Meninas e meninos,
Degustei uma cachaça que merece atenção pelo produto e identidade visual primorosos.
Ela vem apresentada dentro de uma embalagem livro, com a garrafa e dois copinhos próprios e tem o nome de POESIA.
Do jeito que eu gosto, sem a marca, cor e aromas da madeira, branquinha e límpida, tem retro-olfato marcante e longo.
Segue release:
Presente no mercado de bebidas desde 2007, a Cachaça Poesia é fabricada com todo o cuidado que manda a tradição artesanal mineira, aliado às boas práticas da sustentabilidade. Do alambique instalado na fazenda Santa Fé de Bogotá, em Munhoz, extremo sul de Minas Gerais e no topo da Serra da Mantiqueira, sai uma cachaça nova (não envelhecida), límpida, com aroma de cana recém-cortada, e sabor leve e inconfundível de aguardente feita com carinho e dedicação de um alambiqueiro.
Todos esses atributos já levaram a Cachaça Poesia a conquistar a admiração de muitos apreciadores desse tipo de destilado, em todo o Brasil. A bebida também recebeu a medalha de prata da categoria de cachaças na edição 2008 do CMB Brasil, versão nacional do renomado Concours Mondial de Bruxelles.
Concebida em 2003 pelo empresário Anselmo Bueno (e administrada por ele em conjunto com seus irmãos Ricardo, Roberto e Eliana), a Cachaça Poesia atualmente tem produção anual de aproximadamente 10.000 litros (volume registrado em 2008). Todas as etapas de sua fabricação são acompanhadas de perto pelo seu criador, e constituem um verdadeiro exemplo de controle de qualidade apurado e aproveitamento consciente dos recursos naturais e da geografia da região, que fica a 1.500 metros de altitude.
A partir da extração do caldo da cana – plantada e cortada ali mesmo, sem uso de queima – até o produto final, a Cachaça Poesia não tem contato nenhum com o ambiente externo, o que contribui ainda mais para sua pureza. Cada etapa do processo produtivo é abrigada em uma edificação separada das demais, o que assegura a máxima assepsia da operação.
Para passar pelos diversos prédios, a bebida caminha por tubulações de aço inoxidável - onde não ocorrem reações químicas - usando apenas a força da gravidade, proporcionada pelo terreno inclinado, dispensando, assim, o uso de bombas que poderiam acumular resíduos. A gravidade também é a ferramenta para a obtenção de toda a água utilizada na alambicada, oriunda de uma mina protegida pela mata atlântica que recobre boa parte da área da fazenda.
Na destilação, ponto decisivo da produção de uma aguardente de qualidade, a Cachaça Poesia conta com uma caldeira, que controla com precisão a temperatura do vapor no alambique de cobre martelado, para separar com perfeição o “coração” da cachaça, livre de substâncias tóxicas e perigosas ao corpo humano – que também são responsáveis pela temida ressaca. Essa separação, tão importante na produção artesanal, não acontece nas cachaças industriais que são destiladas em processos contínuos nas torres de destilação de álcool combustível.
Ponto de destaque na produção da Cachaça Poesia, o reaproveitamento dos materiais orgânicos inerentes está presente de diversas formas, totalmente alinhadas com as exigências do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) e com as boas práticas ambientais. O bagaço da cana vira adubo para a plantação, assim como o vinhoto separado do álcool na destilação. As porções da cachaça não utilizadas para consumo (“cabeça” e “cauda”) são utilizadas como parte do combustível que alimenta o motor da moenda. De uma ponta a outra, nada se perde.
Para coroar todo o processo de fabricação, a Cachaça Poesia descansa brevemente e é padronizada em um enorme tonel de jequitibá – madeira neutra, que não impregna seu aroma e sabor na bebida. Por fim, a cachaça é engarrafada em um recipiente modelo paraíba, bojudo e transparente, com capacidade para 700ml. O rótulo, cheio de personalidade, simula um livro antigo, aberto, com uma fita de cetim fazendo as vezes de marcador de página.
Sabor de história, família e amizade
A Cachaça Poesia carrega em seu conceito todos os aromas e sabores de uma grande história, repleta de significados familiares e de amizade. Seu surgimento remonta à trajetória do avô de Anselmo Bueno, José Marangoni, brasileiro descendente de italianos definido pelo neto como um “desbravador”, que viajava pelo Brasil montando usinas hidrelétricas, levando eletricidade a muitas cidades do país.
Na década de 60, convencido por um grande amigo, José Marangoni adquiriu terras na região de Munhoz-MG, uma das cidades para a qual levou a energia elétrica e na qual foi admirado e respeitado durante décadas. A propriedade ficou em poder de sua família (que mora em Mogi Mirim, interior de São Paulo) até meados da década de 80, quando foi vendida após sua morte. Já em 2002, Ricardo Bueno, irmão de Anselmo, resolveu adquirir uma área de 50 alqueires nas proximidades da antiga propriedade da família. O espaço viria a abrigar a produção da Cachaça Poesia.
O próprio nome da cachaça e seu slogan “Tem que ter Poesia” estão embebidos em uma homenagem à amizade. O bordão transformado em marca veio de um grande amigo da família Bueno, já falecido, que adorava conversar, provar bebidas de qualidade, fazer amigos por onde passava, enfim, aproveitar a vida. Certa vez, ao ser apressado por companheiros em uma viagem a Munhoz, categórico ele disparou: “Calma... Tem que ter poesia... Deixa de pressa!”. O conselho foi tomado como lição de vida pelos irmãos Anselmo e Ricardo, e quando os dois decidiram criar sua própria cachaça, não houve dúvidas sobre o nome que ela receberia.
http://www.cachacapoesia.com.br/
Bruno Guerra: 11 3465-5888
bruno@linhaselaudas.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Degustei uma cachaça que merece atenção pelo produto e identidade visual primorosos.
Ela vem apresentada dentro de uma embalagem livro, com a garrafa e dois copinhos próprios e tem o nome de POESIA.
Do jeito que eu gosto, sem a marca, cor e aromas da madeira, branquinha e límpida, tem retro-olfato marcante e longo.
Segue release:
Presente no mercado de bebidas desde 2007, a Cachaça Poesia é fabricada com todo o cuidado que manda a tradição artesanal mineira, aliado às boas práticas da sustentabilidade. Do alambique instalado na fazenda Santa Fé de Bogotá, em Munhoz, extremo sul de Minas Gerais e no topo da Serra da Mantiqueira, sai uma cachaça nova (não envelhecida), límpida, com aroma de cana recém-cortada, e sabor leve e inconfundível de aguardente feita com carinho e dedicação de um alambiqueiro.
Todos esses atributos já levaram a Cachaça Poesia a conquistar a admiração de muitos apreciadores desse tipo de destilado, em todo o Brasil. A bebida também recebeu a medalha de prata da categoria de cachaças na edição 2008 do CMB Brasil, versão nacional do renomado Concours Mondial de Bruxelles.
Concebida em 2003 pelo empresário Anselmo Bueno (e administrada por ele em conjunto com seus irmãos Ricardo, Roberto e Eliana), a Cachaça Poesia atualmente tem produção anual de aproximadamente 10.000 litros (volume registrado em 2008). Todas as etapas de sua fabricação são acompanhadas de perto pelo seu criador, e constituem um verdadeiro exemplo de controle de qualidade apurado e aproveitamento consciente dos recursos naturais e da geografia da região, que fica a 1.500 metros de altitude.
A partir da extração do caldo da cana – plantada e cortada ali mesmo, sem uso de queima – até o produto final, a Cachaça Poesia não tem contato nenhum com o ambiente externo, o que contribui ainda mais para sua pureza. Cada etapa do processo produtivo é abrigada em uma edificação separada das demais, o que assegura a máxima assepsia da operação.
Para passar pelos diversos prédios, a bebida caminha por tubulações de aço inoxidável - onde não ocorrem reações químicas - usando apenas a força da gravidade, proporcionada pelo terreno inclinado, dispensando, assim, o uso de bombas que poderiam acumular resíduos. A gravidade também é a ferramenta para a obtenção de toda a água utilizada na alambicada, oriunda de uma mina protegida pela mata atlântica que recobre boa parte da área da fazenda.
Na destilação, ponto decisivo da produção de uma aguardente de qualidade, a Cachaça Poesia conta com uma caldeira, que controla com precisão a temperatura do vapor no alambique de cobre martelado, para separar com perfeição o “coração” da cachaça, livre de substâncias tóxicas e perigosas ao corpo humano – que também são responsáveis pela temida ressaca. Essa separação, tão importante na produção artesanal, não acontece nas cachaças industriais que são destiladas em processos contínuos nas torres de destilação de álcool combustível.
Ponto de destaque na produção da Cachaça Poesia, o reaproveitamento dos materiais orgânicos inerentes está presente de diversas formas, totalmente alinhadas com as exigências do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) e com as boas práticas ambientais. O bagaço da cana vira adubo para a plantação, assim como o vinhoto separado do álcool na destilação. As porções da cachaça não utilizadas para consumo (“cabeça” e “cauda”) são utilizadas como parte do combustível que alimenta o motor da moenda. De uma ponta a outra, nada se perde.
Para coroar todo o processo de fabricação, a Cachaça Poesia descansa brevemente e é padronizada em um enorme tonel de jequitibá – madeira neutra, que não impregna seu aroma e sabor na bebida. Por fim, a cachaça é engarrafada em um recipiente modelo paraíba, bojudo e transparente, com capacidade para 700ml. O rótulo, cheio de personalidade, simula um livro antigo, aberto, com uma fita de cetim fazendo as vezes de marcador de página.
Sabor de história, família e amizade
A Cachaça Poesia carrega em seu conceito todos os aromas e sabores de uma grande história, repleta de significados familiares e de amizade. Seu surgimento remonta à trajetória do avô de Anselmo Bueno, José Marangoni, brasileiro descendente de italianos definido pelo neto como um “desbravador”, que viajava pelo Brasil montando usinas hidrelétricas, levando eletricidade a muitas cidades do país.
Na década de 60, convencido por um grande amigo, José Marangoni adquiriu terras na região de Munhoz-MG, uma das cidades para a qual levou a energia elétrica e na qual foi admirado e respeitado durante décadas. A propriedade ficou em poder de sua família (que mora em Mogi Mirim, interior de São Paulo) até meados da década de 80, quando foi vendida após sua morte. Já em 2002, Ricardo Bueno, irmão de Anselmo, resolveu adquirir uma área de 50 alqueires nas proximidades da antiga propriedade da família. O espaço viria a abrigar a produção da Cachaça Poesia.
O próprio nome da cachaça e seu slogan “Tem que ter Poesia” estão embebidos em uma homenagem à amizade. O bordão transformado em marca veio de um grande amigo da família Bueno, já falecido, que adorava conversar, provar bebidas de qualidade, fazer amigos por onde passava, enfim, aproveitar a vida. Certa vez, ao ser apressado por companheiros em uma viagem a Munhoz, categórico ele disparou: “Calma... Tem que ter poesia... Deixa de pressa!”. O conselho foi tomado como lição de vida pelos irmãos Anselmo e Ricardo, e quando os dois decidiram criar sua própria cachaça, não houve dúvidas sobre o nome que ela receberia.
http://www.cachacapoesia.com.br/
Bruno Guerra: 11 3465-5888
bruno@linhaselaudas.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
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