Meninas e meninos,
Semana passada tivemos dois grandes momentos onde os vinhos portugueses foram as estrelas.
Em um jantar no Manioca, onde, com menu primoroso dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, fomos apresentados aos vinhos do Tejo e logo no dia seguinte, uma grande mostra onde foram degustados vinhos Portugueses de todas as regiões produtoras.
No jantar a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo reuniu, com a organização sempre sem retoques das amigas Fernanda Fonseca e Solange Guarino, quatro produtores de vinhos da região do Tejo (Portugal) para um wine dinner. As vinícolas Fiúza & Bright, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Branco, Quatro Âncoras e Encosta do Sobral apresentaram seus rótulos para uma degustação sob o comando do vice-presidente da ABS, Mário Telles.
A visita dos produtores do Tejo reforça o crescimento do consumo de seus vinhos no mercado mundial, impulsionado pela mudança de imagem, em 2008, quando sentiu-se a necessidade de criar uma nova designação para os vinhos produzidos no local. Associar o nome do rio Tejo, conhecido mundialmente à região, alavancou as vendas especialmente no mercado Brasileiro, que recebe cerca 200 mil garrafas de vinho/ano. As expectativas da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo é um crescimento de 8 a 10% ao ano.
Na região de Ribatejo são cultivadas cerca de 20 mil hectares de vinhas de castas brancas (60% da produção) e tintas (40%) como as tradicionais Fernão Pires, Arinto, Castelão e Trincadeira, com produção anual de 800 mil hls. Deste total, são certificados em torno de 76 mil hls, dos quais 81% são vinhos regionais e 19% são de Denominação de Origem Controlada.
Produtores:
Fiúza & Bright: A parceria entre a família Mascarenhas Fiúza, com tradição secular na viticultura e o enólogo australiano, Peter Bright, em 1985, deu origem à Fiúza & Bright, pioneiros na produção das castas francesas em Portugal. O resultado são vinhos como o Fiúza Premium, Campo dos Frades, Fiúza 3 Castas e Fiúza Native, entre outros.
Quinta da Alorna: A região de Quinta da Alorna produz vinhos desde o século XVIII por diversas famílias que viveram no local. D.Pedro de Almeida foi o responsável pela plantação das primeiras vinhas na Quinta, que originaram rótulos de excelência como Quinta da Alorna Reserva Touriga Naciona, Casa da Alorna Colheita Seleccionada, Quinta da Alorna Trinacdeira e Quinta da Alorna Reserva Chardonnay.
Casal Branco: Fundada em 1775 pela família Cruz Sobral é um dos mais representativos produtores do Ribatejo, exportando seus vinhos, à base de típicas castas portuguesas, para cerca de 30 mercados mundiais. Produz os rótulos Capoeira, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco, Falcoaria, Capucho.
Quatro Âncoras: Vale D’Algares é um conglomerado com 100 hectares na região de Cartaxo, voltado à produção de vinhos de alta qualidade e ao turismo. Na vila, a adega fundada há mais de um século foi totalmente recuperada e os vinhedos são cultivados com as cepas da região, além das cepas Alvarinho, Viognier e Syrah. Produz os rótulos Guarda Rios e Vale D'Algares.
Encosta do Sobral: A vinícola foi fundada inicialmente para abastecer as necessidades familiares e só o excedente ia para o mercado local. No final dos anos 90, no entanto, houve uma reestruturação dos vinhedos que chegou a 70 hectares de plantação nas encostas pertencentes às Freguesias da Junceira e da Serra. Produz rótulos como Encosta do Sobral, Cabeço da Pedra e Different.
Tivemos como entrada uma Salada Waldorf, que em minha opinião, harmonizo-se muito bem com o Quinta da Alorna, até em virtude da gelatina de maça, e nozes carameladas.
Para o Bobó do Mani, novamente meu escolhido foi o Quinta da Alorna, que fez o contraponto de sua acidez com o purê de mandioquinha e leite de coco.
Rosbife em Crosta de Lapsang Souchong foi muito bem com o Encosta do Sobral Reserva
E para finalizar com chave de diamante, a Espuma Quente de Banana, com sorvete de maracujá.caiu como uma luva com o Colheita Tardia Branco, um Late Harvest de tirar o fôlego.
O vinho Vale D’Algares Selection Branco, também agradou muito com as entradinhas servidas, mostrando seu frescor com as uvas Viognier e Alvarinho.
Quanto a Grande Degustação de Vinhos Portuguese, falo em outro post.
Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
http://www.cvrtejo.pt/
ViniPortugal
http://www.viniportugal.pt/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Semana passada tivemos dois grandes momentos onde os vinhos portugueses foram as estrelas.
Em um jantar no Manioca, onde, com menu primoroso dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, fomos apresentados aos vinhos do Tejo e logo no dia seguinte, uma grande mostra onde foram degustados vinhos Portugueses de todas as regiões produtoras.
No jantar a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo reuniu, com a organização sempre sem retoques das amigas Fernanda Fonseca e Solange Guarino, quatro produtores de vinhos da região do Tejo (Portugal) para um wine dinner. As vinícolas Fiúza & Bright, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Branco, Quatro Âncoras e Encosta do Sobral apresentaram seus rótulos para uma degustação sob o comando do vice-presidente da ABS, Mário Telles.
A visita dos produtores do Tejo reforça o crescimento do consumo de seus vinhos no mercado mundial, impulsionado pela mudança de imagem, em 2008, quando sentiu-se a necessidade de criar uma nova designação para os vinhos produzidos no local. Associar o nome do rio Tejo, conhecido mundialmente à região, alavancou as vendas especialmente no mercado Brasileiro, que recebe cerca 200 mil garrafas de vinho/ano. As expectativas da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo é um crescimento de 8 a 10% ao ano.
Na região de Ribatejo são cultivadas cerca de 20 mil hectares de vinhas de castas brancas (60% da produção) e tintas (40%) como as tradicionais Fernão Pires, Arinto, Castelão e Trincadeira, com produção anual de 800 mil hls. Deste total, são certificados em torno de 76 mil hls, dos quais 81% são vinhos regionais e 19% são de Denominação de Origem Controlada.
Produtores:
Fiúza & Bright: A parceria entre a família Mascarenhas Fiúza, com tradição secular na viticultura e o enólogo australiano, Peter Bright, em 1985, deu origem à Fiúza & Bright, pioneiros na produção das castas francesas em Portugal. O resultado são vinhos como o Fiúza Premium, Campo dos Frades, Fiúza 3 Castas e Fiúza Native, entre outros.
Quinta da Alorna: A região de Quinta da Alorna produz vinhos desde o século XVIII por diversas famílias que viveram no local. D.Pedro de Almeida foi o responsável pela plantação das primeiras vinhas na Quinta, que originaram rótulos de excelência como Quinta da Alorna Reserva Touriga Naciona, Casa da Alorna Colheita Seleccionada, Quinta da Alorna Trinacdeira e Quinta da Alorna Reserva Chardonnay.
Casal Branco: Fundada em 1775 pela família Cruz Sobral é um dos mais representativos produtores do Ribatejo, exportando seus vinhos, à base de típicas castas portuguesas, para cerca de 30 mercados mundiais. Produz os rótulos Capoeira, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco, Falcoaria, Capucho.
Quatro Âncoras: Vale D’Algares é um conglomerado com 100 hectares na região de Cartaxo, voltado à produção de vinhos de alta qualidade e ao turismo. Na vila, a adega fundada há mais de um século foi totalmente recuperada e os vinhedos são cultivados com as cepas da região, além das cepas Alvarinho, Viognier e Syrah. Produz os rótulos Guarda Rios e Vale D'Algares.
Encosta do Sobral: A vinícola foi fundada inicialmente para abastecer as necessidades familiares e só o excedente ia para o mercado local. No final dos anos 90, no entanto, houve uma reestruturação dos vinhedos que chegou a 70 hectares de plantação nas encostas pertencentes às Freguesias da Junceira e da Serra. Produz rótulos como Encosta do Sobral, Cabeço da Pedra e Different.
Tivemos como entrada uma Salada Waldorf, que em minha opinião, harmonizo-se muito bem com o Quinta da Alorna, até em virtude da gelatina de maça, e nozes carameladas.
Para o Bobó do Mani, novamente meu escolhido foi o Quinta da Alorna, que fez o contraponto de sua acidez com o purê de mandioquinha e leite de coco.
Rosbife em Crosta de Lapsang Souchong foi muito bem com o Encosta do Sobral Reserva
E para finalizar com chave de diamante, a Espuma Quente de Banana, com sorvete de maracujá.caiu como uma luva com o Colheita Tardia Branco, um Late Harvest de tirar o fôlego.
O vinho Vale D’Algares Selection Branco, também agradou muito com as entradinhas servidas, mostrando seu frescor com as uvas Viognier e Alvarinho.
Quanto a Grande Degustação de Vinhos Portuguese, falo em outro post.
Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
http://www.cvrtejo.pt/
ViniPortugal
http://www.viniportugal.pt/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
Nenhum comentário:
Postar um comentário