terça-feira, 30 de outubro de 2012

Chefs do Apetite desta semana com o empresário do ramo da restauração Edrey Momo.



Meninas e meninos,

Como já dito antes, o nosso programa(leia-se Wagner Sturion, Ciro Benatti e eu) desta quarta-feira, 31de Outubro, estará disponível amanhã dentro do Portal do Food  Service <http://www.portaldofoodservice.com.br/>
 onde a entrevista feita é com o Edrey Momo, da rede de pizzarias 1900, do Tasca da Esquina e outros.
Não percam, entrem no link e vejam também as entrevistas já realizadas, lembrando que sempre teremos uma conversa descontraída, sem edições ou cortes, como se estivéssemos mesmo na sala de nossas casas, acompanhados de vinhos e dicas de harmonização.
Portal do Food Service-Chefs do Apetite
http://www.portaldofoodservice.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Farroupilha revela vencedores da 7ª Seleção de Vinhos



Meninas e meninos,
Recebi de meus amigos de Farroupilha os resultados de 7ª seleção de vinhos, que com uma festividade dia 26/10, condecorou os ganhadores.
Vejam release completo abaixo, e desde já meus parabéns aos vinhos ganhadores e seus representantes.
A 7ª Seleção de Vinhos de Farroupilha revelou, na noite de sexta-feira, 26 de outubro, os vencedores do concurso que elege anualmente os melhores vinhos, espumantes, frisantes e sucos de uva do município. Foram concedidas entre onze vinícolas, uma medalha de bronze, 32 de prata, 22 de ouro e duas distinções especiais Moscatel Premium - ao vinho e espumante moscatéis com maior pontuação no concurso, com o intuito de destacar o posto de maior produtor nacional dessas variedades ocupado por Farroupilha. A divulgação dos premiados ocorreu em jantar-baile, que reuniu cerca de 500 pessoas, no Clube Santa Rita, em Farroupilha. (Ver Resultado Oficial abaixo).
Esta edição teve 167 amostras inscritas. Os produtos concorreram em doze categorias, que compreendem vinhos finos e de mesa, espumantes, frisantes e sucos de uva. A análise ensorial foi feita por grupo composto por 34 degustadores no período de 25 a 27 de setembro. O painel de premiados consiste em um verdadeiro guia, com a indicação de bebidas de qualidade, aos consumidores e apreciadores, já que o concurso tem como diferencial avaliar produtos já disponíveis ao mercado consumidor. Apenas uma categoria - vinho branco fino seco moscatel tranquilo - permite amostras a granel, em virtude da produção acentuada de uvas moscatéis existente no município.
A promoção da 7ª Seleção de Vinhos de Farroupilha é da Prefeitura de Farroupilha, através da Secretaria de Agricultura, e da Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin).
São patrocinadores: Amazon Group; Agrimar; Sotrima; Banco do Brasil; Basf; Corticeira Paulista; Ever Intec; Juvenal Cortiças, LNF Latino Americana; Tramontina; Trombini; Vêneto Mercantil; e Scholle. Apoiam institucionalmente o concurso: Associação dos Engenheiros Agrônomos da Encosta Superior do Nordeste (AEANE); Confraria Feminina do Vinho e do Espumante de Farroupilha; Embrapa Uva e Vinho; Escritório Municipal da Emater/RS – Ascar; Instituto Brasileiro do Vinho - Ibravin; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Bento Gonçalves; Laren – Seapa – Governo do Estado do Rio Grande do Sul; SEBRAE; Seminário Apostólico Nossa Senhora de Caravaggio; Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Farroupilha; e UCS Farroupilha.

RESULTADO OFICIAL-7ª SELEÇÃO DE VINHOS DE FARROUPILHA
PAINEL DA EXCELÊNCIA VINÍCOLA LOCAL
Este ano, o evento contou com a inscrição de 167 amostras de produtos, em 12 categorias. As 57 medalhas entregues, sendo 22 de Ouro, 32 de Prata, 01 de Bronze e 02 Distinções Especiais Moscatel Premium, evidenciam a credibilidade conquistada pelo concurso. Trata-se de um certame consolidado em seu propósito de valorizar e promover a produção local, sendo uma ‘vitrine’ do que a indústria vinícola local produz de melhor. A divulgação dos resultados ocorreu sexta-feira, 26 de outubro, em jantar-baile, realizado no Clube Santa Rita, em Farroupilha.
Os resultados, bem como mais informações sobre as empresas premiadas, estão disponíveis em www.vinhosdefarroupilha.com.br
MOSCATEL PREMIUM
Moscato Del Grano (Basso Vinhos e Espumantes)
Moscatel Monte Paschoal (Basso Vinhos e Espumantes)
OURO
Vinho branco fino seco moscatel tranquilo (engarrafado ou a granel)
Moscato Del Grano (Basso Vinhos e Espumantes)
Moscato Monte Paschoal Virtus (Basso Vinhos e Espumantes)
Moscato San Diego 2012 (Cooperativa São João)
Espumante Moscatel
Moscatel Monte Paschoal (Basso Vinhos e Espumantes)
Moscatel Rosé Monte Paschoal (Basso Vinhos e Espumantes)
Moscatel Cave Antiga 2012 (Cave Antiga Vitivinícola)
Vinho frisante moscatel
Frisante Rosé Monte Paschoal (Basso Vinhos e Espumantes)
Espumante Brut
Brut Prosecco Cave Antiga 2011 (Cave Antiga Vitivinícola)
Vinho branco fino seco (a exceção de moscatéis)
Chardonnay Chesini 2011 (Adega Chesini)
Chardonnay Monte Paschoal Dedicato 2012 (Basso Vinhos e Espumantes)
Chardonnay Castellamare 2012 – Garrafa 750 ml – ( Cooperativa São João)
Chardonnay Castellamare 2012 – Bag-inBox 3l – (Cooperativa Vinícola São João)
Vinho tinto fino seco
Cabernet Sauvignon Castellamare 2011 (Cooperativa São João)
Tannat Castellamare 2011 (Cooperativa São João)
Cabernet Sauvignon Perini Fração Única 2010 (Vinícola Perini)
Merlot Perini Fração Única (Vinícola Perini)
Suco de Uva
Tinto Integral Del Grano - Garrafa 500 ml (Basso Vinhos e Espumantes)
Tinto Integral Del Grano - Garrafa 1l (Basso Vinhos e Espumantes)
Tinto Integral Cappelletti 2012 (Vinícola Cappelletti)
Tinto Integral Perini (Vinícola Perini)
Vinho tinto de mesa seco
San Diego 2012 – Garrafão 4,6 litros – (Cooperativa São João)
Vinho tinto de mesa suave
Bordô/Isabel Cappelletti 2012 (Vinícola Cappelletti)
PRATA
Vinho branco fino seco moscatel tranquilo (engarrafado ou a granel)
Moscato Chesini a granel Tanque 18 (Adega Chesini)
Moscato R2 a granel Tanque 132 (Vinícola Perini)
Moscato R2 Arbo (Vinícola Perini)
Espumante Brut
Brut Champenoise Cave Del Vêneto 36 meses (Adega Chesini)
Brut Rosé Monte Paschoal (Basso Vinhos e Espumantes)
Brut Castellamare 2012 (Cooperativa Vinícola São João)
Brut Champenoise Perini (Vinícola Perini)
Brut Nature Perini (Vinícola Perini)
Vinho tinto fino seco
Cabernet Sauvignon Adega Chesini 2011 (Adega Chesini)
Merlot Adega Chesini (Adega Chesini)
Cabernet Sauvignon Monte Paschoal Dedicato (Basso Vinhos e Espumantes)
Merlot Monte Paschoal Dedicato (Basso Vinhos e Espumantes)
Venerabile Livella Cave Antiga (Cave Antiga Vitivinícola)
Marselan Cave Antiga 2011 (Cave Antiga Vitivinícola)
Cabernet Sauvignon N.S De Caravaggio 2012 (Nelmar Vinhos)
Cabernet Sauvignon Cappelletti 2012 (Vinícola Cappelletti)
Tannat Don Giusepp (Vinhos Don Giusepp)
Tempranillo Don Giusepp (Vinhos Don Giusepp)
Vinho rosado fino seco
Merlot Rosé Monte Paschoal Virtus (Basso Vinhos e Espumantes)
Suco de Uva
Tinto Integral Don Guilherme (Vinícola Colombo)
Vinho tinto de mesa seco
Bordô Del Grano (Basso Vinhos e Espumantes)
San Diego 2012 – Garrafa 750 ml – (Cooperativa São João)
Bordô Don Giusepp (Vinhos Don Giusepp)
100% Bordô Jota Pe (Vinícola Perini)
Tonini (VinícolaTonini)
Vinho tinto de mesa suave
San Diego 2012 (Cooperativa São João)
Bordô Cappelletti 2012 (Vinícola Cappelletti)
Vinho branco de mesa seco
Niágara Adega Chesini (Adega Chesini)
Niágara San Diego 2012 (Cooperativa São João)
Lorena Don Giusepp (Vinhos Don Giusepp)
Tradicional Jota Pe (Vinícola Perini)
Vinho branco de mesa suave
Cappelletti 2012 (Vinícola Cappelletti)
BRONZE
Vinhotinto fino seco
Cabernet Sauvignon Marco Geremia 2008 (Vinícola Marco Geremia)
Foto- Crédito: Leandro Rodrigues
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão







sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mais uma seleção de primeira classe da importadora Mercovino.


 
Meninas e meninos,
Mais uma vez a Mercovino chama jornalistas, sommeliers e clientes para mostrar alguns de seus vinhos sob a batuta do mestre Jorge Lucki.
Degustei 8 vinhos da melhor qualidade e de vários preços, sempre de ótima relação com sua qualidade, um dos predicados da Mercovino.
-Braide Alte IGT 2008-Livon, do Friuli, corte de Chardonnay; S.Blanc; Picolit e Moscato, 14 % de álcool.Estruturado, rico, mineral, floral e frutas mais sutis num primeiro instante, pois com o tempo em taça os cítricos adocicados aparecem mais evidentes.
Em boca ótima acidez, confirmando o frutado e o mineral. Quanto mais esquenta em taça mais a Moscato se evidencia!
-Grand Estirpe Blend 2006-Clos de Chacras de Mendoza, corte de Merlot(50%); C.Sauvignon(30%) e Malbec, com 14% de álcool, 18 meses de barricas francesa mais 12 meses em garrafa. Começando por sua cor, esta não evidencia a idade expressa da safra, olfato animal, coco, frutas maduras, leve canforado.Em boca confirma o frutado, taninos presentes e gostosos, acidez boa, aparecendo o álcool mais que no nariz.
-Bayo Oscuro 2006-Kingston Family Vineyards de Casablanca, 100% Syrah, com 14,5% de álcool, 12 meses de barricas francesas. Olfato com floral e muita fruta, pimenta, mentolado, algo de fruta mais verde como azeitonas, confirma em boca o frutado, especiarias e pimenta, taninos ótimos. Com o passar do tempo em taça abre um elegante fumo de corda no olfato.
-Pujanza Norte 2006-Pujanza de Rioja, 100% Tempranillo, com 18 meses de barricas novas francesas e 14,5% de álcool. Olfato mineral, frutado, algo animal e com frescor(diria canforado leve).Em boca confirma o frutado, aparece o chocolate, o café solúvel, especiarias, longo e elegante.Um dos meus preferidos da mostra.
-La Pierre Noire 2006-Saint Jean du Barroux do Rhône sul, corte de Grenache(85%) e Syrah, 14,5% de álcool e 36 meses em barricas. Olfato com tabaco, frutas, em boca confirma o frutado, aparecem especiarias como a pimenta no fundo da taça, e ligeiro amargor final que não compromete em nada.
-Barolo Bricco Rocca 2005-Cascina Ballarin, Piemonte, com Nebbiolo da região de Lãs Moras de vinhedos de até 60 anos, 14,5% de álcool e 24 meses em barricas francesas e 6 meses em garrafas. Frutado, animal, mineral(talco), algo fresco( me pareceu a salsa).Taninos poderosos, acidez rica, confirma o frutado com maçã madura, casca de maçã, aparecendo a pimenta dedo de moça. Outro dos meus preferidos.
-Aneto Grande Reserva 2006-Aneto do Douro, 50% T.Nacional e 50% Tinta Roriz, com 14,5% de álcool, 18 meses de barricas francesas e húngaras, mais 6 meses em garrafa.
Olfato cítrico(limão Siciliano), especiarias, frutas maduras e algo de doces de ovos, caramelados, açucarados. Em boca ótima acidez, confirma o frutado maduro, taninos potentes, longo.
-Auslese 2009-Schloos Vollrads, de Reingau, 100% Riesling algo botrytizadas, 7,5% de álcool, espetacular este vinhos.
Floral, especiarias, mineral, frutas maduras, e algo de frutado cítrico.Em boca, acidez generosa fazendo com que o dulçor não seja enjoativo, confirma as frutas aparecendo o maracujá em fundo de taça, o mineral, longo, macio, deixando a sensação de pesar por ter acabado a dose!
Parabéns à Mercovino e ao Lucki.
Mercovino
www.mercovino.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando os Brunellos nos fascinam.


Meninas e meninos,
Faz algum tempo coloquei um texto onde falava do profissionalismo e expediente da amiga Cristina Neves,  http://divinoguia.blogspot.com.br/2012/07/casa-flora-mostra-sua-bela-linha-de.html
quando a seu convite, me encontrava em almoço para conhecer melhor os vinhos da tradicional cantina Camigliano, localizada em  Montalcino, Toscana.
Pois bem, agora relato o belo encontro com a Paola Falabretti, diretora comercial desta cantina que desde há muito é uma das minhas preferidas quando escolho Brunellos.
Com total de 90 ha, e reservando 50 ha, para a produção de Brunellos, Paola descreveu as diferentes propostas do enólogo no tocante aos seus vinhos, em especial ao seu Riserva o Gualto, com produção pequena de apenas 9.000 gfs/ ano.
Degustei um IGT, o Poderuccio 2009, que estagia por poucos meses em barricas francesas parte do vinho, cerca de 30% dele, somente para “arredondar” em maciez. Elegante, acidez nítida, chamando comida, equilibrado em taninos e álcool, mescla de Sangiovese, Cab.Sauvignon e Merlot, por isso, pelas regras do consócio, um IGT.
O seu Rosso di Montalcino DOC 2009, varietal Sangiovese, muito floral e bom frutado, confirmado em boca, acidez também marcada, como, aliás, própria da Sangiovese, é um vinho com passagem pequena por madeira, cerca de 6 meses, muito bom para ser bebida um pouco mais refrescado, digamos em torno dos 17º C, fácil, rico, e claro, bom para gastronomias como massas com molhos à base de tomates.
Partindo para os mais emblemáticos, ou seja, os Brunellos, o Brunello di Montalcino DOCG 2006, passando 24 meses em “botti”, barricas grande que chegam a 6000 litros, e mais dois anos em garrafas.
Muita fruta, taninos ainda presentes, macios, elegantes, equilibrado, é um dos meus preferidos quando degusto Brunello, pela sua exuberância e pela bela relação preço X qualidade.
Não me esqueço o dia que o levei para uma das minhas confrarias, a Taninos no Tucupi, onde harmonizamos vinhos com gastronomias regionais Brasileiras, para juntar-se a uma dobradinha.
http://divinoguia.blogspot.com.br/2011/06/o-dia-em-que-uva-sangiovese-domou-os.html
Seu ícone o Camigliano Gualto DOCG Riserva  2004, com apenas 9.000 garrafas/ano, passando de 36 meses por “botti” e mais 24 meses em garrafas, é extraordinário.
Suculento, macio, taninos ainda se mostram, frutas e florais se abrem, os terciários(os aromas devidos ao seu envelhecimento) presentes lembrando fumo de corda, couro, algum balsâmico.
Um vinho que me chamou muito a atenção foi o Cabernet Sauvignon Sant’Antimo «Campo ai Mori» DOC 2006, passa por barricas francesa durante 12 meses e afina em garrafas mais outro tanto.
Muito equilibrado, potente sem ser “over”, algo mineral se mostra, taninos macios, mas, dizendo que é um vinho para durar mais uns bons anos.
Frutas negras, acidez marcada, também ótimo para carnes grelhadas ou em preparações suculentas.
Tudo isto na agradável companhia de amigos, da Paola, e claro, das cervejas Paulaner Dunkel, que me abriram o apetite.
Quem importa os vinhos da Camigliano é a Casa Flora
www.casaflora.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Chefs do Apetite vem amanhã com o entrevistado Chef Luciano Macri



Meninas e meninos,
Voltando ao assunto, o programa Chefs do Apetite, onde Wagner Sturion e eu, com direção de Ciro Benatti, conversamos de maneira informal, sem edições, com nossos convidados sobre gastronomia, vinhos e assuntos de interesse de quem gosta do bom comer e beber, sempre lembrando que devemos fazê-los com moderação, principalmente com as bebidas, e que voltamos todos de taxi para casa depois das gravações, o entrevistado do programa de amanhã, o Chef Luciano Macri, brindará conosco e aos internautas que nos assistem, com suas histórias de vida e como chegou à profissão.
O programa Chefs do Apetite é apresentado todas as quartas-feiras dentro do portal do Food Service, onde sou editor de enogastronomia, e desde já aviso que o programa inaugural com a amiga Elzinha Nunes “bombou”, graças a vocês todos.
Espero todos vocês amanhã com o novo programa.
Chefs do Apetite
www.portaldofoodservice.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Setor vitivinícola faz acordo de cooperação com importadores e retira pedido de Salvaguarda

Meninas e meninos,

Segue na íntegra texto sobre o resultado da reunião realizada hoje pela manhã, e sem analisar o mérito, só pelo fato das partes terem entrado em acordo, já é um avanço.
Agora resta a luta para baixar impostos e inclusão no sitema simples para os pequenos.Vejam:

Nota para Imprensa

Compromisso assumido entre as partes é de aumentar o consumo per capita de 1,9 para 2,5 litros até 2016. Em conjunto, todos os elos da cadeia terão como meta ampliar venda de vinhos finos brasileiros de 19 para 40 milhões de litros em quatro anos.
Acordo de cooperação entre os produtores de vinhos brasileiros e as principais associações de importadores, formalizado na última sexta-feira, dia 19, em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), estabelece medidas para o crescimento do mercado de vinhos finos no Brasil bem como a ampliação do volume de produtos nacionais.
ABRAS, ABRABE e ABBA, em conjunto com as entidades vitivinícolas brasileiras, estabeleceram diversas metas que serão desenvolvidas e acompanhadas por um grupo de trabalho formado por profissionais das entidades.
O acordo prevê a cooperação entre as partes para ampliação do consumo, redução dos tributos incidentes sobre o vinho, bem como apoio para os pedidos do setor de securitização das dívidas agrícolas e redução dos estoques de produtos vitivinícolas.
Mas as partes também assumem compromissos pontuais. As associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a buscar a ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados e para 15% nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais. O objetivo destas ações é buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013 crescendo paulatinamente até atingir 40 milhões de litros em 2016.
Já o IBRAVIN e as entidades vitivinícolas representantes dos produtores brasileiros comunicaram ao governo a retirada do pedido de Salvaguarda que estava em análise no Departamento de Defesa Comercial (DECOM/MDIC) e comprometem-se a cessar quaisquer ações que visem à criação de barreiras tarifárias e/ou não tarifárias à importação de vinhos finos e ainda a manter os investimentos em marketing, qualificação da produção e aumento da competitividade que estavam previstos no Plano de Ajustes do processo de Salvaguarda.
Da parte do setor de supermercados, o compromisso é de trabalhar para a ampliação do espaço de exposição e promoção dos vinhos finos nacionais nas lojas.
O presidente do Conselho Deliberativo do IBRAVIN, Alceu Dalle Molle, considera este acordo de cooperação “um avanço importante em prol do desenvolvimento do mercado de vinhos no Brasil, que vai possibilitar um crescimento sustentável da produção brasileira de vinhos finos”.
Para o presidente da ABRAS, Sussumu Honda, quem sai ganhando com o acordo é o consumidor. “O consumidor brasileiro está cada vez mais apreciando bons vinhos, nacionais e importados. O bom sortimento de produtos nas gôndolas é essencial e esse acordo vem para dar ainda mais vitalidade a essa escolha, sem restrição. Vamos promover nossa indústria, ampliar sua competitividade, mas garantindo o melhor mix nacional e internacional de vinhos nos supermercados.”

