-se com ostras e camarão grelhado.
A recém inaugurada Enoteca/Bistrô da importadora Wine Society, o primeiro Wine Garden australiano do país, passa a oferecer o consagrado conceito internacional Wine Flight. Trata-se de um serviço de sucesso nos EUA, Inglaterra e Austrália, mas ainda pouco difundido no Brasil, no qual são servidas três taças de 60 ml cada, acompanhadas de uma ficha técnica com informações sobre as uvas e regiões produtoras. A idéia é contribuir para que o cliente perceba as diferenças de características e de terroir de cada painel comparativo.

O comensal que visitar a casa encontrará dois tipos de menu de Wine Flights preparados pelo Chef Rodrigo Santos: um apenas com vinhos para serem degustados e comparados, e outro com taças que harmonizam a pequenos pratos no formato de “tapas”. Um bom exemplo é o Tour de Shiraz Australiano, no qual o apreciador poderá provar um risoto de funghi porcini, com ervas frescas e especiarias, combinado com o Bridgewater Mill Shiraz 2005 da região de Adelaide Hills. Nesta opção são servidas ainda, picanha coberta com manteiga de alho e filé mignon ao molho de redução de vinho tinto, harmonizadas com mais duas taças de Shiraz das consagradas regiões de Victoria e Barossa Valley. A cada duas semanas novas opções de Wine Flight serão inseridas no menu.
Wine Society Enoteca & Wine Garden
Localizado no coração de Moema o projeto da Wine Society, que leva a assinatura de três australianos, Ken Marshall, Brendan Dennis e Simon Walker, reúne todas as qualidades para encantar os amantes de vinho. Na entrada do empreendimento funciona a enoteca com centenas de rótulos, mais da metade, inéditos no mercado nacional. Em mesas distribuídas pelos diversos ambientes do Wine Garden o visitante também terá à disposição um menu para degustar pratos produzidos especialmente para serem harmonizados com vinhos da Austrália.
Um dos ambientes mais incríveis do projeto é exatamente o jardim. É um belo quintal coberto por parreiras de mais de 40 anos de idade que dão um charme único ao local, algo inusitado, dentro de uma cidade como São Paulo. “Foi um achado muito especial. Quando soubemos que havia um imóvel com videiras em pleno bairro de Moema, sabíamos que este seria o local para primeira Enoteca/Bistrô da Wine Society”, conta Ken Marshall, presidente da importadora.
Além de áreas reservadas para pequenos eventos, o Wine Garden conta ainda com uma sala de inverno, com sofás, lareira e uma mini biblioteca com revistas e livros sobre o mundo da enogastronomia.
O arquiteto e paisagista Simon Walker explica que procurou imprimir no projeto toques da influência vitoriana, bastante encontrada nas construções australianas, além de abusar de espaços que recebessem luz natural, outra característica comum em sua terra natal. “Há muita madeira de demolição, pensando na preservação do meio ambiente e também objetos aborígines, que remetem um pouco da cultura de raiz da Austrália”, explica.
A Enoteca/Bistrô da Wine Society possui capacidade para acomodar mais de 50 pessoas.
Cerca de 50% dos vinhos comercializados na loja são australianos, trazidos com exclusividade pela importadora.
Wine Society
Inaugurada há poucos meses, a nova importadora nasce de um projeto audacioso do australiano Ken Marshall que convenceu 16 renomados investidores a apostarem R$ 6 milhões na idéia de oferecer vinhos de excelente custo-benefício, para que mais pessoas possam ter acessos a bons rótulos, de vários produtores no mundo. Formou-se então uma confraria de “enonegócios” atraídos pela paixão do vinho. Participam da sociedade nomes como Roberto Nishikawa (vice-presidente da Itaú Corretora), Flávio Jansen (ex-presidente do Submarino) e Pedro Herz (diretor-presidente da Livraria Cultura).

Mais informações:
Carlos Marconde
http://www.amanaje.com.br/
Wine Society Enoteca & Wine Garden
Av Lavandisca, 519- Moema
11- 2768-0648.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Para ser grande-Livro conta a história de Ângelo Salton Neto e de outros importantes empreendedores Brasileiros


Meninas e meninos,
A Marina Vidigal entrou em contato comigo por ter lido em meu blog a noticia do falecimento do amigo Ângelo Salton.
Agora que o seu livro sobre ele e outros 19 importantes empreendedores Brasileiros ficou pronto, me mandou o release que publico na íntegra:

“Prepare-se para uma grata surpresa. Marina Vidigal inova por adotar aqui uma linha bastante intimista, revelando, sobretudo, a essência de cada um dos protagonistas, seus sentimentos e anseios desde a infância até os momentos de maior desenvolvimento como líderes. A evolução das empresas dos entrevistados é relatada pontuando seus maiores desafios, não sob a ótica de tendências ou teorias de administração, mas sob o ponto de vista dos próprios. Ao revelar a força, as reflexões e as inseguranças destes renomados protagonistas, Para ser grande oferece uma abordagem mais humanizada para o fenômeno de empreender, uma forma de aprendizado bastante peculiar e emocionante”.
Trecho extraído do prefácio de Marília Rocca, fundadora do Instituto Empreender Endeavor no Brasil.


Entre as histórias relatadas no livro, está a de Ângelo Salton Neto. Falecido em fevereiro de 2009 após sofrer um infarto, Salton ficou 28 anos na presidência da vinícola que leva seu sobrenome. Quando assumiu a presidência, a empresa devia oito anos impostos e vivia uma situação nada confortável. Pois Salton conseguiu saldar todas as dívidas, construiu uma vinícola totalmente nova e automatizada e conquistou importantes posições no mercado nacional, como a liderança no segmento de vinhos finos espumantes. Tudo isso, vale dizer, ele conseguiu com modo extremamente simples e carismático de ser e de se relacionar com quem o cercava.

Dois trechos extraídos de PARA SER GRANDE:

“O fazedor de vinhos (Ângelo Salton Neto) era também um apreciador da bebida e afirmava ter conhecido o lado bonito do vinho nos últimos anos, quando começou a frequentar a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) e foi aos poucos aprendendo a perceber o aroma, o paladar e tantos outros detalhes da bebida”.

“Meu tio dizia: “Vinho é cultura, é milenar, nunca vai acabar”. E acertou em cheio. O vinho hoje está realmente no auge. E, nós, que ótimo!, investimos muito em vinho, canalizamos todos os nossos recursos nesse sentido e produzimos hoje com a melhor tecnologia do mundo. Mais que isso, estamos agora colhendo os frutos dos esforços e já faz pelo menos dez anos que os resultados do Sul vêm somando para a empresa”, Ângelo Salton Neto.

Além da trajetória de Ângelo Salton Neto, PARA SER GRANDE conta a história de outros grandes empresários brasileiros. Abaixo, a lista completa dos empreendedores presentes no livro:

Abraham Kasinsky, fundador da Cofap e da Kasinski Motos.
Alberto Saraiva, Habib’s.
Aleksandar Mandic, Mandic: Mail.
Alex Periscinoto, SPG&A.
Ângelo Salton Neto, Vinícola Salton.
Camilo Cola, Viação Itapemirim.
Chieko Aoki, Blue Tree Hotels.
Cristiana Arcangeli, fundadora da Phytoervas e da Éh.
Daniel Rivas Mendez, Sapore Benefícios.
Elói D’Ávila de Oliveira, Flytour
Guilherme Paulus, CVC Turismo.
Ivan Fábio Zurita, Nestlé.
Laércio Cosentino, Totvs.
Lirio Albino Parisotto, fundador da Videolar e gestor do fundo LPar.
Luiz Sebastião Sandoval, Grupo Silvio Santos.
Michael Klein, Casas Bahia.
Ozires Silva, criação da Embraer.
Peter Graber, Graber Sistemas de Segurança.
Robinson Shiba, China in Box
Washington Olivetto, W/Brasil

A autora
Nascida em São Paulo em agosto de 1975, Marina Vidigal é formada em tradução pela Associação Alumni e em Publicidade e Propaganda pela ECA – Escola de Comunicações e Artes da USP. Em 1996 começou a trabalhar como jornalista, fazendo reportagens e textos sobre os mais diversos temas, especialmente para revistas. Desde 2000 tem atuado também em pesquisa e redação para editoras de livros. Pela Panda Books este é o terceiro livro que publica e, segundo garante, é seu favorito, uma grande realização profissional. Para entrar em contato com a autora:
PARA SER GRANDE
parasergrande@terra.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 13 de dezembro de 2009

Inesperado


Meninas e meninos,
Recebi de um amigo, irmão, camarada, e acho propicio repassar para vocês neste espaço.
Não conheço e nem há descrição de autoria.


