quinta-feira, 18 de junho de 2009

Os vinhos brasileiros iluminam na Itália a noite do Piemonte


Meninas e meninos,
Quando recebo releases sobre os vinhos Brasileiros e seu comportamento em degustações fora de nosso país, fico cada vez mais certo de que o caminho trilhado em busca da qualidade em consonância com as medidas coerentes e sérias de órgãos como o IBRAVIN, ABE e FISAR, está trazendo bons resultados e reconhecimento aos nossos vinhos.
Claro está que ainda somos muito jovens no segmento, perto de outros países, mas a busca de qualidade e a perseverança de nossos vinhateiros nos têm levado ao menos, para o reconhecimento exterior, quando participamos de certames lá fora.
Segue o release que recebi:

O Brasil está produzindo alguns ótimos vinhos e se apresentou pela primeira vez em degustação oficial na Itália a um público composto por jornalistas, profissionais, operadores do setor e importadores.
Após o sucesso da degustação de Roma, do dia 1 de junho de 2009, reservada à 12 importantes e selecionados jornalistas italianos do setor, os grandes vinhos brasileiros de qualidade se apresentaram, obtendo um esplêndido sucesso, no Piemonte em Turim – pátria do Barolo e capital do vinho de qualidade italiano e mundial – na noite de terça-feira, 16 de junho de 2009, na estupenda sala de degustação do Centro de Congressos Glis de São Mauro Torinese.
A degustação foi organizada pela FISAR – Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores, pela ASA – Associação Imprensa Agroalimentar Italiana com a contribuição do ENOLAB, laboratório de análises enológicas de Flores da Cunha – RS – Brasil.
Os vinhos foram selecionados pessoalmente no Brasil pelo Presidente da ASA - Associação Imprensa Agroalimentar Italiana Roberto Rabachino, duas vezes melhor sommelier do mundo IWF, diretor dos cursos FISAR e grande conhecedor dos vinhos brasileiros com a colaboração do enólogo brasileiro Jefferson Sancineto Nunes, diretor do ENOLAB e instrutor técnico dos cursos para sommelier internacional no Brasil.
Os vinhos foram solicitados pelos selecionadores e gentilmente oferecidos pelas empresas produtoras brasileiras e trazidos à Itália pessoalmente por Roberto Rabachino.
A degustação, guiada e efetuada por Roberto Rabachino, foi precedida por uma apresentação em slide do Brasil enológico com dados extrapolados do site do IBRAVIN - Instituto Brasileiro do Vinho e com imagens fotográficas e mapas geográficos das zonas produtoras do vinho brasileiro.
Os vinhos degustados, que obtiveram um unânime consenso por parte dos 46 degustadores convidados e um grande e prolongado aplauso ao final da degustação foram: (na sequência do serviço):
Chardonnay - Gran Reserva
Casa Valduga – Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves - RS - Brasil
Safra 2008

Rose TAIPA
Vinícola Pericò - São Joaquim - SC - Brasil
Safra 2008

Merlot - Gran Reserva
Vinícola Boscato - Nova Pádua - RS - Brasil
Safra 2005

Cabernet Sauvignon e Merlot - Lote 43
Vinícola Miolo - Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves - RS - Brasil
Safra 2005

Presentes à degustação o brasileiro de Porto Alegre Mou Regis Sperb importador e distribuidor na Itália da Cachaça Weber Haus e o famoso enólogo italiano Lorenzo Zonin representante da Miolo Wine Group.
O serviço dos vinhos foi confiado à profissionalidade dos sommeliers profissionais da FISAR – delegação do Piemonte Turim.
Todos os participantes expressaram o desejo de visitar o Brasil do vinho e de poder ver distribuídos os vinhos brasileiros na Itália.
Referências:
http://www.fisar.com/index.asp?notizia=2466&codice=49
Casa Valduga
http://www.casavalduga.com.br/
Vinícola Pericó
http://www.perico.com.br/
Vinícola Boscato
http://www.boscato.com.br/
Miolo
http://www.miolo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

Roberto Arruda disse...

Oi! Congratulações pelo seu Blog! É uma excelente promoção da vitivinicultura brasileira no exterior! Vinhos bons, muito bons. Excluo o Taipa da Pericó que degustei com alguns amigos sommeliers na semana passada em nossa confraria! Muito ruim! Li sobre investimentos da vinícola mas seus vinhos deixam a desejar. Tem de existir paixão para fazer vinhos e não apenas muito dinheiro. Deixo meu comentário.

Álvaro Cézar Galvão disse...

Roberto, obrigado pelas suas considerações, que de pronto as felicito.
Vinho é assim mesmo, e gosto não se discute, mas se permita experimentar outra vez em outra condição os vinhos que não agradaram tanto, pois assim como o vinho se modifica diariamente, nós também. Se em duas ocasiões distintas você continuar com a mesma opinião, então creio que está confirmada sua opinião.
Abraços de luz e calor
Álvaro Cézar Galvão