terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vinícola I Balzini tem Santo no nome!



Meninas e meninos,
Estivemos reunidos em grupo muito bacana de amigos e novos amigos no Restaurante DUI, da competente e linda Chef Bel Coelho, que tem na não menos competente e linda sommelière Eliana Araújo, o braço forte na harmonização e serviço de vinhos, para um jantar a convite da Casa Flora em companhia dos vinhos da I BALZINI.
A vinícola “I Balzini” nasceu da paixão de Vincenzo D´Isanto pelo vinho. Administrador profissional, e desde 1984 sommelier, D´Isanto plantou seu primeiro vinhedo em 1980 e, com a vindima de 1987, produziu seu primeiro tinto da empresa: “I Balzini”, distribuído no ano de 1991.
A propriedade esta localizada em Barberino Val D´Elsa, nas colinas da região Toscana, entre as províncias de Florença e Siena. Tem uma área total de 10,40 hectares, dos quais 5,40 são cultivados com vinhedos.
A peculiaridade dos vinhedos “I Balzini” está na composição de seus terrenos arenosos e em seu clima local, caracterizado por fortes variações térmicas entre o dia e a noite durante o período de maturação.
O vinhedo beneficia-se de um ambiente ideal, Localizado em colinas a 250 metros acima do nível do mar, é completamente exposto ao sul. Suas linhas de videiras estão posicionadas na direção norte-sul, aproveitando ao máximo a luz e o calor do sol e permitindo assim, a produção de uvas de grande qualidade.
Degustamos as linhas Green Label, a mais simples e para o dia a dia, a White Label, que deveria ser a intermediária e a top Black Label.
Disse que a linha White deveria ser a intermediária, mas em sua maioria foi a que agradou mais em sua safra 2001.A mim, porém, agradou muito a safra 2002, por achar esta mais gastronômica.
A linha Black é composta por um blend de Sangiovese; Cab Sauvignon e Merlot.
A White Sangiovese e Cab Sauvignon
A Green Sangiovese e Mammolo, autóctone toscana.
O cardápio com entrada de Tartare de atum , foi harmonizado com o Cava Don Roman
Risoto de paio e favas verdes servido na folha de couve, com o I Balzini Green para mim, harmonizou melhor.
Costeleta de porco ao molho de mel de engenho e gengibre, espuma de abóbora e quiabos crocantes, com o White 2001.
DUI – Al. Franca, 1590 Jardim Paulista
Casa Flora
http://www.casaflora.com.br/
I Balzini
http://www.ibalzini.it/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

Iví K. Amárál disse...

Olá Alvaro,

Estive na degustação da ABS com a Sra Antonella, nos encontramos no evento do wines of argentina.
O primeiro vinho produzido foi o white label, com inspiração toscana (Cabernet sauvignon+ Sangiovese), a safra 2002 foi uma "safra infeliz" e o vinho não saiu equilibrado, por isso o 2001 está melhor que o 2002.
O black label tem inspiração internacional pois tem merlot e essa é a única diferença entre os dois. Ambos passam por barrica 12 meses, carvalho francês de 1,2 e 3 uso e ficam 4 anos na vinícola antes de serem comercializados.
O green label foi feito em homenagem a filha, Diana, que "reclamou" que estava cansada de vinhos complexos queria vinhos simples pro dia-a-dia, daí foi criado um vinho leve, com taninos super macios, menos alcoólico, sem barrica. A grande curiosidade é a sua tampa de vidro para dar mais sofisticação ao produto.
O que eu mais gosto é a da paixão com que eles fazem os vinhos...

Att,

Ivania

Álvaro Cézar Galvão disse...

Ivania, obrigado pelo complento da coluna.
Quanto à safra 2002, é por isso que gostei mais, lembre-se que meu olhar é sempre no sentido da harmonização gastronômica, e este é mais gastronômico em meu entendimento do que a safra 2001. Por ser um pouco mais ácido, harmoniza-se mais facilmente e com uma gama maior de gastronomias.
O vinho é isto mesmo, gostar é particular, e o vinho sendo tecnicamente bem feito, e de qualidade, vamos cada um com seu preferido.
Abraços de luz e calor
Álvaro Cézar Galvão