Inesperado
Não contar com o inesperado é aceitar que a coincidência existe.
Não contar com o inesperado é achar que as pessoas chegam até nós por obra do acaso.
Não contar com o inesperado e imaginar que as melhores coisas da vida são por obra de um grande arquiteto, e que nós jamais somos merecedores, é pura miopia cósmica.
Não contar com o inesperado é, portanto, uma nítida demonstração de que não conseguimos "ler, entender e interpretar" a vida.
E tudo o que passamos, tem a ver com alguém, com eventos pitorescos e nunca sobre o fato que somos Causa e Efeito de nossas colheitas.
Desta forma, precisamos efetivamente nos darmos conta de que somos agora o que decidimos ser até o segundo anterior no qual vivemos.
Nossa vida não é uma caixa de surpresas, efetivamente, é feita de escolhas que nascem em nossos pensamentos e depois se concretizam em nossas verbalizações e atitudes.
Nosso pensamento é uma verdadeira flecha disparada... Ela vai atingir o alvo e muitas vezes este alvo tem a forma de algo INESPERADO.
Depois que aceitei esta verdade, percebi que tudo tem uma razão de ser.
Que as pessoas que chegaram inesperadamente dias atrás... bem, eu havia pensado e falado sobre elas.
Que o local aonde eu sempre quis ir, acabei por conhecê-lo porque a energia do meu pensamento me direcionou até lá.
Que os milagres existem porque nós os construímos, na realidade, nenhum milagre acontece sem que façamos a nossa parte.
Quando oramos, não importa a forma, estamos construindo uma energia muito forte. Depois é só dar alguns passos no sentido do pedido, que as coisas acabam acontecendo.
Agora, só orando, sem direcionarmos o pensamento, nada acontece.
Quando descobri que qualquer música é um Mantra, procurei trabalhar ouvindo uma composição calma e serena.
Existe uma diferença considerável entre barulho e música, assim como existe uma diferença enorme entre o que chamamos de coincidência, inesperado, acaso e lei de retorno.
Nada, absolutamente nada em nossa vida é obra do inesperado.
Tudo tem uma razão de ser. Saber entender isso é o mesmo que estar preparado para ler os sinais da vida.
Cada pessoa que chega até nós traz uma mensagem que precisa ser decifrada e entendida,no mínimo, são professores de como não se deve fazer.
No momento em que alguém chega, pode ser até uma mensagem avisando sutilmente que temos que parar de fazer o que estávamos realizando, porque o resultado poderia ser tremendamente negativo.
Precisamos substituir a interpretação da palavra inesperado por sinal.
Precisamos nos darmos conta que a vida é escolha.
Eu escolhi e escolho ser o que sou.
Se pretender construir algo novo em minha vida, tenho obrigação de fazer aquilo que nunca fiz.
É assim que o inesperado vem.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Continuando com os vinhos do Alentejo.

Meninas e meninos,
Mais um branco para os nossos dias quentes, cada vez mais, de verão: o Herdade Paço do Conde Branco 2008 que a Porto Mediterrâneo trás.
É um dos vinhos brancos mais refrescantes que degustei nos últimos meses, graduação alcoólica em 13%, um corte das deliciosas Antão Vaz (80) e Arinto.
Mas atenção, este é um vinho que por sua baixa quantidade de açúcar residual pede uma temperatura um pouco mais baixa que o habitual para brancos, diria que em torno dos 8º a 9ºC, O QUE SIGNIFICA QUE NÃO PODEMOS DISPENSAR O BALDE COM GELO À MESA, ENQUANTO SE DEGUSTA!
É um vinho com características gastronômicas, harmonizando-se bem com frutos do mar, entradas frias, mas que pode e deve ser degustado sozinho, como aperitivo ou entrada para uma refeição.
Porto Mediterrâneo
http://www.portomediterraneo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vinhos do Alentejo-Barrinhas e seus rótulos Porta da Ravessa


Meninos e meninas,
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) realizou dia 24 de novembro, no Hotel Unique, em São Paulo, sob a batuta da minha linda amiga Alessandra Cassolato, uma degustação exclusiva com os tradicionais vinhos do Alentejo, região com Denominação de Origem Controlada localizada no interior sul de Portugal.
Continuando com a apresentação dos vinhos que mais me agradaram e que, além disso, têm uma boa relação de qualidade com seu preço, não poderia deixar de fora o Porta da Ravessa, do qual já fiz matéria algum tempo atrás com o rótulo rose.
Vinho fresco e elegante, fácil de beber, o Porta da Ravessa Branco é um DOC Alentejo, contendo o corte de Roupeiro, Fernão Pires e Arinto.
Nada de madeira, o que se confirma em seus aromas frescos de frutas brancas e algo cítrico também.
Sua ficha técnica recomenda que se serva este vinho ao redor dos 8ºC, o que bem indica seu frescor e vocação para vinho de verão.
Minha sugestão é que seja harmonizado com algumas entradas frias nestas festas de final de ano, frutos do mar e o famoso salpicão de frango que muitos adoram.
Experimentem também o peru assado, mas no dia seguinte, se sobrar da ceia.Creiam-me ficará ótimo.
Importadora Barrinhas
http://www.barrinhas.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Efeito estufa, estufa os vinhos?


Meninas e meninos,
De algum tempo a esta parte, venho observando e sentindo, principalmente, o aumento da graduação alcoólica dos vinhos em geral, sejam brancos, tintos ou rosados.
O que tem me deixado atônito, é que mesmo os vinhos do velho mundo, que se distinguiam dos vinhos do novo mundo, especialmente pelo conjunto acidez maior e álcool menor, pois são essencialmente gastronômicos em sua origem, estão apresentando esta quantidade, a meu ver, exagerada de álcool.
Por que digo exagerada?
Bem, sempre tivemos vinhos com alto teor de álcool, mas eram alguns poucos e bem típicos, no velho mundo, mas agora é muito comum vermos o que já víamos no Chile, Argentina, Austrália e África do Sul em profusão, vinhos com 14%; 14,5% 14,8% e mais, mesmo em paises e regiões que não tinham esta tradição.
Será que as leveduras selecionadas e específicas estão mais resistentes a alcoolicidade?
Será que os enólogos estão seguindo uma tendência mundial de gosto globalizado?
Será que as uvas estão supermaturando devido ao famoso efeito estufa, que vemos antecipar colheitas ano após ano, por causa das temperaturas maiores fora de época?
Creio que possamos afirmar que um misto destas razões todas possam estar envolvidas, e não sou o primeiro a falar nisso.
Lembro-me bem de que um amigo, enólogo do Vale dos Vinhedos, me disse a uns dois ou três anos atrás, de que se faz sentir a capacidade do profissional competente, justamente quando a natureza não ajuda o homem na questão do clima.
Então, devo supor que dentre as perguntas que levantei, a que mais tem pesado seja mesmo o gosto globalizado, procurando vinhos mais “doces”, em razão da fruta e álcool.
Para se ter uma idéia do verdadeiro bombardeio de vinhos alcoólicos colocados no mercado, é só observar os catálogos de Natal, tanto das importadoras, como das lojas e vinícolas, tão presentes em nossas caixas de correio, nesta época do ano.
Impressiona-me a tal quantidade de vinhos do velho mundo, que estão acima dos 14% de álcool, sem falar nos do novo mundo, isso também vale para brancos, que hoje passam longe dos antigos 12%;12,5%, para resvalar na borda dos 13,5%. 13,8% e acima dos 14% também.
Para a enogastronomia, fica mais complicado harmonizar estes vinhos com graduação maior em álcool, a não ser com as mesmas cocções de sempre, ricas em molhos gordurosos e suculências, pois é difícil manter o equilíbrio de acidez e taninos bem estruturados, no caso dos tintos e brancos (sem os taninos).
Como é bom degustarmos um vinho com seus 12,5% bem equilibrados, pedindo comida, que saudade!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 5 de dezembro de 2009

Paladar elege os pratos mais saborosos de São Paulo


Meninas e meninos,
Demorei algum tempo para postar os ganhadores do Premio Paladar 2009 festa promovida pelo jornal O Estado de São Paulo, porque tenho por hábito deixar transcorrer um tempo de “primazia”, para o veículo que promove premiações, degustações etc...
Agora segue um release com os ganhadores do prato belíssmo , criação de Leda Catunda.
Todos são merecedores, mas com amigos dentre os premiados como a CERVEJARIA BAMBERG; MARA SALES DO TORDESILHAS; HELENA RIZZO DO MANI; CARLA E CAROLINA DO CARLOTA; JEFERSON RUEDA DO POMODORI; JOSÉ BARATINO DO EMILIANO E CARL EMBERSON DO HYATT....e todos os outros amigos antigos e novos.