São Paulo, 22 de outubro de 2012.
Informações para a imprensa:
Ex-Libris Comunicação Integrada – (11) 3266.6088/6609
Célia Moreno – celiabmoreno@libris.com.br – ramal 208 – cel. (11) 98932-8880
Edmir Nogueira – edmir@libris.com.br – ramal 207 – cel. (11) 96199-3369
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mais um pouco do que vi e degustei no Circuito Brasileiro de Degustação.



Meninas e meninos,
Gosto de espumantes, do Champagne ao Cava, do Cremant ao Blanquette de Limoux, do Franciacorta ao espumante Brasileiro, que não carrega em si um nome que o defina, mas há estudos e vontade para criá-lo.
Brasileiros os há e muitos de excelente qualidade, para deleite dos apaixonados por este estilo de vinhos.
Ainda ontem, 18/10, conversando com um importante enólogo Chileno, chefe de enologia da Santa Ema, ele me dizia que há uns dois anos atrás, como convidado, participou como jurado de uma grande degustação na França, organizada pelo OIV, e que as notas que ele e seus colegas de júri deram aos espumantes Brasileiros, foram das mais altas do painel de espumantes do mundo todo.
Mas voltando ao Circuito, nele, em uma degustação comentada pelo amigo Christian Burgos, publisher da Revista Adega, dentre outras, pude novamente me defrontar com um dos espumantes que mais gosto, pelo estilo, pela madurez e pelo resultado final, tanto no olfato, quanto no palato; estou falando do Gran Reserva Extra Brut 60 da Casa Valduga.
O exemplar safrado, 2006, e não poderia ser muito diferente, pois o 60 no rótulo, indica que este espumante, vinificado pelo método clássico, permanece em autólise por 60 meses.
Corte de 80% Chardonnay e 20% Pinot Noir, uma das variáveis que podem explicar a qualidade, começa na densidade de plantas/ha, que não passa dos 4.000 pés.
E claro, não para por aí, pois a seleção dos melhores cachos, a sanidade dos mesmos, os cuidados na vinícola, na fermentação e na espumatização, sempre estão presentes.
Chegou com um perlage incrível, floral exuberante(mel), e foi abrindo leque aromático complexo, com tostados, flores brancas como a rosa, bem sutil ao fundo, frutas secas, desde a pêra até as sementes como amêndoas e nozes, até chegar às frutas mais maduras.
Em boca, mousse espetacular, acidez muita viva e fresca, confirmando, sobretudo o mel, as frutas secas, o tostado, longo e com aquele gostinho de “quero mais”.
Claro que sua cor mais dourada também é muito elegante e atraente, ao menos para os que como eu, gostam deste tipo de espumantes, mais evoluídos.
Típico vinho que pode ser servido para um enófilo europeu, que com certeza irá apreciar sua qualidade.
Casa Valduga
www.casavalduga.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

AdVini um catálogo de vários produtores reunidos

Meninas e meninos,
Em recente almoço com o presidente da AdVini, Antoine Leccia empresa que reúne em seu bojo 7 vinícolas francesas da maior expressividade, unindo a tradição do bem fazer vinhos com a expressão de força dos homens que os fazem, refletindo o melhor deste conjunto em seus vinhos, que se traduzem em verdadeiras jóias nas taças ao redor do mundo. 
Com vinhedos em várias regiões francesas como Laroche, em Chablis-Borgonha; Cazes, em Rivesaltes-Roussillon; Château Cassier em Puylombier-Provence; Vignobles Jeanjeanem Aumelas-Languedoc; Château Capet-Guillier em Saint-Emilion-Bodeaux; Rigal em Parnac-Cahors e Ogier em Châteaunnef-du-Pape-Rhône, seus produtos chegam ao Brasil trazidos por várias importadoras.
Em raras ocasiões como este almoço, além dos belos vinhos da AdVini, e da excelente gastronomia que o amigo Rodrigo Gomes da novíssima loja e restaurante Bodega Franca proporcionou, podemos ver reunidos os representantes de vários dos seus importadores.
Degustei os vinhos:
-Domaine Laroche Chablis Grand Cru Reserve de l’Obédience les Blanchots 2009, maravilhoso, cítrico, mineral, algo floral e abre, confirmando a mineralidade e o cítrico em boca, mesmo mais quente em taça se fez agradável, o vinho foi servido para boas vindas e que boas vindas, para mim, apesar dos outros vinhos serem de excelente qualidade, este Chablis Grand Cru roubou a cena!
-Château Gassier-Côte de Provence Sainte Victoire 946 selection Parcellaire 2011, ótimo, fresco, rosado mais para casca de cebola brilhante, frutado e floral.
-Clos de L’oratoire dês Papes-Les Choregies Du Châteaunneuf Du Pape Ogier 2010, longo, carnudo, frutado, equilibrado.
-Château Capet Guiller Saint Emilion-Antoine Moueix Grand Cru 2010, elegante, frutado, abaunilhado, confirmando frutas em boca e algum chocolate e couro.
-Rigal- Le Vin Noir Cahors 2009, frutado, boa acidez, taninos redondos, equilibrado, vinificação seguindo tradição do Malbec à quente, pois suas bagas provenientes de vinhas velhas são guardadas à 65º C por 6 horas e depois resfriadas, seguindo para maceração longa de 45 dias.
-Cuvée Aimé Cazes Rivesaltes Domaine Cazes-Vin Doux Naturel 1978, floral, mel, frutas secas, nozes, damascos, avelãs, equilibrado em dulçor e acidez, um néctar.

Para maiores informações, como as importações são feitas por várias empresas, melhor será contatar seu export manager Dr Louis Blanchard que fica sediado no Chile, ou a assessoria de imprensa da AdVini.
Mas até ao escrever este texto, me lembro do Chablis, que para estes dias de verão, é ma-ra-vi-lho-so.
louis.blanchard@advini.com
Tema Assessoria
http://www.temaassessoria.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Você vai se alimentar da melhor informação enogastronômica-Chefs do Apetite chegou!


