quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Degustando o tipo de vinho certo, para o clima certo, tudo fica melhor.


Meninas e meninos,
Todos sabem da minha predileção pelos brancos e rosados do mundo todo.
Claro que os há mais encorpados, mais frutados, mais ácidos, enfim, mas todos estes, acompanhados dos espumantes são para o nosso clima tropical os vinhos do ano todo.
Tintos não? Bem alguns tintos também, é claro, principalmente os mais jovens e mais ácidos, que podem ser servidos mais refrescados, pois tudo é uma questão de lembrarmos que nosso clima, em quase todo o território, pede uma bebida refrescante.
Mas como sempre lembro: “De gustibus non disputandum est (gosto não se discute)...”
Para os que acreditam que estou dando uma dica certeira quando falo em brancos, rosados e espumantes, Portugal tem vinificado bons brancos e rosados, e uma casa que os faz bem é a Quinta do Casal da Coelheira no Ribatejo.
Seu branco é um DOC Ribatejo das castas Fernão Pires e Chardonnay, e seu rosado, um Regional Tejo, contem as castas Syrah e Touriga Nacional, em iguais proporções.
O Casal da Coelheira Rosé 2009 é um destes vinhos que tenho a certeza agradará em cheio, e se presta muito bem para harmonizações, e foi considerado o melhor vinho rosado na edição 2010 do Concurso Mundial de Bruxelas. Frutado, tanto no olfato como em boca, boa acidez integrada com seu s 13,8º de álcool, sutil toque floral (de certo proveniente da Touriga), bem longo em boca.
Lembrei-me de imediato, ao degustá-lo, de embutidos tipo chouriços, cozidos ou assados, e das morcellas dos espanhóis, super aromáticas. Também com aves assadas, frutos do mar, massas ao sugo, ficará prefeito.
Deve ser sempre degustado por voltas dos 10º a 12ºC, muito próprio para nosso verão.
A propriedade, a Quinta do Casal da Coelheira, fez nascer na primeira metade do séc. XX, com a dedicação à produção agrícola de diversas culturas, um ambicioso projeto na região do Ribatejo, em Portugal. Esse mesmo projeto é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares, distribuídos entre vinhas protegidas por uma pequena área de pinhal. A diversidade paisagística permitiu a permanência de algumas espécies – perdiz, pato, javali e especialmente o coelho, espécie abundante que dá origem ao nome da propriedade.
Quem o importa é a Max Brands.
Max Brands
http://www.mxbrands.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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