Em concorrida festa, O Estado de S. Paulo, apresentou os melhores
pratos da cidade, escolhidos por júri especializado e voto popular
Os principais nomes da gastronomia paulistana estiveram presentes ontem (25) no Grand Hyatt São Paulo. Em evento que reuniu mais de 600 pessoas foram apresentados os ganhadores do Prêmio Paladar. Criado em 2006 pelo caderno Paladar, do jornal O Estado de S. Paulo, é um reconhecimento à culinária da Capital paulista. A edição deste ano teve patrocínio do Ourocard e da Kia Motors, apoio da Cerveja Estrada Real e apoio educacional do Senac
Os vencedores na categoria Melhores Pratos deste ano foram:
Entrada - Ostra empanada com tapioca marinada, DOM
Massa - Raviolini d'anitra al profumo d'arancia, Fasano
Peixes e Frutos do Mar - Pescada cambucu ao salmoriglio, Emiliano
Carne - Rosbife em crosta de lapsang souchong, Mani
Carne de porco - Carne de porco à moda caipira, Pomodori
Ovinos e Caprinos - Paleta de cordeiro - Mani
Bistrô - Moules-frites, Ici
Sushi - Jun Sakamoto
Sobremesa - Pain perdu com purê de pera, Ici
Laboratório Paladar - Robalo ao molho de moqueca, caruru, acaçá e farofa de dendê, Tordesilhas


O público também participou, votando pela internet no melhor couvert da cidade, tendo como base uma lista de 25 casas selecionadas pelo caderno. O restaurante Carlota foi o vencedor. O Prêmio Paladar também escolheu como Produto do Ano a cerveja artesanal e três fabricantes foram homenageados: Cervejaria Colorado, Cervejaria Bamberg e Falke Bier; Ana Soares foi escolhida a Personalidade do Ano; e Carl Emberson, gerente-geral do Grand Hyatt São Paulo, recebeu o Prêmio Especial Cidadão Paulistano Gastronômico.
Na categoria Novos Talentos, o ganhador foi Jefferson de Oliveira Santana, do La Mar. Este ano, a festa reservou uma surpresa no final, o premio Blitz Paladar, nele, um grupo de jurados saiu em um dia apenas "à caça" para achar o melhor prato em três categorias: Carne Grelhada - o vencedor foi a Bisteca Fiorentina do Templo da Carne; Falafel - o ganhador foi o Malka; e Ceviche - ganhou o prato do Killa. Os vencedores em todas as categorias receberam o troféu Prato de Paladar - símbolo da qualidade da cozinha do restaurante - criado neste ano pela artista plástica Leda Catunda.
O evento marcou o lançamento da revista Paladar - sem periodicidade definida e criada especialmente para a ocasião e que será distribuída juntamente com a edição de hoje do Estadão. Além de divulgar os pratos ganhadores, as opiniões dos jurados e os bastidores do prêmio, a publicação especial traz um guia de A a Z de itens de gastronomia, de fornecedores a serviços. Apresenta, também, dicas de como e onde escolher os ingredientes e utensílios, bem como a indicação de 500 pratos de restaurantes da Capital, selecionados pelo Paladar.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Degustação de Espumantes comprova que em quase todas as partes do mundo os há com qualidade.

Meninas e meninos,
Dias atrás, fui convidado para mais uma prova de espumantes realizada por uma revista especializada, coisa mais ou menos corriqueira nesta época de festas.
De 26 amostras oriundas de vários países, as que mais se destacaram foram um Cava, que são os espumantes Espanhóis, um Spumante (Italiano) e um Brasileiro também.
Como não gosto de mencionar notas, vou me permitir dizer que nestas degustações, aliás, já mencionei em outros posts, temos que dá-las, para podermos ter um padrão e verificarmos os mais pontuados pelos jurados.
Citarei aqui pela ordem do mais pontuado para os menos, estes vinhos que me impressionaram nesta degustação, sem mencionar notas dadas e farei uma breve descrição somente do que mais me agradou mesmo que com diferença mínima de notas.
Para mim o grande vencedor foi o Spumante Ferrari Perlè Brut, da região do Trentino Italiano, um D.O.C Trento 100% Chardonnay.
Perlage finíssimo e muito intenso, persistente, muito aromático, com floral e frutas brancas inclusive com as notas tão procuradas de fermentos e brioches. Explosivo na boca e refrescante, deixando a sensação de boca limpa após a deglutição.
Em segundo e terceiro lugares, com a mesma pontuação, um Cava o Raventós Rose e o Blanc de Noir Brasileiro da Aurora, que é feito de Pinot Noir, demonstrando o que tenho dito sempre sobre os espumantes desta Cooperativa.
Segue a ficha técnica resumida do Ferrari.
Quem quiser maiores detalhes, procure pela Importadora Decanter, e falem com meu amigo Cezar França.
PRODUTOR: Ferrari
VINHO: Ferrari Perlè Brut 2001
REGIÃO: Trentino - Vinhedos próprios ao redor de Trento, entre 300 e 600m de altitude, com exposição sudeste e sudoeste.
CLASSIFICAÇÃO LEGAL: Trento D.O.C.
COMPOSIÇÃO DE CASTAS: 100% Chardonnay.
GRADUAÇÃO ALCOÓLICA: 12° GL
ELABORAÇÃO: Colheita exclusivamente manual em setembro. Fermentação a 20-22°C dos vinhos base em inox. Malolática completa. Assemblaggio dos vinhos para segunda fermentação. Licor de expedição com dosagem final de 8,8g/l de açúcar, BRUT.
AMADURECIMENTO: 42 meses “sobre as leveduras” na garrafa.
Decanter
www.decanter.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reynolds Art & Tradition apresenta os vinhos Gloria Reynolds


Meninas e meninos,
Convidado pelas minhas amigas da Tema Assessoria, as eficientes e lindas Silvana e Roberta, para em almoço conhecer os vinhos desta vinícola Alentejana, de pronto aceitei, pois o Rodrigo, da Casa do Porto, local aonde se daria a apresentação, não deixa por menos, e junto com o seu irmão Péricles e o Ariel, estão sempre trazendo vinhos de qualidade inconteste.
Quem nos fez a apresentação foi o enólogo da vinícola, o competente (pelos vinhos que vinifica, não restam dúvidas) e sorridente Nelson Martins, que, aliás, é primo do respeitado Paulo Laureano, outro enólogo sempre sorridente (deve ser de família).
Nelson deixou claro desde o inicio que estes vinhos em Portugal, até pela sua quantidade em garrafas só são vendidas através do Clube de Vinhos Gloria Reynolds aos seus associados. Outra coisa que foi logo falando é que o nome Reynolds só vai aos rótulos que preencheram determinados quesitos, que vão desde a particularidade da safra, qualidade dos frutos e sua evolução após descanso em barris e/ou garrafas, etc...

A família Reynolds começou sua história em Portugal em 1820, atraída pelas oportunidades do vinho. Com o passar dos anos a família resolveu investir em outros negócios e aventuras, retomando a tradição familiar da produção de vinhos em 1998. O responsável foi Julian Reynolds, filho de Gloria Reynolds, que após adquirir a vinícola Herdade da Figueira de Cima, batizou os vinhos com o nome da mãe restabelecendo o nome tradicional da família na região.
Os vinhedos situados em Portalegre são extremamente influenciados pelo clima da serra de São Madame, com grandes diferenças de temperaturas durante o dia e a noite, o que favorece o cultivo das uvas. Julian construiu uma vinícola moderna, com ótimos equipamentos destacando a utilização 100% de tonéis de carvalho francês da tanoaria Seguin Moreau.
Degustamos alguns vinhos que não estavam listados no release, e dentre eles um que me agradou muito foi o Julian Reynolds 2008, um branco da uva Arinto de Alcobaça, sem passagem por madeira, muito frutado, fácil de beber, com acidez para encarar um ceviche.
O outro vinho que me chamou a atenção, também branco, o Gloria Reynolds Branco 2006, 100% Antão Vaz, fermentada em barricas de carvalho francês por trinta dias a temperatura de 15ºC , e que após a fermentação passa por mais um período de oito meses nas mesmas, com bâttonnage semanal, posteriormente descansa seis meses em tanques de aço, antes do engarrafamento, aliás, são só 3000 garrafas deste belíssimo vinho, que encara bem um bacalhau em diversas cocções, uma carne de porco, caldeiradas de frutos do mar e peixes.
Gloria Reynolds Tinto 2004 – Corte 70% Alicante Bouschet e 30% Trincadeira, com fermentação nos balseiros e passagem parcial de doze meses em barricas de carvalho francês.
Julian Reynolds Reserva 2004 – Constituído por 50% Alicante Bouschet, 25% Aragonês e 25% Trincadeira, com passagem parcial de doze meses em barricas de carvalho francês.
Carlos Reynolds 2006 – Corte Touriga Nacional e Alfrocheiro, fermentado nos balseiros de carvalho.
Figueira de Cima 2004 - Assemblage de Alicante Bouschet, Aragonês e Trincadeira, 18 meses em carvalho francês com produção limitada. Este é um daqueles que na opinião dos responsáveis, não atingiu os parâmetros mínimos para ganhar o nome da família Reynolds, mas é espetacular, imaginem os outros....
Gloria Reynolds
http://www.gloriareynolds.com/
Casa do Porto
http://www.casadoporto.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Expand mostra seu espumante Jeio Cuvée Rosé

Meninas e meninos,
Quando estive a convite da Expande na inauguração de sua loja Higienópolis, não sabia quão surpreso ficaria com esta novidade que importadora está trazendo.
Além do ambiente com jeitão de cave, que se localiza praticamente no porão de um dos antigos casarões que compõe o complexo do Shopping Higienópolis, onde se podem notar partes de sua fundação em pedras, degustei este espumante que vem da região do Veneto, de Valdobbiadene, mas é um corte de Merlot e Pinot Noir, que para mim se mostrou encantador.
Perlage muito fino, abundante e persistente, aromas florais e frutados, cor salmão mais para o escuro que para o clarinho.
Na boca, explode traduzindo sua potência(tem 14º declarados no catálogo de Natal, mas vou checar melhor pois não aparenta), mas equilibrado com sua ótima acidez.
Na linha há também o Prosecco Jeio Cartizze, este 100º uvas Prssecco e o Prosecco Jeio Brut, também cortado com outras uvas.
Para esta temporada de calor que estamos passando, e com a chegada do verão, o Jeio Cuvée Rosé é uma ótima pedida, pois além de tudo por ter as uvas tintas que tem em seu corte, e com a boa acidez, torna-se companheiro de uma vasta gama de entradinhas e pratos.
EXPAND

http://www.expand.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão





terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Objeto de desejo, Ice Cub da Veuve Clicquot é um luxo só!

Meninas e meninos,
Acaba se ser lançado mais um objeto de desejo da Maison Veuve Clicquot Ponsardin, o Ice Cub.
O Ice Cube, é um lançamento da marca de luxo para o verão, e porque não, para todas as estações do ano e para todas as horas, já que um bom Champagne não pede hora certa para ser degustado!

Quem disse que uma festa precisa de um lugar para começar? Foi pensando nisso que a Veuve Clicquot inovou, mais uma vez, e criou o Ice Cube Veuve Clicquot, em parceria com a Porsche Design Studio. O Ice Cube é um kit que vem com um balde, quatro taças e uma garrafa do champagne Veuve Clicquot. Além de um objeto de design, é uma festa para ser levada a qualquer lugar!
Ice Cube Veuve Clicquot tem o formato de um cubo de gelo e sua cor é amarelo Clicquot. A peça tem uma alça de alumínio que permite transportá-la com maior facilidade. Na parte superior do cubo há cinco espaços, quatro para as taças Veuve Clicquot Trendy e um para a garrafa do champagne Veuve Clicquot Brut 750ml.
Em uma reunião com os amigos, um piquenique, um passeio de barco, ou onde você quiser, Ice Cube é sempre bem vindo! O acessório permite liberdade total para apreciar um champagne gelado em qualquer ocasião. Luxuoso, é também um presente perfeito para pessoas que levam a vida em grande estilo.
O Ice Cube Veuve Clicquot será vendido nas melhores delicatessens e casas de importados do país.
A aliança com o Porsche Design Studio, grupo líder mundial em design, é a prova de que a marca vem firmando seu compromisso de sempre oferecer o que há de mais inovador em design. Neste ano, a parceria resultou na criação do Ice Cube, uma peça de design atemporal que representa a consistência dos champagnes Veuve Clicquot. A primeira parceria foi em 2007, com a criação da adega Veuve Clicquot Vertical Limit.
Há ainda outros exemplos de objetos de sucesso criados pela marca envolvendo parcerias com diferentes designers renomados, como Andrée Putman e Karim Rashid.


Maison Veuve Clicquot Ponsardin
Fundada em 1772, a Maison Veuve Clicquot Ponsardin adquiriu, ao longo de sua história, um espírito audacioso e cultivou uma busca incansável pela inovação, sem deixar de lado a fidelidade à tradição do seu champagne. Veuve Clicquot tem um estilo eterno, é um champagne para ser apreciado em todos os momentos, um vinho verdadeiramente célebre e inesquecível. O seu clássico Yellow Label continua, ainda hoje, um dos mais apreciados champagnes do mundo. Paixão e busca pela excelência são os grandes segredos do sucesso da marca, que segue até os dias de hoje o lema de Madame Clicquot: “uma só qualidade, a primeiríssima”.

Porsche Design Studio
O Porsche Design Studio, subsidiário do Porsche Design Group, foi fundado em 1972 pelo professor Ferdinand Alexander Porsche e já arrebatou inúmeros prêmios pelo mundo. Cada objeto criado no Porsche Design Studio tem o potencial de se tornar um clássico. As competências artesanais e tradicionais caminham lado a lado com as inovações da engenharia civil e todos os desenhos adotam uma inconfundível assinatura.
Preço Sugerido: R$ 530,00
SAC: 11 3062-8388
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brigadeiro Piva fala sobre a CAVE- A 2ª confraria mais antiga do Brasil

Meninas e meninos,
Conheci o Brigadeiro Hugo Piva na inauguração da nova loja da Expand anexa ao Bar des Arts Shopping Higienópolis.Uma ilustra pessoa que me causou um grande impacto, tanto pela inteligência e por sua postura, quanto pelo seu interesse em vinhos, gastronomia e cultura, que evidentemente estão ligados, sem falar da sua importância nos projetos aeroespaciais Brasileiros.
Fundador de uma confraria a CAVE, que é a segunda em idade de fundação no Brasil, só perde para a SBAV-Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho.
Queria fazer uma matéria sobre a CAVE, mas resolvi postar o que recebi do brigadeiro, pois fala por si só.
Segue na íntegra a carta e o histórico que o Brigadeiro Piva me enviou via e-mail:

