segunda-feira, 24 de outubro de 2011

“Estou sempre aprendendo, sempre estudando para saber mais”- Luis Pato.




Meninas e meninos.
Estou em Portugal, e nada mais lógico do que postar sobre um Portugûes que é um dos maiores nomes do vinho nestes pais, e revolucionário da Bairrada, conhecido mesmo como aquele que domou a uva Baga, Luis Pato.
Em uma degustação que mais me pareceu uma aula de talento e humildade, em uma manhã na Mistral, a importadora que trás os vinhos deste enólogo, degustamos, amigos jornalistas e formadores de opinião e eu, alguns de seus vinhos.
Falar muito de Pato é como “chover no molhado”.
Para aqueles que já degustaram alguns de seus vinhos, estes ficaram, tenho certeza na memória, e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade, que o façam, pois estão deixando de apreciar sensações várias.
Pato guarda de cada safra e de cada vinho, cerca de 120 garrafas, para acompanhar a evolução testar a guarda dos vinhos que pretendem ser longevos, engarrafando hoje cerca de 400.000 garrafas no total, sendo 160.000 de espumantes, que em breve, quer ele, sejam metade da produção total, ou sejam, 200.000 garrafas/ano.
Entre os lançamentos algumas “brincadeiras” sérias deste enólogo, como o TrePA, um sonho que conseguiu realizar unindo no corte a Tinta Roriz(TR) de um vinhedo do Douro, com a Baga da sua vinha Pan(PA).
Mas os vinhos BTT(Baga; Touriga Nacional e Tinto Cão); o Pato Rebel, que trás a figura de Pato em alegre aceno no rótulo, e que confessou entre sorrisos, que o corte leva 1% de Bical, e 99% Baga, com muita fruta, elegante, ótimo para a harmonização gastronômica, entre os vinhos tranqüilos, foram os que me chamaram a atenção.
O BTT, com tostados no olfato, especiarias como canela e cravo, muita fruta, sendo confirmados em boca as especiarias, principalmente o cravo, e as frutas, mescla barricas de 2º uso para a Baga e novas para a Touriga Nacional, já para a Tinto Cão, madeira de mais de 6 anos de uso.-Foi o meu preferido sem dúvida.
Entre os belos espumantes, gostei de todos, mas um deles o Espumante Vinha Formal 2008, que se contrapões com o Espumante Informal 2010(estas brincadeiras são o espírito do enólogo, aliás, o Informal tem o fechamento da garrafa com tampas Corona, pode?).
Não quero aqui me ater muito em detalhar as minhas impressões sobre os vinhos, pois todos eles têm algo que se poderia falar, por isso escolhi o BTT e o Espumante Formal para homenagear a este ilustre filho de Portugal, enquanto aqui estou, no Minho, região demarcada dos Vinhos Verdes, para a qual atendi o gentil convite da CVRVV, para conhecer de pertos esta fantástica faixa vitivinícola.
Como disse, quem importa os vinhos do Luis Pato é a Mistral.
Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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