 

 
Meninas e meninos,
 
Dentro do Portal do Food Service vocês encontrarão o programa de TV Chefs do Apetite: NÃO DEIXEM DE VER todas as quartas-feiras um novo programa.

Chefs do Apetite nesta quarta-feira, 17 de Outubro de 2012 a entrevista com

Elzinha Nunes Chef de Cozinha e Proprietária dos Restaurantes
Dona Lucinha e Aneto


Pelo Youtube o lik abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=zOUIJtAb7eg&feature=player_embedded

Pelo Portal
www.portaldofoodservice.com.br

Até o próximo brinde!
 
Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 16 de outubro de 2012

APROMONTES-Associação dos Produtores de Vinhos dos Altos Montes


Meninas e meninos,
Estive a convite da Apromontes- Associação dos Produtores de Vinhos dos Altos Montes, em uma muito bem organizada press trip, onde a experiência dos amigos Lucinara Masiero da Conceitocom e Janquiel Mesturini da Dialoga, que hoje faz parte da Conceitocom Brasil, fez toda a diferença.
Conhecendo vinícolas nos municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua, localizadas na Serra Gaúcha, o roteiro enoturístico dos Vinhos dos Altos Montes é formado por onze vinícolas: Cooperativa Vinícola Nova Aliança, Luiz Argenta Vinhos Finos, Sociedade de Bebidas Panizzon, Vinhos Fabian, Vinícola Góes e Venturini, Fante Indústria de Bebidas, Sociedade de Bebidas Mioranza, Terrasul Vinhos Finos, Valdemiz Vinhos Finos, Vinhos Viapiana e Vinícola Salvador. Altos Montes surgiu em 2002, com o objetivo de desenvolver e incentivar a pesquisa viti-vinícola, bem como a qualificação dos vinhos e de seus derivados, além de desenvolver ações que promovam a organização de área geográfica determinada para a produção de vinhos finos, visando sua certificação de origem, divulgação, comercialização e estimulação do potencial turístico da região. Atualmente o presidente da Associação dos Produtores de Vinhos dos Altos Montes – é o Sr. Paulo Tonet, sócio-proprietário da Terrasul Vinhos Finos.
A região Flores da Cunha – Nova Pádua caracteriza-se por apresentar montes, também conhecidos como serras de 600 a 800 metros de altitude. É uma zona semi-montanhosa, com alta amplitude térmica, o que significa baixas temperaturas no inverno, com incidência de neve nos picos mais altos e, no verão, altas temperaturas durante o dia e baixas temperaturas durante a noite. Para os vinhedos, quanto maior a amplitude térmica, maior a coloração das uvas, além da fertilidade do solo rico em nutrientes, resulta nos vinhos boa estrutura, aroma e acidez. Esse terroir faz com que os Vinhos e Espumantes produzidos nos Altos Montes, tenham uma característica impar e um sabor inigualável. Ressalta-se que as vinícolas pertencentes aos Altos Montes, possuem um alto padrão tecnológico para vinificação, originando vinhos e espumantes de qualidade superior.
Entre as cepas tintas, se destacam a Cab.Sauvignon, Merlot, Ancellotta, Refosco, Montepulciano, Tannat, e as brancas Chardonnay, Malvasia de Cândia, Moscato Giallo e Sauvignon Blanc.
Além de degustar bons vinhos, o turista que fizer o roteiro enoturístico, terá muita gastronomia boa, locais de vista deslumbrante, a originalidade da colonização italiana, tudo aliado à modernidade e tecnologia hoje postas ao alcance.
Volto a comentar em outras postagens sobre os vinhos e as vinícolas visitadas, que não ficaram apenas nas associadas Apromontes, pois também visitamos as associadas da Aprovale,e apesar de conhecer os produtos de muitas delas, me surpreenderam agradavelmente, pois sou um defensor intransigente dos vinhos Brasileiros, mesmo não concordando com salvaguardas e que tais, tiradas da cartola.
Conceitocom
www.conceitocom.com.br
Dialoga
dialogacomunicacao@gmail.com
Apromontes
www.apromontes.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ABE abre eleição para o Enólogo do Ano 2012


 
Meninas e meninos,
Meus amigos da ABE, e da Conceito Comunicação pedem para avisar sobre a eleição de enólogo do ano, com os associados podendo votar até dia 15 de Outubro.
Vejam release:
A Associação Brasileira de Enologia (ABE) dá início ao processo de escolha do enólogo que será homenageado com a distinção Enólogo do Ano 2012. Os associados têm uma semana para eleger o colega de profissão que se destaca e contribui para setor em sua atividade profissional. A votação iniciou em 09/10, e segue até a próxima segunda-feira, dia 15. A homenagem será prestada durante jantar alusivo ao Dia do Enólogo que acontecerá no dia 19 de outubro, na Vinícola Lovara, em Bento Gonçalves. Este será o nono enólogo a ser homenageado.
A distinção foi criada pela ABE em 2004 com o objetivo de enaltecer o profissional, que durante sua vida, soube conduzir seu trabalho, não só qualificando o vinho, mas aportando ao mundo do vinho algo a mais. Desde a primeira edição, já foram homenageados oito profissionais de enologia. Como parte da homenagem, a entidade premia o enólogo que obtiver a maior votação com uma viagem à Europa, para visitar uma feira do setor vitivinícola, de modo a ampliar e atualizar seus conhecimentos.
O voto deverá ser enviado, impreterivelmente, até dia 15 de outubro de 2012, para o e-mail enologodoano@hotmail.com. Os associados que participaram do processo de votação concorrerão a brindes que serão entregues durante o jantar alusivo ao Dia do Enólogo, como forma de reconhecimento pela contribuição. O Dia do Enólogo é festejado no dia 22 de outubro.

Enólogos já homenageados
Enólogo do Ano 2004 – Antônio Czarnobay
Enólogo do Ano 2005 – Gilberto Pedrucci
Enólogo do Ano 2006 – Firmino Splendor
Enólogo do Ano 2007 – Adriano Miolo
Enólogo do Ano 2008 – Ismar Pasini
Enólogo do Ano 2009 - Nauro José Morbini
Enólogo do Ano 2010 – Lucindo Copat
Enólogo do Ano 2011 – Daniel Dalla Valle
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Chefs do Apetite com Wagner Sturion e Álvaro Cézar Galvão estréia Quarta-feira, 17 de Outubro.