“Prezado Cézar,
Gostei muito do nosso papo na inauguração da nova loja da EXPAND em Higienópolis.
A nossa CAVE continua muito bem, e vamos fazer a nossa 28ª Ceia Natalina no dia 04 de dezembro.Já estamos no nosso 28º ano e continuamos cada vez mais pujantes. O número de sócios continua por volta de 100, embora haja sempre uma rotatividade. Nós nos preocupamos com a qualidade e não a quantidade, e este tem sido o motivo do nosso sucesso.
A CAVE foi fundada em 1982 e é a segunda mais antiga do Brasil. Os nossos eventos têm sido sempre muito animados, com bastante conteúdo técnico e cultural, boas comidas e, é claro, bons vinhos.
Damos muita ênfase à enologia, mas sempre demos também bastante atenção à gastronomia e à cultura, as quais estiveram estreitamente ligadas ao vinho nestes últimos dez mil anos.
Além desse equilíbrio enológico, gastronômico e cultural, os nossos confrades têm valorizado muito o convívio social. E esses fatores têm sido vividos com grande intensidade, fazendo das nossas reuniões alegres e memoráveis festas que têm se renovado todos os meses nestes 27 anos de atividade.
Segue anexo um pequeno histórico da nossa Confraria.
Um forte abraço
Brigadeiro Piva
CAVE – PEQUENO HISTÓRICO
Em 1982 o gerente do Hotel Urupema, em São José dos Campos, era um francês, Dominique Contant. Ele e a sua esposa Alcione eram apreciadores e conhecedores de vinho e de gastronomia e organizaram um seminário de enologia que foi bastante concorrido e muito animado. Esse seminário teve um grande apoio da então recém formada SBAV - Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho que reunia muitos dos principais enófilos e sommeliers de São Paulo.
Animados pelo sucesso do seminário e ajudados pelo grande apoio do pessoal da SBAV, um grupo de entusiastas resolveu formar também em São José dos Campos uma confraria de apreciadores do abençoado néctar. Nascia então a nossa CAVE em outubro de 1982 com trinta e um sócios fundadores.
A nossa primeira reunião foi nesse mesmo mês de Outubro, e a palestra foi proferida pelo grande conhecedor de vinhos, respeitado internacionalmente, Carlos Cabral de Melo, um dos fundadores da SBAV.
Houve grande interesse pela Confraria e o quadro social aumentou rapidamente, estabilizando-se em torno de uma centena. Não quisemos aumentar mais, pois o atendimento que precisa ser dado aos participantes, e os recursos logísticos disponíveis, não permitem um número maior de associados.
Dos 31 fundadores, três deles continuam até hoje participando ativamente da nossa CAVE. São eles: Clélio Marcondes, que tem ocupado vários cargos na Diretoria; Lucila Junqueira Piva, que tem assegurado sempre a qualidade e apresentação dos nossos jantares; e Hugo de Oliveira Piva, o eterno Presidente.
O formato das reuniões variou ao longo dos anos, principalmente nos primeiros meses, mas o foco sempre foi o vinho e a gastronomia, com bastante ênfase também na parte cultural. O convívio social agradável, descontraído e com muita alegria foi uma conseqüência feliz de todos esses fatores.
O vinho, a gastronomia, a cultura e o alegre convívio social têm sido as nossas prioridades por todos esses anos.
O vinho é o objetivo principal, mas ele precisa da comida, com a qual tem uma relação muito estreita, de modo que a gastronomia também tornou-se obrigatória.
A cultura é muito ligada ao vinho, pois este sempre esteve presente nos círculos mais adiantados e evoluídos em todas as civilizações desde a sua descoberta, provavelmente no Cáucaso ou na Pérsia, de onde emigrou para as elites mais desenvolvidas da Mesopotâmia, e dali para o Egito, a Grécia, Roma, Europa e o mundo.
O convívio social não poderia deixar de ser intenso e muito agradável, dadas as demais condições catalisadas pelo vinho.
E assim tem sido a nossa CAVE.
Fazemos onze reuniões por ano, pois damos folga para a Lucila em janeiro, Só deixamos de realizar uma única reunião nestes primeiros anos da nossa história que ainda será longa, alegre e muito fecunda. Realizamos também oito seminários para difundir a cultura do vinho, cada um com duas seções de quatro horas e um jantar de encerramento.
As reuniões mensais constam de uma palestra, degustação e jantar, todos sobre o mesmo tema. Têm sido festas memoráveis, cheias de cultura, animação e alegria, onde o foco sempre é o vinho e uma comida bem harmonizada.
Mas nós não poderíamos ter chegado até aqui se não tivéssemos tido importante ajuda de inúmeras pessoas e instituições. Não vou enumerar todos os que nos têm ajudado, mas preciso citar dois.
A EXPAND que nos tem auxiliado na escolha dos vinhos e os tem fornecido a preços especialíssimos, alem de nos cederem de graça os seus experts e sommeliers sempre que precisamos de palestrantes, tanto nas reuniões mensais como nos seminários.
A SBAV - SOCIEDADE BRASILEIRA DOS AMIGOS DO VINHO cujo apoio foi essencial no primeiro ano da nossa existência.
Esses são os nossos grandes beneméritos, sem os quais teria sido muito mais difícil a nossa jornada até aqui.
Mas a grande força da CAVE tem sido sempre o seu quadro social. São os Confrades, Confreiras e os seus convidados que têm mantido viva a nossa chama com o seu entusiasmo, animação, prestígio e assiduidade. ESSA TEM SIDO, SEM DÚVIDA, A NOSSA MAIOR RIQUEZA”.
Hugo de Oliveira Piva - Presidente
São José dos Campos, 25 de Novembro de 2009.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 28 de novembro de 2009

Vinhos, Mulheres e Poesia são a mesma coisa traduzidas em sua essência.


Meninas e meninos,
Tenho sempre dito que para mim, os vinhos, as mulheres e a poesia, são expressões da alma, o que os torna complementos uns dos outros.
Os vinhos, nascidos das formas arredondadas naturais e plenas, das uvas, lembrando a silhueta mais bela feminina.
As mulheres, a mais pura expressão da alma do poeta maior.
A poesia, como tradução dos dois anteriores.
Recebi e transcrevo a mensagem de uma linda menina linda, que sendo parte desta trilogia, é mais completa e bela.

O Encontro e a Partida
Heloise Shirley Negrão Fazzio

"Passei à noite a sentir tua presença, enquanto escrevia sobre o amor que de ti recebi! E a dor de tê-lo perdido. Falei da videira, de suas flores e frutos. Então lembrei-me de contar a parte mais bela da história de um vinho! O homem que labuta a terra. Perguntei-me por que a vaidade encobre a simplicidade com que tudo começara, mas apenas ouvi o silêncio a me calar mais uma vez.
Talvez o nó na garganta por não me permitirem chamar a consciência os que há muito se esqueceram das origens primeiras de um vinho...tenham despertado em mim a ira. Desafiei homens que intitulavam-se quase senhores absolutos deste. Acaso pode-se esconder as verdades nele contidas?
Se o insensato prová-la se inebriará por não decifrar-lhe a beleza do amor mais perfeito, condenando-se a si mesmo a solidão. Porque o vinho oferece companhia agradável somente àquele que reverencia os seus encantos. O sábio aprendiz ao sorvê-la, encontrará nela os sentidos que levam a querer viver o esplendor da aurora no amanhecer de cada dia!
Homens cruéis perderam a inspiração para amá-la e somente arrancam-lhe o prazer lascivo de seus próprios instintos. E um tempo chegará em que responderão pelos sonhos roubados e será devolvida ao penoso chão a silhueta amarga de um pobre infeliz. Por não compreender-lhe o verdadeiro desígnio. Esse é o destino de um vinho no corpo daquele que dele bebe, mas sua essência não sabe sorver...
Pois, a videira perdoa somente os que dela se aproximam, e se encurvando rendem-se à verdade da terra, onde germina a semente que do céu foi lançada, permitindo ao artista retirar-lhe a honrada bebida".
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vinhos do Alentejo e Adega Alentejana


Meninas e meninos,
Prosseguindo com a promessa de ir postando os vinhos que mais me agradaram nesta grande mostra, degustei um branco, que apesar de 14% de álcool é muito fresco e equilibrado.
Aliás, tenho notado cada vez mais os vinhos europeus querendo entrar na onda do novo mundo e fazendo vinhos mais alcoólicos.
Justo o que mais agrada a mim e a muitos, que é o teor de álcool menor que o velho mundo, com algumas exceções é claro, fazia, com sua acidez impecável para a gastronomia e madeira dosada, está sendo deixado de lado.
Mas voltando ao vinho, este é o Floral de Évora Branco 2007, importado pela Adega Alentejana do meu amigo Manuel Chicau, que tem a eficiente e linda Virgínia, um doce de menina, como uma das colaboradoras.
Muito aromático, frutado lembrando os cítricos, é um corte das uvas Arinto, Assario (que vem a ser a Malvasia Fina nossa velha conhecida) e Roupeiro.
O Floral de Évora é vinificado pela Fundação Eugênio de Almeida
Adega Alentejana
http://www.adegaalentejana.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Colhido na fase da Lua, o Moon Harvest da Herdade dos Grous fascina.

