sexta-feira, 29 de junho de 2012

Bodega Santa Cruz mostra alguns de seus vinhos trazidos pela Chaves Oliveira Wines.



Meninas e meninos,
Meus queridos amigos Silvia e Arthur proporcionaram a mim uma degustação muito interessante com a presença de Juan Antonio Almodóvar Sánchez, o representante da Bodega Santa Cruz de Alpera.
Conheci os vinhos desta cooperativa espanhola que possui nada mais nada menos que 4.000 ha de vinhedos, onde seus 400 cooperados plantam 80% da cepa Garnacha Tintorera, ficando os demais 20% para a Monastrel, Tempranillo, Syrah, Cabernet Sauvignon e um pouco de Verdejo.
A bodega pertence à D.O Almansa, denominação de origem Almansa, e se localiza a cerca de 100 Km de Alicante, próxima de Albacete.
Com mais de 60 anos de experiência, onde alguns de seus vinhedos, ainda em pés francos, produzem em média 15.000.000 de garrafas/ano.
Degustei:
O Blanco Santa Cruz de Alpera 2011, um Verdejo gostoso, boa acidez, equilibrado, que permanece sobre borras finas ao menos 2 meses, dando-lhe caráter e elegância.
Seus cítricos mais amargos como a Cidra e a Lima da Pérsia, ambas confirmadas em boca ao lado de uma especiaria que lembra aniz, o fazem par ideal para saladas e peixes delicados.
O Tinto Santa Cruz de Alpera 2011, um maceração carbônica da Garnacha Tintorera, sendo
esta Garnacha, segundo Juan Antonio, resultado de cruzamento entre Petit Bouchet e Garnacha, lá pelos idos de 1800, hoje perfeitamente adaptada em solo espanhol, se mostra interessante. Para ser bebido refrescado, com taninos presentes, acidez boa, 14% de álcool, muito bem equilibrado.Bom para gastronomias mais gordurosas, pois suas “agulhinhas” mais taninos e álcool sugerem uma suculência no prato, como por exemplo, uma feijoada, ou um cassoulet.
O espumante Rosado, de Garnacha Tintorera, é um método Asti, ou seja, tem sua fermentação interrompida a frio, quando então guarda açúcar residual e graduação alcoólica baixa, ao redor dos 7%.
Ótimo, fresco, gostoso e frutado, tendo-se o cuidado de degusta-lo sempre mais gelado, creio que ao redor dos 7º C, para acentuarmos sua acidez, equilibrando-o com o dulçor.
Vinho muito bom para gastronomias várias, me lembrei de pronto de morcillas, ou algo mais salgado como a carne seca em um escondidinho, onde o amido da batata e o sal e textura da carne se complementarão com o vinho.
Muito bom para ser bebido em dias mais quentes à beira da piscina, na praia, como vinho de recepção.
O Albarroble Crianza 2009, um corte onde em pequenas proporções se mesclam a Syrah e a Cabernet Sauvignon com a Garnacha Tintorera majoritária.
Vinho que estagia em barricas de carvalho francês e americano por período de 12 meses, se apresenta complexo aromaticamente, com especiarias, algo fresco como a cânfora, frutas mais maduras, ligeiro floral e lácteo.
Confirma em boca o frutado, as especiarias, o lácteo, vinho que me agradou muito, bom para gastronomias mais gordurosas, como a costela bovina, cordeiro e porco assados.
Muito interessantes para nosso clima e mercado estes vinhos, pois todos sem exceção caem bem com nossa gastronomia e clima.
Chaves Oliveira Wines
http://www.chavesoliveira.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ambrogio e Giovanni Folonari Tenute, e seus vinhos especiais.

Meninas e meninos,
Depois de degustar os maravilhosos vinhos no evento Istituto del Vino Italiano di Qualità - Grandi Marchi, que ainda descreverei com calma, tive o prazer e a honra de jantar com um representante desta importante associação de produtores familiares italianos, o Sr Giovanni Folonari, da Ambrogio e Giovanni Folonari Tenute.
As meninas super eficientes da CH2A, capitaneadas pela linda amiga Alessandra Casolato, que jantou conosco, que em nome da Cantu Importadora, a importadora que Importa, que assessoram, reuniu em jantar muito informal para degustar além de outros vinhos da Folonari, o seu lançamento, o Folonari Santa Martina.
Também presentes a bela Jacqueline Avilla do mkt e Paulo Puig ambos da Cantu
Localizada no coração do Chianti Clássico, a vinícola expandiu-se para outras regiões Toscanas como em Greve in Chianti, com a Tenute Del Cabreo, onde elaboram supertoscanos, em Bolgheri, na Tenute Campo al Maré, com seus vinhos DOC.
Também a Tenute Vigne a Porrona, próximo a Grosseto, onde produz vinhos com uma relação preço X qualidade muito interessante.
Começo pelo vinho que foi apresentado oficialmente como lançamento, o Santa Martina 2009, um IGT Toscana Rosso.
Muito aromático este corte de Sangiovese, Cab.Sauvignon, Merlot e Syrah, estagia em barris de carvalho da Eslavônia com capacidade de 3 a 5 mil litros, deixando somente o que a madeira tem de melhor e muito sutilmente no vinho.
Boa acidez, equilibrado em taninos e álcool.
Melhor do que tudo é o seu preço girando em inacreditáveis R$ 30,00.
Também degustei o belo Chardonnay Cabreo La Pietra IGT Toscana 2008, com fermentação em barricas de 50%novas e 50% de 2º uso, depois segue em barricas por 12 meses com batonnage.
Campo al Maré Rosso Bolgheri DOC 2008, corte de Merlot(60%); C.Sauvignon(20%), C.Franc(15%) e Petit Verdot, vinho ótimo, com frutado exuberante, especiarias, confirmando as frutas em boca, boa escolha para as carnes vermelhas em geral.
Cabreo Il Borgo IGT Toscana 2007, meu preferido, corte de Sangiovese(70%) e C.Sauvignon.
Passagem por barricas de carvalho francês 30% novas, 40% de 2º uso e 30% de 3º uso, por 18 meses, com decantações a cada 3 meses.
Frutado, algum balsâmico e mineral, confirma frutas, couro e especiarias que aparecem em boca.Longo e encorpado, excelente para carnes de caça, assados e ensopados.
Interessante que aparecem frutas frescas e também frutas mais maduras, como compotas, creio que devido a sua boa acidez.
Campo al Mare Baia al Vento Bolgheri Superiore Rosso DOC 2007, corte bordales de 90% Merlot, 5% C.Franc e 5% Petit Verdot.
Passa por barris durante 18 meses, muita fruta vermelha, especiarias, pimenta, novamente creio que seja bom com carnes de caça, ensopados, assados e queijos.
Da Vigne a Porrona provei o Sangiovese Montecucco DOC 2008, corte de Sangiovese (85%), Petit Verdot(10%) e Alicante-pela legislação quando uma uva aparece com mais de 80%, pode-se leva-la ao rótulo.
Passa por barricas de 500 l por 12 meses, muita fruta, taninos macios, acidez que não nega a Sangiovese, bom para gastronomias várias, como massas, queijos, carnes e algum peixe de couro.
Apesar de ter gostado muito do Cabreo Il Borgo, não posso deixar de postar a foto do Santa Martina, afinal, VINHOS BONS POR PREÇOS IDEM, É TUDO O QUE NÓS ENÓFILOS PROCURAMOS.
Cantu Importadora
www.cantuimportadora.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Área mundial destinada à plantação de uva recua pelo oitavo ano seguido



