terça-feira, 26 de junho de 2012

Domini Castellare di Castellina com Alessandro Cellai, seu winemaker generale na Vinci.

Meninas e meninos,
Demorei-me um pouco para postar sobre esta degustação, pois acredito muito que sempre deixando um espaço entre a degustação e a matéria ou artigo, dou tempo aos que gostam de postar just in time, e depois posso faze-lo, relembrando o episódio, dando maior visibilidade aos vinhos, vinícolas e importadores.
Nesta degustação promovida pela Vinci, uma das empresas do amigo Ciro Lilla, tão bem assessorada pela competente Sofia Carvalhosa, não houve um vinho que decepcionasse.
Claro que tenho minhas preferências pessoais, também há aqueles vinhos de melhor relação preço X qualidade, mas todos muito bons.
Degustei 8 vinhos sensacionais, advindos de vinícolas da Sicília e Toscana.
Da Sicília a Feudi Del Pisciotto, e da Toscana três vinícolas, sendo duas do grupo a Castellare di Castellina e a Rocca di Frassinello, esta última em parceria com o Domaine Baron de Rothschild-Lafite, e a outra a Podere Monastero, uma realização do sonho do enólogo Alessandro Cellai.
Toscana-Castellare di Castellina:
Começando pelo branco La Gisnestre di Castellare 2010, um corte de Sauvignon Blanc(60%) e Chardonnay, com 13% de álcool, muito floral, frutas cítricas, mineralidade, e com acidez notável.
Governo di Castellare 2008, corte de Sangioveto(90%), Malvasia Nera e Canaiolo em partes iguais, com 13,5% de álcool. A Sangioveto é um clone da Sangiovese, e governo, é um método semelhante ao Ripasso.
Frutas mais frescas, mineral(parece talco), depois de certo tempo aparecem florais e frutas mais maduras, confirma as frutas em boca, boa acidez.
Chianti Clássico Riserva 2004, Sangioveto e outras permitidas, com 13,5% de álcool, com passagem de 15 meses em barricas de carvalho francês de 2º uso. Frutas maduras, tostados, sutil floral, e balsâmico.Em boca confirma o balsâmico e o frutado, boa acidez, taninos ainda se apresenta, dizendo que ainda podemos aguardar uns anos com o vinho no apogeu.
O top I Sodi di San Niccoló 2006, Sangioveto(85%) e Malvasia Nera, com 13,5% de álcool, passagem variando de 15 a 30 meses em barricas de carvalho francês 2/3 novas e mais 12 meses em garrafa. Potente, canforado, frutas maduras, em boca as frutas, acidez ótima, taninos macios.
Toscana da Rocca di Frassinello, o Le Sughere di Frassinello 2004, corte de Sangioveto(50%), Merlo(25%) e Cabernet Sauvignon, com 13,5% de álcool, simplesmente espetacular, dentre os tintos, o meu preferido.
Aromas de carne, mostarda, frutas maduras, floral, chocolate.Em boca o frutado, o chocolate amargo, acidez muito viva, taninos ótimos, equilibrado no geral, passa por barricas de carvalho francês sendo 50% novas e 50% 2º uso dos vinhos Chateau Lafite durante 12 meses.
Da Toscana e da Podere Monastero, empresa vitivinícola do Alessandro, o La Pineta IGT Toscana Pinot Nero 2008.
Esta propriedade possui construção onde fora um monastério, com mais de 1100 anos, e utiliza o mesmo clone de Pinot do Romanè Conti.
Frutado, algo cítrico e floral. Mineral e pimenta aparecem, confirma em boca as frutas, chocolate, boa acidez e taninos.
Da Sicília a Feudi Del Pisciotto, o delicioso Bagliodel Sole Inzoli 2009, meu preferido dentre os brancos, 12,5% de álcool, frutas cítricas como a cidra, mineral, casa de lima da Pérsia, gordo, rico, em boca confirma os cítricos, elegante e equilibrado.Vinho fresco e bom tanto para gastronomias como para ser bebido sozinho.
Feudi di Pisciotto Versace Nero D’Avola 2008, parte da coleção de rótulos inspirados em grandes artistas italianos.
Frutado, floral, confirma em boca as frutas, macios taninos, boa acidez, longo.
Vinci
www.vinci.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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