segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Marilisa Allegrini exemplo de sofisticação e elegância na 6ª geração da família


Meninas e meninos,
Convidado pela Grand Cru para um almoço em companhia de poucos e grandes conhecedores de vinhos, tive o privilégio de conhecer à mesa a Sra Marilisa Allegrini e seu simpático Market Manager para Américas, Robin Shay.
Elegância em pessoa começou agradecendo por poder falar em sua língua natal, e poder mostrar seus vinhos para grupo tão seleto.
Robin, falando um português muito bom, explicava o que na sua área de mkt, os vinhos da Allegrini Azienda Agrícola vêm alcançando em projeção.
Como Sra Marilisa descreveu, as linhas Allegrini que só vinificam com uvas próprias são tradução da “Forza”, a alma inovada do Valpolicella Clássico.
A linha Corte Giara, que pode ser vinificada com uvas compradas é a “Fantasia” do vinho na taça!
Degustamos vários vinhos da Azienda, em companhia de um belo almoço no KAA, mas confesso que por um infortúnio dentário, me fixei mais nos vinhos, pena pois a gastronomia do KAA é sempre maravilhosa.
Gostei muito do Corte Giara Pinot Grigio 2008, um vinho 100% Pinot Grigio com 12,2% de álcool, com um toque adocicado sem ser enjoativo, apresentando um floral e cítricos que evidenciam sua boa acidez.
O Valpolicella DOC 2008, corte clássico, só variando percentuais, com 60% de Corvina Veronese; 35% de Rondinella e o restante de Molinara, com 12,9% de álcool, vinho jovem, para ser bebido jovem, mas que os taninos presentes garantem que se pode degustá-lo ainda um pouco mais tarde, é uma excelente pedida para as festas de final de anos, assim como o Pinot Grigio, pois se harmonizam bem com vários pratos da gastronomia natalina.
Degustamos o La Poja 2004 100% Corvina, o belíssimo Amarone Della Valpolicella 2004 com 15% de álcool, 80% Corvina; 15% Rondinella e 5% Oseleta.
Mas confesso que sou admirador de um vinho, que não é o top da linha, mas me encanta sempre que degusto, e aqui tenho que agradecer ao amigo Jorge Carrara, que quando viu a garrafa que era só para ser mostrada uma inovação, que é um código que ao se passar uma caneta leitora especial, fala em várias línguas o que é o vinho, inconformado, pediu que a abrissem, pois também é apreciador do precioso líquido.
Trata-se do Palazzo della Torre, 2006, um IGT com 30% de Amarone novo, vinificado com Corvina 70%; Rondinella 25% e Sangiovese 5%.
Ao se colocar o vinho nas taças, já se sentia o chocolate fluindo, uma maravilhosa e refrescante inovação para o “ripasso”.
Degustamos também o Brunello de Montalcino San Polo 2004, um biodinâmico não declarado fantástico!
Allegrini Azienda Agrícola
http://www.allegrini.it/
Grand Cru
http://www.grandcru.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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