sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vinea mostra os vinhos Fiúza & Bright com a presença de sua export Manger Rita Martins


Meninas e meninos,
Convidado pela Vinea, a importadora que é também loja e bistrot, para conhecer os vinhos da linha Fiúza & Bright que acabaram de aportar ao Brasil, tivemos a grata satisfação de degustarmos os vinhos, em companhia, além dos amigos da área e da própria Vinea, da dinâmica diretora de exportações da vinícola, a linda Rita Martins.
A FIUZA & BRIGHT nasceu em 1985 da parceria entre a família FIUZA, com tradição secular na viticultura e o enólogo australiano de renome internacional PETER BRIGHT.

Pioneira no estudo das castas internacionais em solos portugueses desenvolveu uma gama de vinhos monovarietais, ou seja, monocastas, ou seja, de uma única uva, varietais como os chamamos. Hoje, associa também estas castas às melhores uvas nativas criando vinhos de caráter único.
A Família Fiuza é detentora de quatro quintas, todas situadas na zona geográfica do Ribatejo, possui uma área de produção de 120 hectares de vinhas, distribuídos pelas zonas de Almeirim, Alcanhões, Romeira e Azambuja. Estas quintas são dotadas de excelentes infra-estruturas desde os tempos em que os grandes ranchos se deslocavam e ali permaneciam durante as campanhas.
As vinhas novas em conjunto com as vinhas de 30 anos, na proporção de 50%, estão plantadas aproximadamente em igual quantidade entre variedades brancas e tintas.
A FIUZA & BRIGHT produz os seus vinhos com as uvas provenientes das suas quintas, e sua produção anual ronda entre 600 000 litros e 700 000 litros.
Também entre castas francesas e portuguesas a proporção é de cerca de 50%.
No almoço, servido pelo chef Arturo Frank, do Fulana Restaurante, pudemos harmonizar com a entrada, uma salada Fulana, com jamón, folhas verdes e figo ao molho de tomilho e mel, o vinho Fiuza Três Castas Branco 2009, um corte de Chardonnay, Arinto e Vidal, na proporção de 1/3 para cada uma.
Combinação perfeita, com os cítricos da Chardonnay e a vivacidade e acidez refrescante da Arinto.
Para o prato principal, bacalhau da Fulana, onde o lombo do bacalhau levemente empanado, batatas assadas no azeite extravirgem com alho e alecrim, foram submetidos aos testes variados de 5 vinhos tintos, sem contar com o branco que eu também fiz prova conjunta, e saiu-se muito bem.
Degustamos os tintos:
-Fiúza Oceanus 2008, uma mescla de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, muito equilibrado em frutas, floral e algo balsâmico. Boa acidez, e persistência, além de bons 13,5% de álcool.
Para meu paladar o melhor dos tintos na harmonização, além do branco que novamente não se fez de apagado.
-Fiuza Merlot 2009, com 14% de álcool e bem equilibrado.
-Fiuza Três Castas Tinto 2009, novamente uma mescla de 1/3 de cada para Syrah; Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional, o menos alcoólico, com 12,5% muita fruta, leve passagem por madeira.
-Fiuza Premiun 2008, um corte de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, metade de cada uva, mas com passagem por carvalho francês em torno de 8 meses. ESPETACULAR, o segundo em harmonização com o bacalhau, mas o primeiríssimo em vinho solo e para outras gastronomias. Aveludado, frutado, com frutas já mais negras e maduras, e floral, comprovando em boca o que se sente no olfato, leve chocolate e café solúvel.
-Fiuza Ikon DOC 2007, um monocasta Touriga Nacional com passagem por carvalho francês de 8 meses.
Equilibrado e austero, taninos presentes e macios, 13,5% de álcool, que não se mostra por estar bem equilibrado no comjunto.
Finalizando a experiência enogastronômica, a sobremesa, Um Canto a Galiza, foi uma torta de amêndoas com sorvete artesanal(Tarta de Santiago).
Esse Walter da Vinea e seus excelentes colaboradores não perdem uma, acertam todas.
Parabéns a todos da Vinea, ao chef Arturo e à Rita que nos encantou com suas explanações.
Fulana
www.fulanarestaurante.com.br
Vinea
11 3059-5200
www.vinea.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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