quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Com nome e sobrenome de artista, os vinhos da Cantine Leonardo da Vinci mostram sua arte própria.



Meninas e meninos,
Convidado pelos meus amigos de longa data, Wilson Felipe e Wilson Jr, agora fazendo parte da W&W Wine Importação e Distribuição, estive em jantar animado no Restaurante Vecchia Cucina, do amigo Sergio Arno, para com a presença de Giovanni Nencini, Vice Presidente de Mkt da Cantine Leonardo da Vinci, degustarmos alguns ótimos vinhos desta vinícola Toscana.
A Cantine Leonardo Da Vinci foi fundada em 1961, por iniciativa de trinta proprietários que decidiram unir forças para combater os problemas oriundos da repartição do sistema de partilha de cultura. Todavia, foi apenas em 1965, que esta sociedade cooperativa conseguiu recriar a sua primeira colheita e criar os seus próprios vinhos, que nessa época eram comercializados a granel. Somente mais tarde, em 1971, deu início à comercialização direta de dois produtos engarrafados, o branco Collebello e o tinto Leonardo Chianti, este, ainda hoje esta presente na vasta gama de vinhos produzidos por esta vinícola. Incentivada pelo sucesso obtido, um ano mais tarde, esta cooperativa decidiu, então, alargar o seu leque de vinhos, tendo como foco os produtos engarrafados em geral e os vinhos de qualidade em particular, que são reconhecidos e premiados mundialmente.
A sede central é histórica, porém totalmente renovada e ampliada. Na verdade, a Cantine Leonardo Da Vinci está localizada na cidade de Vinci, a apenas cinco quilômetros do local onde o gênio Leonardo Da Vinci nasceu, a 15 de abril de 1452. Atualmente, é uma cooperativa de vanguarda, moderna e inovadora, que conta com o trabalho de 160 membros.
Degustamos os seguintes vinhos:
1-Leonardo Ser Piero IGT 2009, CORTE DE 70% Trebbiano 30% Chardonnay, com 14% de álcool. Chegou com floral aberto e algum frutado, e que ao passar do tempo abriu algo de especiarias com a noz moscada. O álcool de início incomodou no nariz, mas foi se assentando e equilibrando, deixando bom equilíbrio com a acidez em boca, que confirmou frutas e especiarias.
2-Leonardo Chianti Clássico DOCG 2007, corte de 90% Sangiovese e 10% Merlot.
Vinho ótimo, aromas frutados, algo de floral, com o tempo em taça apareceu um canforado delicioso, refrescante. Em boca confirma as frutas, ótima acidez equilibrado com taninos, presentes e macios, passa 8 meses em bottes de madeira da Eslavônia. Aqui cabe uma explicação: sempre ouvimos e lemos sobre os barris de carvalho da Eslovênia, ledo engano, pois lá não há madeira para isso, e sim na vizinha Croácia, onde as matas da Eslavônia estão repletas de cedros, utilizados para este fim.
Voltando ao Leonardo Chianti Clássico DOCG, foi o meu favorito, pela relação Preço X Qualidade, custa R$ 87,00 e foi o mais gastronômico, se harmonizando bem com as gastronomias propostas como o Cotechino ou Zampone com lentilhas e o feijão branco com Zampone.
3-Da Vinci Brunello di Montalcino DOCG 2004, um 100% Sangiovese, com 13% de álcool, muito floral e frutado no olfato, e confirmado em boca. Aparecem depois algo de fumo de corda, café, sinais de sua passagem por madeira.
Não fosse o bom preço do Chianti, este belo vinho seria meu eleito, ótimo em acidez, equilibrado em taninos e álcool, aveludado e macio, até pela idade.Um dos mais premiados da Cantine Leonardo da Vinci.
4- Leonardo Tegrino VinSanto DOC 2003, corte de Trebbiano; Malvasia Del Chianti e San Colombano. 16,5% de álcool, dulçor de 90g/l, que acompanha bem sobremesas com frutas secas, queijos mais salgados, sorvetes com frutas e bolos.
W&W Wine
http://www.wewwine.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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