Meninas e meninos,
Não costumo publicar na íntegra, artigos ou matéria que não sejam de relevância, como julgo ser esta. Para quem gosta de vinhos como eu e meus leitores, tudo que trate do assunto é importante. Em tempos em que quase não podemos respirar de tantas visitas ilustres e importantes do mundo vínico, com tantas degustações idem, e na véspera do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC) realizar uma audiência para ouvir as partes interessadas no processo que investiga a necessidade de aplicação de uma salvaguarda para o vinho Brasileiro, creio que mereça divulgação neste humilde espaço, matéria publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo, assinada por Mauro Zafalon.
A foto que ilustra esta, me foi enviada pelos queridos amigos da vinícola Brasileira Estrelas do Brasil, que faz vinhos fantásticos, na época do outono gaúcho.
“A área total destinada à plantação de uva vem diminuindo nos últimos oito anos. Em 2011, recuou para 7,6 milhões de hectares. Já o consumo mundial de vinho está com pequena recuperação, mas ainda é inferior ao do período que antecede a crise financeira de 2008.
Após ter alcançado 25,1 bilhões de litros em 2007, esteve em 24,4 bilhões em 2011, mostra a OIV (Organização Internacional do Vinho). A produção de vinho também caiu nesse período.
Carlos Raimundo Paviani, diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), diz que essa queda ocorre principalmente nos países desenvolvidos.
Ele atribui a redução à mudança de hábito do consumidor, que trocou o tradicional almoço, que incluía vinho, por uma refeição rápida.
As campanhas de restrição ao uso de automóveis após o consumo de bebida alcoólica também tem grande importância nessa redução.
Paviani inclui, ainda, entre os fatores de queda, a produção concentrada de cerveja em grandes grupos, que são mais ágeis e dinâmicos na divulgação do produto.
No caso do vinho, o setor é constituído por pequenas empresas, com alcance regional e menor poder de divulgação. As grandes companhias são poucas no setor.
A produção mundial de vinho recuou para 26,5 bilhões de litros no ano passado, segundo a OIV, volume que vem caindo nos últimos anos. Em 2004, estava próximo de 30 bilhões de litros.
Segundo Paviani, "precisa cair ainda mais, uma vez que há excesso de produção em relação ao consumo".
O principal produtor mundial de vinho é a França, com 4,96 bilhões de litros, seguido pela Itália, com 4,16 bilhões. Espanha (3,40 bilhões), Estados Unidos (1,87 bilhão) e Argentina (1,55 bilhão) completam a lista dos cinco maiores do mundo.
O Brasil produziu 345 milhões de litros no ano passado, segundo a organização”.

Mauro Zafalon é jornalista e, em duas passagens pela Folha, soma mais de 35 anos de jornal. Escreve, de terça a sábado na versão impressa de "Mercado", sobre commodities e pecuária.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 26 de junho de 2012

Domini Castellare di Castellina com Alessandro Cellai, seu winemaker generale na Vinci.

Meninas e meninos,
Demorei-me um pouco para postar sobre esta degustação, pois acredito muito que sempre deixando um espaço entre a degustação e a matéria ou artigo, dou tempo aos que gostam de postar just in time, e depois posso faze-lo, relembrando o episódio, dando maior visibilidade aos vinhos, vinícolas e importadores.
Nesta degustação promovida pela Vinci, uma das empresas do amigo Ciro Lilla, tão bem assessorada pela competente Sofia Carvalhosa, não houve um vinho que decepcionasse.
Claro que tenho minhas preferências pessoais, também há aqueles vinhos de melhor relação preço X qualidade, mas todos muito bons.
Degustei 8 vinhos sensacionais, advindos de vinícolas da Sicília e Toscana.
Da Sicília a Feudi Del Pisciotto, e da Toscana três vinícolas, sendo duas do grupo a Castellare di Castellina e a Rocca di Frassinello, esta última em parceria com o Domaine Baron de Rothschild-Lafite, e a outra a Podere Monastero, uma realização do sonho do enólogo Alessandro Cellai.
Toscana-Castellare di Castellina:
Começando pelo branco La Gisnestre di Castellare 2010, um corte de Sauvignon Blanc(60%) e Chardonnay, com 13% de álcool, muito floral, frutas cítricas, mineralidade, e com acidez notável.
Governo di Castellare 2008, corte de Sangioveto(90%), Malvasia Nera e Canaiolo em partes iguais, com 13,5% de álcool. A Sangioveto é um clone da Sangiovese, e governo, é um método semelhante ao Ripasso.
Frutas mais frescas, mineral(parece talco), depois de certo tempo aparecem florais e frutas mais maduras, confirma as frutas em boca, boa acidez.
Chianti Clássico Riserva 2004, Sangioveto e outras permitidas, com 13,5% de álcool, com passagem de 15 meses em barricas de carvalho francês de 2º uso. Frutas maduras, tostados, sutil floral, e balsâmico.Em boca confirma o balsâmico e o frutado, boa acidez, taninos ainda se apresenta, dizendo que ainda podemos aguardar uns anos com o vinho no apogeu.
O top I Sodi di San Niccoló 2006, Sangioveto(85%) e Malvasia Nera, com 13,5% de álcool, passagem variando de 15 a 30 meses em barricas de carvalho francês 2/3 novas e mais 12 meses em garrafa. Potente, canforado, frutas maduras, em boca as frutas, acidez ótima, taninos macios.
Toscana da Rocca di Frassinello, o Le Sughere di Frassinello 2004, corte de Sangioveto(50%), Merlo(25%) e Cabernet Sauvignon, com 13,5% de álcool, simplesmente espetacular, dentre os tintos, o meu preferido.
Aromas de carne, mostarda, frutas maduras, floral, chocolate.Em boca o frutado, o chocolate amargo, acidez muito viva, taninos ótimos, equilibrado no geral, passa por barricas de carvalho francês sendo 50% novas e 50% 2º uso dos vinhos Chateau Lafite durante 12 meses.
Da Toscana e da Podere Monastero, empresa vitivinícola do Alessandro, o La Pineta IGT Toscana Pinot Nero 2008.
Esta propriedade possui construção onde fora um monastério, com mais de 1100 anos, e utiliza o mesmo clone de Pinot do Romanè Conti.
Frutado, algo cítrico e floral. Mineral e pimenta aparecem, confirma em boca as frutas, chocolate, boa acidez e taninos.
Da Sicília a Feudi Del Pisciotto, o delicioso Bagliodel Sole Inzoli 2009, meu preferido dentre os brancos, 12,5% de álcool, frutas cítricas como a cidra, mineral, casa de lima da Pérsia, gordo, rico, em boca confirma os cítricos, elegante e equilibrado.Vinho fresco e bom tanto para gastronomias como para ser bebido sozinho.
Feudi di Pisciotto Versace Nero D’Avola 2008, parte da coleção de rótulos inspirados em grandes artistas italianos.
Frutado, floral, confirma em boca as frutas, macios taninos, boa acidez, longo.
Vinci
www.vinci.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pecorino Bar e Trattoria



Meninos e meninas,
Fui conhecer o Pecorino Bar e Trattoria da Vila Nova Conceição e gostei.
Ambiente que me remeteu aos botecos, que gosto de freqüentar com amigos, para bebericar e comer, sem esperar grandes gastronomias inventivas.
Mas, no caso, a gastronomia praticada, seguindo a linda italiana do nome, é muito boa.
A tábua de embutidos especiais, que o amigo Breno Raigorodsk, que é um dos nossos winexperts, ajudou a desenvolver junto ao Zito, o proprietário, é muito boa.
Gostei muito do Capeletti in Brodo Forti, da mesa de saladas e pratos frios, o Spaghetti com Calamaretti, Gamberi e Pancetta ao Sugo de Pomodori, estava muito bom, e harmonizou bem com dois dos quatro vinhos que degustei.
Com o tinto, o Gouleyant 2010, um Malbec de Cahors, França. Sabe aquele Malbec que muitos pensam ser uva Argentina? e o branco Josef Drouhin Bourgogne 2010, tanto o Malbec quanto o Bourgogne importados pela Mistral.
Ambos resistiram bem ao prato por razões diversas. O primeiro pela pegada da Pancetta, e com o molho de tomates ajudando com a acidez.
O segundo, os frutos do mar foram a principal razão, além da própria massa, com seu amido.
Com a tábua de embutidos, outro branco se saiu melhor do que um rosado, que seria o mais indicado.
O branco, um ótimo Salmarino 2009, Verdicchio dei Castelli di Jesi Riserva, que com boa mineralidade, frutas cítricas e com sua boa acidez, fez frente aos aromas diversos e texturas fortes e algo picantes dos embutidos.
O rosado, o Terra Nostra Sciaccarellu 2009, vinhos da Córsega, dos amigos Andréia e Thierry do Empório Sorio, que sempre encanta por ser muito frutado, leve, e acidez mediana, não conseguiu fazer frente ao que seria o indicado para os embutidos, para vocês verem como a indicação teórica da harmonização, nem sempre dá certo, há de se conhecer os embutidos e o vinho, não só pela teoria, mas na prática.
Mas o rosado ficou muito bom com a massa, mesmo com o molho de tomates, pois o amido da mesma, e os frutos do mar, se encarregaram de fazer-lhe boa companhia.
Todos os dias aprendo mais desta ciência da harmonização!
Parabéns ao Zito, seu cozinheiro e brigada.
Pecorino Bar e Trattoria
www.pecorino.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A música para mim é como vinho, conforta a alma.