Meninas e meninos,
Provando os vinhos Alentejanos no evento que reuniu cerca de 20 produtores desta região portuguesa, promovido pela CVRA-Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, com organização da Exponor Brasil e assessoria da Alessandra Casolato da Ch2a Comunicação, encontrei alguns exemplares que me chamaram muito a atenção, e começo com o Herdade dos Grous Moon Harvested, que já começa sendo diferente, pois em geral os vinhos Portugueses são vinhos de corte, sendo os monocastas como eles chamam, mais raros.
Conversando com o enólogo da Herdade dos Grous, Luis Duarte, ele me disse da experiência feita com as uvas colhidas e vinificadas em fases distintas da lua, e que resultaram em análises químicas diferentes.
Duarte não é a favor do biodinâmico xiita, e sim da maneira mais natural possível de se plantar, colher e vinificar, como nossos avós faziam, sem designações e nomes arranjados.
Creio que o melhor nome para sua vitivinicultura seja Biológica!
Delicia de vinho, redondo e macio, apesar de ainda jovem, com floral aberto e frutas na medida, mas com acidez gastronômica presente e 14ºde álcool integrado.

Prestem atenção à este vinho!
HERDADE DOS GROUS MOON HARVESTED 2006
Vinho Regional Alentejano
Uva: Alicante Bouschet
Herdade dos Grous Moon Harvest representa o reflexo da Lua na viticultura, o resultado é um vinho complexo, de taninos maduros e sedosos.
Vindima manual durante o ciclo de maior influência pela lua no transporte da seiva;
Seleção manual em mesa de triagem;
Fermentação em lagares com maceração prolongada;
Estágio de doze meses em barricas novas de carvalho francês
Quem importa e distribui este vinho é a Épice Importação
http://www.epice.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vitivinicultor e engarrafador Nuno Araújo dá show no Carlota


Meninas e meninos,
Quando sou convidado para conhecer alguns vinhos, que serão apresentados pelos seus produtores e/ou enólogos, sempre procuro aprender e apreender ao máximo as explicações que estes profissionais transmitem, pois creio sempre muito proveitosa esta interatividade.

Para nós que vivemos os vinhos, suas maneiras diferentes de vinificação, com solos e terroirs diversos, mesmo que dentro de um mesmo país, ou até mesmo de uma região, é importante sabermos de quem os faz, suas diretrizes, pensamentos e aprendizados, para que possamos entender a proposta do enólogo, que sempre reputo como importante para a compreensão do vinho.
Em uma das mais didáticas e bem elaboradas destas ocasiões, tive a oportunidade de conhecer o enólogo vitivinicultor engarrafador Nuno Araújo da Quinta de Covela, que a ViniPortugal trouxe até nós.
Nuno nos mostrou didaticamente vinhos que fazem um apanhado da diversidade dos vinhos que Portugal tem, desde o sul até o norte não se esquecendo da Ilha da Madeira.
Provamos vinhos do Douro, Dão, Terras do Sado, Minho, Bairrada e Ilha da Madeira.
Os vinhos foram divididos entre antes do jantar, e harmonizando-se com o mesmo, que foi preparado pela eficiente Carla Pernambuco e sua Sus Chef Carolina Brandão.
Antes:
Ameal Loureiro Branco 2007
Quinta da Alorna Branco 2008: Fernão Pires e Arinto
Covela Escolha Palhete 200: Touriga Nacional (40); Cab Franc (30) Merlot (30)-Vinho fantástico e além do mais, biodinâmico.
Ramos Pinto Collection Tinto 2006: Touriga Nacional (30); Touriga Franca (30) Mistura de outras (40).
Casa de Saima tinto Reserva 2005: Baga e T. Nacional.
Quinta dos Roques tinto Reserva 2003: T. Nacional (30); Alfrocheiro (20); T. (Roriz920): Jaen (5); Tinto Cão (5).
Quinta de Chocapalha tinto 2006
Quinta da Bacalhoa 2006: Cab Sauvignon (90); Merlot (10).

Prosseguindo com a verdadeira aula, mas agora harmonizando os vinhos e jantar:
Rolinho de pato pequim com pepino marinado;
Bolinhos de Mandioca com Camarão e Requeijão;
Empadinhas de pupunha grã-finas;
Buñuelos de queso;
Bolinho de tapioca com carne-de-sol
Espumante Filipa Pato 3B 2008: Baga, Bical e Brasil (segundo Nuno), mas a verdade é Bairrada.

Mescla de baby verdes, tartar de pêra, chévre brulée.
Covela Escolha Branco 2007: Avesso; Chardonnay e Gewurz.

Big ravióli de mandioquinha com camarões, molho pesto.
Paulo Laureano Reserva branco 2007: Antão Vaz

Magret fumé grelhado, risoto de cogumelos, molho de vinho do Porto.
Quinta da Gaivosa 2005: Vinhas Velhas
D. Maria Reserva 2005: Alicante; Petit Verdot e Syrah.

Explosão de Chocolate Belga, anglaise de pistach.
Crema Catalana com compota de frutas vermelhas
Blandy Malvasia 5 anos: Malmsey

Todos os vinhos se mostraram e corresponderam ao propósito didático do Nuno.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 24 de novembro de 2009

PARA MEUS QUERIDOS AMIGOS E LEITORES


Meninas e meninos,
Sinto que devo postar um enorme agradecimento aos amigos que tenho, alguns virtuais, mas reais.
Outros reais, mas quase virtuais, bem, não importa.
Sou pleno de paixões e compromisso, não sei fazer nada pela metade, por isso sofro um bocado, mas como diria o minerim... Faz parte sô!
Tenho rumado na seara da enogastronomia porque a engenharia já não mais me preenchia, e como já disse sou pleno de paixões e compromisso.
Nesta publicação, tenho o hábito de transcrever as boas coisas da vida, um estilo de vida agradável e racional, respeitador e divertido, menos técnico e mais prazeroso.
Segue abaixo letra de Oswaldo Montenegro que traduz bem o que sinto nesta data e com relação aos meus horizontes também.

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
Foto Renato Rocha

Obrigado sempre!
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Wine Company apresenta vinhos da Viña Perez Cruz


Meninas e meninos,
Quando recebi o convite da minha amiga Denise Cavalcante para em nome da Wine Company e da Ângela, comparecer a um almoço para conhecer um pouco mais da linha de vinhos da Perez Cruz, que seria apresentada pelo seu enólogo Germán Lyon Larraín, em conjunto com seu Export Director Cristián Boke, de imediato assumi o compromisso de lá estar.
Já havia provado seu vinho top, o Quelen.
Aproveitando as condições naturais do Maipo Alto de origem fluvio-glacial, os solos que estão na base da montanha são pedregosos, de excelente drenagem, muito pobres em nutrientes, o que nos permite pensar em uvas de alta qualidade.
De acordo com as condições locais, foram escolhidas as cepas que mais se aclimataram em um total 140 ha: Cab. Sauv (70%); Carmenère (10%); Syrah (5%); Cot (5%) e Petit Verdot (5%) e Merlot (5%).
Tenho dito aos amigos vinhateiros Chilenos e Argentinos, que para mim, a Petit Verdot dentro de alguns anos, será a uva mais emblemática nestes paises, pelo que já temos visto de fantásticos vinhos vinificados com esta cepa, em varietais ou cortes.
A linha Perez Cruz apresenta-se composta do Reserva Cab Sauvignon, os Limited Edition Carmenère, Cot e Syrah, e os Liguai e Quelen.
Confesso que o Perez Cruz Reserva Cabernet Sauvignon me agradou muito, tanto solo como acompanhado de gastronomia.

Pérez Cruz Reserva Cabernet Sauvignon 2007 que levou 90 Pontos Guia Descorchados 2009
Com um corte que pode variar de safra para safra, 92.3% Cabernet Sauvignon; 3.7% Merlot; 2.0% Syrah; 2.0% Carmenere é fermentação em tanques de aço inox, a temperaturas controladas, durante 24 dias e envelhecido em barricas de carvalho por 12 meses, com mais 6 meses em garrafa.
Macio, elegante, com toques herbáceos, frutados e algo floral após abrir um pouco mais. Não mostra no nariz e muito menos em boca os 14,5% de álcool que contém.
Wine Company
http://www.winecompany.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 21 de novembro de 2009

Max Brands: A Importadora que é a sua parceira nas escolhas e a escolha de seus parceiros.