Meninas e meninos,
Difícil falar de um projeto onde tenhamos participação sem parecer pretensioso, mas os leitores que me conhecem sabem que pouco sou de fazer apologia em causa própria, portanto deixo alguém falar por mim; leiam abaixo o texto por Miriam Pinto:

"Com o tema de abertura “Vai com fé”, do cantor e compositor, André Marchiori, o Programa Chefs do Apetite pretende se fortalecer como uma atração dedicada a mostrar os melhores profissionais, projetos e empresas dos mercados de gastronomia, food service, bebidas e hotelaria. A primeira entrevista é com a chef e empresária Elzinha Nunes, dos restaurantes Dona Lucinha e Aneto. Em um bate papo bastante animado, ela falou sobre a história da família na área gastronômica e da infraestrutura atual de sua empresa. “Uma honra ser a ‘madrinha’ do Chefs do Apetite e poder falar um pouco da minha carreira e projetos. Tenho certeza que este programa vai dar muito o que falar”, prevê. A matéria vai ao ar, quarta-feira, 17 de outubro.
Focado nos segmentos de alimentação, bebidas e turismo, englobando também assuntos correlatos, a ideia é revelar o universo daqueles que provocam o apetite dos consumidores brasileiros. “O Brasil tem se firmado como um País revelação nessas áreas e é isso o que queremos mostrar a cada semana. Pretendemos fazer um programa marcante e de excelente conteúdo. Estamos confiantes de que os comandantes do apetite vão ganhar muito espaço na internet. Fizemos questão de escolher uma música que vibrasse positivamente em favor de nossa equipe, do Brasil e de nossos teleinternautas”, salienta o produtor e diretor do programa, Ciro Benatti, da FFW Propaganda, agência responsável pelo desenvolvimento e concepção do programa.
O apresentador Wagner Sturion também faz questão de frisar a importância da música escolhida dentro do conceito criado para o Chefs do Apetite: “A letra nos mostra o tanto que devemos ser livres para viver nossos projetos e sonhos e o quanto o trabalho que busca o desenvolvimento pessoal e profissional, além de nossas fronteiras, resulta em boa colheita. São de pesquisas e descobertas doces, agridoces, salgadas e, por vezes, apimentadas da cultura e da culinária de várias nações, que as carreiras e os empreendimentos gastronômicos se sobressaem e ganham longevidade”.
Para o apresentador Álvaro Cézar Galvão, “O Engenheiro que virou Vinho”, o novo programa vai chamar a atenção dos teleinternautas pela seriedade dos assuntos e pela descontração dos apresentadores com os entrevistados. “A degustação de bebidas recém-lançadas ou com rótulos consagrados, durante a entrevista, além dos comentários a respeito de harmonização de pratos, nos deixam muito a vontade para tratar de diversos assuntos importantes desses setores. Vamos com muita fé nesta estrada da informação, a fim de conhecermos experiências e histórias desses que comandam o apetite da nação brasileira”, reforça.
O programa está dividido em dois blocos. O primeiro conta com a apresentação de Sturion e Galvão, entrevistando profissionais ligados às diversas áreas propostas para o programa. No segundo bloco, a consultora de empreendimentos food service, Adriana Furquim, responde perguntas a respeito de temas gerenciais, propostos na hora por Sturion. As questões são ligadas aos assuntos discutidos com o entrevistado do primeiro bloco. Vale ressaltar que Adriana só fica sabendo do que será tratado no momento que a câmera é ligada. “A proposta é interessante demais. É claro que a adrenalina vai lá em cima, porque fico com uma expectativa do que será perguntado, mas isso traz veracidade e credibilidade ao programa. Só tenho a agradecer o convite feito pela produção do Chefs do Apetite. Estou ansiosa pela próxima gravação”, finaliza".

 Vai com fé
(André Marchiori)
andremarchiori.blogspot.com.br

Vai que vai com fé
Os seus pés já estão na estrada
O mundo agora é sua casa
E a liberdade o seu amor
Vai que vai buscar
Suas razões e seus desejos
Ache uma canção que te faça voar
Vai buscar

Programa Chefs do Apetite
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Estreias de programas: todas as quartas-feiras
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Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

 

 

 

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais um Champagne aterrissa no Brasil, e com o glamour que merece.

Meninas e meninos,
Em recente festa organizada pelas meninas do marketing da Ravin, as lindas Viviane e Carolina, para apresentação de mais um belo vinho de seu catálogo, o diretor comercial para as Américas, Pascal Boyé, falou sobre este novo ícone de Champagne, apesar de ser uma das marcas mais jovens da França.
Pascal Boyé vem de uma família de viticultores em Bordeaux, formado em Engenharia Civil, descobriu desde cedo que sua paixão realmente estava nos vinhos.
Desde 1986 esteve envolvido em grandes projetos de exportação de vinhos “Premium” para o mundo todo. Foi convidado para dirigir o escritório em Nova Iorque da AXA e administrou com muita energia e sabedoria um portfólio incrível com nomes como: Château Lynch-Bages, Château Pichon Longueville Baron, Château Petit-Village, Château Franc Mayne, Château Cantenac Brown, Château Suduiraut entre outros grandes nomes do mundo do vinho.
Quando o Champagne Nicolas Feuillatte tomou a decisão de abrir seu escritório em NY, Boyé era a pessoa perfeita para o desafio. Em Dezembro de 2000 assumiu como diretor comercial da marca e desde então posicionou a empresa entre os TOP 3 Champagnes mais vendidos no mundo e TOP 5 no mercado norte-americano.
São 15 ha próprios, acesso às uvas de 11 dos 17 Grand Crus e 33 dos 44 Premiers Crus, 25 milhões de garrafas, sendo a 1ª marca na França e a terceira no mundo, mesmo sendo jovem, pois a primeira safra se deu em 1976.
Degustei com muito prazer, diga-se de passagem, pois a tarde e noite que caiam, quentes, abafadas, convidavam para uma bebida como o Champagne, fresco, gelado, borbulhante.
Foram 3 tipos, começando com o belo Champagne Nicolas Feuillatte Brut Réserve, do qual gostei muito, sua cor mais para o dourado, brilhante, perlage fino, regular e intenso, no olfato floral exuberante, fruta cítrica madura aparece. Confirma em boca o mel(floral), o frutado cítrico, um amanteigado evidente, acidez especial, longo e muito gastronômico. Pascal informa que 80% das uvas provêm de 1erCru e fica 3 anos sobre borras finas.
O outro foi o Champagne Nicolas Feuillatte Brut Rosé com uma cor indescritivelmente linda, mais para um salmão claro, este Champagne encanta do início ao fim, mais mineral que o primeiro, com frutado maduro de frutas vermelhas, corte de 60% Pinot Noir; 10% Chardonnay e 30% Pinot Meuniere. Após algum tempo alguns tostado aparecem, sutil fumo de corda, macio em boca, acidez equilibrada.
Para fechar em grande estilo, o Champagne Nicolas Feuillatte Palmes D´Or Brut 1999, complexo, com tostados, mineral, chocolate ou baunilha, doces de frutas cítricas com suas cascas, como o doce de casca de laranja ou mesmo de cidra, floral, enfim um leque vastíssimo que se confirma em boca, aliado à bela acidez e um mousse explosivo, deixando uma sensação de boca limpa, refrescada, vale a pena mais um gole!
Quando escrevo um texto, quase sempre já tenho em mente qual o vinho que mostrarei na foto, mas aqui até agora estou em dúvida entre o primeiro e o gran finale, afinal, além de tudo, a garrafa do Vintage é algo surpreendente, uma obra de arte!
Ravin
www.ravin.com.br
Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dunamis apresenta seu Cabernet Franc no Circuito Brasileiro de Degustação


Meninas e meninos,
Uma semana antes de partir para o sul do pais em visita às vinícolas de Flores da Cunha e do Vale dos Vinhedos, estive em uma degustação de vinhos Brasileiros, qual seja o Circuito Brasileiro de Degustação, que em sua primeira edição, não pude participar por estar fora do Brasil, visitando vinícolas em Portugal. Lá estavam várias vinícolas das quais conheço bem seus produtos, mas algumas com alguns vinhos que para mim foram boas novidades. A Dunamis, por exemplo, levou um Cabernet Franc que eu não me lembro de ter degustado. Simplificar, facilitar e descomplicar, é a proposta da vinícola de Dom Pedrito, na Campanha Gaúcha, onde vinifica seus vinhos tranquilos, e em Cotiporã, onde vinifica seus espumantes. Seu vinho citado, o Cabert Franc, safra 2011, é de uma leveza ímpar, com acidez ótima, frutas se mostrando no olfato e em boca, taninos presentes e resolvidos e civilizados 12% de álcool, vinhos espetacular para gastronomias diversas. Além disso, seu rótulo é muito elegante e inovador.
Vale a pena conferir.
Dunamis Vinhos e Vinhedos
www.dunamisvinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nasce uma nova empresa com o selo de garantia Decanter


Meninas e meninos,
Adolar Hermann e seus preciosos colaboradores, destacados como alguns dos melhores profissionais de cada segmento, e com os quais privo de uma amizade sincera, acompanhado da linda e eficiente Fernanda Fonseca, assessora que como já disse antes sobre os colaboradores, se destaca na área de assessoria de imprensa, em almoço, nos convida a conhecer a nova empresa do grupo da Decanter Importadora de Vinhos, a Cálix by Decanter.
Esta seguirá com certeza os passos da empresa mãe, e se formou pela necessidade estratégica e ético-moral de se representar produtores de um mesmo país, de mesma região e com produtos tão primorosos quantos os já aqui representados pela Decanter, que sem ferir sua linha de conduta, agora pode expandir seu catálogo, para nossa sorte e de todos os enófilos apaixonados pelos produtos seletos da empresa.
E começamos muito bem, com a presença do produtor Federico Benegas da Bodegas Benegas.

A Finca Libertad, plantada no começo do século passado, uns 30 anos depois que Don Tiburcio Benegas fundou a Trapiche no ano de 1883, se localiza na costa do Alto rio Mendoza, a 800 m de altitude com cerca de 40 ha.
A família Benegas sempre se concentrou na elaboração de grandes e vinhos, para isto, usando suas origens francesas, adotou o lema que um vinhedo passa a expressar toda a sua qualidade à partir de 30 anos de idade, e as cepas vindas de lá, como as Cabernet Sauvignon e Franc, Petit Verdot, Merlot, Pinot Noir, Syrah e Chardonnay.
Federico Benegas Lynch, reconstituiu estes vinhedos, que hoje em média apresentam idades como Cabernet Franc de 120 a 80 anos, Cabernet Sauvignon de cerca de 60 anos, Sangiovese de 50 anos e Merlot de 20 anos, claro que muita destas parreiras ainda são pés francos, pré-filoxera!
Todas em espaldeira, menos os Chardonnay com cerca de 20 anos, em “parral”, ou latada.
Degustei os vinhos pela ordem:
-Benegas Sangiovese 2008, vinhas de 90 anos, 14,5% de álcool, 12 meses em barricas francesas, com produção de não mais que 10.000 garrafas, aromático, frutas nítidas confirmadas em boca, boa acidez.
-Benegas Syrah 2008, vinhas de 60 anos, 14% de álcool, 12 meses em barricas francesas, produção de cerca de 15.000 garrafas, muitas especiarias no olfato, floral, lácteos, confirmando em boca o lácteo o frutado.
-Benegas Finca Libertad 2008, C.Sauvignon plantado em 1927(34%); C.Franc plantado em 1888(33%) e Merlot plantado em 1962, 14,5% de álcool, 18 meses em barricas francesas novas, produção de não mais que 40.000 garrafas, lácteo, floral, frutado abundante, sutil mineral, confirmando em boca o frutado, o mineral, acidez ótima, bem equilibrado, um dos que mais me agradou, bom para harmonizações variadas, como carnes bovina, ovina e suína em várias cocções, caças de pena e queijos.
-Benegas Lynch Cabernet Franc 2006, vinhas plantadas em 1888, 14,5% de álcool, 18 meses em barricas francesas novas, frutado, algum cítrico, especiarias, chocolate, em boca confirma o frutado, as especiarias principalmente o cravo e a noz moscada, acidez ótima, equilibrado, longo, delicioso. Harmonizações como as carnes ensopadas mais gordurosas, caças de pelo, uma polenta com funghi, queijos.
-Benegas Lynch Meritage 2006, C.Franc  vinhas plantadas em 1888(50%); C.Sauvignon(30%); Merlot(15%) e Petit Verdot, 14,5% de álcool, 18 meses em barricas francesas novas.
Pimenta, frutas e certo floral, em boca a pimenta aparece como o ardido do eugenol do cravo, acidez boa taninos idem, complexo e completo.
Para o almoço, uma entrada fria, e depois um bife ancho, e comecei pelos vinhos:
-Clara Benegas Chardonnay 2010, vinhedos do Vale de Uco a 1200 metros de altitude, corte de Chardonnay(70%) e Sauvignon Blanc, 13,5% de álcool, frutado, cítrico, fresco e jovial.
-Juan Benegas Malbec 2009, 14,5% de álcool, 12 meses em barricas francesas média tostagem, com um frutado bem definido para ameixas e cerejas, floral marcado, confirmados em boca o frutado, um certo lácteo e aromas de tosta. Muito bom para o bife do almoço, um cordeiro, aves, enfim, bem eclético em harmonizações.
-Benegas Cabernet Sauvignon 2009, vinhas plantadas em 1937, 14,5% de álcool, 12 meses em barricas francesas, outro bom vinho, equilibrado, muita fruta madura, sutis café e caramelo, confirma em boca as frutas, o caramelo, longo, taninos bons e equilibrados com uma boa acidez, ótimo também com carnes vermelhas, porco, ensopados mais vigorosos com carnes, preparações com cogumelos e aves assadas.
Parabéns às famílias Decanter e Cálix
Cálix Vinhos
http://www.calixvinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Câncer de mama, é sempre bom alertar para o auto-exame.


Meninas e meninos,
Vocês já estão acostumados ver em minhas postagens alertas sobre o câncer de mama, que com um simples procedimento, o auto-exame mensal, pode levar as meninas que tenham alguma anormalidade constatada, precocemente, ao médico, e ver resolvida a situação.
Juntando o útil ao agradável, a Vinícola Aurora, cujos espumantes sou ardoroso defensor, resolve num marketing muito bem elaborado, unir esforços de vendas e ao mesmo tempo contribuir com a instituição Liga de Combate do Câncer de Bento Gonçalves.
Este alerta é também para os meninos de um modo geral, da idade que tiverem, e que amam suas lindas meninas lindas, sejam mães, irmãs, namoradas, esposas, para que incentivarem as suas amadas ao exercício de se cuidarem, com um “toque” de amor.
Como os rosados são ótimos para harmonizações gastronômicas, e com este calor que se aproxima na maior parte de nosso vasto território, nada melhor do que brindarmos à vida.
Parabéns Aurora, que leva na razão social o nome de mulher!
Vejam:
http://www.oncoguia.org.br/
Até o próximo brinde!

 
Álvaro Cézar Galvão
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hedoniste e seus Champagnes maravilhosos.


 
Meninas e meninos,
Com um nome que já sugere o prazer, a Hedoniste, é uma recém aberta importadora que   trás exclusivamente Champagnes artesanais.
Hedonismo, doutrina que considera o prazer individual e imediato, o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
No sentido corrente, o hedonista procura o prazer sempre, e é o que um belo Champagne artesanal nos proporciona.
A querida amiga Fernanda Fonseca, assessora desta importadora, comenta que o pequeno catálogo, mas grande em qualidade, desta nova empresa, é resultante de produtos artesanais, onde os produtores fazem tudo eles próprios, pois são pequenas produções que usam suas próprias uvas, de seus vinhedos Premier Crus e Grand Cru.
Os produtores colocam os rótulos manualmente, e esperam anos para vender seus vinhos, sem pressa, sendo que o mais novo produtor do catálogo está na 5ª geração de vinhateiros e o mais antigo há 13 gerações.
Degustamos:
-Champagne Lamblot 2002, corte de 50% Pinot Noir, 50% Chardonnay, com classificação de vinhedos 90% Premier Cru do Vale do Marne.
Elegante, aromas cítricos e florais acompanhados do to desejado pão tostado.
Em boca confirma os cítricos, o tostado, o mel, mousse explosiva., fica 8 anos sobre as borras, um dos que mais gostei.
-Champagne Michel Arnould Extra Brut, 100% Pinot Noir, com uma dosagem de açúcar na casa dos 3 g/L. Classificação de vinhedos 100%. Grand Cru da vila de Verzenay.
Mais mineral, frutas cítricas e os tostados, confirmando em boca os cítricos e o mineral.
-Champagne Franck Bonville: Camille Bonville 100% Chardonnay. Classificação de vinhedos 100% Grand Cru das vilas de Avize e Cramant.
Aromas mais florais, aparecem também o mineral e o cítrico, mousse grandioso, perlage sem fim, maravilhoso.
-Champagne Michel Arnould Brut Rosé 100% Pinot Noir. Classificação de vinhedos 100% Grand Cru da vila de Verzenay.
Aromas que lembram chocolate, amanteigados, floral e cítricos.Boca confirma o amanteigado e o chocolate sutil, e o cítrico dando o toque de acidez.
-Champagne Franck Bonville Demi Sec  100% Chardonnay. Classificação de vinhedos: 100% Grand Cru
Com meus preferidos o Camille Bonville e o Lamblot Millésime 2002 eu também me senti um hedonista, até porque  quanto ao jantar, nem preciso dizer que estava esplêndido, pois foi no La Brasserie do amigo Chef Erick Jacquin, que a Fernanda e os vinhos não fariam por menos.
Hedoniste
www.hedoniste.com.br
Até o próximo brinde!

 
Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vinhos Brasileiros são longevos sim, digo sempre a quem quiser ouvir!


Meninas e meninos,
Por várias vezes tenho postado sobre este predicado que alguns vinhos Brasileiros, e quando a proposta do enólogo seja esta, se mostram íntegros por décadas.
Há os que também, apesar da proposta não ser de maior guarda, resistem muito bem aos anos, e por aí vamos.
Ainda ontem, na serra gaúcha, mais especificamente em Faria Lemos, na vinícola Dal Pizzol, tive oportunidade de degustar um vinho que está na vinoteca da vinícola, um Cabernet Sauvignon 1985, a pedido do jornalista Marcos Pivetta.
Não há rótulo, pois foram das garrafas reservadas para exatamente este acompanhamento, mas estava muito bom de ser degustado.
O vinho foi apresentado em muito boa companhia, do querido amigo Antonio Dal Pizzol, e do também não menos querido e amigo, o enólogo Dirceu Scottá, que o decantou para retirada de borras, e quase de imediato o serviu, para evitar maior exposição ao oxigênio.
Gosto de vinhos evoluídos, e para mim, foi uma agradável surpresa este Cabernet Sauvignon, que ainda por cima, prestem atenção, não passa por madeira!
Àqueles que dizem ser a madeira um potente protetor, aí está a prova que somente com as características físico-químicas, e organoléptico-sensoriais, podem os enólogos se aventurar a dizer ser este ou aquele vinho mais adequado à guarda.  
Sua cor mais atijolada é claro que dizia ter idade, mas com os minutos ao ar livre, seu brilho e matizes rubi se estabeleceram.
Olfato no início tímido, logo em seguida mais exuberante, com geléias e compotas de frutas, a até um certo cítrico na compota de laranja.
Leve balsâmico, que aumenta com a aeração, e com a diminuição do frutado, com o tempo em taça.
Boca confirma frutas, o balsâmico, acidez ainda notada e taninos ainda presentes, sedosos, macios, mas ali.
Como todo vinho de mais idade é desfruta-lo logo, pois com o passar do tempo se esvaem os aromas, mas em boca continua bom, fácil de beber, macio e gostoso.
Novamente lembro que não são todos os que apreciam um vinho com mais idade, mas se tivesse um rótulo, daqueles emblemáticos franceses de Bordeaux ou Borgonha, ou mesmo Italiano da Toscana, creio que muitos o achariam esplêndido!

Eu, de minha parte, mesmo sem rótulo gostei, e vivas sempre aos bons vinhos, sejam daqui ou dali.
Dal Pizzol
www.dalpizzol.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão