terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Maxime Blin não teme produzir Champagnes que levam seu nome no rótulo.

Meninas e meninos,
Dias quentes como estes que estamos atravessando, pedem bebidas refrescantes, que possam ser degustadas geladinhas, e nada melhor do que os espumantes para isso.
Melhor ainda se estes espumantes forem produzidos na região demarcada de Champagne, aí não há como negar, é uma bênção.
Pois exatamente isso que os amigos da Vinea, a importadora, loja, boutique e bistrô nos preparou para apresentar Máxime Blin, produtor da região de Trigny, distante cerca de
10 Km de Reims.
Máxime, ainda muito jovem, é técnico em enologia e viticultura, e membro da quarta geração de uma família de vinhateiros e produtores, produz uma linha de Champagnes que levam seu nome nos rótulo, sinal de que sabe com certeza que os produtos são de máxima grandeza, pois não iria desrespeitar o nome familiar ancestralmente ligado aos vinhos.
Em sua propriedade de 12 ha, cultiva as três uvas permitidas pela regulamentação da AOC Champagne, que são as Pinot, Noir e Meunier e a Chardonnay, pela ordem com 50%; 35% e 25% da produção.
Máxime não compra uvas de terceiros, somente se utiliza as produzidas por ele, portanto sua produção nesta extensão cultivada não ultrapassa as 100.000 garrafas/ano.
Degustamos 5 Champagnes:
1-Champagne Grande Tradition, corte de 90% Chardonnay e 10% Pinot Noir, bem clarinha, com perlage abundante e explosivo, aliás, característica de todos os vinhos provados, 12% de álcool.
Floral, algo de doce no olfato(talvez uma baunilha), acidez marcada.
2-Champagne Brut Carte Blanche, um blanc de noir, com 80% Pinot Noir e 20% Pinot Munier, quase um dourado acobreado, o intenso perlage, floral e frutas maduras no olfato, corpo mais marcado que o anterior, em boca confirma o frutado, algo de padaria bem sutil, para dizer a verdade, para o meu paladar, um show, ótimo vinho.
3-Champagne Millésime 2002, mesmo corte do Carte Blanche, já mais envelhecido, ainda potente e delicado, 12% de álccol.
4-Champagne Cuvée Máxime, corte de Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay, com 33% cada uva, 12% de álcool como os outros, mas a meu ver mais cítrica, tanto em boca como no olfato, com floral delicado excelente para harmonizações várias.
5-Champagne Brut Rose, 100% Pinot Noir, cor salmão, sutil adocicado no olfato e na boca, apesar de brut, o adocicado é devido ao frutado e não ao açúcar residual, 12% de álcool, este também ótimo pra enogastronomia, pois é um vinho fácil de gostar e de combinar com gastronomias, desde a entrada até o final, a sobremesa, não sendo evidentemente algo muito adocicado.
Tarde quente, almoço bem leve e fresco também, perpetrado pela Chef Gabi Rabelo, da Vinea Wine Bar, e que teve como entrada uma salada de folhas com tartar de salmão, que harmonizou bem com o Rosée, com o Grande Tradition e com o Cuvée.
Prato principal, Casarecce, massa italiana de grano duro, com salmão defumado, sourcream e ovas com azeite aromatizado a limão Siciliano, que ficou espetacular com o Rossé, com Cuvée (o mais cítrico deles) e com o fantástico Carte Blanche.
Pena que tinha outro compromisso à minha espera, pois a tarde quente pedia mais Champagne Máxime Blin, que são importados pela Vinea com exclusividade.
Outra grande sacada de mestre do amigo Walter & Cia, é que o Carte Blanche, meu preferido, também é encontrado em meia garrafa, ideal para acompanhar uma refeição quando se está só ou em duas pessoas, e para levar à praia e à piscina, que ninguém é de ferro com este calor. Já pensou na inveja dos outros isopores recheados de caipirinha?
Vinea
11 3059-5200 –loja
11 3059-5205-televendas
http://www.vinea.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

2 comentários:

Eliane Paz disse...

Alvaro, voce tem o dom de transmitir com palavras o prazer desses momentos com muita delicadeza. Adorei a inveja dos outros isopores e, concordo inteiramente com suas palavras!
abs

Álvaro Cézar Galvão disse...

Obrigado Eliane, você é sempre muito bem vinda neste espaço.
Obrigado pelas palavras
Beijos de luz
Álvaro Cézar Galvão