Meninas e meninos,
Como já comentei neste espaço, desde sempre estive ligado aos encantos das coisas belas, as mulheres, as artes, os vinhos, e dentre elas, a música, mais especificamente no meu caso, atuando como membro de vários corais.
Um deles em especial vive eternamente em meu coração, o Coral Luther King, o qual fui um dos fundadores com o amigo Martinho Lutero, ainda muito jovem, cursando o curso colegial(era assim chamado naquela época).
Vivi momentos magníficos e especiais, nobres, de engrandecimento pessoal, intelectual e artístico, que me propiciaram, anos mais tarde, a sensibilidade de analisar e compreender um pouco sobre os vinhos.
Pois bem, agora recebo mais um convite que quero dividir com vocês.
Vejam:
Concerto gratuito reúne coro e solistas internacionais na Capela do Sion

Músicos da Itália, Japão e Croácia interpretam repertório sacro sob regência do maestro Martinho Lutero Galati em São Paulo
Um dos três coros mais antigos de São Paulo, o Luther King, fundado há quase meio século, interpretará no dia 24 de junho, às 18h, na Capela do Colégio Sion (Avenida Higienópolis 983), um repertório de clássicos do repertório sacro.
O coro, sob regência do maestro ítalo-brasileiro Martinho Lutero Galati, será acompanhado pelos solistas Olga Sober (Croácia), Patrizia Zanardi (Itália), Yuriko Mikami (Japão), além dos brasileiros Helder Savir (contratenor), Wesley Barreto (piano) e o Quarteto de Metais Villani-Côrtes, com Rubens Alves (percussão).
O concerto do dia 24 é parte de uma série mensal que vai até dezembro. Chamada "Caros Amigos - Uma Carta Coral", a série foi concebida como uma homenagem a todos os artistas que passaram pela vida do Coro Luther King ao longo das últimas quatro décadas. A iniciativa está fazendo da Capela do Sion um novo pólo de música clássica em São Paulo, além dos já conhecidos e tradicionais Teatro Municipal e Sala Júlio Prestes.
A intimista Capela é uma construção neoclássica erguida na década de 40 pelo arquiteto Ramos de Azevedo e tombada como patrimônio histórico.
"O maestro Martinho Lutero é, além de um excelente regente, um grande pesquisador, um conhecedor profundo das raízes musicais que interpreta", diz o musicólogo brasileiro Régis Duprat, de 81 anos, conhecido como um dos maiores pesquisadores da música no Brasil.
Coral Luther King
www.lutherking.art.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bodegas Valdemar e o seu nobre Conde de Valdemar.

Meninas e meninos,
Tenho a oportunidade de degustar belos vinhos, cervejas, cachaças e destilados, mas quando os vinhos são da qualidade dos vinhos da Bodegas Valdemar, não tenho como não ficar entusiasmado, até porque tenho vivo na memória que a melhor harmonização com bacalhau, gastronomia feita pelo saudoso primo Saul Galvão, onde presentes estavam os confrades e meus queridos amigos Amarante, Ennio Federico e Clóvis Franco, foi com o Conde Valdemar Viura fermentado em barrica.
Mas indo direto aos vinhos, degustei o Inspiración Valdemar Tempranillo Blanco 2009, uma mutação da Tempranillo, percebida nos vinhedos em 2001, passa por barricas 3 meses, álcool em 13%, frutas maduras no nariz e em boca, acidez média, algo adocicado no olfato com as casas do doce de laranja.
O Conde Valdemar Viura 2010 Fermentado em Barricas 2010, muito exuberante, cítrico, a madeira se percebe ligeira e boa em boca, álcool em 13%.
Os da linha Valdemar, vinhos de entrada são todos adequados, o Rosado 2010 de Garnacha(85%) e Tempranillo, o Tempranillo 2011, varietal.
Os da linha Conde Valdemar, além do Viura fermentado em barrica, o Crianza, 2006 com Tempranillo(90%) e Mazuelo, estagia em carvalho 15 meses, macio e equilibrado No Reserva 2005, mesmo corte do Crianza, e quase o mesmo tempo em madeira, um ou dois meses mais, já aparecem os balsâmicos no nariz, taninos ainda presentes denotando, em conjunto com a acidez boa e álcool de 13,5% que ainda dura mais alguns anos.
Mas a linha Inspiración Valdemar, como o 2007, corte de Tempranillo(90%) e Graciano, que estagia por 10 meses em barricas, trazendo tostados, frutas e especiarias e o seu irmão Edición Limitada 2004, com Tempranillo(70%), Graciano(15%) e outros 15% de castas experimentais não mencionadas, são os vinhos que me chamaram mais a atenção, sendo o Edición Limitada meu preferido da mostra.
20 meses em barricas francesas novas, encorpado, notas florais e muita fruta no nariz, além de tostados, couro, especiarias, sendo confirmadas em boca as frutas maduras, especiarias, com taninos potentes e álcool de 14% é fino e equilibrado.
Com gastronomias mais gordurosas como uma rabada, com carnes como a costela bovina, os cortes de porco, com carneiro ensopado e assado e até caças, tanto de pena como de couro, irá muito bem. Com queijos mais maturados também deve harmonizar muito.
Quem importa os vinhos da Bodegas Valdemar é a Mistral
Mistral
www.mistral.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DeVinum apresenta a mais nova linha de vinhos de seu catálogo, Ceretto.



Meninas e meninos,
Conheci e gostei dos vinhos da Ceretto, vinícola Piemontesa, cujos vinhos, mais que expressões do terroir, são verdadeira obras de arte.
Seus vinhedos são complemento do DNA da família, pois traduzem a suprema qualidade, e como bem disse seu máster sommelier Gianluca Picca, além da geometria e desenho modernos e adequados de sua cantina, a jóia rara são os vinhos, os protagonistas principais.
Degustei 6 vinhos, começando com um ótimo branco, o Blangé Langue Arneis, com 12,5% de álcool, mineral, frutas e floral no olfato.Em boca confirma a mineralidade, o frutado, boa acidez.
O Piana Barbera D’Alba DOC 2010, precisa de um certo tempo para abrir-se totalmente em seus aromas, que apresentam boa fruta, acidez boa, e não passam por madeira, 14% de álcool.
Bernardina Nebbiolo D’Alba DOC 2009, com 14% de álcool, bem integrado com taninos e acidez, não se faz sentir. Floral abundante, boca frutada, sutil mineral, este já estagia em botti por cerca de 12 meses.
Barbaresco Bricco Asili 2007, com 14,5%, excepcional integração entre acidez e taninos, começa sua fermentação com leveduras indígenas, passa por aço, e depois continua por cerca de 15 meses em botti menores com 2500 l. Coco no nariz e frutas, muitas frutas mais maduras mescladas com algumas mais frescas. Corpulento, mas sem ser pesado, é o vinho que serve além é claro para a gastronomia, para ser sorvido devagar, solo, passando o tempo. Harmonizações várias, como polentas, ragús de carnes vermelhas e até quem sabe de cogumelos.
Outro vinho comovente é o Barolo Bricco Roche 2006, como dizem os italianos, Barolo, o rei dos vinhos e o vinho dos reis.
Fantástico, com 14% de álcool, taninos já resolvidos, mas ainda bem presentes, começa sua fermentação como o Barbaresco, com leveduras indígenas e não leva aditivos. Afina, parte em barricas de 300 litros, especialmente feitas para a Ceretto, e parte em botti de 2500 litros. Frutado, floral, mineral, equilibrado em acidez, taninos e álcool, este vinho tem tudo o que buscamos. Bom para gastronomias mais gordurosas e pesadas, como rabadas, ragús mais densos, carnes de caça e as vermelhas de bovinos, caprinos e ovinos ensopadas devem ir melhor do que as braseadas ou grelhadas, mas não as excluo, pois dependendo do corte, serão boas também.
Por fim a surpresa deliciosa de um ótimo Moscato D’Asti DOCG 2010. Fresco, floral e frutado, equilibrado com acidez e dulçor, álcool até mais baixo que o normal, gira em 5,5%.
Belos vinhos todos.
Parabéns aos executivos da importadora e à Ceretto pelos produtos.
DeVinum
http://www.devinum.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ramos Pinto, um vinho do Porto que está presente no Brasil há exatos 132 anos.

