segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Setor vitivinícola faz acordo de cooperação com importadores e retira pedido de Salvaguarda

Meninas e meninos,

Segue na íntegra texto sobre o resultado da reunião realizada hoje pela manhã, e sem analisar o mérito, só pelo fato das partes terem entrado em acordo, já é um avanço.
Agora resta a luta para baixar impostos e inclusão no sitema simples para os pequenos.Vejam:

Nota para Imprensa

Compromisso assumido entre as partes é de aumentar o consumo per capita de 1,9 para 2,5 litros até 2016. Em conjunto, todos os elos da cadeia terão como meta ampliar venda de vinhos finos brasileiros de 19 para 40 milhões de litros em quatro anos.
Acordo de cooperação entre os produtores de vinhos brasileiros e as principais associações de importadores, formalizado na última sexta-feira, dia 19, em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), estabelece medidas para o crescimento do mercado de vinhos finos no Brasil bem como a ampliação do volume de produtos nacionais.
ABRAS, ABRABE e ABBA, em conjunto com as entidades vitivinícolas brasileiras, estabeleceram diversas metas que serão desenvolvidas e acompanhadas por um grupo de trabalho formado por profissionais das entidades.
O acordo prevê a cooperação entre as partes para ampliação do consumo, redução dos tributos incidentes sobre o vinho, bem como apoio para os pedidos do setor de securitização das dívidas agrícolas e redução dos estoques de produtos vitivinícolas.
Mas as partes também assumem compromissos pontuais. As associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a buscar a ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados e para 15% nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais. O objetivo destas ações é buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013 crescendo paulatinamente até atingir 40 milhões de litros em 2016.
Já o IBRAVIN e as entidades vitivinícolas representantes dos produtores brasileiros comunicaram ao governo a retirada do pedido de Salvaguarda que estava em análise no Departamento de Defesa Comercial (DECOM/MDIC) e comprometem-se a cessar quaisquer ações que visem à criação de barreiras tarifárias e/ou não tarifárias à importação de vinhos finos e ainda a manter os investimentos em marketing, qualificação da produção e aumento da competitividade que estavam previstos no Plano de Ajustes do processo de Salvaguarda.
Da parte do setor de supermercados, o compromisso é de trabalhar para a ampliação do espaço de exposição e promoção dos vinhos finos nacionais nas lojas.
O presidente do Conselho Deliberativo do IBRAVIN, Alceu Dalle Molle, considera este acordo de cooperação “um avanço importante em prol do desenvolvimento do mercado de vinhos no Brasil, que vai possibilitar um crescimento sustentável da produção brasileira de vinhos finos”.
Para o presidente da ABRAS, Sussumu Honda, quem sai ganhando com o acordo é o consumidor. “O consumidor brasileiro está cada vez mais apreciando bons vinhos, nacionais e importados. O bom sortimento de produtos nas gôndolas é essencial e esse acordo vem para dar ainda mais vitalidade a essa escolha, sem restrição. Vamos promover nossa indústria, ampliar sua competitividade, mas garantindo o melhor mix nacional e internacional de vinhos nos supermercados.”

São Paulo, 22 de outubro de 2012.
Informações para a imprensa:
Ex-Libris Comunicação Integrada – (11) 3266.6088/6609
Célia Moreno – celiabmoreno@libris.com.br – ramal 208 – cel. (11) 98932-8880
Edmir Nogueira – edmir@libris.com.br – ramal 207 – cel. (11) 96199-3369
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



2 comentários:

João Filipe Clemente disse...

Inviável e impraticável, uma utopia que fere o livre comércio e estado de direito. Querer FORÇAR supermercados e lojistas a comprar vinho nacional e entupir as prateleiras com vinho nacional, é desrespeito com o dinheiro alheio e total falta de bom senso. Amanhã farei uma proposta publica a essa cambada, quero ver quem vai aderir?

Álvaro Cézar Galvão disse...

Amigo João concordo, mas olhemos primeiro para o entendimento, sem rancores de ambas as partes, para podermos colocar abertamente e sem restrições, opiniões de "como fazer", o "que fazer" e demais ações pertinentes.
Há muito exagero nos números pedidos, pois a própria indústria Brasileira não é unida, se fosse, já teríamos distribuição nos grandes centros consumidores dos vinhos de pequenas vinícolas. O governo ganancioso deve ser o primeiro a estender a mão, Cadê o Tarso Genro, o Villaverde, o Pepe Vargas e a Dilma nesta hora?

Abraços de luz