terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vale dos Vinhedos consegue denominação de origem do Inpi- Instituto Nacional de Propriedade Industrial

Meninas e meninos,
Acompanhei desde a IP-Indicação de Procedência-Vale dos Vinhedos a luta pra se auferir o título de D.O- Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
Há dois anos, conversando com o então presidente da APROVALE-Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, Aldemir Dadalt, e com o querido amigo e diretor da entidade Ademir Brandelli, ambos estavam confiantes em que o processo já em 2011 se findaria.Demorou um pouco mais, mas enfim “Habemos D.O”.
Veja a notícia do Jornal O Estado de São Paulo da semana passada, creditada a Elder Ogliari.

“ELDER OGLIARI - Agencia Estado

PORTO ALEGRE - Dez anos depois de terem se tornado os primeiros produtos brasileiros com Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência (IP), os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos conquistaram também a Denominação de Origem (DO). O pedido, feito pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), foi deferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) na terça-feira (11), ao final de quase dois anos de análise.
A DO está no topo da certificação de produtos como o vinho e dá garantia de qualidade do produto ao consumidor, de acordo com o presidente da Aprovale, Rogério Carlos Valduga.
Para poder ostentar a DO em seus rótulos, os vinhos e espumantes terão de ser elaborados exclusivamente com uvas viníferas colhidas no Vale dos Vinhedos, uma área de 81 mil quilômetros quadrados localizada nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, na serra do nordeste do Rio Grande do Sul.
Além disso, o sistema de cultivo da uva deve ser exclusivamente em espaldeira, com produção limitada a dez toneladas por hectare para vinhos e 12 toneladas por hectare para espumantes. Os vinhos varietais da região são merlot (tinto) e chardonnay (branco), mas estão admitidas, como complementares, as uvas cabernet sauvignon, cabernet franc, tannat e riesling itálico.
A Aprovale estima que a produção de vinhos da área aumentou cerca de 30% depois da IG, em 2002, chegando a volumes de 12 milhões a 14 milhões de garrafas por ano, e poderá saltar mais 10% com a DO.”
Par quem se interessar, tenho a normativas em arquivo eletrônico.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

PAULO DOS ANJOS disse...

Parabéns por esse espaço. Mais uma ferramenta muito útil e interessante para quem se interessa e aprecia um bom vinho, e não só. Abração.

Álvaro Cézar Galvão disse...

Paulo, obrigado por interagir conosco.Sinta-se convidado sempre à participar com seus comentários.
Abraços de luz