Meninas e meninos,
A convite da sempre eficiente e linda Fernanda Fonseca, assessora das mais competentes e grande conhecedora de vinhos fui eu e uma boa quantidade de amigos da área, conhecer os produtos da Max Brands, uma nova importadora que conta com a experiência de Alexandre Fadel em sua direção executiva, e que têm em catálogo marcas como:
De Cecco com suas massas e azeites, molhos, arroz arbóreo e sêmola di grano duro.
Vinhos Chilenos Santa Alicia
Pampas Del Sur, projeto da gigante chilena Concha Y Toro na Argentina.
Bodega Sottano, Argentina.
Cesari da Itália.
Provamos vários dos vinhos que a Max Brands está trazendo, incluindo o lançamento do vinho Judas, da Bodega Sottano, um Malbec de vinhas de mais de 40 anos e 92 RP em sua safra 2006, que tem este nome em alusão ao feito de um dos irmãos proprietários, que vendeu algumas das pouco mais de 2000 garrafas que estavam destinadas somente a serem o vinho da família, e que originou então o inicio de produção comercial deste Malbec, que descansa 18 meses em barris de carvalho de primeiro uso (70% Francês e o restante Americano).
Dos vinhos de Gerardo Cesari, que tem um Ripasso que me agradou tremendamente, sem esquecer de seu Amarone, espetacular, mas com preço de Amarone que ganhou o titulo de melhor Amarone da Itália, com 91 WS, veio a meu ver, já no jantar, oferecido a nós no Carlota, o brilho da noite: Este se deu ao degustar o Cesari Cento Filari 2008-Lugana DOC, ao sul do lago Garda, com 95%Turbiana e 5% Chardonnay.
A uva Turbiana é a Trebbiano de Lugana, que ao sul do lago Garda tem esse nome regional.
Fantástico como vinho para dias e noites quentes, e muito gastronômico, acompanhou bem alguns dos pratos propostos pela cozinha da Chef Carla Pernambuco e sua Sus Chef Carolina Brandão.
Max Brands
http://www.mxbrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Beaujolais Nouveau: Um brilhante case de mkt para um vinho simples, mas muito gostoso e fácil de beber!


Meninas e meninos,
Todos os apreciadores dos vinhos já devem ter ao menos ouvido falar em Beaujolais Nouveau ao menos uma vez na vida certo?
Todo ano, a terceira quinta-feira do mês de Novembro é aguardada pelos amantes deste vinho, pois um verdadeiro case de mkt, atribui esta data para lançar ao mesmo tempo no mundo todos o Baeaujolais, que tem a data de 1951 como a da instituição desta denominação de origem.
Em uma lúcida e bem ordenada matéria publicada hoje no caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, e assinada por Sébastian Lapaque, jornalista de vinhos do Lê Figaro e autor do guia Petit Lapaque, vemos o cerne da questão colocada desta maneira:

“No começo, perto do ano de 1951, tudo correu bem, onde era prazer degustar amáveis e despretensiosos vinhos novos que permitiam descobrir o bouquet de aromas (aqui o autor deve se referir ao leque de aromas, já que bouquet só encontramos nos vinhos com aromas terciários, ou seja, aqueles que passam por envelhecimento, o que não é o caso) da uva Gamay do ano.
Mas o delírio de grandeza dominou os comerciantes e tivemos a produção aumentada de 1.500.000 garrafas em 1956, para 60.000.000 em 1990".

Por isso peço aos meus leitores que procurem idoneidade nos produtores e que realmente saibam que este tipo de vinho é para ser degustado jovem, rápido, no máximo em meses, após sua chegada e comercialização.
Pode durar mais tempo?
Até podem alguns ter mais sobrevida, mas com certeza não foram vinificados com esta intenção!
A safra de 2009 tem sido bastante elogiada na região de Beaujolais como uma das mais clássicas dos últimos anos, com rendimentos muito baixos nos vinhedos, o que faz aumentar a qualidade do vinho. As quantidades foram as menores dos últimos 15 anos, mas a qualidade e o estilo lembram os ótimos 2006.
Os Beaujolais Nouveau de 2009 estão com mais concentração e uma coloração púrpura profunda. Cheios de frescor, são vinhos repletos de aromas de cerejas e framboesas pretas. Este ano estão especialmente sedosos e aveludados, com um caráter redondo, rico e generoso, e são ótimos com frios e aperitivos. Além do sabor e frescor deste vinho, o grande charme está na festa, uma tradição que começou no início do século passado nos bistrôs, restaurantes e brasseries de Lyon, e que hoje acontece simultaneamente no mundo inteiro.

Por treze anos consecutivos, o Beaujolais Nouveau de Joseph Drouhin foi considerado o melhor em todas as degustações organizadas pela imprensa especializada no Brasil. A partir do dia 19 de novembro*, já estarão disponíveis na Mistral Importadora o Beaujolais Nouveau 2009 e o Beaujolais Villages Nouveau 2009, ambos assinados por Joseph Drouhin.
Mistral
Rua Rocha, 288 – São Paulo
11 3372-3400
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CERVEJA PAULISTÂNIA EST ARRIVÉ NA BIER & WEIN


Meninas e meninos,
Minha eficiente e linda amiga Tatiana, da Bier & Wein Importadora, me avisa que a cerveja Premiun Paulistânia est arrivé!

"É a realização de um sonho de mais de dez anos. Desde 1993 atuamos no segmento especializado de cervejas e agora tivémos a oportunidade de utilizar todo este conhecimento na elaboração da nossa própria cerveja. O projeto da Paulistânia teve a honra de contar com parceiros entusiastas; foi elaborado realmente com muito carinho e empenho e o resultado, desde já, é motivo de muito orgulho.", diz Marcelo Stein - diretor da importadora.

Após mais de um ano e meio de muito trabalho e dedicação plena, a Bier &Wein Importadora,
pioneira em cervejas especiais no Brasil, apresenta ao mercado sua marca: a cerveja puro malte lager premium Paulistânia.
Além das matérias primas nobres e lúpulos exclusivos, a Paulistânia apresenta um conceito cultural inovador, que alia alta qualidade à cultura e informação. Ilustrados por doze imagens antigas de São Paulo, os rótulos da Paulistânia fazem relembrar, reviver e repensar a vida na cidade. Uma forma de celebrar as tradições e a diversidade cultural comum a todas as metrópoles do Brasil e do mundo. A proposta, em futuras edições, será homenagear as demais cidades e povos brasileiros que fazem de São Paulo a cidade de todos.

"Transformamos a embalagem em um meio de comunicação. É realmente um produto que cativa não somente o paladar, mas também o coração. Criamos uma marca para interagir e estar próxima ao consumidor, prezando sempre por qualidade, cultura e informação.", diz Tatiana Spogis - Gerente de Marketing & Treinamentos.
Nesta primeira edição de rótulos, foram selecionadas imagens antigas, incluindo algumas inéditas da cidade de São Paulo, do acervo da Agência Estado que conta com uma impressionante coleção histórica da cidade. As fotos transformaram os rótulos em uma verdadeira viagem no tempo, que traz nostalgia, reflexão e mais que isso; nos instiga a conhecer e valorizar nossas tradições e identidade.
Uma maneira que a Bier & Wein encontrou para homenagear todas a cidades e povos do Brasil: "Um brinde a todas as cidades, da cidade de todos!" , como diz o slogan da cerveja. Os descansos para copos (as bolachas) também seguem o mesmo conceito, mas ao invés de fotos, trazem textos com curiosidades e dicas da cidade. A receita da Bier & Wein foi produzida sob licença, no interior de São Paulo (Cândido Mota), pela cervejaria Casa Di Conti. Planta cervejeira do grupo Contini, inaugurada há menos de 8 anos, e que conta com a mais moderna e avançada tecnologia. Equipamentos de ponta e toda infra-estrutura necessária a disposição para garantir total controle de qualidade na produção da Paulistânia.
Ficha Técnica
CERVEJA PAULISTÂNIA
Família: Lager (baixa fermentação)
Tipo: Pale Lager
Cor: Dourada Clara
Teor alcoólico: 4,8%
Aroma: Fresco, lupulado, com nuances de malte.
Paladar: Refrescante, seco, com notas de malte, pão e um amargor muito harmônico.
Variedades de malte: 2
Variedades de lúpulo: 2
Temperatura de serviço: 3 a 6º C
Origem: Cândido Mota - São Paulo - Brasil
Produzida sob licença por: Casa Di Conti Ltda.
Embalagens: Garrafas de 600 ml
Caixa display com 6 garrafas de 600 ml (rótulos variados)
Kit para presente (com duas garrafas e uma taça)
Barril de 30 ou 50 litros - cerveja não pasteurizada (sob encomenda para eventos ou pontos exclusivos)
Preço médio (garrafa 600 ml):R$ 7,90 (bares e restaurantes) // R$ 4,90 (auto-serviço e lojas)Início de comercialização: 17/novembro/2009 (exceto chope, previsto para dezembro/2009)Cerveja Paulistânia
Grupo Contini
http://www.contini.com.br/
Bier & Wein
http://www.buw.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Vêneto Mercantil no Congresso sobre Viticultura e Enologia da América Latina


Meninas e meninos,
Para todos nós que apreciamos os vinhos, me chega uma noticia da Vêneto Mercantil, empresa de Flores da Cunha que atua no segmento da vitivinicultura, importando e comercializando produtos deste segmento, a qual se fez presente no XII Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia realizado em Montevidéu.
Vejam release:
De 11 a 13 de novembro aconteceu em Montevidéu o Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia organizado pela Associação de Enólogos do Uruguai. A Vêneto Mercantil esteve presente no evento conferindo e também apresentado novidades científicas e inovadoras do setor.
O XII Congresso Latinoamericano de Viticultura e Enologia reuniu trabalhos de pesquisadores dos quatro países: Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, e contou com a participação de conferencistas de renome internacional vindos da França, Itália, Estados Unidos, África do Sul. Entre os debates foram abordados temas como mudanças climáticas e seu impacto na produção de vinhos, fisiologia e manejo de vinhedos, fatores de qualidade da colheita, caracterização polifenólica e aromática de variedades de cada região, conservação, exigências de mercado e inocuidade de produtos.
Como o evento é uma grande oportunidade de interação e lançamentos inovações que auxiliam as vinícolas, a Vêneto Mercantil, representada pelo enólogo Neuri Bruschi, juntamente com a empresa francesa Laffort expuseram materiais e tecnologias pensadas para manter e preservar a qualidade original das uvas desde o plantio até a elaboração de vinhos, sucos e espumantes. Em um espaço especial alguns enólogos brasileiros degustaram produtos que foram auxiliados por produtos Laffort em sua produção. No Brasil a Vêneto Mercantil importa esses artigos para mais de 500 vinícolas.

A Vêneto é especialista em importação de produtos enológicos e atua há mais de 20 anos no segmento de vitivinicultura, comercializando as melhores e maiores marcas internacionais do setor como Perdomini, Laffort, Pall, Celite/Perfiltra, Scholle, Nobile, Tecpon, dentre outras.
Diferenciais tais como liderança, logística integrada, credibilidade, inovação e linha completa, fazem da Vêneto a preferência comercial de mais de 500 vinícolas brasileiras, além da equipe de vendas especializada em enologia e da forte atuação no aprimoramento do setor brasileiro através de pesquisa para a importação de novos produtos.
Vêneto Mercantil
http://www.venetomercantil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 14 de novembro de 2009

Miolo desenha vinho para o mercado internacional

Meninas e meninos,
Recebi o release da assessoria de imprensa da Miolo sobre o Alísios e aqui a repasso na íntegra.

Linha Alísios desembarcou sua primeira carga em novembro no mercado inglês, um dos mais exigentes do mundo

“A Miolo Wine Group lança pela primeira vez um vinho elaborado especialmente para exportação, o Alísios, que desembarcou sua primeira carga em novembro, na Inglaterra para a Bibendum, um dos maiores distribuidores de vinhos daquele país. Após conquistar a referência internacional no segmento de vinhos finos brasileiros, com presença em mais de 28 países, a Miolo investiu cerca de um ano em pesquisa de tendências e no desenvolvimento de produto para chegar neste vinho despojado, elegante e com características modernas do novo mundo. “É um vinho alegre, fresco e frutado que passará alguns atributos do Brasil admirados no exterior como o calor humano, a qualidade de vida e a receptividade do povo brasileiro”, afirma o diretor de relações internacionais da Miolo, Carlos Eduardo Nogueira. O produto será exportado para as principais redes de supermercados e restaurantes da Inglaterra.
As pesquisas apontaram que o ritmo de vida acelerado provocou no Velho Mundo uma mudança no consumo de vinhos, antes dominado pelos produtos mais encorpados e com bastante tanino, a exemplo dos vinhos franceses. “Os consumidores estão querendo comprar o vinho para consumir no dia ou em no máximo uma semana, o que abre espaço para os vinhos jovens e prontos para beber”, explica. Outra característica que influenciou a mudança, conforme Nogueira, é a concentração populacional nas grandes cidades. As adegas perderam espaço nos apartamentos cada vez menores habitados pelos europeus. “As pessoas também mudaram seus hábitos de compras. Hoje, as redes de supermercados são o principal canal de vendas de vinhos na Europa”, afirma Nogueira, destacando que a Miolo pretende fortalecer sua presença no varejo internacional.

Produzido na região da Campanha (RS), a linha Alísios estará disponível nos varietais cabernet sauvignon, tannat e no corte de tempranillo e touriga e de cabernet sauvignon e merlot. Para os brancos, chega no varietal sauvignon blanc e no corte de pinot griggio e riesling. A expectativa é exportar 180 mil garrafas nós próximos dois anos. O produto também estará disponível no mercado nacional. “Escolhemos o mercado inglês para estréia do produto por ser o segundo maior importador de vinho do mundo, reconhecido por ter consumidores exigentes e dispostos a experimentar vinhos de diferentes localidades”, diz. Na Inglaterra, a Miolo conta com apoio do Master of Wines Dirceu Viana Júnior, que auxiliou no trabalho de desenvolvimento do produto, juntamente com uma empresa de design com base naquele país.
A embalagem do Alísios foi desenvolvida para fazer com que os consumidores se sintam atraídos pelo conceito do vinho jovem e descomplicado, gerando um link com as cores do Brasil e a natureza. O nome foi inspirado nos ventos alísios, que sopram desde o Oceano Atlântico (sudeste) e se caracterizam por serem cálidos e úmidos. Estes ventos sopram sobre os campos onde crescem as uvas que dão origem a esse vinho, dando a ele características particulares. “A proposta é mostrar o balanço vento de maneira sensual, sutil e elegante, como é o Brasil que queremos mostrar no exterior, e reforçar o conceito utilizando as cores da nossa bandeira, reconhecida internacionalmente”, explica.
A decisão da Miolo de apostar num vinho especial para o mercado externo constitui-se em uma nova etapa do processo de internacionalização da empresa iniciado em 2002, quando a Miolo partiu na busca de mercados internacionais.Em 2008, a Miolo registrou aumento de 94% nas vendas internacionais, chegando a quase US$ 2,4 milhões de receita. Em volume, os embarques totalizaram 685.700 garrafas, número 96% maior que o do ano anterior. A vinícola já exporta para 28 países e quer ampliar seus negócios na Europa e nos USA. A expectativa para 2009 é exportar para pelo menos 4 grandes redes internacionais, prioritariamente nos USA, Alemanha, UK e Holanda.
O fortalecimento no mercado internacional não é retratado apenas pelo crescimento das vendas, mas também aumento de valor da marca, o que é medido a partir da presença em pontos nobres em Países da Europa, América e do Oriente Médio. É possível encontrar vinhos Miolo no Buddha Bar, em restaurantes internacionais famosos, como o Benares, em Londres, CN Tower, no Canadá, no Hotel Le Meridien, em Dubai e nas churrascarias que fazem sucesso nos USA, como Fogo de Chão, Chima’s e Porcão, entre outras.


Fortaleza do Seival Vineyards

A Fortaleza do Seival Vineyards foi fundada em 2006 e integra a Miolo Wine Group. Produz 2 milhões de litros anuais e está localizada em uma das regiões vinícolas mais promissoras do Brasil, a Região da Campanha, identificada na década de 1970 como uma das 3 melhores regiões do Mundo para produção de vinhos finos. Este estudo foi realizado pela Universidade de Davis, na Califórnia, referência internacional e vinhos.”
Miolo
http://www.miolo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão