sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Michel Friou coordena vertical de cinco safras do ALMAVIVA



Meninas e meninos,
Estive como convidado, presente em uma degustação vertical que precedeu um almoço oferecido pela Joint Venture que faz o ícone e delicioso vinho Almaviva, onde junto aos amigos jornalistas, passamos por uma bela experiência.
Em uma associação entre a Baron Philippe de Rothschild(Château Moutons Rothschil) e a Chilena Viña Concha y Toro, este vinho que provém do Valle Del Maipo, mais precisamente em Puente Alto, expressa em seu rótulo uma série de simbolismos.
O nome lembra a obra literária do escritor francês Beumarchais e que posteriormente foi transformada em ópera por Mozart, “As Bodas de Fígaro”, onde o conde de Almaviva é o herói, e o rótulo faz menção ao tambor ritualístico dos Mapuches, com os 4 pontos representando as 4 estações.
Desde 1996 quando houve a primeira colheita, este é um vinho de excepcional qualidade.
Provamos 5 safras: 1998/2001/2002/2004/2005, e sob a direção e orientação do enólogo da casa o conhecido enólogo Michel Friou, começamos nosso dever profissional.
Todos os vinhos provados estavam ótimos, umas safras agradaram mais a uns que outros, o que é perfeitamente normal, e aqui vou falar por mim, mas me pareceu que a safra de 2005 encantou gregos e troianos, até em virtude das condições excepcionais da colheita naquele ano, bom também para a safra brasileira.
Todas as safras são envelhecidas em tonéis de carvalho francês.
-Almaviva 1998
Assemblage de Cab.Sauvignon(72%) Carmenere(26%) e Cab Franc, um olfativo de especiarias, cravo e canela, e uma coisa comum em todas as safras a charcutaria ou carne no olfato, além do herbáceo.Na boca excelente acidez, o que o torna gastronômico apesar da idade e aparecem chocolate e as especiarias, envelhece por 16 meses. Gostei muito desta safra.
-Almaviva 2001
Assemblage de Cab.Sauvignon(70%) Carmenere(27%) e Cab Franc, que no visual me pareceu mais velho que o anterior, tem um animal e café no olfativo e também o herbáceo.
Na boca é mais rápido que o 1998, menos acidez e os taninos mais presentes, envelhece por 17 meses.
-Almaviva 2002
Assemblage de Cab.Sauvignon(67%) Carmenere(29%) e Cab Franc, mais fechado no nariz, apresentava tanto em boca como no olfativo um toque lácteo, não sentido nos anteriores, além de um amargor final que em nada compromete, envelhece por 18 meses.
-Almaviva 2004
Assemblage de Cab.Sauvignon(72%) Carmenere(28%), evoca no nariz frutas maduras, não aparenta a idade de que tem, muito brilhante e vivo, o que tem mais evocação de carne no nariz, com boa acidez e taninos macios, envelhece por 17 meses.
-Almaviva 2005
Assemblage de Cab.Sauvignon(74%) Carmenere(21%) e Cab Franc, muita fruta no nariz e toques de especiarias onde predomina a canela. Aparece para mim, pela primeira vez um toque floral. O herbáceo e um certo lácteo aparece novamente, em boca é super equilibrado e macio, mais que pronto para beber, agradável e untuoso.Ótima acidez, o tornando muito bom para a gastronomia, envelhece por 18 meses.
Novamente, gostei muito desta safra.
O almoço, um risoto de cordeiro foi regado aos vinhos Baron Philippe de Rothschild Reserva Sauvig.Blanc 2008 e o belo Escudo Rojo 2007.
Tudo isto se passou na Casa do Porto, com a habitual cortesia e hospitalidade do Rodrigo e lá também estavam o Fernando Sampaio, gerente das marcas no Brasil e o General Manager da Baron Philippe de Rothschild, Frederic de Gelois, além das eficientes e mais que lindas meninas da Tema Assessoria, a Silvana e a Roberta.
Casa do Porto em São Paulo:
Al Franca, 1225
http://www.casadoporto.com/
Viña Almaviva
http://www.almavivawinery.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão











2 comentários:

Anônimo disse...

Álvaro,
Foi um imenso prazer degustar essas safras de Almaviva junto de vocês. Experiências como essa que tivemos acabam por justificar a enorme paixão que sentimos pelo vinho.
Um abraço.
Fernando Sampaio

Álvaro Cézar Galvão disse...

Fernando, eu concordo em tudo o que aqui você diz.
Vamos continuar nossas experiências, que ajudam muito nosso público.
Abraços de luz e calor
Álvaro Cézar Galvão