Meninas e meninos,
Semana passada em encontro com um dos ícones da vitivinicultura portuguesa, o enólogo João Nicolau de Almeida, o responsável pelos vinhos da casa Ramos Pinto.
São 4 propriedades no Douro, sendo a Quinta do Bom Retiro no Cima Corgo a mais antiga, com cerca de 300 anos, e a outra propriedade do Cima Corgo, a Quinta da Urtiga.
As ouras duas são no Douro Superior, a Quinta dos Bons Ares e a Quinta da Erva Moura.
Todos conhecem o vinho do Porto Adriano Ramos Pinto, que, aliás, se tornou sinônimo de vinho do Porto, quando anos atrás se pedia um“Adriano”nos bares e restaurantes.
Há exatos dez anos a casa produtora começou a investir em cultivo orgânico e tratos da biodinâmica, aliás, depois de estudos de índices de insolação e pluviometria, começaram a plantar no sentido vertical, coisa impensável no Douro de tempos idos.
Os vinhos do Douro e do Porto da Ramos Pinto se encontram na Franco-Suissa-Maison Lafite Importadores da família Srour.
O vinho que todos conhecemos é o Adriano Reserva, um Tawny, e o degustado da safra de 2007.
Uvas clássicas como a Tinta Roriz, Tinto Cão e Touriga Franca, álcool na casa dos 19,5% ,
é o vinho do fundador da Casa Ramos Pinto. O vinho que conquistou o Brasil ao
ponto do Vinho do Porto ser conhecido apenas como "Adriano", conforme já mencionei, e descrito assim pelo João Nicolau de Almeida:
“É um blend de vinhos envelhecidos por 6 a 7 anos em barris de carvalho, com sabor
de uvas frescas, mas também de frutos secos. Uma mistura do novo com o antigo.
Pode ser apreciado como aperitivo, como entrada ou mesmo no final da refeição.
Talvez por esta sua versatilidade, tenha conquistado o Brasil!
Aroma ao mesmo tempo intenso e delicado, uvas frescas, com notas de carvalho
doce.
Em boca, o ataque é fresco, delicado, com sabor da fruta fresca e final longo”.
Um pouco sobre a Franco-Suissa
Em 22 de novembro de 1960 nasceu a Franco-Suissa, a primeira empresa do Grupo com o propósito de trazer aos brasileiros os requintados deleites do paladar da Europa e do mundo A Franco-Suissa foi a primeira a importar e comercializar a cerveja em lata no Brasil, assim como o vinagre balsâmico e o exótico cuscuz marroquino.
Nos mais de 50 anos de história, trouxe e desenvolveu marcas hoje consagradas no Brasil e no mundo.
Da França trouxe o Champanhe Cristal do renomado produtor Louis Roederer, ícone da vinicultura européia. Trouxe também os vinhos do Rei do Beaujolais Georges Duboef, o Chateauneuf Du Pape do Chateau de Mont Redon, as aguardentes de frutas Massenez, o Armagnac do Marquis de Caussade, o Calvados Père Magloire, os licores Benedictine e Chartreuse, os brandys Courriere e De Valcourt, entre muitos outros.
De Portugal representa a famosa casa Adriano Ramos Pinto, presente no Brasil desde 1880 com seus renomados e premiados vinhos do Porto, incomparáveis a quaisquer outros.
Da Itália vieram a Asti Riccadonna e os vinhos da Toscana do premiadíssimo produtor Ruffino com seus Chiantis insuperáveis. Também não faltaram os Brunellos di Montalcino, os Proseccos e grapas Carpene Malvolti, o Marsala Florio, os licores Gozio, Lazzaroni e Ramazzotti, apenas para citar alguns.
Da Holanda, o grupo lançou a linha de licores De Kuyper, com seu famoso Peachtree, inigualável em aroma e sabor.
Franco-Suissa
http://www.francosuissa.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Robalo ao molho de limão Cravo, perfumado com gengibre e pimenta de cheiro.



Meninas e meninos,
Há algum tempo postei aqui , as cervejas espanholas Rosita e Carmem, trazidas pela Costazzurra, mas me faltava uma harmonização para que pudesse comprovar sua excelência, já observada só com a bebida.
Criei um prato para a Rosita Picant, álcool 4,9%, e que leva em sua composição, malte e trigo como cereais, cana de açúcar, flor de hibisco, mel, gengibre, limão, coentro, lúpulo e claro, levedura.
Complexa? Também achei, então os pratos que criei, e modéstia à parte, ficaram ótimos, foi um robalo, aberto pela parte de cima, ou seja, pelas costas, para que eu o recheasse com camarões, feito assado no cartoccio, ao molho de limão cravo, gengibre, pimenta de cheiro e cheiro verde.
Preferi não usar o coentro para não ficar meio demais.
Para acompanha-lo, uma farofa de cogumelos shimeji e banana da terra, previamente passada na frigideira com pouco azeite, além de chips de banana da terra assados.
Foi ímpar a harmonização, pois o certo dulçor nada exagerado da cerveja, com os toques de gengibre e limão, caíram muito bem com o limão cravo e o gengibre do molho, além do picante suave e aromas marcantes da pimenta de cheiro.
Este molho que praticamente “cozinhou” o peixe e os camarões no vapor deles, já que o “envelope” nada deixou escapar, creio tenha sido a golpe de mestre(se é que me permitem).
Isto mostra a versatilidade das cervejas em harmonizações, e com um prato onde o vinho reina sempre.
Procurem conhecer esta gama de rótulos de cervejas espanhola, e verão o que digo.
Outra boa opção para harmonizações é a Black da Rosita, que inclusive se sairá muito bem com cookies, bolos de café e chocolate, contanto que não tenham cremes em demasia.
Costazzurra
http://www.costazzurra.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 16 de junho de 2012

Os vinhos da gigante norte americana Ste Michélle na Winebrands.


Meninas e meninos,
Semana agitada com excelentes degustações e gastronomia das mais variadas, não posso deixar de citar a degustação promovida pela Winebrands.
Primeiro porque foi num lugar inusitado, a Tânia Bulhões da Rua Colômbia, mas seguindo o padrão da importadora, que sempre prima por escolher ambientes requintados.
Depois pela presença das eficientes, e, diga-se de passagem, lindas, meninas da Winebrands que sempre nos proporcionam recepção calorosa.
Não posso esquecer que lá encontrei o meu querido amigo, o excelente profissional da fotografia, Johnny Mazzilli, que de tanto fotografar vinhos e gastronomia, hoje nos dá lições de competência nas degustações e provas.
Mas, indo aos vinhos, só norte americanos da casa Ste Michélle, que com a presença do Pablo Porretti conduzinho a degustação, provei 8 vinhos.
A Ste Michélle possui 9 vinícolas nos Estados Unidos, sendo 1 no Oregon, na AVA(American Viticultural Áreas), Willamette Valley a Erath; 3 na Califórnia, Napa Valley, e 5 em Washington, nas AVAs Columbia Valley, Red Moutain e Walla Walla Valley.
AVA são a equivalência ao que já estamos mais acostumados em ouvir, as DOC-Denominações de Origem Controladas ou mesmo Indicações Geográficas, onde dentre outros parâmetros, procura assegurar um mínimo de qualidade e exigências normativas.
A AVA define basicamente uma situação geográfica específica, onde suas características descritas contornam as plantações. Mínimo de 85% das uvas têm que ser da AVA em questão.
Washington é o estado maior produtor, e aonde menos chove, e seu solo, com propriedades únicas, pois sofreu 32 inundações glaciais, confere aos vinhos uma mineralidade bem característica. Desta região gostei muito do Eroica Riesling 2010, dentre os brancos, com álcool comportado na casa dos 12,5%, mineral, frutado com lichias, pêssego, adocicado em boca, apesar de apenas 1,6 g/l de açúcar residual.
Dentre os tintos, o H3 Merlot 2009.
Do Oregon o Erath Pinot Noir 2009.
Da Califórnia, como esperado, exemplares mais conhecidos, o espetacular Artemis Cab. Sauvignon 2009, da Stag’s Leap Wine Cellars.
Álcool potente, 14,5%, mas equilibrado com taninos presentes, frutado, especiarias no olfato e em boca, com passagem de 18 meses por barris de carvalho francês, 50 deles de 1º uso. No contra-rótulo, há a indicação que na verdade é um corte com Merlot, que entra com 14%, mas como em qualquer das partes do mundo vinícola, quando acima de 85% (alguns paises até menos) de uma uva compõe o vinho, o rótulo pode ser varietal(uma única variedade).
Não posso também esquecer de citar os excelentes azeites levados à prova, que fazem parte do catálogo da importadora, e dentre eles o meu conhecido Marques de Griñon e o ótimo(nem precisaria muito falar dele, que só pelo nome do autor já é garantia) o Laudemio, da Antinori.
Winebrands
http://www.winebrands.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Hannover apresenta o enólogo da Viu Manent, Juan Pablo Lecaro, em almoço no North Grill Vila Nova.



Meninas e meninos,
É sempre um prazer comparecer aos almoços do North Griil, onde os amigos Newton e Mendez nos recém tão bem.
Desta feita, com a companhia do enólogo da Viu Manent, Jaun Pablo, cujos vinhos são importados pela Hannover, do amigo Niels, que tem uma equipe jovem e preparada para atender à demanda das perguntas e questionamentos feitos pelos jornalistas.
Falar dos pratos é questão de honra, pois logo de entrada o Carpaccio de polvo estava espetacular, já fazendo antever o Ribeye com batatas estufadas e a famosa farofa da casa que viriam.
Os vinhos são meus conhecidos, mas sempre degustar safras novas nos trás algo de novidade e com estas, degustei o Rose de Malbec 2011 e o Chardonnay 2011, este último muito agradável, boa acidez, mineral interessante, sutil amanteigado devido à pequena passagem por madeira de vários usos.
O ViBo 2007, um potente Malbec, sempre atraente.
Mas quero me ater ao soberbo El Incidente 2008.
Designado como Carmenère, por ter 87% desta cepa, mas creio que sua inigualável fruta madura, um canforado ou mentolado elegante, taninos adequados e presentes, especiarias tanto no olfato quanto em boca, os tostados e o chocolate, da passagem por madeira, se devam muito ao corte de 11% de Malbec e 2% de Petit Verdot, cepa que gosto muito, e mesmo em quantidades mínimas, deixa sua marca elegante, potente, e longeva de uva tintureira.
Mesmo passando 16 meses por barricas novas de carvalho francês, não é “over”, e o equilíbrio entre acidez, taninos e álcool, que bate na casa dos 14,5% é total.
Para completar degustei ainda o Noble Semillon Botrytis Selection 2010, um ótimo vinho de sobremesa que passa por barricas usadas durante 7 meses.
North Grill Restaurantes
http://www.northrestaurantes.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 13 de junho de 2012

REVISTA PRAZERES DA MESA CONFERE A CHEFS ESPECIAIS O PREMIO DO MELHOR PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DE 2012


Meninas e meninos,
Ontem meus queridos amigos Simone e Marcio Berti do projeto que sempre me cativou e motivou ajudar, o Chefs Especiais, me mandaram aviso dizendo que mais um reconhecimento em forma de premiação chegou ao projeto.
Que Deus continue iluminando seu trajeto, que cada vez mais se faz necessário, nesta senda que escolheram.
Continuem a contar com este seu ardoroso fã, para o que puder fazer.
Abraços de luz e calor.

“Ontem(11/06/2012) recebemos esse premio e gostaria de dividi-lo com todos os apoiadores e auxiliares (amigos gourmets). Com todos os Chefs que deram aula para o projeto e com os quase 200 alunos do projeto Chefs Especiais.
Sem vocês esse projeto não haveria. Obrigado.
Nesses 6 anos de Chefs Especiais recebemos mais dos nossos alunos do que efetivamente fizemos por eles, cada aula é um aprendizado, uma surpresa nova.
Agradecemos a Deus por ter colocado esses verdadeiros Anjos em nossas vidas.
Obrigado à Revista Prazeres da Mesa e toda sua equipe pelo reconhecimento do nosso trabalho”.

matéria:
http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/5172/a-festa-e-deles-confira-os-vencedores-do-premio-melhores-do-ano-prazeres-da-mesa-tramontina
M a r c i o B e r t i / S i m o n e B e r t i
Chefs Especiais
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Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 12 de junho de 2012

Deliciosas pizzas por uma boa causa



Meninas e meninos,
Segue uma valiosa dica para o mês em curso, onde além de boa gastronomia, no caso as redondas, que permitem ótimas harmonizações com vinhos e cervejas, poderemos ajudar esta associação nobre e que tem resultados práticos fantásticos, sob o comando do Chef David Hertz.
Vejam:
Durante o mês de Junho a Pizzaria Primo Basílico comemora 20 anos com o projeto Pizza das Meninas: um cardápio especial com receitas de grandes chefs que terá lucro totalmente revertido para a Associação Gastromotiva.
Para comemorar seus 20 anos, a Primo Basílico convidou chefs premiadas para desenvolver uma entrada e coberturas especiais para a massa da pizzaria do Jardim Paulistano. Até o dia 5 de julho , as criações das chefs Ana Luiza Trajano (Brasil a Gosto), Bel Coelho (Dui), Carla Pernambuco (Carlota e Las Chicas), Danielle Dahoui (Ruella), Janaína Rueda (Bar da Dona Onça) e Paola Carosella (Arturito) vão passear pelo cardápio da Primo e todo o lucro será revertido para a Gastromotiva, associação que promove a inclusão social por meio da gastronomia com cursos profissionalizantes de cozinha, salão e empreendedorismo gastronômico.
Pizza das Meninas
A entrada do cardápio ficou por conta da chef Ana Luiza Trajano, que criou o queijo coalho com melaço e pesto de cheiro verde (R$ 20). A pizza de Carla Pernambuco leva presunto cru, mussarela especial, figos e pimenta (R$ 60) e a de Paola Carosella, queijo Cacciocavalo, mussarela especial, abobrinha, azeite temperado com pimenta, hortelã e manjericão (R$ 60). A de Bel Coelho combina paio, couve e mussarela (R$ 55); enquanto Janaína Rueda criou uma pizza com lingüiça artesanal, queijo meia cura e salsinha (R$ 55). Danielle Dahoui completa o time com a cobertura de queijo de cabra boursin com presunto cru, tomatinhos, manjericão e rúcula (R$ 60).
Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1864 / São Paulo -SP
Telefones: (11) (011) 3082-8027 / (11) 3083-6421
Horário de Funcionamento: De segunda à quinta das 18h00 à 00h30/sexta e sábado das 18h00 à 01h30/domingo das 18h00 à 00h30
Valet: R$ 12
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Mais uma variedade da especialíssima cerveja Paulistânia, agora a Vermelha, chega ao mercado.

Meninas e meninos,
Desde que conheci a cerveja Paulistânia, desenvolvida especialmente pela Bier & Wein Importadora, que esta se tornou a cerveja Brasileira que mais me cativa.
Primeiro porque ela é muito próxima de mim, já que conheço todos os envolvidos em sua elaboração, até a fábrica, onde estive em visita técnica.
Depois, porque realmente gosto das Lager(baixa fermentação), aquelas onde os fermentos ficam no fundo do tanque, e por falar nisso, com a devida vênias do mestre cervejeiro Matthias Rembert Reinold, do qual pego emprestado do seu site,a descrição básica dos 3 tipos de fermentação das cervejas.
-Cervejas de alta fermentação: Ale (clara, suave, amarga, Porter, Barley Wine, Stout), Altbier, Kölsh, cervejas especiais (Trappiste, Abbey, Saison), Weizenbier. Na fase de alta fermentação a levedura sobe à superfície. Tipo de levedura: Saccharomyces cerevisiae.
-Cervejas de baixa fermentação: Lager (Pilsener, Dortmunder, Malzbier), Wiener, Märzen, Münchener, Bock, Doppelbock, Rauchbier. A levedura utilizada sedimenta e deposita-se no fundo do tanque. Tipo de levedura: Saccharomyces uvarum.
-Fermentação espontânea: Lambic, Gueuze, Faro. As leveduras selvagens existentes no ar ambiente fornecem a fermentação.
Voltando ao lançamento da Paulistânia, desde a primeira lançada, a versão clara, uma Pale Lager,depois a minha preferida a escura, uma Dunkel Lager, e agora a Vermelha uma Strong Red Lager, fiquei encantado com sua leveza, seu frescor e sua capacidade de harmonização com diversos pratos. “É a realização de um sonho de mais de dez anos. Desde 1993 atuamos no segmento especializado de cervejas e agora tivémos a oportunidade de utilizar todo este conhecimento na elaboração da nossa própria cerveja. O projeto da Paulistânia teve a honra de contar com parceiros entusiastas; foi elaborado realmente com muito carinho e empenho e o resultado, desde já, é motivo de muito orgulho.”, diz Marcelo Stein - diretor da importadora.
Como já é tradição, os rótulos são alusivos à cenas da capital de São Paulo, e desta feita, as fotos foram escolhidas em um concurso de fotografias com o sugestivo nome Seu Olhar Sobre São Paulo.
Gostei da Red, mas ainda fico com o sabor tostado, achocolatado e o amargor da Dunkel.
Nesta data, creio que minha linda amiga Tatiana Spogis já tenha dado à luz seu segundo filho, ao qual desejo toda a luz.
Uma cerveja Belga que vocês têm que degustar, e a Bier & Wein é quem importa, é a deliciosa Coserdonk, uma alta fermentação, produzida com receita original datada de 1395 da Abadia de Corsendonk.
Para saber mais sobre esta magnífica cerveja, consulte
http://www.cervejapaulistania.com.br
Bier & Wein Importadora
http://www.buw.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Confraria del Cava Sant Sadurni nomeia Confrades de Mérito.

Meninas e meninos,
Pela primeira vez no país, organização que reúne os principais produtores de vinho espumante espanhol o Cava, recebe chefs, artistas e empresários em jantar de gala,
com a missão de nomear seus “Confrades de Mérito” e também seu “Confrade de Honra” – título este entregue ao Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
As homenagens fazem parte da “IV Investidura Internacional”, cerimônia realizada durante jantar de gala no hotel Renaissance, dia 31 de maio, em São Paulo.
“Com este ato, a irmandade homenageia o país-sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2016, estabelecendo assim um vínculo com Barcelona, que sediou as competições em 1992”, comentou Pedro Bonet, presidente da Confraria del Cava Sant Sadurní. A iniciativa também teve como motivação o aumento da demanda do espumante catalão na cidade nos últimos meses o que torna a capital paulista um dos mercados emergentes para o Cava.
Os 24 membros da associação visitaram diferentes regiões do Brasil, realizando 4 eventos: dois em São Paulo e outros dois no Rio de Janeiro. Em ambas cidades, as homenagens foram realizadas durante o jantar de gala (dia 31/05 em SP e dia 29/05 no Rio), além de uma jornada técnica com degustação dos Cavas (dia 1°/06 em SP, e dia 28/05 no Rio), com apresentações voltadas para jornalistas, sommeliers, chefs e estudantes de gastronomia. Em São Paulo, os eventos aconteceram no Hotel Renaissance.
Investiduras internacionais
Esta é a 4ª vez que a tradicional cerimônia catalã é realizada no exterior. Antes de Eduardo Paes, outras figuras públicas que receberam o título de “Confrade de Honra” foram: o jogador espanhol de basquete Pau Gasol, em Los Angeles, em 2009, o prestigiado arquiteto Toyo Ito, homenageado no ano de 2010, em Tóquio, e, no mesmo ano, em Nova Iorque, o cardiologista Valentí Fuster, Diretor do Instituto Cardiovascular do Hospital Mount Sinai, também passou a integrar a Confraria.
Formado em enologia pela Universidade de Dijon, na França, Gramona representa a quarta geração de produtores em sua família, trazendo consigo toda a experiência, tradição e conhecimento sobre a produção do Cava.
“A produção de Cava foi iniciada em 1872, em Sant Sadurní d’Anoia, conhecido como berço e capital do Cava. Atualmente, 85% do vinho espumante segue sendo produzido na região, já que as características do solo local favorecem o cultivo da fruta”, comentou Jaume Gramona, vice-presidente da confraria.
Como destacou o enólogo e produtor, o Cava produzido nesta região utilizam o três tipos de uva permitidos: Macabeo, Xarel.lo e Parellada.
Já na degustação pudemos conhecer de perto 18 rótulos diferentes, das marcas Segura Viudas, Juve y Camps, Gramona, Freixenet e Cordoníu.
“Há algum tempo, era comum associarem o Cava às sobremesas. Na verdade, trata-se de um vinho mágico, que combina com qualquer tipo de comida, basta conhecer a bebida e saber harmonizá-la com diferentes pratos”, recomenda Gramona.
Distribuído em mais de 140 países, o vinho espumante Cava vende 200 milhões de garrafas por ano. O mais procurado ainda é o doce, porém o espumante rosé vem ganhando cada vez mais espaço nas taças de alguns apreciadores espanhóis.
Entre os Brasileiros, o Cava ainda tem um vasto caminho a percorrer, mas sua alta qualidade já conquistou muitos admiradores por aqui. “O Brasil é um pais enorme, quase um continente se comparado à Espanha, e possui um invejável potencial de crescimento. Por isso, fazemos questão de trazer nosso produto a este mercado, e temos certeza que conquistaremos os mais exigentes paladares”, concluiu Sr. Pedro Bonet, presidente da Confraria del Cava Sant Sadurní.
Na degustação encontrei um dos Cava que mais me cativa, todas as vezes que o degusto, o Gramona Imperial Gran Reserva, este, safra 2006, e para homenagear o palestrante Jaume Gramona, fica esta a foto do evento.
Outro que não posso deixar de citar é o Juvè & Camps Gran Reserva da Família 2007.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Grand Cru trás vinhos da Remhoogte, vinícola Sul Africana.

Meninas e meninos,
Em recente degustação na sede da Grand Cru, pude provar alguns bons vinhos vindos da África do Sul, de uma vinícola com vinhedos em Stellembosch e Simonsberg.
Dos 6 vinhos degustados, dois deles me chamaram a atenção, um branco e um tinto.
Começando pelo branco, o Remhoogte Chenin Blanc 2011 com 14,1% de álcool. Suas uvas são provenientes de pequena área de 2 ha desta variedade, com apenas 4.000 kg/ha de rendimento em Simonsberg, muito equilibrado, floral, mineral marcado, em boca marca frutas, ótima acidez, e aniz, que já percebera no olfato, em boca se mostra. Passagem de cerca de 15% do vinho por barricas durante 7 meses, torna este vinho elegante, sem afetar seu frescor.
Ótimo vinho para ser bebericado solo ou mesmo harmonizado com entradas onde folhas verdes e frutas se misturem, frutos do mar em saladas, até massas com molhos à base de queijo de cabra.
O outro, um tinto é o Remhoogte Estate Blend 2006, com poderosos 14,8% de álcool.
Como o próprio nome já cita, é um blend das variedades Merlot(32%), Shiraz(29%), Cab.Sauvignon(26%) e Pinotage(13%), também de Simonsberg.
Vinho este já mais redondo com a madeira marcada, pois passa cerca de 22 meses em barricas, sendo 80% delas novas, muitas especiarias no olfato e boca, o frutado também, aparece um certo olfato de charcutaria, os taninos presentes e bons ajudam. Vinho correto, equilibrado em acidez, taninos, e que não deixa sentir os quase 15% de álcool.
Bom para gastronomias mais pesadas, uma rabada, ossobuco, um pato, aves de caça como o marreco e a galinha d’Angola, queijos maturados.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 4 de junho de 2012

"O primeiro ingrediente que se põe na panela é o amor"Dona Lucinha.



Meninas e meninos,
Com esta citação de Dona Lucinha, começo este texto, que resulta de uma visita a minha querida amiga Chef Elzinha Nunes, filha de Dona Maria Lucia Clementino Nunes, ou como é mais conhecida, Dona Lucinha, em seus restaurantes o Dona Lucinha e o Aneto.
Preservar a história da culinária mineira faz parte do ser de Elzinha, que aprendeu com sua mãe a importância da transmissão do conhecimento, professora que era.
Vocês devem se lembrar da postagem que fiz quando da aula das minhas amigas Guta Chaves e Elzinha, no evento Paladar do ano passado, falando do Fubá Suado , receita que Dona Lucinha servia como merenda escolar no interior do Serro, MG.
A cozinheira Elzinha Nunes, sim, doravante a chamarei de cozinheira, pois é mais fiel à suas origens e descreve melhor a sua vocação e amor ao que faz, nos trás uma cozinha regional mineira, onde o cardápio foi elaborado a partir de uma cuidadosa pesquisa da cultura alimentar de nossa gente. Vale dizer: esta é a cozinha do tempo e da região do ciclo do ouro e do diamante, onde a estória e tradição do preparo se diferenciam, inclusive pelos ingredientes, muitos deles vindos do Serro ou de outras regiões do estado de Minas Gerias.
Muitos dos pratos servidos têm nomes nossos conhecidos, pois São Paulo, recebeu e continua recebendo pessoas de todas as regiões Brasileiras e de vários países, tornando-os de fácil assimilação, mas que por vezes, modificados ou pela falta de conhecimentos ou mesmo pela ausência de produtos similares.
Comer, portanto, um angu feito pela Elzinha, não significa que esteja comendo o angu seu velho conhecido, pois até o fubá de moinho de pedra e com granulometria diferenciada, é outro, e a receita também guarda histórica tradição local.
Assim como o tutu de feijão(leva cachaça), o torresmo, e por ai vamos, a beleza de se conhecer de perto a tradição cultural impressa na cozinha, nos remete ao mundo que apaixonou esta mineira do Serro, seguidora dos ensinamentos de sua mãe, como os dizeres: “O angu se torna rei com os ensopados, caldos e molhos”, a mais pura verdade.
No Dona Lucinha temos duas cozinhas, a mais úmida é a da Fazenda, e a mais seca, a do Tropeiro, isto facilitava seu transporte nas longas viagens de antanho.
Na Cozinha da Fazenda temos cerca de 15 pratos, como rabada com agrião, canjiquinha com costelinha de porco, moela ensopada, angu e assim por diante.
Na Cozinha do Tropeiro, 14 pratos, como feijão rico, tutu de feijão, banana frita, lombo de porco.
Poucos atentam para os pratos servidos à La Carte, pois eu mesmo nunca abri o cardápio, indo direto ao bufê, mas são pratos bem servidos(porção alimenta duas pessoas tranqüilamente).
Pedi de entrada uma Salada Quintal de Minas, com pimenta biquinho, queijo do Serro, tomate, alho crocante, couve picada na hora.
Para prato principal frango com Ora-pro-nóbis, angu, pimenta biquinho, banana da Terra assada, couve, e eu que gosto muito, pedi a farinha de fubá, de moinho de pedra e torrada na banha de porco. Harmonizei estes pratos com uma cachacinha do tonel, vinda do Serro, que faz parte da carta de cachaças com cerca de 100 rótulos.
Vinhos, poucos, mas a carta está sendo mudada e incrementada.
Contar a estória e preservar a história da culinária mineira em geral, e do Serro em particular, faz parte do dia-a-dia de Elzinha, e aconselho aos comensais que se a virem por lá, peçam que ela explique como é a cocção de alguns pratos, que logo a resposta cheia de emoção e poesia virá.
Também serve um menu executivo de terça a sexta, com preços muito interessantes.
A mesa de doces caseiros é de deixar qualquer um alucinado, e como funciona em sistema bufê, pode-se experimentar vários deles.
Não pense que os vegetarianos ficam de fora, só olhando, pois há opções para todos.
Como diz Elzinha, temos “Cozinha com Alma”.
Já no Aneto, o restaurante que fica dentro do Centro Empresarial do Aço, estação Conceição do metrô, Elzinha não destaca somente a culinária mineira, mas como ela mesma diz, faz uma culinária sem bandeira, privilegiando pratos leves.
A cozinha do Aneto, com 600 m2, com os mais modernos e completos utensílios e maquinários, está preparada para atender não só os almoços, como festas, eventos empresariais e bufes fora de lá, com doces e salgados.
Dona Lucinha, a mãe de Elzinha, fará este ano 80 anos dedicados à culinária e à benemerência, pois se dedica ao Instituto Dona Lucinha, onde não basta dar o peixe, mas se ensina a pescar.
Aneto Restaurante
www.aneto.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 3 de junho de 2012

DUETO ENOGASTRONÔMICO Brastemp Gourmet - Casa Cor 2012


Meninas e meninos,
Meu querido amigo e Chef dos mais competentes, Eudes Assis e sua premiada gastronomia caiçara, juntamente com os vinhos da Vinea Importadora, selecionados pelo também amigo e jornalista da revista Prazeres da Mesa, Horst Kissmann, em noite de festa, onde o sensorial e lúdico, dos cinco sentidos, voltados todos para o encontro dos vinhos e da gastronomia, presentearam aos atentos observadores presentes no espaço BGourmet, da Casa Cor 2012, com um requintado dueto enogastronômico.

Quando falo ou escrevo sobre a cozinha deste dedicado Chef, que sempre batalhou por mostrar em suas receitas a chamada cozinha típica local, que no seu caso é a do litoral paulista, ou mais comumente denominada caiçara, não tenho como não me entusiasmar e ficar emocionado, por sua gastronomia impecável, mas também pela amizade que desde o primeiro encontro nos uniu.
Caso Eudes não fosse o competente Chef que é, eu aqui falaria do amigo, mas, ele é um autêntico mestre no que faz, o que torna meu texto ainda mais fácil.
Quando me disse tempos atrás que faria com exclusividade um bolinho de Pupunha e o batizaria com o nome do blog deste que escreve, pensei em algo simples que ele faria, mas o link da receita segue aqui, para verificarem a mesma, que também foi mostrada em outra ocasião, na aula em um dos eventos magníficos organizados pela revista Prazeres da Mesa, o Prazeres da Mesa Ao Vivo.
Mas, desta vez, o Eudes mostrou um escondidinho de lulas ao pomodoro acompanhado de purê ao nero di sépia com farofa de pão e castanha do Pará, e esta fina iguaria serviu para que o enófilo e crítico de vinhos Horst Kissmann, selecionasse um Cava Brut Rosado Castillo Perelada, da importadora Vinea Alphaville, para a noite.
O talentoso Chef Eudes Assis, é considerado por críticos, jornalistas e gourmets o melhor Chef de cozinha do mar. Está em alta. Foi eleito em 2010 o Chef revelação da revista Prazeres da Mesa e ganhou premio de melhor restaurante de frutos do mar da revista Veja comer e beber 2010, aos poucos, seu nome vai encontrando uma brecha entre os grandes da gastronomia mundial.

Eudes começou na cozinha menino, aos 15, e de lá pra cá (está com 35), já rodou o mundo: estudou na Cordon Bleu francesa, estagiou nos melhores restaurantes na Europa, e passou três anos cozinhando num iate onde conheceu 23 países.
Eudes Assis já cozinhou com grandes nomes da gastronomia internacional como Alain Ducasse, Daniel Boulud e Ferran Adria.
Ano passado Eudes participou de um livro de gastronomia com Chefs renomados do Michellin, e a foto de seu prato "marmita" participou de uma exposição na Galeria Dupont, em Paris.
Atualmente Eudes Assis é o Chef do Restaurante Vinea Alphaville, onde apresenta pratos da cozinha contemporânea desenvolvidos com seu talento e criatividade. Entre os sucessos do Chef na Vinea, destacam-se os frutos da terra e do mar, mas também encantam as saborosas surpresas com os clássicos que interpreta, com aves, carnes, pastas, risotos. Com 250 rótulos selecionados entre os vinhos top do velho e do novo mundo, a importadora oferece prazerosas combinações para festejar seus pratos.
Na foto, créditos para Luiza Estima, temos? Horst Kissmann; Regina Volpato da Rede TV e Eudes Assis
Receita: Escondidinho de lulas ao Pomodoro com purê ao Nero di Sépia Com farofa de pão gratinado.
Rendimento 4 pessoas
Purê de batatas com Nero di sépia
400 gr de batatas
1 litro de caldo de peixe
50 gr de mateiga
2 envelopes de tinta de lulas
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Cozinhe a batata com o caldo de peixe com o sal até que ficarem macias. Escorra a batata e passe pelo espremedor. Numa panela adicione a batata espremida, a manteiga e a tinta de lula, o sal e pimenta a gosto. Mexa bem até que fique um purê cremoso. Se for necessário mais liquido para dar cremosidade ao purê adicione o caldo de peixe. E reserve.
Lulas ao Pomodoro
300 g de lulas limpas e cortadas em anéis
30 gr cebola média picada
10 gr dente grande de alho picado
30 ml de azeite extra virgem
300 gr g de tomates sem casca e cortados em cubinhos
100 ml de vinho branco seco
1 colher sopa de salsinha picada
1 colher de sopa de manjericão desfolhado
Sal e pimenta a gosto.
Modo de preparo:
Numa panela aquecida refogue a lula junto com a cebola e o alho no azeite, apenas 2 minutos para que a lula se mantenha macia. Retire a lula e reserve. Na mesma panela com os sabores e os aromas da lula acrescente o tomate, o vinho branco, o sal e pimenta a gosto. Deixe ferver até virar um molho. Adicione as lulas refogadas e finalize com a salsinha e as folhas de manjericão.
Farofa de pão
4 fatias de pão de forma picado
2 colheres (sopa) castanha-do-pará, triturada
2 colheres de azeite extra virgem
Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
Pique o pão de forma grosseiramente e toste com azeite numa frigideira antiaderente, acrescente as castanhas do Pará, o sal e a pimenta do reino.
Montagem:
Numa cumbuca espalhe uma camada fina de purê, coloque o pomodoro de lulas e a outra camada de purê. Cubra com a farofa de pão e gratine no forno até dourar. Decore com um tentáculo de lula, chips de batatas com pó de tinta de lula, tomate cereja e folhas de manjericão.
Extra: Caldo de Peixe:
1 cabeça e espinha de um peixe de 1 kg
2 talos de salsão
1 cebola inteira
3 l de água
Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes em uma panela e deixe ferver por 30 minutos.
Para saber mais sobre o chef:
Para saber mais sobre o vinho:
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Com vinhos da Cousiño Macul, a Santar, sua importadora celebra jantar no D.O.M.


Meninas e meninos,
Só de ler o título vários de nós já ficaríamos ávidos pela jornada, e que confesso, foi um sucesso.
Organizada a reunião destes ícones pela competente assessoria da Cristina Neves, o Sr Carlos Cousiño começou apresentante a bodega como sendo a única do século XIX, desde sua fundação por Matias Cousiño no ano de 1856, que continua até hoje, 156 anos depois, nas mãos da mesma família.
Já o Macul agregado ao nome, surge da língua Quéchua, no Valle Del Maipo, onde foi erguida a primeira edificação da bodega.
Para as boas vindas, fomos recebidos com um Sauvignon Gris, que Carlos Cousiño diria depois, que a cepa fora descoberta dentre as muitas variedades plantadas juntas, como era normal na época, porque morriam cedo, e quando foram pesquisadas, viram tratar-se de cepa desta varietal, tendo desde então, tratamento, adequação e renovação de parcelas.
Vinho elegante, bom frescor, aromático, bem equilibrado entre acidez e álcool.
Depois, para o Chibé, cuzcuz e tabule Paraense, veio um Antiguas Reservas Chardonnay, com 14,4% de álcool que não se fazia sentir devido ao bom equilíbrio com a acidez.
Floral, cítricos e algo de amanteigado completam este vinho, onde cerca de 10% passa por barricas.
Para o Consommé de cogumelos com ervas da horta e da floresta, foi servido o Cousiño-Macul Antiguas Reservas C. Sauvignon 2009, com 14,7% de álcool.
Sempre fui admirador deste vinho, que mesmo sendo o de entrada da linha reserva, nunca me desapontou, mostrando-se frutado, algo do tostado da passagem de 12 meses por barricas, acidez ótima.Um belo vinho entra safra, sai safra, e esta safra, a de 2009 foi um das melhores do Chile.
Para um Confit de pato com vinho Madeira, purê de cará e pimenta verde, o excelente Cousiño-Macul Finis Terrae 2008, um corte de 60% C. Sauvignon; 35% Merlot e 5% Syrah.
Maravilhosa mescla, que deu fineza ao vinho, com 14,1% de álcool, muito bem equilibrado com taninos e boa acidez, muita fruta, especiarias, sutil floral, e toques canforados depois de algum tempo. Apesar de termos ainda um vinho que é o ícone da bodega, para mim, foi o campeão da noitada enogastronomica.
Para a costelinha de porco ao Malbec com mandioca, o ícone da bodega o Lota 2007, blend de 90% C. Sauvignon e 10% Merlot. Vinho concebido em sua primeira safra, a de 2004, que seria aberto em 2006 para comemoração dos 150 anos da Cousiño-Macul.
As melhores uvas das melhores parcelas com 90 anos de idade, por isso mesmo com rendimentos baixos, ao redor de 4.000 Kg/ha, são neste vinho utilizadas. São engarrafadas apenas 700 caixas de 12 unidades/ano.
Totalmente manual desde o processo de colheita, a maceração a frio de faz por cerca de 7 dias, seguindo então, separadas pelas cepas, para a fermentação com temperaturas controladas, diferentes para cada variedade.
Desde a malolática, já nas melhores barricas francesas 85% novas, até sua finalização, 18 meses depois, só as barricas que os enólogos consideraram ideais em evolução foram para a garrafa.
Segundo Carlos Cousiño, as plantas são pré-filoxera e as leveduras indígenas.
Muita fruta e especiarias, mentolado, vinho encorpado, untuoso, fácil de agradar e de beber.Com 14,3% de álcool e taninos presentes, macios, equilibrados com boa acidez, faz desse vinho ótimo acompanhamento para pratos mais gorduroso e fortes, como rabadas, ensopados aromáticos com caças, e queijos.
Para o tradicional Aligot(purê de batatas com queijo minas padrão e queijo Gruyère), para meu gosto, os que mais harmonizaram foram entre os brancos o Sauvignon Gris, e o belo Finis Terrae.
Santar
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Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão