quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Oyster Bay Wines, vinícola Neozelandesa, aporta na Vinci Vinhos.



Meninas e meninos,
A convite dos amigos, Sofia Carvalhosa, linda e eficiente assessora da Vinci, e da querida turminha, desta que é um dos braços do Ciro Lilla, na importação de belos vinhos, fui conhecer os vinhos desta vinícola da Nova Zelândia, que se fez representar pelo seu manager Jeff Cairney, que respeitoso, com o relacionamento comercial, está aprendendo português, aliás, já fala e escreve bem.
Degustei os quatro vinhos produzidos pela empresa, sendo que três deles provêm de vinhedos da região de Marlborough, e seu Merlot da região de Hawkes Bay.
Vinificam dois tintos, Pinot Noir e Merlot e dois brancos Sauvignon Blanc e Chardonnay.
Dos tintos, gostei mais do Pinot Noir 2010, mais equilibrado, a meu ver, entre taninos, álcool, acidez e balanço no uso de barricas(nada mais que 6 meses, sendo 40% delas novas, todas de carvalho francês). Apesar do dia quente, um Pinot que pode ser degustado solo, agradável e envolvente.
Já o Merlot 2010, achei que há certo desequilíbrio entre acidez e álcool, além do pronunciado tostado proveniente das barricas, apesar de ficarem o mesmo tempo, 6 meses, mas numa mescla de carvalho francês e americano, segundo Jeff, e dos 13,5% de álcool. Vejam como é dura a vida do enólogo, apesar de que agradar a todos é muito duro.
Dos brancos, o Chardonnay, correto no uso da madeira, somente para perfumar olfato, e dar ao paladar certo amanteigado, trás especiarias no olfato e em boca, agradando por não ser mais um daqueles vinhos desta cepa, com o maracujá em excesso, equilibrado com acidez e álcool, que gira na casa dos 13,5%.
Mas fiquei realmente impressionado pela qualidade, equilíbrio e elegância do Sauvignon Blanc.
Vinho que absolutamente nos envolve de imediato, com frescor, equilíbrio entre acidez e álcool, na casa dos 13%, com floral e frutas cítricas no aroma, também com sutil mineral, lembrando fluido de isqueiro, mas nada muito marcado.
Em boca, confirma os cítricos, limão Siciliano, sutil especiaria, realmente o vinho do painel, em minha opinião.

Para os dias de calor, só, ou acompanhado de uma saladinha com frutos do mar, é insubstituível!
A Oyster Bay possui vinhedos nos vales de Wairau e Awatere plantados com Sauvignon Blanc, Chardonnay e Pinot Noir. Em 1990 começou a cultivar Merlot na promissora região de Hawke's Bay, na costa leste da Ilha Norte, conhecida por ser a “resposta neozelandesa a Bordeaux”.
Seus vinhos, cheios de fruta e com um acento regional inconfundível, são lapidados pelo enólogo-chefe Michael Ivicevich, vêm colecionando elogios mundo afora. O Oyster Bay Chardonnay 2009, com parte das uvas fermentadas em barricas de carvalho francês, conquistou a medalha de ouro e o título “Great Value White” no International Wine Challenge 2011, em Londres. O Pinot Noir que também é maturado em barricas de carvalho francês, recebeu 91 pontos da Wine Spectator na safra 2008, sendo descrito como “polido e bastante perfumado”. Eric Asimov, do New York Times, definiu-o como “puro, com aromas frescos de flores e fruta vermelha”. O Merlot foi apontado pela Wine Enthusiast como "um vinho classudo por um preço atrativo".
Confirmando minha impressão, logo na primeira safra, a de 1990, o Oyster Bay Sauvignon Blanc foi eleito pela International Wine & Spirit Competition, uma das mais antigas e rigorosas degustações às cegas realizada na Inglaterra, o melhor vinho do mundo elaborado com essa variedade de uva. Durante seis anos consecutivos, arrematou o prêmio “Premium White Wine of The Year” do Australian Liquor Industry Awards e, recentemente, a revista norte-americana Wine Spectator considerou-o um “Top Value”.
Oyster Bay Wines
www.oysterbaywines.com


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

WORLD WINE EXPERIENCE 2012” ACONTECE DE 16 A 19 DE ABRIL



Meninas e meninos,
Agora que o ano efetivamente começou, vamos aos eventos de porte.
A World Wine, que tradicionalmente faz uma mostra de seus vinhos, trazidos de várias partes do mundo, já começa a divulgar as datas do evento, que cresce a cada ano.
Há dez anos, com muito sucesso, aliás, a World Wine promove a mostra de vinhos, que conta com a presença dos próprios produtores, ou seus representantes, e este ano, serão cerca de 60.
Ainda não inventaram uma formula mais efetiva (e prazerosa) de se conhecer um vinho do que o degustação, ainda mais, sendo atendido "pessoalmente" por quz os fez, por isso, a World Wine Experience consagrou-se como um dos mais importantes eventos de vinhos no Brasil e mantém este formato de uma grande degustação, e esta diferença, ou seja, a possibilidade de experimentar vinhos ao lado dos próprios produtores, enólogos ou representantes das vinícolas, conhecendo suas histórias, suas novidades e até provando safras que estarão no mercado num futuro próximo, faz a alegria dos enófilos e consumidores.
Para esta oitava edição do evento, cerca de 60 produtores mostram sua produção, como Finca Sophenia, Andeluna e Caitec (da Argentina); Odfjell, Viña San Pedro, Viña Bisquertt (Chile); Bodegas Castillo Viejo (Uruguai): Beringuer (EUA); Angove (Austrália); Schubert Wines (Nova Zelândia): Stellenzicht (África do Sul); Domaine dês Ouleb Thaleb (Marrocos); Laroche, Perrin e Hugel (França); Mionetto, Bellavista, Zenato, Castello Banfi; Donnafugata, La Massa (Itália); Carmelo Rodero, Dinastía Vivanco, Bodegas Borsão (Espanha); CARM, Quinta da Falorca, Quinta do Alqueve (Portugal); Balthasar Ress e Weingut Clemens Busch (Alemanha); entre outros.
Vale lembrar ainda que a World Wine é a importadora que tem a maior oferta disponível de vinhos de Bordeaux no Brasil – são mais de 500 rótulos, alguns exclusivos. Estes vinhos e de outras regiões francesas estarão presentes no evento, em degustações especiais da programação paralela. Os rótulos orgânicos e biodinâmicos também terão destaque porque muitos vinhos do portfólio da World Wine são produzidos de acordo com esses preceitos.
Sobre World Wine
A World Wine foi criada em 1999 pelo empresário Celso La Pastina, para trabalhar seu portfólio de vinhos Premium separado da operação do Grupo La Patina, do qual é presidente. Desde então, a importadora conta com vinhos de mais de 150 produtores exclusivos, de 14 países, num total de cerca de 1500 rótulos. Os destaques de seu portfólio ficam por conta da imensa oferta de vinhos bordaleses, e de um considerável numero de rótulos orgânicos e biodinâmicos. No ano passado, a World Wine adquiriu a Enoteca Fasano, ficando à frente da operação da loja do Itaim, e totalizando 3 lojas próprias em São Paulo e 1 em Ribeirão Preto. Atua em várias cidades do Brasil através de lojas parceiras.
World Wine Experience:


Dias 16 e 17 de Abril/ São Paulo
Local: Buffet Fasano (Rua Professor Atílio Innocenti, 52 – Itaim Bibi)
Horário: das 15h às 20h
Eventos especiais: Degustações temáticas paralelas

Dia 18 de abril/ Brasília
Local: Hotel Naoum (SHS Qd. 05, Bloco H)
Horário: das 15h às 21h
Eventos especiais: Degustações temáticas paralelas

Dia 19 de abril/ Rio de Janeiro
Local: Fogo de Chão (Av. Repórter Nestor Moreira, s/n – Botafogo)
Horário: das 15h às 21h
Eventos especiais: Degustações temáticas paralelas

Valor do ingresso: R$ 250,00
Cortesia: buffet de massas e frios durante o evento
Facilidade: serviço de valet parking

Ingressos antecipados podem ser adquiridos por valores promocionais (R$ 220,00 e R$ 200,00 para grupos de 10 pessoas), até dia 31/03, através do tel (11)3383-7477
Durante o evento, pode-se fazer pedidos de vinhos apresentados no evento. E para pedidos mínimos de R$ 300,00 haverá um desconto especial de 20%.
Empenhada na educação do vinho, a World Wine conta com uma equipe de sommeliers que presta consultoria, dá cursos e auxilia os clientes na escolha dos vinhos e harmonização de menus. A World Wine atende clientes de todo o Brasil.

World Wine
11 3383-7477- Televendas
www.worldwine.com.br.

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cantar e decantar o vinho em verso, prova, música, sempre COM PROVA!



Meninas e meninos,
Amália Rodrigues, legítima e adorada representante dos Fados, entre outros que gravaram letras alusivas aos vinhos, nos deixa a mensagem que poderão verificar no link anexo com o tema:
Oiça lá ó senhor vinho
http://www.youtube.com/watch?v=biz4oAWAMDk

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Visitas à Vinícola Ouro Verde crescem mais de 100% nos últimos dois anos



Meninas e meninos,
Com este enunciado, a Vinícola Ouro Verde, do grupo Miolo, pede para avisar que a visitação em sua unidade Baiana, em casa Nova, no Vale do São Francisco, bateu na casa dos mais de 16 mil turistas.
Eu, sempre defendi o diferente, o inédito, e em matéria de vinhos, o que manda no final é o “gosto ou não gosto” de quem irá degustar, não importando da onde vêm as uvas que os vinificaram, sendo bem feitos, de boa qualidade, e com preços competitivos, vamos a eles.
O Vale do São Francisco tem potencial enorme para frutas em geral, e as uvas viníferas se instalaram e estão sendo aproveitadas para vinhos finos de qualidade em algumas experiências animadoras com cepas diversas e colheitas intermediárias, já que lá, quase não chove, e o tratamento é por irrigação.
Vejam release:

A Vinícola Ouro Verde, projeto da Miolo Wine Group, recebeu no ano passado total de 16.299 turistas em sua estrutura em Casa Nova (BA), no Vale do São Francisco. O número é pequeno se comparado com o potencial turístico da região, mas bem expressivo em relação aos 7.937 que visitaram o local em 2009 e aos 10.224 que estiveram lá em 2010.
Conforme Eurico Benedetti, diretor da Ouro Verde, o perfil de visitantes é muito variado. “Têm pessoas que vão por se interessarem pela região e outras pelo próprio vinho e sua elaboração no Nordeste brasileiro. O potencial de crescimento é enorme”, afirma, destacando que a inauguração do passeio Vapor do Vinho também contribuiu para o crescimento do número de turistas.
O trajeto inicia por via rodoviária para apanhar os turistas partindo de Juazeiro, passando por Petrolina e seguindo em direção ao lago do Sobradinho até alcançar um atracadouro a dois quilômetros da represa de Sobradinho, onde os passageiros embarcam. Durante o passeio, os visitantes fazem a eclusa na represa e navegam até a Vinícola Ouro Verde, localizada em Casa Nova. A Ouro Verde foi a primeira vinícola no Vale do São Francisco a se dedicar à elaboração de vinhos finos. Com área de 200 hectares de produção, elabora as bebidas da linha Terranova e o brandy Osborne, em um total de 2,5 milhões de litros.
Miolo
www.miolo.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bodegas Tagonius em breve no Brasil




Meninas e meninos,
Nada como começar uma quarta-feira de cinzas, com céu azul, novos vinhos, meu apartamento em pintura geral “quase” no término (o quase é que me assusta).
Faz alguns dias, fui ao Winet do Deco, a convite das lindas Patricia Nudelman e Caroline Brants da consultoria Vindima wine consulting , para degustar junto à amigos experts, e dar uma opinião profissional, os vinhos que estão chegando no Brasil da Bodegas Tagonius.
Gostei dos vinhos degustados.
Ainda que não tenhamos ainda preciso o preço que aqui receberão para a venda ao consumidor final, deu para perceber que esta bodega espanhola, nas proximidades de Madri, trabalha bem seu produtos, que, aliás, receberam de Robert Parker ótima pontuação.
Claro que ao meu paladar, os vinhos mais evoluídos como o Reserva que provei me chamam a atenção, mas, sempre me dirijo, quando procuro postar as novidades, aos vinhos que melhor expressam uma característica global, ou seja, que estejam mais de acordo com o paladar médio, incluindo-se aí aquela parcela de neófitos na nobre arte de apreciação dos vinhos.
O Tagonius Tinto Roble, se encaixa perfeitamente nas características que acima mencionei, um corte de Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon e Tempranillo, com aromas frutados lembrando ameixas, algo de mineral, aliás, característica dos demais vinhos degustados, sutil floral. Em boca boa acidez, confirma as frutas mais para compotas e geléias, talvez em virtude do estágio em madeira(60% carvalho francês e 40% americano por cerca de 6 a 7 meses), mais um estágio de descanso em garrafa, forma bem característica e tradicional de vinificar na Espanha. Corpo mais para denso, é um vinho que em virtude de sua boa acidez e corpo se presta bem para a gastronomia.
Vamos aguardar sua chegada, e assim que estejam por aqui, prometo que darei mais detalhes sobre a linha, que contempla um ótimo Syrah, e os Crianza e Reserva, que levam o mesmo corte, talvez com proporções diferentes.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Porque há em alguns vinhos a passagem por barris de carvalho?




Meninas e meninos,
Faz algum tempo, fui entrevistado por uma revista cujo tema principal é o vinho, sobre um das perguntas mais freqüentes que os seus leitores faziam.
Como em algumas palestras que dei ano passado, o tema foi recorrente, resolvi publicar, com alguns acréscimos, de uma maneira diversa de expor o tema, mas sem interferir no conteúdo, que na época não tive tempo(sempre este dead line a nos perseguir...), e preservando as perguntas que eram advindas das dúvidas dos leitores.
É breve, sem muito ar técnico que não é o caso, e creio, que servirá para muitos neófitos.
1) QUAL A FUNÇÃO DO BARRIL NO VINHO?


Em geral é para afinar o vinho que ainda não está pronto, está tânico, as vezes desequilibrado com o álcool, mas sempre será por pura opção do enólogo, que é o mágico que precisa “saber” como o vinho se comportará no barril com o tempo, e como ficará anos mais tarde. Pode ser também uma opção do enólogo para determinada safra, ou tipo de uva, ou até mesmo por legislação com há na Espanha, onde os vinhos Reserva, e Gran Reserva, obrigatoriamente passam, cada um deles, tempo mínimo bem determinado.
2) QUAIS A PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUE A MADEIRA DEVE TER PARA QUE O VINHO GANHE EM QUALIDADE? TEM QUE SER CARVALHO?


Primeiramente quero dizer que a qualidade do vinho independe da madeira. Se o vinho não tiver a qualidade adequada, não há madeira que o torne qualificado.
Temos vários tipos de madeira, em geral da família dos QUÉRCUS(carvalhos).Precisam transferir aos vinhos a oxigenação, já que através das paredes da madeira, porosas, há a troca de oxigênio. Também seus taninos bons, sempre seguindo a proposta do enólogo, além de transferir o que chamamos de aromas empireumáticos, que resultam do tostado da queima que todos os barris sofrem por dentro. Tostados todos os barris são, mas temos baixa, média, alta, e algumas intermediárias tostagens. Tostados nas tampas, ou sem estes, Depende também do tempo de permanência nos barris, pelos quais os vinhos que pretendem ser mais longevos, ficam afinando, pois os taninos e o oxigênio em micro doses, servem para dar mais consistência nesta longevidade esperada, conservando-os por anos.Vinhos para serem bebidos jovens nunca ou quase nunca passam por barris, e se passarem, o fazem por pouco tempo, as vezes somente na fermentação alcoólica.
3) POR QUE OS BARRIS MAIS CONHECIDOS SÃO DE CARVALHO FRANCÊS OU AMERICANO? SÓ NESTES LOCAIS PODEM SER ENCONTRADAS MADEIRAS ADEQUADAS, OU É UMA QUSTÃO DE TRADIÇÃO DA INDÚSTRIA? QUAIS OUTROS MERCADOS EXISTEM?

Carvalhos Franceses e Americanos são os mais conhecidos, mas os temos Russos, Belgas, Húngaros, Slavenos. Na verdade os temos em qualquer lugar que se plante e se cuide deles para este fim da tanoarias, que é a arte de se fazer barris. O que muda sempre são as características que cada madeira, diferentes entre si, transmitem aos vinhos, pelas diversas características de suas fibras, resinas, etc... Também mudam os preços, e claro, quanto mais raros, mais caros, sendo este o Francês o campeão.Se todas as vinícolas que dizem usar barris de carvalho francês novas, o fizessem, não teríamos mais nenhuma destas árvores para contar a estória.
4) DE QUANTO EM QUANTO TEMPO DEVEM SER SUBSTITUÍDOS OS BARRIS PARA GARANTIREM A QUALIDADE DOS VINHOS?

Repito que a qualidade não advém da madeira, claro que se esta for de má qualidade, ou usada de maneira inadequada, pode “desqualificar” o vinho, mas a substituição dos barris, depende da proposta que casa vinícola e enólogo, imprimem em sua linha de vinhos. Há os que somente usam barris novos, tendo, portanto que substituí-los todas as safras, mas há os que os usam mesclados com barris de 2º uso ou mais. Há as que só se utilizam de barris usados, por exemplo, 2º, 3º, 4º e mais usos, mesclados entre si ou não. Os vinhos do Porto Tawny, por exemplo, usam barris com muitos usos, alguns centenários.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Grand Tasting edição Especial Bordeaux Grand Cru Classé 2009



Meninas e meninos,
Meus amigos da Importadora Grand Cru pedem para avisar que uma magnífica e única oportunidade de degustação se aproxima.

Com a celebração dos 10 anos da Grand Cru, e em homenagem a Union des Grands Crus de Bordeaux (UCG), que estará no Brasil para uma degustação, a importadora detentora do maior portfolio de vinhos de Bordeaux da América do Sul, abre calendário de eventos comemorativos de seus dez anos no Brasil com degustação exclusiva de vinhos com até 100 pontos de Robert Parker ainda não disponíveis no mercado.
Vejam release:
Como forma de prestigiar a Union des Grands Crus de Bordeaux (UCG), que vem ao Brasil promover seus vinhos em reconhecimento à importância do consumidor brasileiro no mercado mundial, e em comemoração aos seus dez anos de atividades no Brasil, a importadora de vinhos Grand Cru, em parceria com a Casa da Fazenda do Morumbi, promoverá, no próximo dia 6 de marco (terça-feira), o Grand Tasting Edição Especial Bordeaux Grand Cru Classé 2009. Na ocasião, os clientes poderão degustar, com exclusividade, os rótulos da safra 2009 – eleita por muitos especialistas uma das melhores da história – de importantes chateaux de Bordeaux representados pela importadora no Brasil, muitos deles com notas entre 98 e 100 pelo crítico Robert Parker. É a primeira vez que um evento com os participantes da UCG acontece na América do Sul para o consumidor final.

Vejam alguns da listagem dos vinhos a serem apresentados na ocasião:
Chateaux Ângelus (96-100 RP), La Mondotte (95-98 RP), Saint Pierre (94-98 RP), Clos L'église (96-100 RP), Branon (96-98 RP) e Châteaux Léoville Poyferré (97-100 RP) são algumas das mais de 50 amostras disponíveis para degustação. Esses e os demais rótulos da feira devem estar disponíveis para venda no Brasil no segundo semestre do ano. Durante a feira, haverá também venda En Primeur da safra Bordeaux 2010.
O evento abre o calendário de atividades comemorativas da importadora, e acontece na Casa da Fazenda do Morumbi, das 19h às 22h. O investimento é de R$ 350 por pessoa e as vendas são feitas apenas antecipadamente.

Para esta edição, as vendas serão limitadas a 200 vagas.
Grand Tasting Edição Especial Bordeaux Grand Cru Classé 2009
Local: Casa da Fazenda do Morumbi – Avenida Morumbi, 5594
Data: 6 de marco de 2012 (terça-feira)
Horário: das 19h às 22h
Investimento: R$ 350 por pessoa
Informações e vendas: 3062-6388
RSVP: Louise Marie Jaillete




Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Espumantes .Nero e Alto Vale, confirmam sua vocação de boas bebidas para as baladas.



Meninas e meninos,
Meus amigos do Grupo Famiglia Valduga, e de sua assessoria de imprensa, me avisam que a Domno do Brasil, vinícola do grupo, resolveu mostrar na prática o quanto são interessantes os espumantes para as baladas, e assim foi feito em Bento Gonçalves, em sua convenção de vendas 2012.
A Domno, que teve crescimento de 28,5% em 2011 sobre 2010, já projeta crescer mais 22% este ano. A festa de tão animada, fez o Fabiano se transformar em fotógrafo profissional, e os meus amigos Marcelo e Mauricio Miguel da Garrafeira do Carmo, saíram da balada e foram direto para a convenção...
Vejam release:
A convenção de vendas da Domno do Brasil, especializada na produção e importação de vinhos de qualidade e prestígio internacional, foi aberta na quinta-feira (9) à noite de um jeito diferente: com uma balada no Shopping L’América, em Bento Gonçalves (RS). A festa, com DJs, coquetel e espumantes .Nero e Alto Vale, serviu de boas-vindas para os 45 representantes da empresa, vindos de 11 estados do Brasil. Também estiveram presentes produtores e exportadores de vinícolas da Argentina, Chile e Portugal, que tem seus rótulos distribuídos com exclusividade pela Domno no mercado nacional. “As festas são o ambiente natural dos nossos espumantes, em especial o .Nero, então é natural que a recepção aos nossos representantes seja feita neste clima de festa”, afirma o diretor-executivo da empresa, Jones Valduga. Localizada em Garibaldi (RS), a Domno faz parte do grupo Famiglia Valduga. Ela atua na importação de vinhos de Portugal (Enoport), Argentina (Vistalba) e Chile (Yali). A Domno também opera na elaboração e exportação de vinhos e espumantes. A Domno do Brasil cresceu 28,5% em 2011 em relação ao ano passado. Segundo Jones Valduga, foram comercializadas 900 mil garrafas de vinhos e espumantes. Cerca de 90% da comercialização da Domno é de espumantes – das marcas.Nero e Alto Vale. Em 2010, o volume de vendas da empresa atingiu 700 mil garrafas.
A projeção da Domno é crescer 22% este ano. A produção e comercialização devem alcançar, assim, um milhão de garrafas só de espumantes em 2012, além de 100 mil de vinhos. “O mercado está em crescimento e temos de atender a demanda dos consumidores”, observa Jones Valduga.
Crédito da foto em anexo: Fabiano Olbrisch
Domno do Brasil
http://www.domno.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Herdade São Miguel apresenta o Herdade da Pimenta Single State

Meninas e meninos,
Proprietário e enólogo de uma das quintas mais premiadas de Portugal Alexandre Relvas Junior, da CAAR-Casa Agrícola Alexandre Relva, em uma degustação para a imprensa, nos mostrou suas novidades, O Herdade da Pimenta e o Herdade São Miguel Late Harvest, seu primeiro vinho de sobremesa.
Adquirida por Alexandre Relvas em 1997, a Herdade está situada no concelho de Redondo, centro Alentejano, dentro dos limites do Distrito de Évora, aos pés da Serra d´Ossa. A zona caracteriza-se por um clima quente e seco no Verão e rigoroso no Inverno. Chuvas com média anual de 540 mm.
Possui cerca de 175 ha de área total, dos quais 35 ha são de vinhas plantadas em solos franco-argilosos, derivados de xisto, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.
Para suprir seu vigoroso crescimento, mantém acordos com produtores, todos da região norte do Alentejo. Entre as cepas tintas, ALICANTE BOUSCHET; ARAGONÊS; CABERNET SAUVIGNON; CASTELÃO; SYRAH; TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA; TRINCADEIRA
Entre as brancas, ALFROCHEIRO; ANTÃO VAZ; ARINTO; AVESSO; AZAL; ENCRUZADO; FERNÃO PIRES; LOUREIRO; MERLOT; MOSCATEL; ROUPEIRO; SAUVIGNON BLANC; TINTO CÃO; VERDELHO; VIOGNIER, possui ainda 97 ha de sobreiros, plantados entre 1998 e 1999.
Sua Adega foi projetada e construída em 2003, no centro das vinhas da Herdade de São Miguel, sendo concebida para vinificar anualmente 1.000.000 de quilos de uvas. Para se ter uma idéia do crescimento da vivícola, em 2011 foram colhidas 3.000.000 de quilos de uvas, que em média têm rendimento na vinha entre 5 e 7 ton/ha.
Degustamos belos vinhos como os monocastas(varietais) Herdade São Miguel Antão Vaz, e os Tourigas Nacional e Franca, todos da safra 2010. O Touriga Franca encanta pelo aroma floral, canforado, com frutas como maçãs vermelhas, sutil mineral.
Em boca confirma a maçã, muito boa acidez tornando-o fresco, taninos se mostram, mas sem defeitos, e aparecem após algum tempo, aromas de café e um “adocicado” lembrando doce de frutas.
Seu teor de álcool é de 14% e em nada incomoda, e estagia em barricas por 9 meses. Lembrei-me imediatamente de um polvo grelado para acompanha-lo.
Dos cortes, degustamos o muito bom São Miguel dos Descobridores 2009, Alicante Bouchet e Touriga Franca, com 50% de cada. Passa por barris franceses e americanos por 12 meses.
Herdade São Miguel Reserva 2009, corte de Alicante Bouchet(70%), Aragonês e Cabernet Sauvignon, com 15% cada. Estagia em carvalho francês por 13 meses.
Herdade São Miguel Private Collection 2009, corte de Alicante Bouchet(40%), Touriga Franca(40%) e Aragonês, seu topo de gama, com passagem por barris franceses durante 24 meses.
Mas o que mais me encantou foi o Herdade da Pimenta 2009, que foi apresentado como novidade de importação pela Cantu, a Importadora que Importa, que é a responsável pela vinda dos vindos dos Relvas.
Logo de saída aparece um mentol gostoso e refrescante, com frutas supermaduras, algo de ameixas pretas em compota ou em calda, em boca a ameixa em calda se confirma, sutil amêndoa e tostados, chocolate, ótima acidez, taninos macios e presentes, com 13,6% de álcool, que bem integrados não se fazem sobressair, em minha opinião o mais gastronômico, tendo harmonizado bem com o nhoque de batatas, com ragú de rabada e também com o Tornedor de filé Mignon envolto em presunto Parma.
Gostaria de prova-lo com galinha D’ Angola...
Par fechar a noite, degustamos o Herdade São Miguel Late Harvest, corte das Tourigas Franca e Nacional e Alicante Bouchet, vinho com 12%de álcool e 70g/l de açúcar residual.
Herdade São Miguel
http://www.herdadesaomiguel.com
Cantu
http://www.cantu.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Altos del Cuadrado VVV-Triple V 2009-D.O Jumilla



Meninas e meninos,
Em recente degustação promovida pelo Beto Duarte, e ocorrida na Ravin, painel com 24 amostras, muitas delas ótimas, ao final, na amostra 21, me deparo com um vinho de deixar recordações aromáticas e gustativas. Nem preciso dizer que para mim foi o mais pontuadao do painel!
Um D.O Jumilla, provenientes de uma finca com altitude de cerca de 800 m, com 50 ha de
vinhedos das variedades Monastrel, Petit Verdot, Syrah e Cab. Sauvignon.
O Triple V, ou VVV, com 85% Monastrel e 15% Petit Verdot, se apresentou com aromas de geléias, frutas doces, algo de figos, chocolate e cravo.
Em boca, confirma as frutas em compota, as especiarias, aparecendo uma sutil noz moscada, e o chocolate.
Estruturado e encorpado, boa acidez e equilíbrio entre os taninos, ainda presentes e bons, e álcool de 13,5%, é um vinho potente mas macio.
Passa por barril por 12 meses, sendo 50% Francês e 50% Americano.
Para este corte, a Monastrel provém de vinhas de mais de 30 anos e a Petit Verdot de vinhas com cerca de 10 anos, ambas com baixos rendimentos.
Como sempre penso em gastronomia, gostaria de degustar este vinho com uma carne vermelha assada, ou talvez uma carne ao molho com uma polenta bem molinha acompanhando. A carne pode ser de boi ou carneiro.
Quem acabou de trazer esta iguaria é a Almeria importadora.
http://www.almeria.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Estância Guatambu e o Luar do Pampa Gewürztraminer 2011



Meninas e meninos,
Quando conheci os vinhos da Estância Guatambu, foi por ocasião da V Avaliação Internacional de Vinhos em 2010, da qual fui um dos jurados, e onde o vinho Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon recebeu medalha de prata.
Situada em Dom Pedrito, no coração do pampa gaúcho, na fronteira com o Uruguai, a Estância Guatambu é uma empresa familiar dedicada a gerar produtos primários e agroindustriais, destacando-se pela utilização de tecnologia de ponta, tanto na agricultura quanto na pecuária, sendo suas atividades centradas na integração de ambas.
A produção das uvas é marcada por um terroir com mais de 2.300 horas de luminosidade durante o período vegetativo da videira e escassez de chuvas no verão, garantindo a maturação fenólica das uvas e a opulência de seus vinhos.
São cultivadas as tintas Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Merlot e Tannat, e as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewürztraminer, com os vinhedos cuidadosamente planejados e manejados conforme as tecnologias mais modernas que existem em viticultura. As mudas são importadas da França e Itália e conduzidas no sistema espaldeira.
Bem, mas falando do Luar do Pampa, Domingo, dia mais que apropriado para exercitar meus dotes culinários, e resolvi preparar uma massa com frutos do mar, com molho a base de tomates, mas com ligeiras modificações, que me garantissem a harmonização ideal com a Gewürz.
Aromas florais marcantes, frutado lembrando a lichia, e sutil mineral.
Em boca este frutado da lichia se junta, ao cítrico e ao mineral, aparecendo também um “adocicado” que lembra doce de batata doce (incrível o que nossas memórias olfato-gustativas nos lembra, pois o vinho é bem seco).
Pelo “adocicado”, e pelo cítrico, pensei e coloquei no molho de tomates um pouco mais de cenouras que de costume. Temperei as lulas e camarões com bastante pimenta do reino, um toquezinho de alecrim, alho e cebola abundantes, suco de limão e um meio copo do próprio vinho, que tem agradáveis 12,7% de álcool.
Peguei um maço de aspargos frescos e coloquei em água fervente, tempo o suficiente para branqueá-los, separei as pontas para uma entrada fria, e as partes macias do talo, coloquei junto no molho, não sem antes passa-los ligeiramente no azeite extra virgem onde fritei alho e cebola, antes de colocar os tomates super maduros.
Espaguete ao dente é claro, e molho nele, com todos os frutos do mar, previamente salteados em azeite, o suficiente para mudarem de cor.
Confesso sem modéstia, que o prato ficou fantástico, assim como a combinação do Gewürz, bem refrescado em balde de gelo, completando e limpando a boca.
Estância Guatambu
http://www.estanciaguatambu.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Restaurante da Terrinha tem ótima relação preço X qualidade.




Meninas e meninos,
Ao saber que o amigo Norberto Moutinho, participante de um grupo o qual foi responsável dentre outros pelos restaurantes de gastronomia portuguesa O Bacalhoeiro e Tasca da Esquina, agora investe em um conceito que todos dizem querer, mas poucos conseguem atingir (pelo que vi conseguiu plenamente), ou seja, o de alcançar preços justos e afinados, mantendo a qualidade, para atingir a tão falada classe média emergente, e eu, como queria harmonizar um ótimo vinho DOC Bucelas, o Quinta da Murta 2007, um delicioso Arinto, fui conhecer o local.
Moema foi o bairro que o Norberto escolheu.
Cardápio com pratos de carne e o tradicional, com pratos de Bacalhau a preços inigualáveis pela qualidade, já que o Gadus Morhua impera, indo de R$ 37,00 pratos individuais, a R$ 85,00(grelhado com batatas da foto) para duas pessoas bem servidas.
Como o vinho é fermentado em barricas francesas novas, e lá permanece por 3 meses sobre as lias com freqüente batonage, pensei no bacalhau grelhado, e não me enganei, foi ótimo.
Com álcool na casa dos 13,5%, aromas florais, algo mineral, muito fresco, frutas secas, leve baunilha confirmada em boca assim como as frutas secas, amêndoas principalmente. Também frutas como pêras em calda, que aparecem depois, e sutil aroma de olivas se desprende quanto mais aberto fica. É um vinho que pode perfeitamente ser harmonizado com petiscos, e não deu outra, vieram ótimos pastéis de bacalhau, onde o peixe é desfiado em um creme de leite que leva um pouco de cenoura, fica ótimo! Croquetes de carne, e a maravilha das maravilhas, uma alheira divina. Confesso que o vinho e a alheira se deram tão bem que quase não espero o prato principal.
O bacalhau grelhado estava ótimo, suas lascas úmidas e saborosas no ponto, com batatas e azeite. Casou bem com o vinho, pois o toque abaunilhado do vinho, seu álcool e seu frescor, harmonizaram perfeitamente com o prato.
O responsável pela cozinha é o chef Edson Silva, que passou por boas casas da gastronomia portuguesa como Bela Cintra e Antiquarius.
A Carta do da Terrinha é bem enxuta, com preços que variam de R$ 50,00 a R$ 90,00, passando por regiões portuguesas como Minho, Bairrada, Alentejo, Beiras, Lisboa e Douro, mas o melhor é que a casa não cobra rolha, e foi por isso que levei o Quinta da Murta. O ambiente mais simples, não faz com que os detalhes da qualidade sejam esquecidos, começando pelos ingredientes, o atendimento mais que cordial, chegando aos guardanapos de papel, duplos e do tamanho dos de tecido, raros de se ver nos restaurantes.
Norberto Moutinho e seu grupo creio acertaram no alvo, e o Restaurante da Terrinha deve ter mais unidades em breve.
O site logo estará em pleno funcionamento.
Quinta da Murta
http://www.quintadamurta.pt/

Restaurante da Terrinha

Alameda dos Aicás, 1501 – Moema – São Paulo

11 5096-2569


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Degustação na Casa da Fazenda



Meninas e meninos,
Ontem fui com vários amigos de ofício, incluindo-se ai, o amigo Neuri, sommelier dos bons, e responsável pela carta e adega do local, fazer um “exaustivo” trabalho de degustação para uma revista de prestígio, e da qual não posso falar muito, pois a matéria será publicada em breve. Mas, como todo trabalho que demanda concentração e denodo, a fome bate forte, principalmente sabendo que local escolhido, o Restaurante Casa da Fazenda do Morumbi, onde o meu amigo Chef Ivan Achar, um dos responsáveis pela renovação da gastronomia paulista caipira, e Brasileira, nos brindaria com um cardápio para ninguém botar defeito.
Eu em particular, fã deste jovem artista, estava na expectativa do cardápio elaborado para a ocasião, lembrando que os vinhos deveriam "combinar" e não me desapontei.
Gostei de todos os pratos, mas dois deles me encantaram pela sofisticação ao utilizar produtos bem Brasileiros:
A entrada, um creme de pupunha, tartar de Surubim defumado, ar de açafrão, e um toque italiano com pinolis tostados e o primeiro prato, lulinha recheada de moqueca de caranguejo, sobre bolinho de feijão fradinho, creme de bacalhau e farinha de camarão seco.
O creme do palmito é “gelatinado”, isto mesmo, a textura se completa com gelatina, um show. Na seqüência o outro prato que me levou ao etéreo, a lulinha.

Não queiram adivinhar, têm que experimentar, uma miríade de sabores que se completam num todo fulgurante....
Observaram como estou usando termos que em geral não utilizo? Bem, foi uma maneira que achei de dar a ênfase necessária à minha descrição: Perdoem-me pela verve, mas desta vez, creio que possa faze-lo.
Na seqüência o Pirarucu sobre arroz vermelho e requeijão do norte, creme de castanha do Pará, Maracujá com pimenta, coulis de pimentão e pesto de alfavaca, prato colorido, rico e saborosíssimo.
Para completar, bolo de castanha do Pará com mousse de banana e caramelo toffe.
Agora me digam: como posso seguir a recomendação do Borges, meu médico, também um enófilo de boa cepa, e fugir destas tentações?
Claro que harmonizamos os pratos com os vinhos, mote da degustação.
Coloquei só a foto da lulinha, até porque o Beto postou no facebook o Pirarucu.
Casa da Fazenda
www.casadafazenda.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

OSSOBUCO DO CHEF RAFAEL DE CARA QUE EU HARMONIZARIA COM O El CORAZÓN 2009




Meninas e meninos,
Uma das coisas que mais me da prazer é harmonizar gastronomia e vinhos.
Sempre que cozinho, ou que posso, mesmo não sendo eu a cozinhar, procuro pensar nos pratos, já com um vinho de antemão separado pra fazer a harmonização, e muitas vezes participar da receita.
Ontem em uma degustação com mais alguns amigos, dentre eles as lindas(primeiro as meninas, sempre!) Evelyn Fligueri do blog Taças e Rolhas e a Vanessa Sobral do blog Falando sobre vinhos e também a linda fotógrafa Nádia Jung.
Também presentes os amigos Agilson Gavioli e Walter Tommasi, ambos membros comigo da confraria Taninos no Tucupi, onde fazemos reuniões com harmonizações ao redor de culinária Brasileira, e os Betos, Archeboin colunista como eu e o Tommasi do Jornal Vinho & Cia, que já vai para o 8º ano em circulação, e o Duarte, do blog Papo de Vinho e responsável pela degustação às cegas.
Todos recepcionados pelos amigos da abflug, a importadora de nome com letras minúsculas e vinhos maiúsculos, representado na ocasião pelo amigo Marcelo Toledo.
Meu vinho melhor pontuado foi um Malbec 2009 o El Corazón, da importadora Chaves Oliveira, dos amigos Arthur e Silvia.
Encorpado, aveludado, com boa acidez e persistência, equilibrado em taninos e álcool, frutas maduras e sutil floral.
Eu já pensando numa gastronomia para ele, vi que não faria feio com um ossobuco bem suculento, e não é que assim como que por acaso meu amigo Chef Rafael De Cara, que comanda o PASTA D’AUTORI me envia a receita de como fazer um delicioso Ossobuco de Vitelo, da mesma forma que é servido no restaurante.
Então foi só unir o útil ao agradável.
Vejam a receita do Chefe Rafael:
Ossobuco de vitelo
INGREDIENTES:
12 fatias de ossobuco vitelo com 4 cm de altura
½ tablete de manteiga
1 copo de vinho branco seco
½ xícara de azeite
1 colheres de sopa de salsinha picada
1 colher de chá de casca de limão picada
2 dentes de alho
Farinha de trigo
sal e pimenta do reino moída na hora
MODO DE PREPARO:
Tempere a carne com vinho, azeite, salsinha, raspa de casca de limão e alho. Deixe umas seis horas ou uma noite na geladeira.
Na hora do preparo, tire a carne do molho e espere meia hora para perder um pouco do frio. Passe o ossobuco na farinha e frite-os na manteiga em uma panela grande. Deixe dourar.
Coloque a marinada na panela e acrescente uma pouco de água. O suficiente apenas para cobrir a carne. Deixe a panela parcialmente tampada e cozinhe em fogo baixo. Depois de uns 40 minutos coloque os pedaços de baixo para cima com muito cuidado para que a carne não solte do osso.
Se precisar coloque um pouco mais de água, porém fervente. Deixe engrossar o molho e sirva imediatamente.
Parece combinado, parece coisa de jornalista se aproveitando da ocasião, mas juro que foi assim como relatei. Se vocês acham que sou repetitivo com os dizeres "meu amigo", sinto muito, pois é a melhor maneira de nomeá-los.

O vinho da foto não é o El Corazón, mas a foto está tão linda que achei melhor postá-la assim mesmo.
Pasta D’Autori
http://www.pastadautori.com.br/



Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão